Estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021

Segundo economistas, estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021.
O país vem sofrendo com os efeitos da pandemia de coronavírus, sendo que a parte econômica preocupa bastante a população. Por mais que se espere um ano promissor, as notícias não são nada boas. De acordo com especialistas da área da economia, a estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021. Assim, a popular Selic deverá encerrar o ano na casa de 3,75%, ou seja, mais do que os 3,5% estimados anteriormente.
O anúncio foi feito através do boletim Focus de hoje (17), que se trata de uma pesquisa do Banco Central (BC) que é divulgada semanalmente e conta com a projeção para os principais indicadores econômicos. Se tratando de 2022, a estimativa é que a taxa de juros básico alcance os 5%, chegando a 6% ao fim de 2023 e 2024. A Selic serve para o Banco Central alcançar a meta de inflação.
Em outras palavras, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta e baixa a taxa básica de juros para aquecer o esfriar o mercado. Quanto mais alta for a taxa de juros, a procura por crédito irá diminuir e a demanda por produtos também, fazendo com que a população poupe mais.
Por outro lado, quando o mercado precisa ser aquecido, a taxa Selic é reduzida, fazendo com que o crédito fique mais barato, havendo incentivo à produção e ao consumo. A consequência disso é a redução do controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020

Mesmo tendo apresentado queda, Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020.
O ano que passou foi marcado pelo auge da pandemia do coronavírus, o que ceifou muitas vidas e atingiu a economia de maneira severa. No entanto, mesmo tendo apresentado queda, o Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020. De acordo com o levantamento divulgado pela instituição financeira, o lucro líquido recuou 22%, mas, mesmo assim, atingiu R$ 13,9 bilhões.
Segundo o Banco do Brasil, a queda no lucro aconteceu por conta da antecipação, em caráter prudencial, de R$ 8,1 bilhões em provisões que foram feitas ao longo dos trimestres. Mesmo assim, no último trimestre de 2020, a instituição registrou um lucro de R$ 3,7 bilhões, ou seja, 6,1% a mais se comparado com o trimestre que o antecedeu.
O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tranquilizou os acionistas da instituição. Em declaração, disse que conseguiram enfrentar a pandemia de Covid-19 com crescimento na carteira de crédito. Além disso, destacou a liberação de linhas emergências durante o ano que passou, como o Pronampe e o Peac Maquininhas. Por conta disso, mesmo tendo apresentado uma queda de faturamento, o Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020.
“O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio”, disse André Brandão.
Pagamento do auxílio emergencial contestado

Hoje a caixa irá realizar o pagamento do auxílio emergencial contestado à 22.233 beneficiários.
Nesta quarta-feira (10), a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento do auxílio emergencial contestado à 22.233 beneficiários, o que totaliza o valor de R$ 20,95 milhões. Esse pagamento abrange as pessoas que pediram a reavaliação dos dados que foram negados na solicitação do benefício.
Nesta quarta-feira, a portaria foi publicada pelo Ministério da Cidadania no Diário Oficial da União (DOU). Os valores serão pagos através da Caixa Econômica Federal na poupança social digital e os recursos estarão disponíveis para transferências e pagamentos, através do aplicativo Caixa Tem.
Em janeiro, outras 196 mil pessoas receberam o pagamento do auxílio emergencial contestado, após nova análise.
Para aqueles que desejarem sacar o valor em espécie, é necessário realizar o login pelo Caixa Tem, gerar o código de saque e a senha para que o código apareça no celular. A validade do código é de uma hora e o mesmo deve ser usado para a retida do dinheiro, em qualquer casa lotérica, agências e correspondentes Caixa Aqui.
Mais da metade dos restaurantes cariocas demitiram funcionários

Por conta da pandemia, mais da metade dos restaurantes cariocas demitiram funcionários.
Nas primeiras vezes em que a palavra coronavírus foi divulgada, ninguém tinha noção da proporção do problema que ia existir. Agora, quase um ano após o começo da pandemia, os resultados dos efeitos gerados por ela estão aparecendo, principalmente na economia. Prova disso, é que mais da metade dos restaurantes cariocas demitiram funcionários neste meio tempo, algo incomum para uma cidade turística.
De acordo com os dados de uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) e pelo Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), houve uma queda de faturamento entre 50% e 75% em 24% dos estabelecimentos pesquisados. Além disso, 22% dos estabelecimentos do ramo tiveram quedas entre 26% e 50% nos faturamentos, algo bastante significativo. Outro ponto de destaque é que 31% dos proprietários de bares e restaurantes que possuíam mais de uma unidade tiveram que fechar uma filial.
Em meio à pandemia, adaptações tiveram que ser feitas, sendo que o delivery foi uma saída encontrada para amenizar os prejuízos. Este também foi um dos motivos para mais da metade dos restaurantes cariocas demitirem funcionários. Em relação aos serviços de entrega, quase 90% dos estabelecimentos aderiram à moda, sendo que os principais meios para a venda de produtos foram o iFood (86%), o WhatsApp (64%) e o telefone (56%).
Abaixo, veja o que diz Simone Galante, responsável pela pesquisa
“Vemos que o ano de 2021 será de adaptação para o segmento e vai exigir a leitura com hiperatenção ao ambiente de negócios. Pensando em tendências, vemos o cliente seguir comprando para consumir fora do local, o aprimoramento do delivery e das experiências geradas por esse serviço. Outro ponto é o aperfeiçoamento da segmentação das ofertas de serviços para entregar ou para retirar, para que o consumidor possa ser atendido nas suas ocasiões de consumo e em suas necessidades”
Preços da indústria fecharam 2020 em grande alta

