Paulo Guedes diz que Bitcoin não é moeda

Segundo Paulo Guedes, o Bitcoin ainda não pode ser considerado como pagamento e que ainda está muito longe de ser uma moeda.
O ex-ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, opinou sobre o Bitcoin e outros ativos digitais, através do podcast Você Mais Rico. Segundo ele, o Bitcoin possui potencial, no entanto, está muito longe de ser uma moeda e não pode ser considerado como um meio de pagamento mundial.
“Não é porque se todos estão otimistas os mercados sobem e se os mercados sobem eles ratificam aquele otimismo então é verdade mas também para que isso aconteça tem que ter algum fundamento porque ninguém fica otimista por ficar né, tem que ter alguma coisa boa acontecendo, mas isso explica uma boa parte dos movimentos excessivos das bolhas porque às vezes tem uma coisa boa acontecendo, mas você exagera naquela direção por isso é que tem esses grandes ciclos, por exemplo, Bitcoin” disse o ex-ministro.
Paulo Guedes ainda ironizou o fato de o Bitcoin ser considerado a moeda do futuro. De acordo com ele, ainda é bem difícil fazer uma simples compra no McDonald’s utilizando a moeda digital.
“Você consegue comprar um sanduíche [com bitcoin]? Vai ali no McDonald’s e compra um sanduíche com Bitcoin. Então não é moeda, você tá colecionando um quadro de Picasso esperando que isso vire alguma coisa escassa no futuro, aí o negócio cai”, disse Guedes.
O ex-ministro da Economia ainda explica os motivos do porque o Bitcoin está longe de ser uma moeda, mesmo tendo um potencial reserva de valor.
“O Bitcoin tem essa virtude [reserva de valor], uma das três virtudes da moeda. Só que não tem outra que é ser meio de pagamento aceito universalmente. Ele tá longe disso, tá muito longe ainda, mas muito longe.”
“Ninguém vai fazer conta com aquilo, entendeu? Como é que eu vou poupar num banco, 18 bitcoins, como é que eu vou, ‘quanto é que custa essa torre de iluminação que nós estamos usando, esse microfone, 18 Bitcoins, 20 Bitcoins, entendeu?’ Não dá, não é unidade de conta, não é meio de pagamento aceito. Então tá muito distante” completou Paulo Guedes.
Mineradora de ouro comprou quase 25 mil Bitcoins

A mineradora de ouro sul-americana Nilam Resources, está efetuando a compra de 24.800 Bitcoins.
A Nilam Resources, uma grande mineradora de ouro da América do Sul, está expandindo seus horizontes no mundo das criptomoedas ao anunciar a compra de 24.800 Bitcoins, totalizando o valor impressionante de US$ 1,8 bilhão. A estratégia para essa aquisição envolve a utilização de ações preferenciais classe C, conforme detalhado pela empresa em seu comunicado oficial.
Essa movimentação da Nilam segue os passos de outras gigantes corporativas como a MicroStrategy e a Tesla, que já adotaram o Bitcoin como parte de suas tesourarias. Ao se juntar a esse seleto grupo, a Nilam planeja utilizar as novas ações preferenciais para efetuar o pagamento dos ativos digitais, preservando assim os recursos do caixa da empresa sul-americana.
Com um valor de mercado acumulado impressionante de US$ 5,7 bilhões, a Nilam Resources, como uma empresa de capital aberto, está tomando medidas arrojadas para potencializar seu crescimento no mercado. As projeções indicam que, ao continuar acumulando Bitcoins, a Nilam tem o potencial de se tornar uma das grandes gigantes do setor.
No anúncio oficial, a empresa declarou: “Nilam Resources, Inc. emitirá ações preferenciais de classe C recentemente autorizadas em troca de 24.800 Bitcoins a uma taxa com desconto em relação aos preços atuais de mercado.” Com essa decisão estratégica, a Nilam está se posicionando de forma sólida no cenário das criptomoedas e fortalecendo sua presença no mercado internacional.
Esta movimentação da Nilam Resources evidencia não apenas o potencial de crescimento do mercado de criptomoedas, mas também a confiança das grandes empresas na solidez e estabilidade do Bitcoin como um ativo de investimento. Com a valorização contínua dessa moeda digital, a Nilam está adotando uma abordagem proativa para garantir seu lugar como uma das líderes neste novo paradigma financeiro.
Petrobras pagou mais de R$ 240 bilhões em tributos e royalties em 2023

