Criadores de NFTs são processados por fraude

Além do processo por fraude, criadores de NFTs podem pegar 20 anos de prisão.
Dois criadores de NFTs de 23 anos, identificados como Gabriel Hay e Gavin Mayo, foram formalmente denunciados pela justiça norte-americana por envolvimento em um esquema de fraude com projetos de NFTs e criptomoedas. De acordo com as informações obtidas pelo Giro Econômico, os jovens teriam gerado perdas superiores a US$ 22 milhões (cerca de R$ 135 milhões) em investidores.
“Gabriel Hay e Gavin Mayo supostamente fraudaram investidores em projetos de ativos digitais em dezenas de milhões de dólares e ameaçaram um indivíduo que tentou expor seus papéis nesses esquemas fraudulentos. Os fraudadores aproveitam novas tecnologias e produtos financeiros para roubar o dinheiro arduamente ganho dos investidores. O departamento está comprometido em proteger os investidores e continuará a trabalhar com nossos parceiros de aplicação da lei para erradicar fraudes envolvendo criptomoedas e outros ativos digitais e levar os infratores à justiça”, disse Nicole M. Argentieri, procuradora-adjunta e chefe da Divisão Criminal do Departamento de Justiça.
Tanto Hay como Mayo são acusados de liderar projetos fraudulentos de ativos digitais, incluindo NFTs, que enganaram milhares de compradores. Conhecido como “rug pull”¸ o golpe tratava de criar projetos de criptomoedas falsos, arrendar dinheiro com investidores e abandonar o projeto. De acordo com a justiça norte-americana, dois projetos identificados como “Vault of Gems” e o “Faceless” estavam na lista, sendo que eles garantiam retornos milionários aos investidores.
Caso condenados, os jovens podem pegar até 20 anos de prisão. As investigações contra os suspeitos foram conduzidas pelo Homeland Security Investigations (HSI), com o apoio do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e de outros órgãos.
Dólar apresenta nova alta

Mercado financeiro é impactado por incertezas internas e externas, com dólar em alta e bolsa em queda.
Com a liquidez reduzida no Brasil e as incertezas no cenário internacional, o dólar voltou a se aproximar dos R$ 6,20, impulsionando uma queda superior a 1% na bolsa, que atingiu o menor nível em seis meses.
Na segunda-feira (23), o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 6,186, com alta de R$ 0,114 (+1,87%). A moeda abriu o pregão a R$ 6,11 e seguiu em alta ao longo da sessão, alcançando sua máxima de R$ 6,20 por volta das 15h30.
Diferente de outros dias recentes, o Banco Central (BC) optou por não intervir no mercado cambial. Contudo, logo após o fechamento do mercado, a autoridade monetária anunciou que venderá US$ 3 bilhões à vista na quinta-feira (26). Esses recursos serão retirados das reservas internacionais e, ao contrário dos leilões de linha, não serão recomprados pelo BC.
O mercado acionário também enfrentou um dia de tensão. O Ibovespa, índice da B3, caiu 1,09%, encerrando o dia aos 120.767 pontos, o menor nível desde 20 de junho.
Com o recesso parlamentar e a semana encurtada por feriados, o volume de negócios foi baixo, com os mercados influenciados, principalmente, pelos eventos internacionais. O dólar teve um desempenho positivo globalmente, com investidores absorvendo o comunicado do Federal Reserve (Fed), que indicou uma perspectiva de menores cortes de juros nos Estados Unidos em 2025.
Além disso, o câmbio no Brasil foi impactado pela saída de recursos, um movimento típico de final de trimestre, quando as multinacionais transferem lucros para o exterior.
A pesquisa semanal Boletim Focus, divulgada na segunda-feira, revelou uma piora nas expectativas para a inflação e as taxas de juros em 2025. O resultado dessa pesquisa pressionou as taxas futuras de juros, influenciando negativamente o desempenho da bolsa de valores.
Fonte: Reuters
Investidor esquece senha e perde R$ 515 em Bitcoin

