Preço da Gasolina volta a apresentar alta

Depois de 15 semanas, o preço da gasolina voltou a apresentar alta.
Nesta segunda-feira (17), a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgou um levantamento que mostra alta no valor do preço da gasolina. De acordo com o levantamento, o preço subiu 1,47% e entre os dias 9 e 15 de outubro, os brasileiros pagaram o valor de R$ 4,86 por litro.
Até esta queda, o preço da gasolina estava apresentando diversas baixas e agora teve um aumento na Refinaria de Maritape, a maior do Brasil e que opera sob o comando de setor privado. Com isso, a refinaria divulgou o aumento de 2% e há uma semana antes, já tinha sido divulgada uma correção de 9,7% nos valores.
Já a Petrobras, não anunciou nenhuma mudança no preço da gasolina há mais de um mês. A última atualização feita pela empresa foi no início do mês de setembro, com o anúncio de uma queda em 7%.
Além do aumento no preço da gasolina, os postos do Brasil reajustaram os preços do Etanol Hidratado, sendo a segunda alta seguida. Com isso, o valor está 2,08% em comparação ao último levantamento.
Confiança da indústria registrou queda em outubro

Passagem entre setembro e outubro registrou queda na confiança da indústria.
A incerteza econômica derivada do intenso jogo político pré-eleição faz com que os mais variados setores da indústria tenham incertezas sobre o futuro. Além disso, as instabilidades econômicas e inflacionárias do país também acabam afetando a indústria em relação aos próximos meses. Prova disso é que a confiança da indústria apresentou queda no mês de outubro.
Conforme divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial apresentou uma queda de 2,6 pontos na passagem entre setembro e outubro, alcançando a marca de 60,2 pontos. Mesmo com a queda, o índice geral ainda pode ser considerado positivo por estar acima da linha de corte dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.
A moderação e insegurança dos empresários industriais também fez com que os Índices de Expectativa e de Condições atuais também apresentassem queda. O primeiro registrou um recuou de 3,2 pontos e foi para 61,8 pontos, já o segundo caiu 1,5 ponto e foi para 56,9 pontos. Mesmo com as quedas, o CNI afirma que ainda há uma percepção de melhora na economia do país.
“Mesmo assim continua com um valor positivo e apontando melhora da percepção do momento atual da economia brasileira e das empresas em relação aos seis meses anteriores. A melhora, porém, é mais moderada que em setembro, especialmente na avaliação dos empresários com relação às suas próprias empresas”, disse a CNI.
Para a realização do levantamento, a CNI ouviu 1.459 empresas, sendo 572 de pequeno porte, 535 médias empresas e 352 de grande porte. O período da pesquisa foi entre os dias 3 e 7 de outubro.
Consumo das famílias apresentou alta em agosto

Impulsionado pelos benefícios concedidos pelo governo federal, consumo das famílias registrou alta em agosto.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou hoje (13) o levantamento de consumo das famílias brasileiras no mês de agosto. Segundo a associação, houve uma elevação de 7,23% no consumo das famílias brasileiras se comparado ao mesmo período de 2021. Já nos primeiros oito meses do ano houve o registro de alta de 2,67% no consumo em relação ao mesmo período do ano passado.
Para Marcio Milan, vice-presidente Institucional e Administrativo da Abras, os benefícios assistenciais concedidos pelo governo federal a partir de agosto influenciaram diretamente nos números. Outro ponto destacado por Milan para ter sido registrado um aumento no consumo das famílias foi a redução do desemprego e a queda da inflação, que foi puxada pela redução nos preços da energia e combustíveis.
“A gente vem observando a empregabilidade: o emprego vem crescendo e o desemprego vem caindo. O reflexo do auxílio, que começou em agosto, da queda dos preços, que se acentuou em setembro, mostra que a nossa projeção está com certeza no caminho de chegar a 3% ou 3,3%”, disse Marcio Milan.
Além de abordar a alta do consumo das famílias em agosto, a Abras também teve divulgou mudanças nas projeções de consumo para 2022. Antes estimado em 2,8%, a alta no consumo das famílias deverá ficar entre 3% e 3,3% até o final do ano, isso comparado com o mesmo período de 2021.
10 de outubro é o prazo final para caminhoneiros e taxistas solicitarem auxílio

