Governo está prevendo uma queda menor na economia
Mesmo em meio à crise, governo está prevendo uma queda menor na economia
A pandemia do coronavírus afetou o mundo de forma drástica e, é claro, que não Brasil as coisas não seriam diferentes. Contudo, mesmo em meio à uma grave crise, o governo está prevendo uma queda menor na economia. Quem afirma isso é Paulo Guedes, atual ministro de Economia.
“A previsão inicial do FMI [Fundo Monetário Internacional] e outras instituições financeiras era que o PIB brasileiro cairia quase 10%, ou mais e nós revisamos para 5% a 5,5%, metade da estimativa inicial. Mas pensamos que vai ser muito menos do que isso: 4% de queda”, disse Guedes em um vídeo.
Quem seguiu a mesma linha de Paulo Guedes foi Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC). Para o presidente do BC, a estimativa de queda no PIB brasileiro deve ficar na casa dos 4,5%. Ainda segundo Neto, o Brasil foi o país que mais gastou recursos para enfrentar a pandemia dentre os considerados “emergentes”. Contudo, é o país que vem se recuperando com mais força e sua queda no PIB não é tão alta se comparada aos eventos ocorridos.
Como visto, o governo está prevendo uma queda menor na economia, assim como o presidente do Banco Central também prevê. De qualquer forma, a volta ao normal da economia será gradual, conforme for o andamento da pandemia no Brasil.
Tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia
De acordo com estudo, tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia
Atualmente, vivemos num mundo completamente tecnológico e a tendência é que isso siga aumentando com o passar dos anos. Em meio uma grande crise econômica, uma boa notícia acabou surgindo. A tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia até o ano de 2030. Este valor é de suma importância para a recuperação da economia global.
A informação foi divulgada pela STL Partners, que foi contrata pela Huawei para realizar uma análise desta tecnologia. A empresa chinesa do ramo de fabricação de celulares foi uma das que sofreu um grande impacto econômico por conta da pandemia do coronavírus. Por outro lado, com a inserção do 5G, a demanda de consumo deverá aumentar e isso será um diferencial para recuperar-se dentro do mercado tecnológico.
Como visto, a tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia, mas a STL Partners deixa claro que este avanço tecnológico vai muito além do aspecto econômico. Segundo a empresa responsável pela análise, com uma conexão mais rápida e de menor variação, outros setores irão se beneficiar, fazendo com que haja um progresso nos próximos anos.
Em relação ao setor de saúde, “países com sistemas de saúde bem estruturados poderão tratar 1 bilhão de pacientes a mais em 2030 em razão do aprimoramento de tecnologias”. Além disso, o setor de energias renováveis também irá ser beneficiado, pois “estima-se que as emissões de carbono serão reduzidas em 2,3 bilhões de toneladas” até o final de 2030.
Pedidos de crédito tiveram quedas
De acordo com o Serasa Experian, pedidos de crédito tiveram quedas em agosto
Assim como a recuperação judicial, os pedidos de crédito tiveram quedas no mês de agosto se comparado ao mesmo período do ano passado. Conforme o Indicador da Serasa Experian, houve retração de 6% nos pedidos de crédito referente ao mês citado e isso é algo positivo para o mercado.
Numa análise mais objetiva, tratando do porte das empresas, uma boa diferença foi vista. Se tratando de empresa de pequeno e médio porte, a queda de foi de 6,1% e 4,7%, respectivamente. Enquanto isso, as empresas de maior porte reduziram os pedidos de crédito em 1,5%. O setor industrial foi o que apresentou a maior queda, enquanto o comércio foi o que teve a menor porcentagem.
Para Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, as incertezas do futuro do país acabaram gerando uma freada dos empresários em relação as suas ações. A espera para agir deu-se muito por conta de incertezas que tratavam do auxílio emergencial e até reformas que seriam (ou poderão ser) feitas pelo governo.