Mesmo tendo pago mais de R$ 240 bilhões em tributos e royalties no ano passado, Petrobras viu o número ser menor que em 2022.
A Petrobras é a maior petrolífera brasileira e uma das mais importantes do mundo, sendo que nesta semana divulgou um balanço em relação ao pagamento de tributos e royalties. No ano de 2023, a estatal desembolsou mais de R$ 240 bilhões em tributos e participações não governamentais relacionadas à exploração e produção de petróleo ao longo do mundo.
De acordo com o balanço divulgado pela estatal, somente em tributos foram pagos R$ 178,8 bilhões, sendo que destes foram R$ 87,4 bilhões em tributos federais, R$ 90,2 bilhões estaduais e R$ 1,2 bilhão municipais. Já em relação às participações não governamentais, onde os royalties e a chamada “participação especial” (PE) estão incluídas, resultou num desembolso de R$ 61,4 bilhões. Desse valor, 60% correspondem aos royalties e 40% de participação especial.
Ainda de acordo com os números divulgados pela Petrobras, foram desembolsados US$ 452,74 milhões (R$ 2,2 bilhões) em tributos no exterior. O país que mais arrecadou com pagamentos da estatal brasileira foi a Holanda, que recebeu US$ 368,92 milhões. Vale destacar que a Petrobras possuía 41 empresas estabelecidas fora do Brasil no ano de 2023, o que explica os valores desembolsados.
Executivo da Binance foge da prisão da Nigéria

Após ser preso na Nigéria, executivo da Binance na África conseguiu fugir da prisão e do país.
O diretor da Binance na África, Nadeem Anjarwalla, conseguiu fugir da prisão na Nigéria e deixar o país. O executivo estava preso há praticamente um mês no país africano após ter ido ao local para dialogar sobre criptomoedas e ativos digitais com o governo. No entanto, ele e outro executivo da maior exchange do mundo acabaram detidos. É importante lembrar que a Nigéria proibiu a atuação da Binance e da Coinbase em seu território.
A fuga de Nadeem Anjarwalla da prisão e da Nigéria foi de uma maneira um tanto curiosa. Na última sexta-feira, o executivo da Binance havia sido levado por alguns guardas a uma mesquita para realizar suas orações e aproveitou a situação para fugir. O governo nigeriano confirmou a fuga de Anjarwalla e informou que ele deixou o país com um passaporte falso, pois o seu original estava confiscado.
“Ao receber este relatório, este escritório tomou medidas imediatas, em conjunto com as agências de segurança relevantes, os Ministérios, Departamentos e Agências, bem como a comunidade internacional, para deter o suspeito. As agências de segurança estão trabalhando com a Interpol para obter um mandado de prisão internacional contra o suspeito”, disse o governo nigeriano.
De acordo com Zakari Mijinyawa, do Gabinete do Conselheiro de Segurança Nacional da Nigéria, Nadeem Anjarwalla estava detido há 14 dias e iria ao tribunal no dia 4 de abril. O governo nigeriano acusa a Binance de “destruir a economia do país”. Em relação ao outro executivo da empresa, Tigran Gambaryan, não há informações desde que acabou sendo detido.
Binance anuncia remoção de criptomoedas