A Trágica Perda de Bitcoin: Um Alerta Para Todos.
A comunidade de criptomoedas foi profundamente impactada por uma história que ilustra os riscos de não adotar práticas rigorosas de segurança. Um investidor, que havia acumulado cerca de 515 mil reais em Bitcoin (aproximadamente 0,88 BTC), perdeu seus fundos após esquecer a senha de sua carteira digital. Esse incidente, compartilhado através de uma postagem detalhada no X (antigo Twitter), destaca a importância de proteger de forma eficaz os ativos digitais.
“Estou completamente devastado por ter perdido o acesso à minha carteira de Bitcoin. Esta é a minha história”, começou o investidor, que usou sua própria experiência como um importante alerta para outros. Com o objetivo de acumular 1 BTC, ele iniciou sua jornada em 2020, comprando a criptomoeda tanto durante os momentos de alta, quando o preço alcançou US$ 69 mil, quanto nas quedas, como quando caiu para US$ 16 mil.
Vender nunca foi uma opção para ele, que acreditava que o Bitcoin seria a chave para sua segurança financeira a longo prazo. “O Bitcoin era minha aposentadoria”, afirmou, enfatizando a crença de que a criptomoeda, com sua descentralização, poderia garantir um futuro financeiramente estável. Sem um plano de aposentadoria tradicional, ele confiava no Bitcoin como seu principal ativo para alcançar a independência financeira.
A confiança do investidor era tanta que ele decidiu investir todas as suas economias na moeda digital, acreditando que, em 10 ou 20 anos, estaria financeiramente seguro. No entanto, o problema começou quando decidiu transferir seus bitcoins de uma carteira Ledger Nano S para uma Jade Wallet. Durante o processo, ele não se atentou a um detalhe crucial: o Ledger Nano S só permite três tentativas de inserção incorreta do PIN antes de realizar um reset de fábrica. Após cometer o erro nas três tentativas, o dispositivo foi resetado.
A Busca Desesperada e o Desespero
Com o dispositivo resetado, a única maneira de restaurar o acesso seria usando a frase-semente (seed), uma sequência de palavras que serve para recuperar carteiras de criptomoedas. Convencido de que havia guardado a seed em um local seguro, o investidor iniciou uma busca frenética por seu apartamento, revisando cada canto possível.
Ele revistou sapatos, gavetas, armários e bolsos de jaquetas, mas a seed permanecia inacessível. Sem ela, o acesso aos seus bitcoins foi perdido, o que gerou um desespero profundo. “Passei o fim de semana todo procurando, e a maior parte da semana sem esperança”, escreveu ele, descrevendo o impacto emocional da situação.
Frustração e Determinação para Recomeçar
A perda foi devastadora não apenas financeiramente, mas também emocionalmente. Conhecido por inspirar outras pessoas em sua profissão, o investidor compartilhou sua frustração, revelando sentimentos de desmotivação. “Com o Bitcoin, eu sabia que estaria seguro financeiramente em 10 a 20 anos. Agora, tudo parece sem propósito”, desabafou.
No entanto, ele deixou claro que não desistirá. “Já caí muitas vezes e sempre me levanto. Não há resiliência sem adversidade”, afirmou, prometendo seguir em frente. Ele viu na experiência uma lição importante e usou sua história para alertar outros investidores sobre a importância de adotar práticas seguras de armazenamento de criptomoedas.
Transformando a Tragédia em Lições para a Comunidade
A mensagem do investidor se espalhou rapidamente na comunidade de criptomoedas, gerando um intenso debate sobre as medidas de segurança a serem adotadas. Muitos usuários compartilharam suas próprias experiências, sugerindo estratégias como manter cópias redundantes da seed em locais seguros, utilizar cofres físicos e até contratar serviços especializados em recuperação de carteira.
Embora tenha perdido quase 1 Bitcoin, o investidor segue em sua jornada. Com a mesma determinação que o levou a investir inicialmente, ele garantiu que continuará comprando Bitcoin, aprendendo com seus erros e reforçando a necessidade de responsabilidade no gerenciamento desses ativos digitais.
Lula diz que não irá interferir na nova gestão do Banco Central