Segundo o IBGE, Preços da indústria fecharam 2020 em grande alta.
Todo mundo sabe que o ano que passou foi bastante atípico, afinal o país enfrentou – e ainda enfrenta – uma pandemia e a economia acabou sendo afetada. Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços da indústria fecharam 2020 em grande alta, ou seja, fechou o ano com uma inflação de 19,40%.
A alta de quase 20% nos preços é a maior já registrada pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas, sendo que a análise é feita desde 2014. Os principais vilões para que houvesse esta alta foram os alimentos, indústrias extrativas, metalurgia e outros produtos químicos, com 30,23%, 45,35%, 34,63% e 23,71%, respectivamente.
Como dito acima, os preços da indústria fecharam 2020 em grande alta, mas o último mês do ano que passou teve uma leve inflação. Dezembro registrou inflação de 0,41%, ou seja, abaixo dos 1,38% que havia acontecido em novembro. No último mês de 2020, os principais responsáveis pela inflação foram o petróleo e produtos de álcool (5,41%), metalurgia (1,65%) e borracha e plástico (2,75%). Em contrapartida, os alimentos representaram uma queda de 1,17%.
Confiança do comércio apresentou queda

Se comparado a dezembro, confiança do comércio apresentou queda em janeiro.
Pela quarta vez consecutiva, a confiança do comércio apresentou queda. De acordo com o Índice de Confiança do Comércio, que é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acabou acontecendo uma queda de 0,9% em janeiro se comparado a dezembro do ano que passou. A confiança do comércio alcançou a marca de 90,8 pontos numa escala de 0 a 200.
“A piora segue influenciada pela redução no ritmo de vendas atual, resultado da cautela dos consumidores. Apesar do avanço das expectativas em relação aos próximos meses, a melhora ainda não reflete otimismo, apenas uma redução do pessimismo. Diante desse cenário, ainda não é possível vislumbrar uma retomada consistente do setor nos próximos meses, que depende da recuperação do mercado de trabalho e da confiança do consumidor”, afirmou Rodolpho Tobler, pesquisador da FGV.
A confiança do comércio apresentou queda em janeiro, sendo que três dos principais segmentos do comércio colaboram para que isso acontecesse. Já o Índice da Situação Atual apresentou queda de 3,6 pontos, atingindo a marca de 90 pontos, não ficando tão baixo desde junho de 2020. Este índice mede a confiança do empresário no momento atual.
Por outro lado, quando se trata do Índice de Expectativas, o assunto é diferente. Neste caso, o índice que apresenta a confiança no futuro subiu 2 pontos, alcançando a marca de 92,1.
Vendas de Natal tiveram queda em São Paulo

Nas lojas físicas, vendas de Natal tiveram queda em São Paulo.
Sem dúvidas o ano de 2020 foi bastante atípico, afinal não se esperava que uma pandemia fosse acontecer. Além das inúmeras vidas que foram perdidas por conta do Covid-19, a economia também sentiu um grande impacto. Com o controle de distanciamento e o fechamento do comércio em algumas ocasiões, o impacto financeiro foi sentido. Como exemplo, podemos citar o fato de que nas lojas físicas as vendas de Natal tiveram queda em São Paulo.
Conforme apontado pelo Indicador de Atividade do Comércio-Natal, da Serasa Experian, as vendas de Natal tiveram queda em São Paulo entre os dias 18 e 24 de dezembro. Em comparação com o mesmo período de 2019, as vendas registraram uma retração de 10,3%. Além disso, no final de semana que compreendeu os dias 18 e 20 de dezembro de 2020, a queda ficou na casa dos 5,6%, isso comparado ao mesmo período de 2019.
De acordo com a Serasa, a série histórica, que começou a ser analisada em 2003, alcançou o pior desempenho da história. Os problemas gerados pela pandemia do Covid-19 e a proximidade com a Black Friday, que foi em novembro, acabaram afetando diretamente as vendas nas lojas físicas da capital paulista.
“O surgimento de uma segunda onda de contaminação da covid-19, que aqui no Brasil se intensificou a partir da segunda metade de novembro, avançando por todo o mês de dezembro, afugentou o consumidor das lojas”, afirmou a Serasa.
Vendas de veículos tiveram queda em 2020

