Nubank demite quase 300 funcionários no Brasil
Mesmo com a lista extensa de demissões no Brasil, o Nubank afirmou que isso não irá impactar no atendimento ao cliente.
Nesta quarta-feira (7), o Nubank anunciou a decisão de demitir 296 funcionários em solo brasileiro. Inclusive, segundo a publicação do banco digital, isso será benéfico e agilizará o atendimento.
Além disso, o banco informou que decidiu unir toda a estrutura no Brasil, já que antes eram unidades independentes e com diferentes produtos. Por isso houve a necessidade das demissões dos funcionários.
“Isso permitirá um atendimento ainda mais completo aos clientes e ganhos de escala, com uma gestão integrada de todos os produtos e serviços” diz a nota do Nubank.
Até o final de 2022, o Nubank contava com 8.049 funcionários em 6 países diferentes. A operação no Brasil é a principal do banco, é o que informa o documento regulatório.
Toda semana, um funcionário é demitido do Governo Bolsonaro
Em 250 dias de gestão de Jair Bolsonaro, pelo menos 34 funcionários já foram demitidos
A exoneração do presidente do Coaf, Roberto Leonel e a saída do secretário especial da Cultura, José Henrique Pires, na última quarta-feira (21), reforçam essa alta rotatividade dos cargos públicos no governo Jair Bolsonaro. Segundo o levantamento feito pelo jorna O Estado de São Paulo, em 250 dias de gestão, pelo menos 34 funcionários já foram demitidos de seus cargos no governo Bolsonaro, o que dá uma média de um a cada sete dias.
Nessa lista de demitidos tem ministros, diretores e secretários executivos de órgãos ou pastas. Logo nos primeiros meses de governo, Bolsonaro já demitiu três de seus ministros.
O primeiro demitido foi da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que foi exonerado do cargo com 48 dias de mandato, após se desentender com Carlos Bolsonaro e ter o seu nome associado à uma denúncia de candidaturas laranjas do PSL durante as eleições do ano de 2018. Bebianno foi substituído pelo General do Exército Floriano Peixoto.
Logo após, foi a vez do colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, sugerido pelo filósofo e guru bolsonarista Olavo de Carvalho para chefiar o Ministério da Educação, mas ele deixou o cargo em meio a declarações polêmicas.
Entretanto, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, um dos principais nomes nas Forças Armadas e que já havia assumido a chefia Secretaria-Geral no lugar de Peixoto, foi exonerado após atrito com a ala olavista do governo Bolsonaro.
Joaquim Levy, o ex-ministro da fazenda durante o primeiro ano de governo de Dilma Rousseff, irritou o presidente Bolsonaro após indicar Marcos Barbosa Pinto, ex-assessor do PT, para a diretoria de Mercado de Capitais. No entanto, após um comentário de Bolsonaro ter afirmado já estar “por aqui” com Levy, ele pediu demissão de seu cargo em 16 de julho.
Divulgação de Dados
Com a discordância em relação à divulgação de dados motivou a demissão de Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). “Certas coisas eu não peço, mando”, afirmou Jair Bolsonaro, após ter confirmado que pediu a demissão de Galvão por ele ter liberado informações sobre o aumento do desmatamento da Amazônia em 2019.
Os ataques do presidente à cultura também renderam demissão na Ancine (Agência Nacional do Cinema).