Desenrola Brasil passa a renegociar dívidas de até R$ 20 mil
Nova fase do programa Desenrola Brasil irá renegociar dívidas de até R$ 20 mil.
A partir de segunda-feira (20), o Programa Desenrola Brasil inicia uma nova etapa. A Faixa 1 do programa, que visa a renegociação para devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), passará a contemplar a renegociação de dívidas no valor de até R$ 20 mil.
Dívidas no intervalo de R$ 5.000,01 a R$ 20 mil, após a atualização dos montantes, podem ser refinanciadas até o dia 30 de dezembro. Posteriormente à data mencionada, os descontos ainda permanecerão, contudo, o adimplemento da dívida poderá ser feito somente em parcela única. A Faixa 1 do programa engloba débitos bancários, como cartão de crédito, e contas em atraso de outros setores, como energia, água e comércio varejista.
É importante destacar que desde o início de outubro das negociações da Faixa 1 do Desenrola Brasil vinham acontecendo, porém, com dívidas de até R$ 5 mil. Os interessados em participar do programa devem estar cadastrados no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Cumprido esse requisito, o consumidor poderá renegociar suas dívidas no site www.desenrola.gov.br.
Cresce o número endividados no Brasil
Já são mais de 70,1 milhões de pessoas endividadas no Brasil.
Desde janeiro de 2018 até agora, o número de pessoas endividadas cresceu no Brasil, passando de 59,3 milhões para 70,1 milhões em janeiro deste ano. Esses são dados divulgados pela Serasa Experian nesta segunda-feira (27).
Nestes últimos cinco anos, não foi apenas o número de endividados que cresceu, mas também aumentou os valores das dívidas. Em janeiro de 2018, o valor médio que cada pessoa devia era de R$ 3.926,40 e agora em janeiro de 2023, esse valor é de R$ 4.612,30, chegando a 19% de crescimento.
Os idosos de 60 anos ou mais, foram os que mais se endividaram no período citado acima. Isso porque, o aumento foi de 17% no geral e se comparado a outras faixas de idade, houve crescimento em 12%.
Já entre os sexos masculino e feminino, o segundo é o mais endividado. O crescimento das mulheres inadimplentes foi de 18% e entre os homens, foi de 16%.
De acordo com as informações do Serasa, os endividamentos maiores no período foram com crescimento de 71%. Além disso, um fator predominante para os crescimentos, são os altos juros altos.
Nesta segunda-feira (27), também foi anunciado o início do Feirão Limpa Nome, que normalmente ocorre no mês de novembro. Nesse feirão, os endividados podem renegociar suas dívidas junto ao Serasa, com bancos, financeiras e diversas outras empresas e modalidades.
Neste programa, cada caso é analisado individualmente e em alguns deles, o desconto na renegociação pode chegar em até 99% ou até mesmo pagando somente o valor de R$ 100,00.
Para renegociar suas dívidas, clique no site www.serasa.com.br ou baixe o aplicativo através do Google Play ou Apple Store.
Aumento no número de famílias endividadas
Mês de abril registrou um aumento no número de famílias endividadas.
O Brasil vem enfrentando há mais de um ano uma pandemia devastadora, que além de tirar vidas prejudicou seriamente a economia do país. Não são poucos os relatos de empresas e comércios fechando as portas, sem contar as inúmeras demissões que acabaram acontecendo. A falta de emprego é um dos principais responsáveis pelo aumento no número de famílias endividadas (com dívidas em atraso ou não).
De acordo com os dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o mês de abril alcançou a marca de 67,5% de famílias endividadas no país, ou seja, um aumento de 0,2% em relação a março. Este é o maior percentual registrado desde agosto do ano passado, quando também atingiu a marca de 67,5%.
Quando se trata de inadimplência, ou seja, famílias endividadas/possuem dívidas em atraso, o percentual apresentou uma ligeira queda. Em abril deste ano, foi registrado 24,2% de famílias que possuem contas em atraso, menor que os 25,3% registrados no mesmo período do ano passado e os 24,4% que foram registrados no mês de março deste ano. O que chama a atenção é que esta foi a menor taxa de inadimplência desde que a pandemia começou.
Em relação às famílias endividadas que não terão condições de pagarem suas dívidas, os dados do CNC alcançaram 10,4% em abril, 0,1% abaixo do que foi apresentado em março. Contudo, isso representa um aumento de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O maior vilão do endividamento familiar é o cartão de crédito, sendo que 80,9% das famílias brasileiras possuem débitos deste tipo.
Cresce o endividamento das famílias brasileiras
Cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto
A crise gerada pela pandemia do coronavírus não é mais surpresa, afinal afetou o mundo inteiro. No Brasil, para tentar amenizar a situação, o governo federal criou projetos para auxiliar pessoas físicas e jurídicas, mas isso não foi o suficiente. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresce o endividamento das famílias brasileiras no mês de agosto.
Segundo a confederação, o endividamento (com atraso ou não) alcançou 67,5% das famílias e o inadimplemento (contas em atraso) alcançou 26,7% das famílias brasileiras. Este último, se comparado ao mês anterior, teve um crescimento de 0,4%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, viu acontecer uma alta de 2,4%.
Em meio a esta situação, pôde-se notar uma diferença nas ações das famílias que possuem maior renda e as que possuem rendas mais baixadas. Quem falou sobre o assunto foi José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
“As famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, principalmente de serviços, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito”, disse o presidente da CNC.
Se por um lado cresce o endividamento das famílias brasileiras, por outro, uma medida tomada pelo governo federal pode ajudar a amenizar um pouco mais a situação. O auxílio emergencial foi prorrogado até o final do ano e, apesar do valor ter caído para R$ 300, poderá fazer a diferença ao menos na compra de alimentos por parte das famílias mais pobres.
Consumidores poderão pagar dívidas de até R$1000 por apenas R$100
A ação promovida pela Serasa visa à regularização dos débitos dos consumidores
Desde a última segunda-feira (15), a Serasa iniciou um programa de regularização de débitos dos consumidores. Dívidas que variam de R$200 até R$1000 poderão serem quitadas plenamente pelo valor de R$100. Esta é uma grande oportunidade para diminuir o inadimplemento, entretanto, há restrições para que esses pagamentos sejam realizados.
De acordo com a Serasa, somente dívidas que estão com a empresa “Ativos” poderão serem pagas. A Ativos e a Serasa Limpa Nomes são parceiras e trabalham juntas na regularização dos débitos. Para saber se a sua dívida está entre as que podem serem regularizadas, você deve acessar o site do “Serasa Limpa Nome”. Além disso, também poderá buscar as informações através do aplicativo Serasa para celulares.
Apesar de não especificar quais lojas ou setores serão englobados por este acordo, a Serasa afirmou que mais de 1,5 milhões de consumidores serão beneficiados. Em relação à validade das dívidas, não consta nada sobre prazos. Porém, se ela estiver ativa junto à Ativos, poderá ser regularizada. Segundo o diretor da Serasa Limpa Nomes, esta medida visa auxiliar as pessoas que estão endividadas e sofrendo com o desemprego ou com a redução de renda.
Caixa anuncia corte de juros em financiamento imobiliário
Entre as medidas anunciadas, inclui-se renegociações de dívidas imobiliárias e até perdão de multas.