Três criptomoedas foram removidas pela Binance de sua plataforma.
A Binance, que é a maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou a retirada de mais três criptomoedas da sua plataforma. As criptomoedas removidas são Drep (DREP), Mobilecoin (MOB) e pNetwork (PNET). Com a retirada dos ativos digitais de sua plataforma, consequentemente cinco pares foram removidos das suas negociações, sendo eles: DREP/BTC, DREP/USDT, MOB/BTC, MOB/USDT e PNT/USDT.
Em nota, a Binance afirmou que revisa as criptomoedas com grande peridiocidade e quando eles não estão atendendo às expectativas acabam sendo removidos da plataforma.
“Na Binance, revisamos periodicamente cada ativo digital que listamos para garantir que ele continue atendendo ao alto padrão que esperamos. Quando uma moeda ou token não atende mais a esse padrão ou o setor muda, realizamos uma análise mais aprofundada e possivelmente a removemos da lista. Nossa prioridade é garantir os melhores serviços e proteções aos nossos usuários, enquanto continuamos a nos adaptar à evolução da dinâmica do mercado”, diz o comunicado.
Com o anúncio da retirada das criptomoedas da plataforma, os valores de mercado dos ativos digitais caíram drasticamente. A Drep (DREP) operou com queda na casa dos 59%, já a Mobilecoin (MOB) perdeu 68% do seu valor, enquanto a pNetwork, mesmo tendo apresentado uma pequena reação, ainda registra uma queda de 47% em seu valor de mercado.
Vale destacar que mesmo fora da Binance, as criptomoedas mencionadas ainda podem ser negociadas, no entanto, ficam restritas às corretoras de menor porte, onde podem passar despercebidas por grandes investidores.
Banco Central confirma vazamento de dados cadastrais de 46 mil chaves Pix

Mesmo com o vazamento de dados cadastrais de 46 mil chaves Pix, dados sigilosos como saldos e senhas não foram afetados.
O Banco Central (BC) confirmou nesta segunda-feira (18) que os dados cadastrais de 46 mil chaves Pix foram esvaziados. De acordo com o BC, 46.093 clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) foram vítimas do vazamento de dados. No entanto, dados sigilosos como saldos e senhas não foram afetados.
Conforme explicado pelo Banco Central, o vazamento de dados cadastrais de mais de 46 mil chaves Pix ocorreu em virtude de falhas no sistema da instituição de pagamento. Ainda de acordo com o BC, o caso, por ter sido de baixo potencial lesivo aos clientes, poderia até mesmo não ser comunicado, mas houve a informação pelo fato de a autarquia visar sempre a transparência.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que dados cadastrais das chaves Pix são vazados. Desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020, seis vezes os dados dos clientes foram vazados. O maior deles ocorreu em 2021, quando 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese) foram vazadas. Ao todo, quase 1 milhão de chaves já foram vazadas por falhas de segurança e nos sistemas informatizados.
Dólar apresenta maior alta de 2024

Chegando perto de R$ 5, o dólar apresentou alta de 22% nesta sexta-feira.
Nesta sexta-feira (15), o dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 4,997, atingindo o maior nível de 2024 e registrando um aumento de R$ 0,011 (0,22%). Enquanto isso, na Bolsa de Valores, o Índice Ibovespa, da B3, apresentou uma queda de 1%.
Durante o dia, o dólar norte-americano oscilou, atingindo seu pico por volta das 10h30, quando alcançou o valor de R$ 5. Esta movimentação resultou em um acumulado semanal com alta de 0,34% e de 0,5% no mês de março.
Bolsa de Valores
Operando sob turbulência nesta sexta-feira, o Índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em queda de 0,74%, com 126.742 pontos. Este movimento reflete a instabilidade do mercado financeiro, que tem sido influenciado por diversos fatores econômicos e geopolíticos.
Um dos principais elementos que impactaram o desempenho da Bolsa de Valores foi o preço do minério de ferro, uma commodity de grande relevância para a economia brasileira. A variação nos preços das commodities, como o minério de ferro, costuma ter um efeito significativo no mercado acionário, especialmente em empresas ligadas ao setor de mineração.
Pablo Marçal diz que quem mexe com bitcoin é bandido

