Preço da cesta básica apresenta queda
Pesquisas realizadas em algumas capitais brasileiras apontam uma queda no valor da cesta básica.
Através de uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi constatada uma queda no preço da cesta básica em algumas capitais no Brasil. Das 17 capitais, 13 delas apresentaram baixas nos valores.
As capitais com as maiores reduções foram Belo Horizonte com 3,97%, Rio de Janeiro 3,15%, Campo Grande 3,12%, Curitiba 2,34% e Vitória 2,34%.
Já nas quatro capitais das regiões Norte e Nordeste, os valores das cestas básicas aumentaram, sendo elas: Belém (1,25%), Natal (0,64%), Salvador (0,34%) e João Pessoa (0,01%).
Em fevereiro, São Paulo teve a cesta básica mais cara do Brasil, no valor de R$ 779,38, tendo Florianópolis na segunda colocação com os mantimentos no valor de R$ 746,95. Já a mais barata, é a de Aracaju, cujo valor é de R$ 552,97 cada, seguida por Salvador (R$ 596,88), João Pessoa (R$ 600,10) e Recife (R$ 606,93).
Com base na cesta básica de São Paulo somada aos custos de vida em comparação com o salário mínimo, para que fosse cobertas todas as despesas, o valor ideal do salário mínimo teria de ser R$ 6.547,57. Atualmente, o valor do salário-mínimo no Brasil é de R$ 1.302,00.
CVM faz alerta sobre corretora
Corretora Nixse virou alvo da CVM por conta da sua operação irregular no país.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil segue trabalhando para proteger investidores contra possíveis goles. Nesta semana, a autarquia fez um alerta sobre a corretora Nixse, que vem tentando captar clientes brasileiros. De acordo com o CVM, a corretora está operando de maneira irregular no país.
Conforme divulgado pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI), a Nixse estaria utilizando um site para aplicações em valores mobiliários para captar clientes. Por conta disso, a CVM alertou os investidores brasileiros sobre os riscos que estariam correndo ao realizar operações financeiras com a referida corretora. Em nota, a autarquia afirmou que a empresa não tem autorização para atuar no Brasil.
“ATENÇÃO: A Nixse Ltd. não possui autorização da CVM para intermediar valores mobiliários ou captar recursos de investidores para aplicação em valores mobiliários”, diz o comunicado da CVM.
Responsável pela fiscalização do mercado financeiro no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários também fiscaliza o mercado Forex (Foreign Exchange), ou seja, de corretoras estrangeiras. Como não há autorização do Banco Central para a operação da Nixse, a atividade da corretora é considerada ilegal no país, o que gera riscos maiores aos possíveis investidores.
Investidor perde quase R$ 9 milhões com NFTs das corujas
NFTs com rosto de corujas geraram um prejuízo de quase R$ 9 milhões.
Por mais que o mercado de ativos digitais seja uma realidade que chegou para ficar, a sua volatilidade ainda faz com que muitos investidores repensem na melhor forma de fazerem seu dinheiro render. A prova dessa volatilidade é que um investidor perdeu o equivalente a quase R$ 9 milhões de reais com as NFTs com cara de corujas.
Com o nome de Moonbirds, a coleção de NFTs com cara de corujas foi lançada em abril do ano passado pelo Proof Collective e seu intuito era fazer com que conexões fossem desenvolvidas entre os investidores e colecionadores de tokens não-fungíveis. A comunidade também previa uma conferência para unir as pessoas, porém, não houve a adesão dos investidores. Por sinal, a conferência era considerada o carro-chefe da Proof Collective.
As incertezas do projeto lançado pela Proof Colletictive acabaram afetando diretamente nos preços das suas NFTs. Com base no padrão ERC-721 no ecossistema blockchain do Ethereum, foram lançados 10.000 NFTs da coleção Moonbirds, que tiveram uma rápida adesão entre os investidores e viu seu preço elevar rapidamente. Contudo, com os problemas enfrentados, a queda no seu valor de mercado também foi rápida.
Diante desta situação, um investidor que não teve sua identidade revelada, acabou por perder mais de 1.000 unidades de Ethereum, o que dá aproximadamente R$ 9 milhões. Em comunicado, o fundador da coleção Moonbirds, Kevin Rose, afirmou que lamenta o ocorrido e o inconveniente que foi causado, porém, não falou nada sobre os prejuízos que os investidores sofreram.
Mesmo com o aumento na procura de NFTs nos últimos anos, houve uma que de mais de 99% no volume de mercado de tokens não-fungíveis somente no ano de 2022.
Mega-Sena acumulada
Após nenhum apostador cravar os seis números do bilhete, o prêmio da Mega-Sena acumulou mais uma vez.
