Tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia
De acordo com estudo, tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia
Atualmente, vivemos num mundo completamente tecnológico e a tendência é que isso siga aumentando com o passar dos anos. Em meio uma grande crise econômica, uma boa notícia acabou surgindo. A tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia até o ano de 2030. Este valor é de suma importância para a recuperação da economia global.
A informação foi divulgada pela STL Partners, que foi contrata pela Huawei para realizar uma análise desta tecnologia. A empresa chinesa do ramo de fabricação de celulares foi uma das que sofreu um grande impacto econômico por conta da pandemia do coronavírus. Por outro lado, com a inserção do 5G, a demanda de consumo deverá aumentar e isso será um diferencial para recuperar-se dentro do mercado tecnológico.
Como visto, a tecnologia 5G poderá injetar US$ 1,5 trilhão na economia, mas a STL Partners deixa claro que este avanço tecnológico vai muito além do aspecto econômico. Segundo a empresa responsável pela análise, com uma conexão mais rápida e de menor variação, outros setores irão se beneficiar, fazendo com que haja um progresso nos próximos anos.
Em relação ao setor de saúde, “países com sistemas de saúde bem estruturados poderão tratar 1 bilhão de pacientes a mais em 2030 em razão do aprimoramento de tecnologias”. Além disso, o setor de energias renováveis também irá ser beneficiado, pois “estima-se que as emissões de carbono serão reduzidas em 2,3 bilhões de toneladas” até o final de 2030.
Dia das crianças deverá apresentar queda nas vendas
Por conta da crise, Dia das Crianças deverá apresentar queda nas vendas
Mais um feriado comemorativo está se aproximando e a perspectiva não é nada boa. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o feriado de Dia das Crianças deverá apresentar queda nas vendas, sendo que os dados foram divulgados hoje (06).
A data, que é a terceira mais importante para o varejo (atrás do Dia das Mães e Natal), deverá apresentar uma retração de 4,8% nas vendas. Há quatro anos não acontecia uma queda nas vendas, porém, esta não é a maior retração do período. Em 2016, este índice de alcançou a casa de 8,1%.
Para José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), inúmeros fatores influenciarão para que esta situação aconteça. Para ele, desde o desemprego até a redução do auxílio emergencial irão impactar nas vendas.
“Este é um desafio para o setor não apenas para esta data comemorativa, mas também para as demais que estão por vir. A redução do valor do auxílio emergencial, a partir de setembro, também deverá dificultar a retomada das vendas, mesmo em um cenário de inflação e juros baixos”, disse Trados.
Como visto, o feriado de Dia das Crianças deverá apresentar queda nas vendas e alguns itens terão perdas significativas. Os segmentos de brinquedos e eletrônicos, livrarias e papelarias, além de lojas de vestuário e calçados, sofrerão com quedas de 2,5%, 9,9% e 22,1%, respectivamente. Em dinheiro, isso significa R$ 1,3 bilhão, R$ 48,1 milhões e R$ 489 milhões, respectivamente.
Quase 50 mil empresas do ramo de turismo fecharam as portas
Em meio à uma forte crise, quase 50 mil empresas do ramo de turismo fecharam as portas durante a pandemia
A pandemia do Covid-19 afetou drasticamente a economia mundial e, logicamente, os efeitos são grandes no Brasil. A maioria dos setores tiveram perdas significativas, sendo que na parte turística isso não seria diferente. Quase 50 mil empresas do ramo de turismo acabaram fechando as portas entre os meses de março e agosto deste ano. Isso significa que 16,7% das empresas com vínculos empregatícios nesta área deixaram de existir.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), responsável, pela divulgação dos dados, empresas de todos os portes sofreram com a crise. No entanto, micros (29,2 mil) e pequenos (19,2 mil) empresários foram os mais afetados dentre os 49,9 mil postos de empregos que foram fechados. Já se tratando de estados, São Paulo foi o que mais sentiu a crise e 15,2 mil empresas do ramo fecharam as portas.
Como visto, quase 50 mil empresas do ramo de turismo fecharam as portas, mas o que mais preocupa é a incerteza da normalidade. Quem afirma isso é José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo.
“A aversão de consumidores e empresas à demanda, somada ao rígido protocolo que envolve a prestação de serviços dessa natureza, tende a retardar a retomada do setor”, disse o presidente da CNC.