“Além das dúvidas sobre a prorrogação ou não do auxílio emergencial, o governo também não deu uma sinalização clara sobre as reformas. Essas incertezas deram uma esfriada no ânimo dos empresários que preferiram aguardar o desenrolar desses temas”, disse Luiz Rabi.
Os pedidos de crédito tiveram quedas em quase todas as regiões, entretanto, houve aumento das solicitações no Norte. Ainda conforme os dados divulgados pelo Indicador da Serasa Experian, houve elevação de 0,3% nos pedidos de empresas da região Norte. Por outro lado, as regiões Sudeste (-8,1%), Sul (-4,5%) e Nordeste e Centro-Oeste (4,3%), registraram retração nos pedidos.
Pedidos de recuperação judicial tiveram queda
Conforme divulgado pelo Serasa Experian, pedidos de recuperação judicial tiveram queda em agosto
Mesmo em meio à uma pandemia e vivendo uma grave crise econômica, os pedidos de recuperação judicial tiveram queda em agosto no país. De acordo com os dados divulgados pelo Serasa Experian, a retração nos pedidos alcançou 7% se comparado com o mesmo período do ano passado. Já em relação ao mês de julho, houve retração de 2,2%.
Conforme mostra o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, a queda foi de 142 pedidos em agosto de 2019 para 132 pedidos em agosto de 2020. Em relação às empresas de grande porte, a redução dos pedidos de recuperação judicial alcançou a marca de 25%. Já em relação às empresas de porte médio, a queda estimada foi de 20,8%.
Para o economista Luiz Rabi, alguns fatores foram fundamentais para que houvesse essa queda. Para ele, as negociações entre credores e devedores tem papel de destaque na diminuição dos números. Além disso, empresas de maior porte souberam utilizar o fluxo de caixa para se estruturar.
“É essencial que, além de fazer o bom uso das linhas de crédito, os empresários saibam como administrar renegociações de prazos, a fim de não cair no endividamento e, por consequência, ficar com o nome sujo. Em cenários econômicos como o que temos visto, desde o começo das medidas de distanciamento social, as negociações passaram a ser mais interessantes, tanto para as empresas como para fornecedores e parceiros”, afirmou o economista da Serasa Experian.
Mineração em área indígena
Mineração em área indígena poderá afetar a Amazônia e a própria economia brasileira
A intenção do presidente Jair Bolsonaro em liberar uma área de 863 mil quilômetros quadrados para a mineração em área indígena pode afetar bastante o país. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Queensland (Austrália), a liberação da mineração em terras indígenas na Amazônia terá um custo muito alto, tanto na questão ambiental como na questão econômica.
Segundo Juliana Siqueira-Gay, líder da pesquisa internacional feita pela universidade australiana, é grande a preocupação com a liberação da extração de minerais no local previsto.
“Os territórios indígenas do Brasil são incrivelmente valiosos em termos sociais, ecológicos e econômicos. Eles constituem uma categoria única de áreas protegidas, cobrindo 1,2 milhão de quilômetros quadrados, ou 23% do que é legalmente reconhecido como a Amazônia”, disse Juliana.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o governo brasileiro pretende gerar recursos através da mineração em área indígena, mas não compreendem que o prejuízo poderá ser muito maior. A perda poderá chegar a bilhões de dólares a cada ano, pois atingirá diretamente a produção de borracha, madeira e castanha-do-pará, além do aumento dos danos ao ecossistema local. Juntos, os segmentos mencionados geram um lucro de US$ 5,12 bilhões ao país.
“Os números são espantosos. É evidente que grande parte da Amazônia está ameaçada por esta proposta, incluindo a conservação de ecossistemas extremamente raros e a incrível diversidade dos grupos indígenas e suas culturas”, finalizou a pesquisadora.
Economia brasileira segue com perspectiva de queda
De acordo com as informações, economia brasileira segue com a perspectiva de queda
A economia brasileira segue com a perspectiva de queda, contudo, não houve variação em sua porcentagem. De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, a projeção de queda continua nos 4,7%, por outro lado, a inflação deverá aumentar por conta da grande alta que os alimentos estão tendo.