Nenhum apostador acertou os seis números do bilhete e o prêmio da Mega-Sena acumulou novamente. O concurso anterior ocorreu no sábado (18) e agora o prêmio máximo está em R$ 9 milhões. O próximo sorteio será realizado na quinta-feira (23).
Ainda que ninguém tenha faturado o valor máximo, 60 apostas acertaram a Quina e cada uma levou o valor R$ 36.334,95 cada. Já a Quadra, contemplou 3.862 vencedores, cada um recebendo o valor de R$ 806,42 cada.
Confira os números sorteados no concurso anterior:
11 – 23 – 45 – 53 – 57 – 59
O valor para garantir o bilhete de até seis números é de R$ 4,50 e é o menor valor para apostar. Quanto mais números decidir marcar, maiores são chances e mais cara fica a aposta.
Para apostar na Mega-Sena, é preciso comparecer a qualquer casa lotérica do país ou através da internet e pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal. Quanto mais números decidir marcar, maiores são as chances de ganhar e o valor do bilhete aumenta.
Dólar fecha a semana em baixa
Assim como o dólar, bolsa de valores também fechou a semana com queda.
A sétima semana de 2023 chegou ao fim e com ela o dólar e a bolsa de valores brasileira (B3) registraram quedas. A moeda norte-americana fechou a semana com valor de mercado de R$ 5,16, enquanto o Índice Ibovespa, da B3, encerrou a sexta-feira com 109.177 pontos, ou seja, uma queda de 0,7%.
Num dia de reajustes no mercado financeiro, o dólar comercial oscilou bastante. A cotação inicial da moeda norte-americana nesta sexta-feira estava em R$ 5,24, chegou a operar com a mínima de R$ 5,14, mas encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,16, ou seja, apresentou um recuo de R$ 0,05 (-0,96%). Este é o menor valor registrado desde o dia 3 de fevereiro, quando o preço atingiu o patamar de R$ 5,14.
No geral, o dólar apresentou uma queda de 1,15% na semana, porém, em fevereiro, a moeda norte-americana registra uma alta de 1,675. Em 2023, o dólar registra uma queda de 2,23%, ou seja, significa que o real se valorizou frente à moeda dos Estados Unidos.
Já em relação à bola de valores, o dia também foi de bastante tensão. Como mencionado, o Índice Ibovespa fechou a semana com 109.177 pontos, registrando uma queda de 0,7%. Por outro lado, mesmo com a queda do dia de hoje, a B3 termina a semana com a suba de 1,02% em seu indicador.
O reajuste salarial para servidores
Além de o governo propor um reajuste salarial para os servidores, também aumentará o vale-alimentação em 43,6%.
Um reajuste salarial foi proposto aos servidores, pelo governo federal, que realizou uma proposta de 7,9%, além de 43,6% de aumento no vale-alimentação. Essa proposta foi realizada na reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNPN), que ocorreu em Brasília.
O último ano em que houve uma reunião dessas envolvendo membros do governo e servidores, foi em 2016. De acordo com o ministério, é um ponto positivo, já que expõe o “compromisso do novo governo com os servidores públicos federais”.
A MNPN foi criada em 2003 e conta com mais de 30 entidades representativas na bancada sindical da mesa. Os representantes do governo presentes na reunião, foi o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do MGI, Sérgio Mendonça, junto com Meri Lucas. Somado a eles, estava o diretor do Departamento de Relações de Trabalho, José Borges Carvalho Filho.
De acordo com a pasta, a proposta de reajuste salarial dos servidores já foi enviada às entidades. “Estão sendo conciliadas agendas para que a segunda reunião da MNNP aconteça ainda em fevereiro, quando as entidades representativas manifestarão concordância com a proposta em discussão ou, em sentido diverso, apresentarão contraproposta.”
Salário mínimo pode ser reajustado
Ministro confirma que governo federal pretende reajustar o salário mínimo.
O salário mínimo brasileiro sofreu um reajuste no dia 1º de janeiro e os brasileiros ficaram esperançosos após uma fala de Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego. Segundo o ministro, o governo federal está estudando a possibilidade de reajustar o salário mínimo mais uma vez, tendo como data prevista o dia 1º de maio, justamente no dia do trabalhador. Estudos fiscais já estão sendo feitos para viabilizar a concretização do aumento.
“Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, disse o ministro em entrevista à TV Brasil.
Outro ponto destacado por Luis Marinho foi a questão trabalhista. De acordo com o ministro, a gestão de Jair Bolsonaro prejudicou bastante o país nesse aspecto, o que faz com que tenham que tratar as relações de trabalho como grande prioridade. O principal foco é proteger e valorizar o trabalhador, além de gerar mais empregos.
