Atividade Econômica apresenta crescimento
No primeiro trimestre do ano houve um crescimento na Atividade Econômica, é o que informa o Banco Central.
Nesta sexta-feira (19), o Banco Central publicou informações que mostram um crescimento de 2,41% na Atividade Econômica (IBC-Br) no primeiro trimestre deste ano. A comparação é de janeiro a março de 2023 com relação ao trimestre anterior, que foi de outubro a dezembro de 2022.
Já se comparada a Atividade Econômica em relação ao mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 3,87% e como os meses são iguais, não há ajuste para o período.
Em março deste ano, houve queda de 0,15% no IBC-Br, chegando a marca de 147,09 pontos. Já na comparação com o mesmo período de 2022, ocorreu um crescimento de 5,46%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento é de 3,31%. Vale relembrar que, desde agosto de 2022, o indicador vinha apresentando queda com exceção de dezembro.
Petrobras diminui o preço do diesel
O litro do diesel passará a ficar mais baratos para as distribuidoras, após redução da Petrobras.
A partir desta quinta-feira (23), a Petrobras anunciou a redução no preço do litro do diesel, no valor de R$ 0,18. Agora, o valor do litro que antes era de R$ 4,02, agora é de R$ 3,84.
De acordo com a Petrobras, o consumidor final deve pagar em média o valor de R$ 3,45 por litro. Isso porque, há a mistura obrigatória de 0-% de diesel A junto com 10% de biodiesel.
Segundo informações da petroleira, essa foi uma redução com base na manutenção dos preços de mercado “frente às principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”.
Além disso, a Petrobras informou que a oscilação nos valores do combustível ajuda na competitividade do mercado.
“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente” completou.
Famílias são excluídas do Bolsa Família
Após revisão no Bolsa Família, mais de 1,5 milhão de pessoas foram removidas do programa.
Neste sábado (24), foi anunciado que mais de 1,5 milhão de pessoas foram removidas do programa Bolsa Família e não receberão mais o benefício a partir de março. O anúncio foi realizado por Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate À Fome (MDS), após análise detalhada de quem realmente necessita.
Além disso, o ministro anunciou que novas 700 mil famílias foram adicionadas ao benefício. De acordo com Wellington, as pessoas que pararam de receber o Bolsa Família, possuem renda acima do limite permitido pelo programa.
O ministro ainda confirmou que das 1,5 milhões de pessoas, 400 mil cadastros são de famílias compostas por apenas uma pessoa. Este foi um dos fatores que fez a exclusão de diversas famílias.
Já as pessoas que foram inclusas no programa, elas cumpriam os requisitos, porém, não eram encontradas. Isso foi possível graças à reformulação no benefício.
“Com a busca ativa e a rede do Sistema Único de Assistência Social, que é muito preparada e muito competente, nós temos condições agora de trazer também para o recebimento quem tem o direito e estava na fila, estava fora”, disse o ministro.
Binance suspenderá transferências em dólares
Maior corretora de criptomoedas do mundo, Binance confirmou que transferências em dólares serão suspensas.
A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, emitiu um comunicado por meio de porta-voz informando que suspenderá as transferências em dólares. De acordo com a exchange, a ação se limita a usuários de fora dos Estados Unidos que transferem dinheiro para ou de contas bancárias em dólares. Em seu comunicado, a empresa afirmou que apenas 0,01% de seus clientes serão afetados, mas que já está trabalhando para resolver o problema.
“Estamos suspendendo temporariamente as transferências bancárias em USD a partir de 8 de fevereiro (quarta-feira). Os clientes afetados estão sendo notificados diretamente. Contudo, apenas 0,01% de usuários ativos mensais utilizam transferências bancárias em dólares americanos, mas já estamos trabalhando duro para reiniciar o serviço o mais rápido possível”, disse a Binance por meio de um porta-voz.
Problemas com o SWIFT
O fato de a Binance suspender as transferências em dólares acaba mostrando os problemas que tem enfrentado com as instituições financeiras. No final de janeiro, a exchange comunicou seus clientes que não poderia mais usar o sistema SWIFT em transferências bancárias envolvendo dólares americanos para comprar ou vender criptomoedas em transações menores do que US$ 100 mil.