Mesmo passando por uma crise econômica, a perspectiva de crescimento para o segundo semestre anima. Conforme o Boletim MacroFiscal, o terceiro trimestre segura-se na agricultura e na pecuária para alavancar o crescimento do país. Já no último trimestre do ano, a expectativa é que os demais serviços que foram afetados pela pandemia auxiliem na retomada econômica do país.
Por mais que a expectativa de crescimento exista, a economia brasileira segue com perspectiva de queda para este ano. Por outro lado, segundo economistas, o país entrará em crescimento entre os anos de 2021 e 2024. Por enquanto, se espera que no próximo ano haja um crescimento de 3,2% na economia e que nos anos subsequentes mantenha uma estabilidade de 2,5%.
INFLAÇÃO
Outro ponto que merece destaque é a inflação, que preocupa a maioria dos brasileiros. Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação para 2020 está sendo projetada para 1,83%, valor maior do que o previsto no mês de julho. Conforme o boletim divulgado, o maior vilão para a elevação da projeção foi a parte alimentícia. Observando a evolução do IPCA durante o ano, percebe-se que a inflação acumulada em 12 meses do grupo de alimentação, após atingir um valor mínimo de 5,06% em março, acelerou até alcançar 11,39% em agosto.
Por outro lado, Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica, afirmou que em breve tudo deverá voltar ao normal. De acordo com Sachsida, “a questão da inflação é localizada e transitória. Da mesma maneira que aconteceu na carne, vai acontecer com os preços dos alimentos – subiram e depois vão normalizar.”
Setor de serviços apresentou crescimento
Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, segundo os dados do IBGE
Não é mais novidade que vivemos em meio à uma pandemia e que a crise econômica afetou os mais diversos setores. Contudo, parece que aos poucos as coisas começam a se normalizar, mesmo que em ritmo lento. Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, o que ajuda a criar uma nova perspectiva.
Em comparação com o mês de julho, agosto teve crescimento de 2,6%, porém isso ainda não foi o suficiente para recuperar as perdas ocorridas entre fevereiro e maio, que alcançaram 19,8%. Os dados que foram divulgados hoje (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O setor de serviços apresentou crescimento e isso é algo bastante positivo, mas isso não se resume a ele. Outros setores também tiveram melhorias e, segundo Rodrigo Lobo, coordenador da pesquisa, a parte de serviços de informação e comunicação chamaram bastante a atenção. Estes setores tiveram um crescimento de 2,2% e acumulam um ganho de 6,3% em junho e julho, mas ainda não se recuperaram da perda anterior.
“O avanço do setor foi puxado pelas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, que têm receitas de publicidade; e também pelos aplicativos e plataformas de videoconferência, que tiveram um ganho adicional durante a pandemia.”, disse Lobo.
Aos poucos, em ritmo lento, a economia brasileira vai se ajeitando, mas ainda há muito o que ser feito para tudo voltar ao normal. De qualquer forma, existe uma boa expectativa de crescimento para os próximos meses, entretanto, tudo vai depender de como a pandemia vai estar.
Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB
Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB em relação ao período pré-pandemia
Já não é mais novidade que a pandemia causada pelo coronavírus afetou o mundo de várias maneiras. Os mais variados setores da economia estão enfrentando problemas, entretanto, parece que nem todo mundo sofrerá com a crise. De acordo com a Tendências Consultorias, cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB (Produto Interno Bruto) em relação ao período pré-pandemia.
As produções agrícolas e minerais farão com que Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás, terminem o corrente ano com acréscimo em seu Produto Interno Bruto. A variação ficará entre 0,5% e 2,7%. Se por um lado cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB, por outro, alguns estados sentirão de maneira reversa os efeitos da pandemia. Estados como Ceará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal, sofrerão com a retração entre 7% e 8,9% no PIB.