De acordo com a Fenabrave, vendas de veículos tiveram queda em 2020.
O ano que passou ficará marcado na história, pois foi quando se instalou uma pandemia que até hoje não chegou ao fim. Os problemas causados por ela são notórios, pois muitas pessoas perderam a vida, além de ter afetado drasticamente a economia global. No Brasil, por exemplo, as vendas de veículos tiveram queda em 2020.
Os dados, que foram divulgados hoje (05) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mostram como a retração no comércio de veículos novos atingiu o país. No geral, a venda de veículos zero quilômetro representou uma queda de 21,6% se comparado ao mesmo período de 2019. Isso significa que foram emplacados 3,16 milhões de veículos no ano que passou, abaixo dos 4,03 que foram emplacados em 2019.
Se tratando de automóveis, a retração alcançou a marca de 28,5%, ou seja, foram comercializados 1,61 milhão de carros em 2020, porém, em 2019, as vendas atingiram 2,26 milhões. Quem também sofreu com a crise econômica foi o setor das motocicletas, onde foi notória a queda nas vendas. Segundo a Fenabrave, foram vendidas 915,5 mil motocicletas em 2020, ou seja, uma queda de 15% em relação à 2019.
Como vimos, as vendas de veículos tiveram queda em 2020 no Brasil, sendo que o setor dos pesados também sofreu com a pandemia. Os ônibus, por exemplo, registaram uma queda de 33% nas vendas, o que significa a comercialização de 18,2 mil unidades durante todo o último ano. Já os caminhões, apresentaram uma retração de 12,3%, totalizando aproximadamente 90 mil veículos emplacados em 2020.
Dólar em queda

Nesta primeira sessão do ano, foi registrado o dólar em queda contra o real.
Contra o real, foi registrado o dólar em queda, após o ano de 2020 ter registrado ganho acumulado. Os mercados internacionais se mostraram felizes nesta segunda-feira, esperançosos por conta das vacinas do coronavírus, visando um impulso na economia global.
Às 9h14 da manhã desta segunda, o dólar em queda havia recuado em 1,34%, ficando a R$ 5,1230 na venda, já o contrato líquido do dólar futuro havia ficado com a queda de 1,34% com R$ 5,1275.
Já na última sessão do ano de 2020, o dólar havia avançado em 0,17% com R$ 5,1915 para a venda, o que totalizou o registro por ano de 29,37%.
De acordo com um anúncio realizado pelo Banco Central, a partir desta segunda-feira (4), a rolagem de 236.430 contratos de swap cambial cujo vencimento no dia 1º de fevereiro de 2021, com o montante registrado em 11,8 bilhões de dólares. Dessa forma, o Banco Central irá ofertar 16 mil contratos com rolagem do vencimento neste pregão.
Contas públicas de novembro tiveram saldo negativo

Com o pior resultado para o mês desde 2016, contas públicas de novembro tiveram saldo negativo.
Gerir um país do tamanho do Brasil não é fácil, em meio a uma pandemia as coisas acabam se tornando ainda pior. Esse foi um dos motivos para existir um resultado negativo nas finanças do país. De acordo com a informação divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional, as contas públicas de novembro tiveram saldo negativo em novembro.
O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) acabou registrando um déficit primário de R$ 18,241 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2016. Naquela época, o déficit alcançou a incrível marca de R$ 44,324 bilhões. Agora, se comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento real (descontada a inflação) do déficit foi de 5,5%.
As contas públicas de novembro tiveram saldo negativo e isso não tem como mudar. Por outro lado, o resultado de novembro acabou sendo bem melhor do que os economistas esperavam. A expectativa era que o déficit primário alcançasse a casa dos R$ 55,1 bilhões, o que felizmente não ocorreu.
“Assim como nos meses anteriores, o déficit observado em novembro é influenciado pelo aumento das despesas do Poder Executivo decorrentes de medidas de combate à crise da Covid-19”, informa o Tesouro Nacional.
O ano de 2020 realmente foi atípico e a economia foi bastante afetada, além disso, os gastos para combater o Covid-19 acabaram afetando as finanças públicas. No aglomerado geral, de janeiro a novembro, o déficit primário atingiu R$ 699,105 bilhões, sendo que no mesmo período do ano passado o valor era de R$ 80,428 bilhões.