“O parceiro bancário que atende sua conta informou que não será mais capaz de processar transações com dólares americanos por meio SWIFT caso sejam em valores menores do que US$ 100 mil. Isso está acontecendo com todos os clientes de cripto deles. Por favor, esteja ciente de que, até acharmos uma solução alternativa, você pode não conseguir usar sua conta bancária para comprar ou vender criptomoedas com dólares americanos por meio do SWIFT em valores menores que US$ 100 mil depois do dia 1º de fevereiro”, dizia no e-mail enviado pela Binance aos seus clientes.
Já em relação à suspensão de transferências em dólares para clientes de fora dos Estados Unidos, a Binance informou que as transações ainda poderão ser feitas em outras moedas, como o Euro, além de cartões de crédito, débito, pré-pagos e aplicativos de pagamento da Google e Apple.
Brasileiros pagaram quase R$ 3 trilhões em impostos em 2022
Brasileiros desembolsaram quase R$ 3 trilhões em impostos durante 2022.
O Brasil é um dos países que possuem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Quem sofre com isso é a população, que trabalha de três a quatro meses por ano somente para pagar impostos. Prova disso é que ao longo de 2022 os brasileiros pagaram quase R$ 3 trilhões em impostos municipais, estaduais e federais.
De acordo com o Impostômetro instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a arrecadação de impostos alcançou 2.890.489.835.290,32, ou seja, 11,5% a mais do que os R$ 2,6 trilhões que foram pagos em impostos em 2021. Dentro desses valores também estão incluídas as taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.
“O avanço em 2022 aconteceu pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. E ainda tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, disse Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP.
Quanto à 2023, ainda não se tem uma estimativa de quanto os brasileiros irão pagar de impostos, porém, os índices e informações recentes preocupam. Muito tem se discutido sobre o retorno da cobrança de impostos que tiveram suas alíquotas zeradas e a majoração de impostos que tiveram suas alíquotas reduzidas. Caso isso se confirme, o brasileiro poderá pagar mais de R$ 3 trilhões em impostos ao longo de 2023.
Quase 80% das famílias brasileiras estão endividadas
Dados do CNC confirmaram que quase 80% das famílias brasileiras estão endividadas.
A situação econômica do país é uma das principais coisas que preocupam os cidadãos e os governantes. Prova disso é que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados alarmantes sobre a saúde financeira das famílias brasileiras. Segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), quase 80% das famílias do país estão endividadas.
Um dos pontos que mais chamou a atenção é que o endividamento das famílias brasileiras é superior ao mesmo período do ano passado, quando o país enfrentava o auge da pandemia do coronavírus. Prova disso é que 78,9% das famílias possuem dívidas, em atraso ou não, o que é maior do que os 75,1% registrados em novembro do ano passado. Em compensação, houve uma pequena queda em comparação ao último mês de outubro, pois havia o registro de 79,1%.
Já o número de famílias que se encontra inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso, o percentual atinge 30,3% em novembro, mesmo índice de outubro, mas bem superior aos 26,1% de novembro de 2021. Já em relação às famílias que não conseguirão arcar com suas contas, o percentual alcançou a marca de 10,9%, índice também superior aos números apresentados no último mês de outubro e em novembro do ano passado.
Confiança da indústria registrou queda em outubro
Passagem entre setembro e outubro registrou queda na confiança da indústria.
A incerteza econômica derivada do intenso jogo político pré-eleição faz com que os mais variados setores da indústria tenham incertezas sobre o futuro. Além disso, as instabilidades econômicas e inflacionárias do país também acabam afetando a indústria em relação aos próximos meses. Prova disso é que a confiança da indústria apresentou queda no mês de outubro.
Conforme divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial apresentou uma queda de 2,6 pontos na passagem entre setembro e outubro, alcançando a marca de 60,2 pontos. Mesmo com a queda, o índice geral ainda pode ser considerado positivo por estar acima da linha de corte dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.
A moderação e insegurança dos empresários industriais também fez com que os Índices de Expectativa e de Condições atuais também apresentassem queda. O primeiro registrou um recuou de 3,2 pontos e foi para 61,8 pontos, já o segundo caiu 1,5 ponto e foi para 56,9 pontos. Mesmo com as quedas, o CNI afirma que ainda há uma percepção de melhora na economia do país.
“Mesmo assim continua com um valor positivo e apontando melhora da percepção do momento atual da economia brasileira e das empresas em relação aos seis meses anteriores. A melhora, porém, é mais moderada que em setembro, especialmente na avaliação dos empresários com relação às suas próprias empresas”, disse a CNI.
Para a realização do levantamento, a CNI ouviu 1.459 empresas, sendo 572 de pequeno porte, 535 médias empresas e 352 de grande porte. O período da pesquisa foi entre os dias 3 e 7 de outubro.