Em vídeo ao lado no novo presidente do Banco Central, Lula afirma que o governo não vai interferir nas decisões.
A partir do dia 1º de janeiro o Banco Central terá como presidente Gabriel Galípolo. Em vídeo divulgado nesta sexta-feira (20) ao lado do próprio Galípolo além dos ministros Fernando Haddad, da Fazenda; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, e Rui Costa, da Casa Civil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo não irá interferir na gestão do Banco Central.
“Eu quero que você saiba que jamais haverá da parte da Presidência qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no Banco Central. oje, nós estamos oferecendo um presente, uma novidade ao Brasil. Esse jovem chamado Galípolo está assumindo a presidência do Banco Central. Queria dizer para o Galípolo que seguimos mais convictos do que nunca que a estabilidade econômica e o combate à inflação são as coisas mais importantes para proteger o salário e o poder de compra das famílias brasileiras. Tomamos as medidas necessárias para proteger a nova regra fiscal e seguiremos atentos à necessidade de novas medidas”, disse Lula ao se dirigir à Galípolo.
Gabriel Galípolo, que irá assumir o lugar de Campos Neto no comando do Banco Central, é ex-secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo e também já trabalhou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no Centro Brasileiro de Relações Internacionais e no Banco Fator, instituição que fundou. Em 2023, assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, até ser indicado e aprovado para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, cargo que ocupa desde julho do ano passado.
Hacker brasileiro é preso por fraude em corretora de Bitcoin

Operação CryptoLand desmantela fraude de Bitcoin e prende hacker no Rio de Janeiro.
A Polícia Federal do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério Público, prendeu um hacker brasileiro acusado de invadir uma corretora de Bitcoin com sede em Nova Iorque. A prisão aconteceu durante a Operação CryptoLand, uma ação voltada para a investigação de uma fraude cibernética de grande escala que envolvia o desvio de milhões de dólares. A corretora alvo da invasão não teve o nome divulgado, pois as autoridades preferem manter o sigilo sobre o caso para não comprometer o andamento da investigação.
Na manhã da última quinta-feira (19), um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão foram cumpridos, autorizados pela Justiça Criminal do Rio de Janeiro. Embora o hacker tenha sido identificado, sua identidade continua em sigilo, assim como o nome da corretora afetada, para preservar a integridade das investigações.
O hacker teria explorado uma falha de segurança no sistema da corretora, realizando mais de 600 transações de swap de criptoativos em um curto período de apenas 10 horas. A fraude resultou no desvio de aproximadamente US$ 2,36 milhões (cerca de R$ 14,7 milhões). A investigação revelou também transações envolvendo cerca de US$ 30.481.601,35 (aproximadamente R$ 190 milhões), realizadas sem justificativas legais, o que gerou ainda mais suspeitas sobre a origem e os objetivos das movimentações.
A operação contou com o apoio da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ) e da Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal. As investigações utilizaram técnicas avançadas de rastreamento e análise de blockchain, o que foi essencial para identificar e documentar as movimentações ilegais de criptoativos.
Os promotores responsáveis pelo caso, Fabiano Cossermelli Oliveira e Diogo Erthal, destacaram a importância das ferramentas de rastreamento utilizadas, além de enfatizarem o papel crucial da transparência das blockchains. A imutabilidade das informações armazenadas nas blockchains foi fundamental para a progressão da investigação, permitindo um mapeamento preciso dos fluxos de ativos virtuais e a identificação da fraude.
As investigações também contaram com a colaboração de empresas prestadoras de serviços de criptoativos em diversos países. As exchanges cumpriram as medidas cautelares impostas pela Justiça brasileira, contribuindo de forma significativa para o andamento das investigações. Segundo os promotores, essa cooperação internacional é um exemplo de como o estreitamento de laços entre o Ministério Público e as exchanges pode garantir a aplicação efetiva da lei, especialmente em um mercado de criptoativos global e altamente dinâmico.
Além disso, é importante ressaltar que o mercado de criptomoedas no Brasil tem atraído o interesse crescente de empresas internacionais, como a Coinbase, que recentemente expandiu suas operações para o país. Este movimento reflete a crescente relevância do Brasil no cenário global do mercado de criptoativos, o que torna ainda mais importante o trabalho das autoridades para garantir a segurança dos investimentos e a integridade do mercado.
O caso também ilustra a necessidade de maior regulação e monitoramento do mercado de criptomoedas, dado o aumento de crimes cibernéticos envolvendo criptoativos. A luta contra fraudes digitais no Brasil exige esforços contínuos das autoridades, além de um diálogo constante entre o Ministério Público, a Polícia Federal e as empresas do setor. A Operação CryptoLand representa uma resposta eficaz às ameaças crescentes desse tipo de crime e um passo importante na proteção dos investidores e da integridade do mercado financeiro digital.
Com informações do MPRJ.
Última chance para renegociar dívidas com descontos de até 95%

