Semana do Consumidor
Começa hoje mais uma semana do consumidor.
Quem não gosta de comprar? Pois é, está é uma pergunta que é difícil de se responder, pois a maioria da população gosta de fazer compras. No dia de hoje (15), comemora-se o Dia Internacional do Consumidor e foi pensando nisso que o comércio criou a Semana do Consumidor. Este período, que começou nesta segunda-feira, é muito importante, pois as lojas virtuais estão dando desconto de até 80% nos produtos e parcelando em até 12 vezes sem juros.
No entanto, o consumidor precisa tomar muito cuidado para não cair em golpes, afinal esta é uma época, assim como a Black Friday, onde muitos sites falsos aparecem. Por outro lado, nada impede do consumidor ter problemas com lojas reais e é aí que entra o Código de Defesa do Consumidor (CDC). É na legislação consumerista que o todo e qualquer cidadão que realizar a compra de um estabelecimento comercial terá os seus direitos amparados.
De qualquer forma, o ideal é não precisar recorrer ao judiciário para a solução de problemas, por isso, é importante que o consumidor tenha conhecimento sobre seus direitos. Portanto, na Semana do Consumidor, confira algumas dicas importantes que podem servir de auxílio na realização de uma compra.
DICAS
Informações claras sobre a compra – A oferta e a apresentação dos produtos e serviços devem ter informações claras e precisas sobre preço, forma de pagamento, garantia e prazos de validade.
Publicidade enganosa é crime – Quem promover publicidade que sabe ser enganosa ou abusiva pode ser condenado a pena de três meses a um ano de detenção e multa.
Direito ao arrependimento – O consumidor pode desistir da compra dentro do prazo de sete dias após o recebimento do produto ou serviço, sempre que a compra ocorrer fora do estabelecimento (internet, telefone).
Atraso na entrega – Caso o produto não seja entregue, o comprar pode cobrar a entrega do item, aceitar outro produto equivalente ou rescindir o contrato e receber o dinheiro de volta.
Prazo de reclamação – O CDC estabeleceu um prazo de vigência para reclamações de defeitos: 30 dias para fornecimento de serviços e produtos não duráveis e 90 dias para serviços e produtos duráveis.
Troca de produtos – As empresas são responsáveis pela qualidade dos produtos. Se o problema não for resolvido em até 30 dias, o consumidor pode pedir a troca por outro produto da mesma espécie, restituição do valor pago ou abatimento proporcional do preço.
Peças de reposição – Quando uma empresa deixa de produzir ou importar um produto, a oferta de peças de reposição deve ser mantida pelo prazo de vida útil do produto.
Recall – As empresas são obrigadas a comunicar às autoridades e ao público sobre peças que apresentem perigo ao consumidor durante período de venda no mercado, além de providenciar o conserto gratuitamente.
Empresas poderão solicitar aumento na carência do Pronampe
De acordo com o Ministério da Economia, empresas poderão solicitar aumento na carência do Pronampe.
Os empresários vêm sofrendo bastante com a crise econômica que existe por conta da pandemia do coronavírus. Contudo, uma boa notícia acabou chegando para o setor e deverá ajudar bastante num período como este. De acordo com o Ministério da Economia, empresas poderão solicitar aumento na carência do Pronampe. Assim, o prazo para o pagamento ficará estendido de oito para onze meses aos interessados.
Em assembleia realizada ontem (08), os cotistas do Fundo de Garantia de Operações (FGO) acabaram aprovando a mudança no texto do regulamento. Desta forma, as empresas que tiverem interesse em realizar o aumento do prazo de carência para iniciar o pagamento do Pronampe deverão procurar as instituições financeiras com que obtiveram o crédito.
O que é Pronampe?
Como visto as empresas poderão solicitar o aumento na carência para o início do pagamento do Pronampe, mas vocês sabem o que é isso? O Pronampe nada mais é que o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O programa foi criado no último ano, em meio à pandemia, visando auxiliar financeiramente os pequenos negócios.
“Originalmente, o Pronampe permitiu que o empreendedor tomasse até 30% do seu faturamento anual em empréstimos com as seguintes condições: prazo de pagamento de 36 meses, carência de até oito meses e taxa de juros de, no máximo, Selic + 1,25%. As instituições financeiras que aderiram ao Programa puderam requerer a garantia do Fundo Garantidor de Operação (FGO), regido pela Lei nº 12.087/2009, em até 100% do valor da operação”, explicou o Ministério da Economia.
Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Economia, quase 520 mil micros e pequenos empreendedores aderiram ao programa. No total, mais de R$ 37 bilhões foram liberados em empréstimos aos empresários.
Inflação deverá beirar os 4% em 2021
De acordo com o mercado financeiro, a inflação deverá beirar os 4% em 2021.