Governo anuncia redução no imposto de importação
Tentando diminuir os efeitos da crise e da alta inflação, governo anuncia redução no imposto de importação de diversos produtos.
Já não é mais novidade que a população vem sofrendo drasticamente com o baixo salário e a alta dos preços de produtos e serviços. Por conta desta situação e visando combater a inflação e os efeitos da crise, o governo federal anunciou que irá reduzir alíquota do imposto de importação de alguns produtos. De acordo com o Ministério da Economia, a redução será de 10% e também visa conter os impactos decorrentes da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre os preços de insumos do setor produtivo.
Entre os principais produtos que terão redução na alíquota do imposto de importação estão feijão, carne, massas, biscoitos, arroz e materiais de construção, dentre outros itens. Além disso, 6.195 mercadorias, quase todos os bens importados, terão redução no imposto. A princípio, a medida terá validade até o final de 2023.
“A medida de hoje, somada à redução de 10% já realizada no ano passado, aproxima o nível tarifário brasileiro da média internacional e, em especial, dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, disse Lucas Ferraz, secretário de Comércio Exterior do ministério.
Segundo o governo federal, a medida irá resultar em R$ 1,434 trilhão de crescimento na corrente de comércio exterior (soma de importações e exportações), além de redução do nível geral de preços na economia brasileira.
Turismo brasileiro apresenta crescimento
O setor de turismo apresentou crescimento no mês de março.
Aos poucos, a pandemia vem perdendo força no país e com isso a atividade econômica do país vem voltando ao normal. Prova disso é que o setor de turismo apresentou um crescimento no mês de março se comparado com o mesmo período do ano passado. Levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), foi registrada uma alta de 43,5% ou R$ 4,8 bilhões em termos monetários.
Com um faturamento um faturamento de R$ 15,4 milhões em março, o setor de turismo se aproximou dos patamares anteriores à pandemia, ainda que os números sejam 7,1% inferiores quando comparados a março de 2019. Segundo a entidade, um dos principais fatores que colaboraram com este crescimento foi o desempenho do setor aéreo, que faturou R$ 4,4 bilhões, registrando um aumento de 113,5% em um ano, estando apenas 3,8% abaixo de março de 2019.
“Quatro fatores contribuíram para o crescimento do transporte aéreo no mês, dentre eles, maior contenção da variante Ômicron, demanda reprimida na pandemia, dias de carnaval no início do mês e redução quase total das restrições e do uso de máscaras. Além destes fatores, a alta do querosene de aviação influenciou o aumento no faturamento, ao fazer os preços das passagens subirem na segunda quinzena de março”, disse a FecomercioSP.
Os setores que também auxiliaram no crescimento do setor do turismo em março foram os de serviços de alojamento e alimentação, que cresceram 57,7% e registraram faturamento de R$ 4,45 bilhões, além das atividades culturais, recreativas e esportivas, que cresceram 33,2% e faturaram R$ 1,25 bilhão.
Economia brasileira apresenta crescimento
Primeiro trimestre de 2022 registrou um crescimento na economia brasileira.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira (17) o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), sendo que o mesmo mostrou que a economia brasileira apresentou um crescimento no primeiro trimestre de 2022. Em comparação com o último trimestre de 2021, houve uma melhora de 1,5% na atividade econômica do país, já na comparação entre fevereiro e março houve uma melhora de 1,8%.
Já em relação ao mesmo período do ano passado, a economia brasileira apresentou um crescimento de 2,4%, enquanto isso, apresentou uma melhora de 4,2% sem comparado com a passagem entre fevereiro e março de 2021. Tal melhora foi possível principalmente por conta do setor de serviços, além disso, a redução do nível pandêmico também tem auxiliado na melhora da atividade econômica no Brasil.
“O setor de serviços destacou-se no desempenho positivo do PIB. Por ter sido fortemente impactado pela pandemia, este setor tem tido bastante espaço para crescer e recuperar o nível de atividade que possuía antes da chegada da pandemia. Dentre as atividades que compõem o setor, apenas as de outros serviços e de administração, educação e saúde pública ainda não haviam recuperado, no quarto trimestre de 2021, o nível de atividade pré-pandemia”, disse Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
Ainda segundo a pesquisa, em relação a valores monetários, o FGV Ibre estima que o acumulado do PIB no primeiro trimestre, em valores correntes, foi de R$ 2,458 trilhões.