Confiança da indústria apresenta queda
Mês de novembro registrou queda na confiança da indústria.
A incerteza econômica faz com que os mais variados setores não tenham como prever como as coisas serão no futuro. Na realidade, até no presente fica difícil fazer alguma programação, pois o país ainda enfrenta uma pandemia e a inflação está cada vez mais alta. Prova disso é que a confiança da indústria apresentou queda no mês de novembro.
Medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria apresentou uma queda de 3,1 pontos na passagem entre outubro e novembro, alcançando a marca de 102,1 pontos numa escala de zero a duzentos. Segundo a FGV, essa foi a quarta queda consecutiva, além disso, o indicador atingiu o menor nível desde agosto do ano passado, quando atingiu 98,7 pontos.
“A retração da confiança ocorre em um momento em que a inflação avança, reduzindo a capacidade de compra dos consumidores, ao mesmo tempo em que o desemprego continua elevado. Soma-se a esses pontos choques de custos e gargalos de logística. Como resultado, o setor pode terminar 2021 com o otimismo em queda”, disse Cláudia Perdigão, economista da FGV.
É importante destacar que o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, também apresentou queda. O recuo foi de 1,6 ponto, tendo ficado na casa dos 100,3 pontos.
Vendas da Black Friday 2021 em queda
Segundo uma pesquisa realizada, as vendas de Black Friday de 2021 tendem a apresentar queda se comparada aos outros anos.
Nesta segunda-feira (23), o Instituo Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado da Consumo (IBEVAR) divulgou um levamento em que mostra que as vendas da Black Friday de 2021 devem apresentar queda se comparada aos outros anos.
De acordo com a pesquisa, somente cinco categorias de produtos podem ter crescimento na intenção de compra dos consumidores, se comparado a 2020.
O estudo do IBEVAR foi feito através do acompanhamento de 28 grupos de produtos. Dentre as categorias estudadas, somente os jogos eletrônicos, como o Nintendo Switch (25,7%), as bicicletas (18,1%), os fones de ouvidos (20%), consoles de vídeo-game (0,8%) e os calçados (0,5%) estão crescendo na previsão para a Black Friday.
“Sem o mesmo incentivo financeiro que ocorreu no ano passado, inflação de dois dígitos, deterioração do poder real de compra do consumidor e, considerando que muitos produtos comprados em um dado ano só serão recomprados depois de um longo período, 2021 dificilmente poderia quebrar recordes” disse Claudio Felisoni de Angelo, o economista e presidente do IBEVAR.
Ainda de acordo com a pesquisa, as categorias de produtos que mais devem apresentar queda nesta Black Friday são: jogos eletrônicos – PS4 (-46,2%) e Xbox 360º (-45,7%), Home Theater (-45,5%), impressoras (-31,2%), chuteiras (-16,2%) e camisas de times de futebol (-17,1%).
Como visto, com o país em crise econômica, as vendas da Black Friday de 2021 apresentarão queda.
Intenção de consumo apresenta queda
Queda na intenção de consumo é a primeira desde junho.
Foram alguns meses de alta e estabilidade, porém o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou queda no mês de novembro. Em números, isso significa um recuo de 0,9%, atingindo a marca de 73,4 pontos, estando abaixo do nível de satisfação que é de 100 pontos.
A alta na taxa de juros instituída pelo Banco Central e a forte inflação existente no país está afetando a intenção de consumo no brasileiro. José Roberto Tadros, presidente da CNC, afirma que os números atuais demonstram que as incertezas econômicas e políticas estão sendo incorporadas pelos consumidores, influenciando diretamente na queda da intenção de consumo. A economista responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, explicou um pouco o momento.
“A incerteza quanto ao tempo necessário para abrandar o processo inflacionário e o nível que os juros devem alcançar para conseguir o objetivo já estão influenciando no momento de consumir e gerando maior cautela”, disse a economista.
Em contrapartida, por mais que o mês de novembro tenha registrado queda na intenção de consumo, os números do ano são positivos. A intenção de consumo registrou o maior nível da série desde março de deste ano (73,8 pontos) e melhor do que o registrado em novembro de 2020 (69,8). Num comparativo anual, o indicador apresentou até o momento uma elevação de 5,1%.
Vendas na Black Friday devem apresentar queda
Pela primeira vez em cinco anos, vendas na Black Friday devem apresentar queda.
A Black Friday é um dos momentos mais esperados do ano pelos consumidores, afinal os descontos nos preços dos produtos podem ser bastante altos. Neste período do ano, a economia sempre aquece, afinal são registradas inúmeras vendas. No entanto, pela primeira vez em cinco anos as vendas da Black Friday deverão apresentar queda.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esta deverá ser a primeira queda desde 2016, isso se for descontada a inflação acumulada em 12 meses. A expectativa é que as vendas do próximo dia 26 de novembro acabem registrando um recuo 6,5% em relação ao ano que passou, mesmo que nominalmente os valores nominais oriundos das vendas da Black Friday batam recorde.