No que se refere à economia, as notícias seguem sendo desanimadoras para o cidadão brasileiro. De acordo com o mercado financeiro, a inflação deverá beirar os 4% em 2021. A expectativa é que haja um aumento de 3,87% para 3,98% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país). Os dados foram divulgados hoje (08) pelo Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central com informações sobre os principais indicadores econômicos.
Se por um lado a estimativa é que a inflação deverá beirar os 4% em 2021, para os anos seguintes a tendência é que haja uma redução. Estima-se que a inflação em 2022 seja de 3,50%, enquanto isso, em 2023 e 2024, as previsões apontam que a inflação deverá estar na casa dos 3,25%. Em relação à 2021, o cálculo está acima do previsto pelo Conselho Monetário Nacional, pois o máximo previsto é 3,75% para este ano.
Para conseguir alcançar a meta desejada, o Banco Central terá que agir e isso indica que mudanças acontecerão na taxa básica de juros, a Selic, atualmente estabelecida em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é que a Selic encerre o ano em 4%, chegando a 6% em 2024, subindo um por cento ao ano. Quanto maior for a taxa básica de juros, menos demanda existe no comércio, fazendo com que os preços baixem.
Faturamento da indústria cresceu em janeiro
Mesmo em meio à pandemia, faturamento da indústria cresceu em janeiro.
A pandemia do coronavírus não vem só ceifando vidas, mas também vem prejudicando drasticamente a economia. No entanto, um setor conseguiu superar as expectativas ruins e apresentar lucro recentemente. De acordo com os Indicadores Industriais divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na manhã de hoje (04), o faturamento da indústria cresceu em janeiro.
Segundo as informações que foram divulgadas, a atividade industrial fechou o mês de janeiro com um crescimento de 8,7% no faturamento do setor. Além disso, ficou registrado um nível mais alto que no mesmo período de 2020, antes de entrarmos na pandemia do Covid-19. Outro ponto que merece destaque é em relação às horas trabalhadas na produção, pois tiveram uma alta de 6,7%.
“A atividade industrial segue forte, refletindo a continuidade da trajetória de alta iniciada com a recuperação da atividade. Observamos altas, em alguns casos altas significativas, na comparação com janeiro do ano passado, quando a pandemia ainda não era uma realidade no Brasil”, afirmou Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.
Como mencionado, o faturamento da indústria cresceu em janeiro, assim como as horas trabalhadas na produção. Esses números também chegaram aos trabalhadores, pois o rendimento médio dos mesmos acabou apresentando um aumento de 0,4% na comparação com janeiro do ano passado, além de ficar 5,6% à frente do último mês de 2020.
Ricardo Faria assume novo cargo no Ministério da Economia
O servidor federal Ricardo Faria assume novo cargo no Ministério da Economia.
Após saída de Amaro Gomes, Ricardo Faria assume novo cargo no Ministério da Economia. O servidor feral assume hoje, segunda-feira 1º de março, a pasta da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais.
Faria é mestre em economia do setor público através da Universidade de Brasília (UnB), além de servidor público da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.
Ele atuava na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos e na Sest, quando era o diretor do Departamento de Governança e Avaliação de Estatais do Ministério da Economia.
Segundo informações da pasta nova de Faria, um dos principais focos do trabalho será o Relatório Anual das Empresas Estatais Federais. Além disso, ficará responsável pela coordenação do processo de peer review de governança de estatais juntamente com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Com isso, Ricardo Faria assume novo cargo no Ministério da Economia, cargo o qual Amaro Gomes deixa depois de 13 meses. Foi uma decisão própria de Amaro, que assumirá funções na iniciativa privada. A decisão já havia sido anunciada ao ministério em janeiro, combinando um período de transição de 60 dias.
Endividamento de famílias chega em 66,5%
O endividamento de famílias chega em 66,5% em janeiro de 2021.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, em janeiro deste ano, o endividamento de famílias chega em 66,5%.Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (18), através da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Dessa forma, o percentual de inadimplentes, das famílias com dívidas ou contas atrasadas chegou a 24,8%, ficando abaixo dos 25,2% de dezembro, mas acima dos 23,8% de janeiro de 2020.
Assim, as famílias sem condições de pagar as contas somam 10,9% do total, ficando abaixo dos 11,2% de dezembro, mas acima dos 9,6% de janeiro do ano passado.
“Com o fim do auxílio [emergencial] e o atraso no calendário de vacinação, as famílias de menor renda precisarão adotar maior rigor na organização do orçamento. Essa conjuntura faz o crédito ter papel ainda mais importante na recomposição da renda. É preciso seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para manter a inadimplência sob controle” informou a economista e responsável pela pesquisa, Izis Ferreira.
Com isso, em janeiro deste ano o endividamento de famílias chega em 66,5%. Já o endividamento por conta de cartões de crédito chegou a 80,5%, ficando num patamar muito acima das porcentagens anteriores.
Novo auxílio emergencial
O novo auxílio emergencial já está em discussão no Senado.