Recuperação da economia brasileira
Em relação ao cenário econômico do país, o comentarista Miguel Daoud, do Canal Rural, afirmou que a recuperação da economia passará diretamente pelo setor agropecuário.
“A saída para a recuperação da economia brasileira é pela agropecuária. Mesmo em um cenário pós-pandemia e que vai impactar muitos países, existe um grande mercado de produção e venda de alimentos, uma área onde o Brasil é marcado por sua competência” disse Miguel Daoud, que ainda completou: “quando falamos sobre crescimento, significa que o país vai gerar mais rendas, empregos e impostos, com isso, o Brasil passa a distribuir renda e as pessoas consomem mais. Esse crescimento é muito complicado de alcançar porque é preciso alinhar alguns investimentos internos e externos. Precisamos dar uma maior atenção a agropecuária, na questão dos endividamentos de produtores, financiamentos e linhas de crédito, porque só assim, o Brasil voltará a crescer.”
Linha de crédito para autônomos
Presidente Jair Bolsonaro sanciona lei que permite linha de crédito para autônomos
O país vem vivendo uma forte crise sanitária e econômica, tudo isso gerado pela pandemia do coronavírus. Em meio aos inúmeros infectados e as inúmeras mortes, uma boa notícia surgiu nesta sexta-feira. Foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro uma lei que permite linha de crédito para autônomos. Esta é mais uma medida tomada para tentar reduzir os impactos financeiros.
A Lei nº 14.045/2020, que trata sobre o assunto, servirá para auxiliar os profissionais que atuem como pessoa física, como advogados, corretores e arquitetos. Esta linha de crédito especial, como já dito, será destinada a profissionais liberais com nível técnico ou superior, porém nem todos terão acesso. Aqueles que são sócios de pessoa jurídica ou tenham qualquer vínculo de emprego não poderão aderir ao programa.
A linha de crédito para autônomos foi criada dentro do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Assim, quem se interessar em aderir ao programa, poderá solicitar até 50% do rendimento anual informado na Declaração de Ajuste Anual de 2019. O teto para cada interessado será de R$ 100 mil.
Em relação ao prazo para pagamento, os profissionais liberais terão trinta e seis meses para realizarem o adimplemento, sendo que até oito meses poderão ser de carência com juros capitalizados. A taxa de juros será de 5% ao ano mais a taxa Selic.
Vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo
Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo
A pandemia do coronavírus chegou com força ao Brasil no mês de março e, desde então, as consequências vêm sendo sofridas. A parte econômica é uma das mais atingidas por conta do vírus e a preocupação dos empresários é legítima. Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo, sendo que isso era esperado devido à situação em que o país se encontra.
Em pesquisa realizada pelo Sindilojas-SP (Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo), 76% dos empresários entrevistados relataram que suas lojas tiveram queda nas vendas em relação à 2019. Por outro lado, 24% seguiram na contramão e informaram que tiveram aumento em suas vendas se comparado com o ano passado.
De acordo com o Sindilojas-SP, o curto período para o funcionamento do comércio também afetou nas vendas. Atualmente, as lojas podem funcionar apenas pelo período de seis horas diárias.
“Uma vez que os estabelecimentos comerciais já estão adaptados aos protocolos sanitários e de distanciamento social para atendimento ao público e também já implantaram as regras de proteção com os seus colaboradores, o Sindilojas-SP solicita, tanto para a prefeitura municipal quanto para o governo estadual, o retorno do horário de funcionamento das lojas para oito horas”, disse, através de nota, o sindicato.
Em relação aos números de aumento e queda nas vendas, acabou acontecendo uma variação. Dos entrevistados, 46% alegaram que a queda variou entre 50% e 90%, enquanto o restante notou uma diferença entre 10% e 40% em suas vendas. Já os que relataram aumento nas vendas, 92% tiveram um acréscimo de 10% a 40%, enquanto o restante vendeu 70% ou mais que no último ano.