“Passamos por um governo que trabalhou um processo de desmonte das relações de trabalho. Então o contrato coletivo, negociações trabalhistas, tudo isso foi atacado de forma feroz, a legislação trabalhista, a proteção ao trabalho, tudo isso foi atacado. Nós precisamos enfrentar esse dilema, rever o que foi prejudicado nesse processo de relações de trabalho, para que nós possamos de novo retomar o processo de negociação, de valorizar o valor do trabalho em si, a massa salarial, geração de emprego e renda. Nossa expectativa é de trabalhar esse processo”, disse Luiz Marinho.
Atual ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho também fez parte da gestão do presidente Lula entre 2005 e 2007, atuando na mesma pasta em que se encontra atualmente.
Banco do Brasil aceitará criptomoedas para pagamento de impostos
Impostos poderão ser pagos com criptomoedas no Banco do Brasil.
O mercado tecnológico e de ativos digitais já é realidade, fazendo com que instituições financeiras que operam no método “clássico” tenham que se adaptar à nova situação. Prova disso é que o Banco do Brasil passará a aceitar criptomoedas para o pagamento de impostos. Inicialmente, somente usuários da plataforma Bitfy poderá realizar os pagamentos.
De acordo com o Banco do Brasil, a oferta de pagamentos de impostos através de criptomoedas se deu por conta de uma parceira teste com Bitfy, um startup especializado em soluções blockchain e investida do Programa de Corporate Venture Capital do próprio BB. Assim, usuários que possuem ativos digitais custodiados pela Bitfy poderão pagar impostos com suas criptos.
“O serviço permite aos parceiros (instituições financeiras, fintechs, entre outros) ofertar a solução de pagamento de guias de tributos, taxas e obrigações para seus clientes, utilizando os convênios firmados pelo BB com entes e concessionárias de serviços públicos”, diz o comunicado emitido pelo banco do Brasil.
Como mencionado, inicialmente apenas clientes que possuem criptomoedas custodiadas pela Bitfy poderão realizar o pagamento de impostos com ativos digitais. O procedimento é basicamente igual aos pagamentos com dinheiro ou cartões, ou seja, haverá a leitura do código de barras ou a digitação dos números e posteriormente o cliente poderá selecionar com qual criptomoeda deseja efetuar o pagamento.
Setor de serviços bate recorde de crescimento
Com 8,3%, o setor de serviços bateu recorde no ano de 2022.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo que mostra crescimento recorde de 8,3% no setor de serviços em 2022. Com 3,1% de aumento em dezembro do ano passado, foi o maior desempenho desde 2011.
De acordo com os dados do IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços, informa que o mês de dezembro é sempre o melhor do ano em questão de desempenho.
Esse recorde de crescimento no setor de serviços se explica pela influência dos serviços presencieis, o que ocorreu após a pandemia da Covid-19.
Os ramos que apresentaram um maior crescimento foram de transporte terrestre, com uma alta de 18,4% e o transporte aéreo, com grande crescimento em 28,6%.
Além disso, segundo os dados da pesquisa, os serviços de aluguéis de automóveis, de engenharia de pagamentos eletrônicos e de promoção de eventos. Restaurantes, academias e hotéis foram outros setores que apresentaram aumento importante.
Retiradas da poupança bate recorde
Retirada recorde da poupança quase alcança o total retirado em 2021.
O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (6) dados importantes sobre as cadernetas de poupança. De acordo com o BC, a retirada de valores das poupanças alcançou a marca de R$ 33,63 bilhões em janeiro, maior valor mensal desde que a série passou a ser registrada em 1995. A opção por outros meios de rendimentos e os altos endividamentos influenciaram para que o recorde fosse batido.
A retirada líquida, que corresponde aos saques menos os depósitos, evidenciou que os brasileiros estão buscando outras alternativas para fazer o dinheiro render. Mesmo com a alta da Taxa Selic, que interfere diretamente nos rendimentos da poupança, são as aplicações de renda fixa que tem mais chamado a atenção dos brasileiros que querem fazer o seu dinheiro render mais.
Em relação ao recorde de saques da poupança, somente no mês de janeiro o valor sacado foi praticamente igual ao sacado em todo ano de 2021. Naquele ano, a retirada líquida da poupança foi de R$ 35,5 bilhões, ou seja, uma diferença pouco mais de R$ 2 bilhões. Já em comparação com 2022, o mês em que os correntistas mais sacaram foi agosto, totalizando R$ 22,02 bilhões. No geral, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões em 2022, o que está diretamente ligado com a inflação e os altos endividamentos.