A CNC espera que as vendas da Black Friday cheguem a R$ 3,93 bilhões no país, ou seja, o maior valor desde a sua implementação. Por outro lado, com a inflação beirando os 11%, em termos reais a Black Friday deverá ter uma queda em relação a 2020. Em números, isso significa que os R$ 3,78 bilhões vendidos no ano passado, se corrigidos pela inflação, ultrapassaria os R$ 4 bilhões atualmente.
Ainda assim a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo afirma que as vendas na Black Friday podem ser consideradas positivas. De acordo com a CNC, os setores de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,10 bilhão) e de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 906,57 milhões) devem ser os que mais irão se destacar. Além deles, os setores de hiper e supermercados (R$ 779,09 milhões) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 693,12 milhões) também terão números expressivos em vendas.
Atividade econômica apresentou queda em setembro
Segundo o Banco Central, a atividade econômica apresentou queda no mês de setembro.
No mês de setembro deste ano, a atividade econômica brasileira apresentou queda segundo os dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (16). A queda foi de 0,27% no IBC-Br (Índice Atividade Econômica do Banco Central) de setembro de 2021, se comparado ao mesmo mês do ano passado.
Com isso, segundo os dados dessazonalizados (ajustados ao período) que chegou a 138,56 pontos. Se comparado a setembro de 2020, houve um crescimento de 1,52%, no entanto, sem ajuste para o período, pois a comparação é realizada entre os mesmos meses.
Terceiro trimestre
No terceiro trimestre, se comparado aos três meses anteriores, foi registrada a queda de 0,14%. Se a comparação for com o período de julho a setembro de 2020, houve crescimento de 3,91% na atividade econômica.
Durante o ano, a alta foi de 5,88%, é o que apresenta o IBC-Br. Já com os 12 meses fecharam no mês de setembro, o registro foi de alta em 4,22%.
Estimativa
A última estimativa realizada pelo Ministério da Economia para o indicador foi divulgada no mês de setembro, registrando o crescimento de 5,3% no Brasil em 2021. A projeção do mercado financeiro para o PIB teve alta de 4,88% em 2021.
No ano passado, durante a pandemia da Covid-19, o PIB do Brasil caiu 4,1%, o que totaliza R$ 7,4 trilhões. Com isso, essa foi registrada como a maior queda anual da série do IBGE, que se iniciou ainda em 1996, interrompendo o crescimento de três anos seguidos, que foi de 2017 a 2019, com o indicador acumulando a alta de 4,6%.
Como visto, a atividade econômica do país caiu 0,27% no mês de setembro, de acordo com o Banco Central.
Mega-Sena acumulada
Após nenhum apostador cravar os seis números do bilhete, o prêmio da Mega-Sena está acumulado.
Neste último sábado (13), nenhum apostador cravou os seis números do bilhete e assim, o prêmio da Mega-Sena acumulada está em R$ 8 milhões. As apostas podem ser feitas até às 19h do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada do Brasil ou através da internet.
Abaixo, confira os números sorteados no concurso anterior:
03 – 09 – 25 – 28 – 29 – 39
Mesmo que nenhum apostador tenha cravado o prêmio máximo, o sorteio da Mega-Sena contou com 50 ganhadores da Quina, cada um recebendo o montante de R$ 39.761,94. Já a Quadra, foram 4.168 ganhadores, recebendo R$ 681,41 cada.
Dessa forma, sem nenhum ganhador do prêmio máximo, a Mega-Sena promete pagar R$ 681,41 no próximo sorteio, que ocorre na quarta-feira do dia 17.
Safra de grãos pode bater recorde em 2022
Segundo o IBGE, a Safra de grãos pode bater recorde em 2022.
Nesta quinta-feira (11), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a primeira estimativa da safra de grãos (safra agrícola) pode bater recorde em 2022. A previsão é de que a produção de grãos, cereais e leguminosas seja em torno de 270,7 milhões de toneladas.
Segundo o IBGE, caso se confirme os dados realizados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), baterá recorde histórico, que teve início em 1975. O aumento foi de 7,85 com relação às estimativas de 2021, representando 19,5 milhões de toneladas a mais.
O IBGE espera que a produção tenha início através do milho, depois de uma queda enorme na safra do grão em neste ano, muito por conta do atraso ocorrido no plantio e a falta de chuvas. Com isso, a estimativa é de que uma alta em 11,1% na primeira safra, representando 2,8 milhões de toneladas, e de 26,8% para a segunda safra, chegando em 16,2 milhões de toneladas.
“Outra razão para a perspectiva de recorde diz respeito à questão econômica. Apesar do aumento dos custos de produção, os preços das commodities agrícolas como milho, trigo e soja estão altos, ajudados pela valorização do dólar, fazendo o produtor aumentar o plantio e investir mais nessas lavouras”, disse Carlos Barradas, o gerente de pesquisa.
A estimativa do IBGE é de que haja um crescimento de 0,8% na produção de soja, representando 1,1 milhão de toneladas; de 12,8% no sorgo, representando 302,4 mil toneladas; de 6,9% no feijão da 5 primeira safra, representando 80,9 mil toneladas, além do aumento de 9,8 no feijão da segunda safra e a previsão de 101 mil toneladas.
