Endividamento federal teve aumento em setembro
De acordo com os dados, endividamento federal teve aumento em setembro
Os constantes gastos que estão sendo gerados por conta da pandemia vêm causando sérios impactos na economia do país e, prova disso, é que o endividamento federal teve aumento em setembro. A notícia acaba não sendo uma grande surpresa, pois as declarações sobre o aumento das despesas em meio à pandemia são quase constantes.
No último mês, a Dívida Pública da União (DPF) subiu o equivalente a 2,59%, ou seja, passou de R$ 4,412 trilhões para R$ 4,527 trilhões. Enquanto isso, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que aborda a dívida pública referente aos títulos no mercado interno, teve uma alta de 1,35% no mês que passou. Em valores reais, isso significa que a dívida passou de R$ 4,118 trilhões para R$ 4,174 trilhões.
O endividamento federal teve aumento em setembro e há uma explicação para isso. De acordo com o Tesouro Nacional, especificamente falando de Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), o aumento se deu por conta da emissão líquida de R$ 80,55 bilhões na DPMFi. Esse valor significa a diferença entre o total de novos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional – R$ 155,27 bilhões – em relação ao volume de títulos resgatados (embolsado pelos investidores), que somou R$ 74,57 bilhões.
Desemprego segue crescendo
Dados da última semana de setembro mostram que desemprego segue crescendo
O país vem vivendo uma forte crise econômica e, mesmo com algum incentivo do governo federal, muitas empresas e comércios fecharam as portas. Desta forma, muitas demissões acabaram acontecendo e pessoas ficaram sem trabalho. Através dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, ficou comprovado que o desemprego segue crescendo.
A quarta semana do mês de setembro registrou a marca de 14 milhões de desempregados, ou seja, 700 mil a mais do que ficou registrado na terceira semana do mês passado, quando existiam 13,7 milhões de pessoas sem empregos. Mesmo com este aumento, para os pesquisadores, a taxa de desocupação se manteve estável, pois saiu de 13,7% para 14,4%, ou seja, variou “apenas” 0,7% de uma semana para a outra.
Mesmo com as informações que o desemprego segue crescendo, muito se fala na estabilidade dos números. Além disso, para Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa (Pnad Covid-19), as pessoas estão buscando novos trabalhos.
“Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas”, disse a coordenadora.
O levantamento de dados começou no mês de maio, no auge da pandemia, sendo que permanecerá até o final do ano.
Recorde no endividamento familiar
Brasil bate recorde no endividamento familiar e o percentual alcançado foi de 67,4%
O mês de julho não foi nada bom para as famílias brasileiras, afinal o país bateu o recorde no endividamento familiar. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A qual é responsável por realizar a Pesquisa de Endividamento das Famílias. O percentual alcançado foi de 67,4%, 0,3 ponto percentual a mais que junho e 3,3 se comparado ao mesmo período de 2019.
Os tipos de dívidas existentes são bastante variados, passando por dívidas de empréstimos, financiamentos de imóveis e até prestação de veículos. No entanto, o maior índice de débitos é referente ao cartão de crédito, onde 76% das famílias possuem dívidas.
Por outro lado, não foram apenas notícias ruins que foram detectadas na nova pesquisa. De acordo com as informações do CNC, o número de famílias que se declararam como muito endividadas caiu de 16,1% para 15,5% em relação a passagem de junho para julho. Além disso, esta foi a primeira vez que houve queda neste dado desde o mês de janeiro.
Dessa forma, a situação segue preocupante e isso atinge mais a população com rendas baixas. Nesta linha, de acordo com a pesquisa, ficou comprovado que houve alta no inadimplemento das famílias que recebem até dez salários mínimos. Pois, alcançaram a marca de 29,7% em julho. Entretanto, os números dos que ganham acima de dez salários mínimos melhoraram. Assim, foi registrada uma queda de 0,2% no inadimplemento, ficando em 11,2%.
Quarentena fez os furtos aumentarem nos supermercados
Por conta da pandemia e obviamente, a quarentena fez os furtos aumentarem nos supermercados, tendo aumentado em 6,5%
A pandemia do Covid-19 cada vez mais mostra seus reflexos, pois, agora a quarentena fez os furtos aumentarem nos supermercados em 6,5%. Esse número é comparado os números de furtos e na mesma época lá de 2019.
Dessa forma, durante a quarentena, o número cresceu e foram registrados 9.326 casos até o momento. Pois, muitos brasileiros estão sem trabalhar por conta do fechamento dos comércios, muitos dos brasileiros também perderam seus empregos e com isso, a crise econômica se alastra. Assim, obrigando alguns brasileiros a tomar medidas drásticas como esta.
Além disso, do comércio, os mercados fora os únicos que apresentarem crescimento nas vendas durante a pandemia e quarentena por conta do coronavírus. Visto que, de janeiro a maio, tiveram um aumento de 5,6%. Isso é o que informa a Abras (Associação Brasileira de Supermercados.
Em um estudo realizado em supermercados, uma rede em São Paulo a qual possui 8 lojas, tinha o número de 70 furtos por mês em sua média. No entanto, esse número cresceu e apenas no mês de abril, foram registrados 262 furtos, ou ao menos, tentativa deles. Assim, por óbvio, o maior número de furtos são de alimentos.
Banco do Brasil tem queda nos lucros no primeiro trimestre
Em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, a perda chega a 20%
A pandemia causada pelo coronavírus vem afetando os mais diversos setores. Isso influencia diretamente na questão econômica do país. Prova disso é que o Banco do Brasil teve uma queda de faturamento de 20% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o banco ainda faturou R$ 3,2 bilhões nos três primeiros meses.
Por outro lado, apesar de ter uma queda nos lucros, o banco destaca que a geração de negócios permaneceu forte. Houve um crescimento de 15,4% no primeiro trimestre, comparação feita também com os primeiros três meses de 2019.
“Esse cálculo é composto pelo produto bancário e pelas despesas operacionais totais, não sofre os efeitos das provisões. Os principais vetores desse resultado foram o crescimento da carteira de crédito e o incremento nas rendas com prestação de serviços” – diz em nota.
Outro dado importante divulgado pelo Banco do Brasil faz referência a empréstimos e prorrogação de créditos. No curto período entre 16 de março e 30 de abril, foram desembolsados mais de R$ 98 bilhões para essas operações. Pequenas, micro e grandes empresas também utilizaram as linhas de crédito do banco para enfrentar a pandemia causada pelo coronavírus.