Além de chamar de bandido quem mexe com bitcoin, Pablo Marçal colocou em dúvida a reputação dos investidores do mercado de criptomoedas.
Um dos nomes mais falados nos últimos meses é de Pablo Marçal, um coach que ficou conhecido por suas falas polêmicas e por contar histórias um tanto quanto duvidosas sobre histórias que vivenciou. A mais nova polêmica em que se envolveu remete ao mundo dos ativos digitais, pois afirmou que 99% das pessoas que mexem com bitcoin são bandidos, tanto colocado em dúvida a reputação de investidores de criptomoedas.
“Deixa eu falar para vocês, 99% dos caras que mexe com o Bitcoin é bandido, não perca seu tempo, vai para economia real, estou falando sério… 99% do dinheiro do mundo é digital, eu estou falando, cuidado”, disse Pablo Marçal.
De acordo com o coach, o bitcoin e outras criptomoedas não possuem lastros, assim operam sem uma base física ou institucional que assegure seu valor. Pablo Marçal ainda argumentou dizendo que os investidores correm grandes riscos em apostar em ativos digitais, muito por conta de golpes de traders e pela volatilidade do mercado.
“Você nem sabe do que é lastreado, nem sabe o que é isso, aí você vai lá e aposta com um cara, o cara vai lá e te engana porque você não entende de ‘exchange’, você não sabe onde ele está pondo o dinheiro, e ó, não ponha. Se você não entende de dinheiro, bitcoin fica por último”, afirmou Marçal.
Por fim, Pablo Marçal afirmou que já investiu em bitcoin, mas desistiu por conta de golpes. Ainda disse que um de seus sócios acabou perdendo mais de R$ 300 mil em um esquema de criptomoedas.
Binance lança nova criptomoeda

A Binance lançou mais uma criptomoeda descentralizada.
Nesta terça-feira (12), a Binance anunciou o lançamento de uma nova criptomoeda, a Ether.fi (ETHFI). Este é mais um ativo digital no Launchpool da maior corretora de criptos do mercado.
A Binance está permitindo que os usuários realizem stake de BNB da stablecoin FDUSD para conquistar a criptomoeda através do Launchpool. A corretora irá distribuir 16 milhões de tokens aos que tiverem seus BNBs travados e os outros 4 milhões, serão destinados aos usuários que trancarem seus FDUSDs.
Além da Ether.fi, a Binance já havia anunciado as novas criptomoeda lançadas no Launchpool, sendo elas a Pixels (PIXEL), Portal (PORTAL) e Aevo (AEVO).
O Launchpool da Binance tem se destacado como uma plataforma que oferece aos usuários oportunidades de participação em projetos de criptomoedas emergentes. Com a adição da Ether.fi, os investidores têm mais uma opção para diversificar seus portfólios e explorar o potencial de novos ativos digitais. O mercado de criptomoedas está em constante evolução, e a Binance continua a ser uma referência no lançamento e suporte a projetos inovadores nesta indústria em crescimento.
Preço do Petróleo apresenta nova queda

O preço do Petróleo voltou a ter queda em seu preço, sob influência da economia chinesa.
Nesta terça-feira (05), o mercado do petróleo experimentou uma nova queda, influenciada principalmente pelas preocupações em torno da economia chinesa. Os estudos e previsões atuais não estão otimistas, levando os investidores a adotarem uma postura mais cautelosa diante dos riscos em jogo.
Um exemplo claro dessa tendência foi o preço do barril europeu, conhecido como Brent do Mar do Norte, destinado para entrega em maio, que registrou uma queda de 0,91%, fechando em um total de 82,04 dólares. Da mesma forma, o barril do West Texas Intermediate (WTI), pronto para entrega em abril, também apresentou uma redução de 0,74%, encerrando o dia com o valor de 78,15 dólares.
Em meio a esse contexto, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, adotou um discurso cauteloso, reconhecendo os desafios atuais, mas destacando o compromisso do país em expandir sua economia. Essa abordagem reflete a tentativa da China de equilibrar os impactos negativos do atual cenário global com seu objetivo contínuo de crescimento econômico.
As incertezas no mercado de petróleo persistem, e os investidores continuam atentos às próximas movimentações, buscando entender as dinâmicas que afetam os preços e ajustando suas estratégias de acordo com os desdobramentos econômicos e geopolíticos ao redor do mundo.