Auxílios Caminhoneiro e Taxista podem ser requisitados até o dia 10 de outubro.
Os Auxílios Caminhoneiro e Taxista foram medidas adotadas para ajudar os profissionais autônomos das referidas categorias em meio à pandemia e a grande alta dos combustíveis. Contudo, o prazo para requerer o benefício está próximo do fim e os profissionais que ainda não solicitaram terão que correr. De acordo com André Veras, o prazo final para a solicitação dos auxílios é 10 de outubro.
“Esses caminhoneiros poderão fazer a regularização de sua situação junto à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) até o dia 10 de outubro, assim como registrar a autodeclaração que foi disponibilizada até as 18h do dia 10 de outubro. Todas as pessoas podem buscar a Carteira Profissional Digital, onde há informações a respeito de sua situação, e também consultar a prefeitura, no caso dos taxistas, para saber a situação de seu nome na relação de possíveis beneficiários”, disse André Veras em entrevista à Rádio Nacional.
Somente no último sábado, foram pagos quase R$ 2 bilhões aos profissionais autônomos do transporte de cargas e passageiros. No total, 341 mil caminhoneiros e 297 mil a taxistas receberam os auxílios, totalizando R$ 1 bilhão e R$ 877 milhões, respectivamente. Os pagamentos mensais irão até o mês de dezembro e quem solicitar o benefício até o dia 10 de outubro receberá as parcelas vencidas junto com a parcela atual.
O Auxílio Caminhoneiro pode ser solicitado por transportadores de cargas autônomos que estejam cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C) da ANTT. Entre as principais exigências, os profissionais deverão estar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o CPF válidos. Já o Auxilio Taxista será concedido aos profissionais que estejam com seus registros válidos junto às prefeituras das cidades onde atuam.
Gás de cozinha mais barato

Petrobras anuncia redução no preço do gás de cozinha.
O gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, foi mais um que teve seu preço reduzido. A Petrobrás confirmou que o preço médio de venda do quilo de GLP para as distribuidoras irá passar de R$ 4,0265 para R$ 3,7842, ou seja, uma queda de R$ 3,15 por botijão de 13kg, que terá um valor equivalente a R$ 49,19 a partir de agora (23).
Assim como as recentes quedas no preço da gasolina e do diesel, o gás de cozinha foi mais um que sofreu a intervenção da estatal brasileira. Esta é a terceira redução no preço do GLP em 2022, sendo a segunda no mês de setembro. De acordo com a Petrobras, a medida que reduziu o valor do GLP é baseada nos preços de referência do gás no mercado.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, diz o comunicado.
No mês de abril, na primeira redução no preço do gás de cozinha em 2022, o valor caiu de R$ 4,48/kg para R$ 4,23/kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg. Já no último dia 13 de setembro, quando houve a segunda redução do ano, o preço passou de R$ 4,23/kg para R$ 4,03/kg, equivalente a R$ 52,34 por 13kg. Ainda que não haja comprovação, a proximidade com as eleições tem feito os preços dos combustíveis e do GLP têm sofrido quedas constantes, o que não vinha sendo visto nos últimos anos.
Petrobras anuncia queda no preço do diesel

Assim como tem feito com a gasolina, Petrobras anuncia queda no preço do diesel.
Nesta segunda-feira (19), a Petrobras anunciou uma redução no preço do diesel. De acordo com a estatal, a queda no preço do combustível será de 5,78% e será direcionado às distribuidoras. Assim, preço do litro do combustível no atacado passará de R$ 5,19 para R$ 4,89, ou seja, uma queda de R$ 0,30 a partir desta terça-feira (20). Segundo a empresa, a redução no valor acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com sua prática de preços.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior, e é coerente com a prática de preços da Petrobras. A empresa busca o equilíbrio de seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a estatal, seguindo o mesmo discurso das demais variações nos preços dos combustíveis.
Segundo a Petrobras, o diesel que é vendido nos postos possui uma mistura obrigatória de 20% de biodiesel, assim a parcela do diesel A no preço final passará de R$ 4,67, em média, para R$ 4,40, a cada litro vendido. Após inúmeras altas nos preços dos combustíveis, a estatal vem reduzindo os valores constantemente nos últimos meses. Em relação ao diesel, por exemplo, é a terceira redução em pouco mais de um mês, pois reduziu em R$ 0,20, em 5 de agosto, e em R$ 0,22, em 12 de agosto.
Petrobras anuncia nova queda no preço da gasolina