No entanto, a pesquisa também possui uma estimativa de queda nas produções de arroz que foi de 3,9%, que representa 451,6 mil toneladas; já o feijão da terceira safra, de 0,9% ou então e 5,1 mil toneladas; o trigo foi de 10% que representa 785,8 mil toneladas.
Como visto, o IBGE estima uma alta recorde na safra agrícola e principalmente, na safra de grãos.
96% da população adulta tem relacionamento com bancos
De acordo com o banco central, 96% da população adulta tem relacionamento com bancos.
Que a tecnologia vem sendo aliada da população não é nenhuma novidade, sendo que isso também chega nas instituições financeiras. De acordo com o Relatório de Cidadania Financeira, publicação trienal divulgada hoje (11) pelo Banco Central, 96% da população adulta brasileira tem relacionamento com bancos. Segundo o BC o acesso ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem crescido bastante nos últimos três anos.
Neste período 261 milhões de contas foram criadas, sendo que só no ano que passou 14 milhões de pessoas ingressaram no SFN. Um ponto que merece destaque e que fez com que 96% da população adulta tivesse relacionamento com os bancos foi a diversificação das instituições financeiras. Houve um aumento significativo da participação das instituições de pagamentos (IPs). O número de relacionamentos nas IPs apresentou crescimento de 179%, enquanto isso, todo o SFN cresceu cerca de 49%.
“Mesmo as faixas de renda mais baixas têm procurado cada vez mais relacionamentos com IPs, que se concentram bastante na oferta de serviços financeiros digitais. Essas faixas também adotaram de forma crescente o Pix nos primeiros meses após sua implementação. A migração para o digital ocorre mesmo em um cenário em que a renda se configura como principal entrave do brasileiro no acesso à internet e a meios de pagamento digitais” nas IPs apresentou crescimento de 179%, enquanto, considerando todo o SFN, o crescimento foi de 49%”, diz o relatório.
É importante frisar que não são apenas bancos e instituições de pagamento que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional, sendo que também podem serem incluídas cooperativas, instituições de crédito e movimentações no mercado de capitais.
Banco do Brasil registra lucro bilionário
Lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre foi bilionário.
Já não é mais novidade que a economia brasileira vem começando a reagir e, aos poucos, os números positivos voltam a aparecer. O Banco do Brasil encerrou o terceiro semestre de 2021 com um lucro líquido ajustado bilionário. O lucro da instituição financeira foi de R$ 5,1 bilhões, ou seja, um aumento de 47,6% em comparação com o mesmo período de 2020 e de 2% em relação ao segundo trimestre de 2021.
Já no acumulado de 2021, o lucro do Banco do Brasil segue sendo bilionário. De acordo com os dados divulgados, somente neste ano a instituição registrou R$ 15,1 bilhões, o que significa um crescimento de 48,1%. Já em relação ao retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL), o trimestre encerrou em 14,3%, com um acumulado geral de 15%.
“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas”, diz o comunicado emitido pelo Banco do Brasil.
Com o momento positivo nas suas operações, o Banco do Brasil acabou revendo suas projeções corporativas. Antes do balanço do último trimestre, o previsto para o lucro líquido era um faturamento entre R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões em 2021, porém acabou passando para R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões. Em relação ao Índice de Basileia, utilizado para medir a saúde financeira dos bancos, o BB atingiu a marca de 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.
Terminais portuários são leiloados
Antaq informou que terminais portuários de dois portos nordestinos foram leiloados.
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) anunciou hoje (5) que os terminais portuários de MAC13, no Porto de Maceió, e o Tersab, no Complexo Portuário de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, foram leiloados. A Empresa Alagoana de Terminais (Empat) foi a única que realizou oferta pelo MAC13, tendo garantido sua outorga por R$ 15 mil. Já o Tersab foi adquirido por um valor de outorga de R$ 100 mil pela empresa Consórcio Intersal, também a única a participar do leilão.
“Estamos especialmente felizes por estarmos encaminhando, trazendo uma infraestrutura mais adequada, trazendo contratos que vão dar segurança jurídica, com investimentos que serão realizados nas duas principais atividades de dois estados do país. Estamos falando do sal no Rio Grande do Norte, e do açúcar, no estado de Alagoas, as maiores geradoras de emprego”, disse Diogo Piloni, secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários.
Conforme divulgado pela Antaq, o contrato dos terminais portuários que foram leiloados terá validade de 25 anos, sendo que ambos receberão investimentos. A área denominada MAC13, que possui 71.262m², é destinada à movimentação e armazenagem de granel sólido vegetal, especialmente açúcar, a empresa vencedora irá investir cerca de R$ 55 milhões durante o período.
Já no terminal Tersab, no Rio Grande do Norte, a Consórcio Intersal irá investir aproximadamente R$ 165 milhões. O terminal potiguar será utilizado para a movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, especialmente sal marinho, e tem área de 35.114m².