Programa Desenrola Pequenos Negócios e outras iniciativas oferecem condições especiais para microempresas regularizarem suas pendências até 31 de dezembro.
O programa Desenrola Pequenos Negócios oferece uma chance única para pequenos empresários renegociarem suas dívidas bancárias, com o prazo final se aproximando, até o 31 de dezembro. Lançado em maio pelo governo federal, a iniciativa já renegociou cerca de R$ 6 bilhões, beneficiando 95 mil microempresas, microempreendedores individuais (MEIs) e empresas de pequeno porte, com descontos que podem chegar a 95% sobre o valor total das dívidas.
O Desenrola funciona por meio de financiamento direto com o sistema financeiro, incentivando os bancos a renegociar com empresas inadimplentes. Essa abordagem permite descontos expressivos, variando de 20% a 95%, o que se torna uma excelente oportunidade para a recuperação financeira das empresas afetadas pela inadimplência.
Além disso, empresas com faturamento anual de até R$ 360 mil, como MEIs e microempresas, que já regularizaram suas pendências, podem também acessar o ProCred 360, que faz parte do Programa Acredita. Este programa oferece linhas de crédito exclusivas, com juros até 50% mais baixos em comparação com os praticados no mercado. Vale lembrar que o prazo para regularizar as dívidas com essas condições especiais se encerra no dia 31 de dezembro.
Segundo o Ministério da Fazenda, com o Programa Acredita, o governo federal reafirma seu compromisso com os pequenos empreendedores, proporcionando a chance de reestruturar suas finanças e acessar novos créditos essenciais para o crescimento e sustentabilidade dos negócios. Isso é fundamental para que esses empresários possam expandir suas operações e permanecer competitivos no mercado.
Além do Desenrola Pequenos Negócios, o Ministério da Fazenda também oferece o programa Regularize, que possibilita a regularização de dívidas do Simples Nacional. Essa alternativa amplia ainda mais as opções para os pequenos negócios recuperarem sua saúde financeira.
Pelas condições do Regularize, as dívidas podem ser quitadas com descontos de até 100% nos juros e multas, e o parcelamento pode ser realizado em até 133 meses. Para participar, os empresários devem acessar o site do programa (https://www.regularize.pgfn.gov.br/) e formalizar sua adesão até o 31 de janeiro de 2025.
Dólar fecha abaixo de R$ 6,00 pela primeira vez em dezembro

Última vez que o dólar havia fechado abaixo de R$ 6,00 havia sido no final de novembro.
Um dos assuntos mais comentados no país ao longo das últimas semanas foi a grande desvalorização do real frente ao dólar. A moeda brasileira ultrapassou a marca história dos R$ 6,00 e a última vez que havia fechado um dia abaixo desse valor havia sido no mês de novembro. No entanto, nesta quarta-feira (11), a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,47%, alcançando o patamar de R$ 5,95.
Abaixo, confira o fechamento do dólar nesta quarta-feira (11) e a variação da moeda ao longo de 2024:
Dólar comercial:
Compra: R$ 5,959
Venda: R$ 5,959
Dólar turismo:
Compra: R$ 6,103
Venda: R$ 6,283
Variação do dólar:
Queda de 1,70% na semana
Recuo de 0,54% no mês
Avanço de 22,99% no ano
Binance divulga número de usuários em sua plataforma