O novo auxílio emergencial já está em discussão no Senado e pode ser pago à cerca de 40 milhões de brasileiros, sendo 14 milhões beneficiários do Bolsa Família. De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Economia, este deve ser o número de pessoas beneficiadas, estimando que as mesmas ainda estão em situação de vulnerabilidade por conta da pandemia do Covid-19.
O benefício começou em abril de 2020 e foi encerrado em dezembro, tendo beneficiado aproximadamente 68 milhões de pessoas, visando diminuir os impactos causados pela pandemia do coronavírus no país. No entanto, por conta das festas de final de ano, o tema voltou a ser debatido pelo governo.
Dessa forma, agora o governo federal negocia com o Congresso Nacional o pagamento do benefício, mas sem comprometer o teto de gastos do país.
O presidente Jair Bolsonaro apresentou o valor mínimo de R$ 250 a equipe econômica, para os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente.
O valor do auxílio dependerá muito do número de parcelas. Caso seja aprovado que sejam 3 parcelas, o valor deve ser de R$ 300, já em caso de 4 parcelas, o valor deve ser mesmo de R$ 250.
O Senado deverá incluir o benefício na PEC do Pacto Federativo e Emergencial uma cláusula de calamidade, visando a permissão do pagamento do auxílio sem que estoure o teto de gastos do governo. Com isso, a expectativa é de que os pagamentos do novo auxílio emergencial já comecem a partir deste mês de março.
Estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021
Segundo economistas, estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021.
O país vem sofrendo com os efeitos da pandemia de coronavírus, sendo que a parte econômica preocupa bastante a população. Por mais que se espere um ano promissor, as notícias não são nada boas. De acordo com especialistas da área da economia, a estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021. Assim, a popular Selic deverá encerrar o ano na casa de 3,75%, ou seja, mais do que os 3,5% estimados anteriormente.
O anúncio foi feito através do boletim Focus de hoje (17), que se trata de uma pesquisa do Banco Central (BC) que é divulgada semanalmente e conta com a projeção para os principais indicadores econômicos. Se tratando de 2022, a estimativa é que a taxa de juros básico alcance os 5%, chegando a 6% ao fim de 2023 e 2024. A Selic serve para o Banco Central alcançar a meta de inflação.
Em outras palavras, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta e baixa a taxa básica de juros para aquecer o esfriar o mercado. Quanto mais alta for a taxa de juros, a procura por crédito irá diminuir e a demanda por produtos também, fazendo com que a população poupe mais.
Por outro lado, quando o mercado precisa ser aquecido, a taxa Selic é reduzida, fazendo com que o crédito fique mais barato, havendo incentivo à produção e ao consumo. A consequência disso é a redução do controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020
Mesmo tendo apresentado queda, Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020.
O ano que passou foi marcado pelo auge da pandemia do coronavírus, o que ceifou muitas vidas e atingiu a economia de maneira severa. No entanto, mesmo tendo apresentado queda, o Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020. De acordo com o levantamento divulgado pela instituição financeira, o lucro líquido recuou 22%, mas, mesmo assim, atingiu R$ 13,9 bilhões.
Segundo o Banco do Brasil, a queda no lucro aconteceu por conta da antecipação, em caráter prudencial, de R$ 8,1 bilhões em provisões que foram feitas ao longo dos trimestres. Mesmo assim, no último trimestre de 2020, a instituição registrou um lucro de R$ 3,7 bilhões, ou seja, 6,1% a mais se comparado com o trimestre que o antecedeu.
O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tranquilizou os acionistas da instituição. Em declaração, disse que conseguiram enfrentar a pandemia de Covid-19 com crescimento na carteira de crédito. Além disso, destacou a liberação de linhas emergências durante o ano que passou, como o Pronampe e o Peac Maquininhas. Por conta disso, mesmo tendo apresentado uma queda de faturamento, o Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020.
“O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio”, disse André Brandão.
Pagamento do auxílio emergencial contestado
Hoje a caixa irá realizar o pagamento do auxílio emergencial contestado à 22.233 beneficiários.
Nesta quarta-feira (10), a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento do auxílio emergencial contestado à 22.233 beneficiários, o que totaliza o valor de R$ 20,95 milhões. Esse pagamento abrange as pessoas que pediram a reavaliação dos dados que foram negados na solicitação do benefício.
Nesta quarta-feira, a portaria foi publicada pelo Ministério da Cidadania no Diário Oficial da União (DOU). Os valores serão pagos através da Caixa Econômica Federal na poupança social digital e os recursos estarão disponíveis para transferências e pagamentos, através do aplicativo Caixa Tem.
Em janeiro, outras 196 mil pessoas receberam o pagamento do auxílio emergencial contestado, após nova análise.
Para aqueles que desejarem sacar o valor em espécie, é necessário realizar o login pelo Caixa Tem, gerar o código de saque e a senha para que o código apareça no celular. A validade do código é de uma hora e o mesmo deve ser usado para a retida do dinheiro, em qualquer casa lotérica, agências e correspondentes Caixa Aqui.