Gasolina terá redução de R$ 0,25 para as distribuidoras.
Uma das coisas que mais chamou a atenção nos últimos tempos foram os constantes aumentos no preço dos combustíveis. Contudo, de maneira curiosa, à medida em que as eleições presidenciais se aproximam, a Petrobras tem reduzido significativamente o preço da gasolina. Nesta quinta-feira (01), a estatal confirmou mais uma redução no preço do combustível para as distribuidoras e o novo preço passa a valer a partir de amanhã.
A partir de sexta-feira (02), o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, ou seja, uma redução de R$0,25 por litro. Segundo a estatal, sua parcela no preço para o consumidor cairá de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba tendo em vista a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras. A empresa busca o equilíbrio de seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a estatal, seguindo o mesmo discurso das demais variações nos preços dos combustíveis.
Com a nova redução no preço da gasolina, quem sai ganhando é o consumidor que vinha pagando caro para encher o tanque do seu veículo. Vale lembrar que o preço do litro da gasolina chegou a passar dos R$ 10 reais em algumas localidades do Brasil.
O possível salário mínimo de 2023

O congresso já recebeu o projeto da Lei Orçamentária com a previsão do salário mínimo a partir de 2023.
Nesta quarta-feira (31), foi enviado o projeto de Lei Orçamentária de 2023 ao Congresso, o qual prevê o salário mínimo em cerca de R$ 1.302,00, sendo R$ 8 a mais do que foi aprovado através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi de R$ 1.294,00.
Esse aumento se deu por conta da grande alta que vem apresentando na inflação destes últimos meses e a tendência é de que este seja o quarto ano consecutivo sem um reajuste real. A determinação da Constituição é a de que haja manutenção do poder de compra do salário mínimo.
Houve crescimento drástico nos valores de itens básicos, como é o caso dos alimentos e os combustíveis, deixando a inflação cada vez maior e os brasileiros cada vez com o poder aquisitivo diminuindo mais. Com isso, a previsão para o INPC que no início deste ano foi de 4,25% para 7,41%.
Se a inflação bater a previsão até o final de 2022, a tendência é de que o salário mínimo fique ainda maior.
Petrobras baixa o preço da gasolina

A Petrobras informou que haverá redução no preço da gasolina para as distribuidoras.
Nesta tarde de segunda-feira (15), a Petrobras informou oficialmente que a partir desta terça, irá reduzir o preço da gasolina junto às distribuidoras, no valor de R$ 0,18. Por conta do novo reajuste, o litro da gasolina irá de R$ 3,71 para R$ 3,53, com queda avaliada em aproximadamente 4,8%.
De acordo com a Petrobras “a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
A gasolina que é vendida nos postos de gasolina aos consumidores, é misturada de forma obrigatória com o etanol anidro em 27%. Por conta disso, a Petrobras estima que a parcela da empresa no custo final da gasolina que é adquirida pelos brasileiros, deve ficar no valor de R$ 2,57 por litro.
Produção de veículos apresenta crescimento

No mês de julho, a produção de veículos encerrou com alta e 219 mil carros fabricados.
A Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou o balanço da produção de veículos no Brasil e houve uma alta de 33,4%, com 219 mil carros fabricados somente no mês de julho deste ano. A comparação foi feita com o mesmo período do ano passado.
O crescimento na venda de veículos novos foi de 3,7% em julho, com 182 mil sendo vendidos. Se comparado a junho deste ano, o crescimento foi de 2,2% nas vendas dos carros. No entanto, em comparação com 2021, o acumulado do ano está em queda de 12%, com 1,1 milhões de veículos vendidos.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, informou que mesmo havendo crescimento, das vendas se mantiveram estáveis o maior volume de vendas ocorreu para os frotistas, com 50 mil unidades vendidas. De acordo com ele, a diferença não foi gritando, mas causou impacto no setor automotivo, por isso, é preciso analisar.
“A alta de juros e a restrição ao crédito naturalmente gera maior dificuldade de acesso, porque nosso setor depende fundamentalmente do crédito. Há uma redução que continua desde que os juros aumentaram e a participação das vendas à vista e a prazo começa a se distanciar. Neste ano 35% das vendas são a prazo e 65% à vista. No ano passado era exatamente o oposto”, disse Márcio.
Exportação de veículos
Assim com a produção e as vendas de veículos apresentaram alta em julho, as exportações seguiram o mesmo caminho. Se comparado com o mesmo mês de 2021, houve crescimento de 76,3% na exportação de veículos, sendo 41,9 mil vendas para fora do Brasil. Já no acumulado do ano até aqui, o crescimento foi 28,7%, com 288,2 mil carros exportados para o exterior.
“Percebe-se uma pequena retração ocasionada por questões na Argentina. Mas ainda assim é motivo de comemoração porque o setor continua mantendo um bom nível de exportações”, completou o presidente da Anfavea.
Um reflexo do aumento na produção de veículos foi a quantidade de novos empregos gerados na indústria. O crescimento foi de 1,1% no número de novos empregos no setor, em comparação com o mesmo período de 2021. Até momento, são cerca de 103,8 mil trabalhadores nas montadoras, com alta de 1,3% se comparado a junho.