Além de divulgar o número de usuários, Binance disse ter atingido valor histórico em depósitos.
A Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo em volume de negócios e número de usuários, consolidou sua posição de liderança no mercado global cripto ao registrar um fluxo de entrada de recursos expressivamente superior ao de suas concorrentes. Até o início de dezembro de 2024, a plataforma acumulou US$ 21,6 bilhões em fluxos de entrada, cerca de 40% a mais do que o total das dez maiores exchanges subsequentes, que movimentaram juntas US$ 15,9 bilhões, segundo dados da DefiLlama.
Esse desempenho reflete o crescente otimismo do mercado, impulsionado por avanços regulatórios, maior adesão de novos investidores e a superação de marcos históricos no preço do Bitcoin. A Binance também colheu os frutos de seu programa Binance Launchpool, que incentiva usuários a alocarem tokens para receber novos ativos gratuitamente, garantindo a retenção de uma parcela significativa de recursos na plataforma.
Com uma base global de 244 milhões de usuários, a Binance evidencia o aumento do interesse naquilo que muitos consideram ser a era de ouro das criptomoedas. Após a revelação do número de usuários, Richard Teng, CEO da exchange, fez questão de agradecer aos investidores ao redor do mundo que utilizam a plataforma para executarem suas transações.
“Somos imensamente gratos aos nossos 244 milhões de usuários, que depositam sua confiança na Binance como sua plataforma escolhida para negociação. O apoio e a convicção inabalável deles nos motivam a inovar e proporcionar a melhor experiência possível no mundo dos ativos digitais”, afirmou Teng.
Um dado importante que merece ser destacado é que a Binance acabou se tornando a primeira plataforma centralizada a ultrapassar US$ 100 trilhões em volumes totais de transações em seus sete anos de história. A informação foi divulgada no relatório do provedor de dados de ativos digitais CCData.
Dólar bate recorde e fecha segunda-feira em alta

Dólar ultrapassou a barreira dos R$ 6,00 e fechou em grande alta a segunda-feira.
Na última semana, o Giro Econômico informou que o real sofria uma grande desvalorização frente ao dólar, sendo que a situação ficou ainda pior. Nesta segunda-feira, a moeda norte-americana bateu recorde se comparada com a brasileira e fechou o dia cotada a R$ 6,06. A moeda chegou a beirar a casa dos R$ 6,09, mas fechou a R$ 6,06 com uma valorização de 1,13%.
Um dos motivos para a moeda norte-americana ter valorizado e a moeda brasileira desvalorizado foi a fala de Donald Trump, que exigiu que os países do Brics não criassem uma nova moeda sob pena de seus produtos serem taxados em 100%.
“Exigimos que esses países se comprometam a não criar uma nova moeda do Brics nem apoiar qualquer outra moeda que substitua o poderoso dólar americano, caso contrário, eles sofrerão 100% de tarifas e deverão dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia norte-americana”, afirmou Trump nas redes sociais.
Outro ponto que prejudicou a moeda brasileira foi o anúncio de que os brasileiros que recebem até R$ 5 mil por mês terão isenção em seu imposto de renda. De acordo com o ministro da Economia, Fernando Haddad, o país irá enfrentar semanas difíceis por causa do grande aumento do dólar, porém, disse que espera que no futuro a situação acabe melhorando.
Abaixo, confira como o dólar fechou a semana:
Dólar comercial
Compra: R$ 6,065
Venda: R$ 6,065
Dólar turismo
Compra: R$ 6,109
Venda: R$ 6,289
Real sofre grande desvalorização frente ao dólar

Real foi a sétima moeda que mais desvalorizou em 2024 frente ao dólar.
A economia brasileira não vive um bom momento, tanto é que viu o dólar ultrapassar a barreira dos R$ 6 nesta semana. Prova disso é que o real foi a sétima moeda que mais desvalorizou frente à moeda norte-americana no ano de 2024. O Brasil só ficou atrás de países pobres e com grandes problemas econômicos.
Desde o mês de janeiro, o câmbio brasileiro (real x dólar) desvalorizou 20%, o que mostra a gravidade dos problemas enfrentados pelo governo federal. Em termos de desvalorização, o real só não ficou atrás das moedas de Sudão do Sul, Etiópia, Nigéria, Egito, Venezuela e Gana, países conhecidos por graves problemas econômicos. A Argentina, que até pouco tempo sofria com grande desvalorização, já aparece atrás do Brasil.
O ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou que o país irá enfrentar semanas difíceis por causa do grande aumento do dólar, porém, disse que espera que no futuro a situação acabe melhorando. A fala do ministro foi logo após confirmar que os brasileiros que recebem até R$ 5 mil por mês terão isenção no imposto de renda e anunciar uma medida relacionada ao pacote fiscal em que o governo pretende ter uma economia de até R$ 70 bilhões em dois anos.
Abaixo, confira como o dólar fechou a semana:
Dólar comercial
Compra: R$ 6,000
Venda: R$ 6,001
Dólar turismo
Compra: R$ 6,042
Venda: R$ 6,222