DESEMPREGO
Por conta do fechamento destas empresas, outro ponto que preocupa bastante é o desemprego. Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quase meio milhões de empregos formais deixaram de existir durante a pandemia no setor de turismo. As agências de viagens e o setor de hospedagem foram os principais responsáveis pelo aumento do desemprego, totalizando 18,5 mil e 79,9 mil cortes, respectivamente. O prejuízo no setor já passa dos R$ 200 bilhões.
Déficit histórico nas contas públicas
Mês de agosto registrou déficit histórico nas contas públicas
A crise econômica instalada por conta da pandemia do coronavírus parece não ter prazo para terminar. Em meio a esta situação, o mês de agosto registrou déficit histórico nas contas públicas. De acordo com o Banco Central, as despesas extraordinárias para enfrentar o Covid-19 fizeram com que o setor público (União, Estados e Municípios) fechassem o mês de agosto com um déficit primário de R$ 87,594 bilhões. Este foi o pior resultado desde que a série começou a ser analisada, em dezembro de 2001.
Para se ter uma noção da real gravidade da situação, no mesmo período do ano passado, o déficit alcançou a casa de R$ 13,448 bilhões. Isso significa um saldo negativo de mais de R$ 70 bilhões se comparado com o mês de agosto de 2019. No entanto, conforme afirmou Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, estes números já eram esperados dada à situação. Além disso, se for feita uma comparação interanual, as receitas cresceram quase 6%.
“Isso mostra que o período de postergação de pagamento de impostos já está terminando e mesmo a própria evolução da atividade econômica, com a redução do distanciamento social, começa a ter maior normalização”, disse Fernando Rocha.
O déficit histórico nas contas públicas se refere exclusivamente ao déficit primário. Isso significa que são os números do endividamento do setor público sem estar considerando os juros da dívida pública. Somando os períodos de janeiro a agosto de 2020, o déficit primário do país está na casa de R$ 571,367 bilhões.
Pedidos de recuperação judicial tiveram queda
Conforme divulgado pelo Serasa Experian, pedidos de recuperação judicial tiveram queda em agosto
Mesmo em meio à uma pandemia e vivendo uma grave crise econômica, os pedidos de recuperação judicial tiveram queda em agosto no país. De acordo com os dados divulgados pelo Serasa Experian, a retração nos pedidos alcançou 7% se comparado com o mesmo período do ano passado. Já em relação ao mês de julho, houve retração de 2,2%.
Conforme mostra o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, a queda foi de 142 pedidos em agosto de 2019 para 132 pedidos em agosto de 2020. Em relação às empresas de grande porte, a redução dos pedidos de recuperação judicial alcançou a marca de 25%. Já em relação às empresas de porte médio, a queda estimada foi de 20,8%.
Para o economista Luiz Rabi, alguns fatores foram fundamentais para que houvesse essa queda. Para ele, as negociações entre credores e devedores tem papel de destaque na diminuição dos números. Além disso, empresas de maior porte souberam utilizar o fluxo de caixa para se estruturar.
“É essencial que, além de fazer o bom uso das linhas de crédito, os empresários saibam como administrar renegociações de prazos, a fim de não cair no endividamento e, por consequência, ficar com o nome sujo. Em cenários econômicos como o que temos visto, desde o começo das medidas de distanciamento social, as negociações passaram a ser mais interessantes, tanto para as empresas como para fornecedores e parceiros”, afirmou o economista da Serasa Experian.
Economia brasileira segue com perspectiva de queda
De acordo com as informações, economia brasileira segue com a perspectiva de queda
A economia brasileira segue com a perspectiva de queda, contudo, não houve variação em sua porcentagem. De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, a projeção de queda continua nos 4,7%, por outro lado, a inflação deverá aumentar por conta da grande alta que os alimentos estão tendo.
Mesmo passando por uma crise econômica, a perspectiva de crescimento para o segundo semestre anima. Conforme o Boletim MacroFiscal, o terceiro trimestre segura-se na agricultura e na pecuária para alavancar o crescimento do país. Já no último trimestre do ano, a expectativa é que os demais serviços que foram afetados pela pandemia auxiliem na retomada econômica do país.
Por mais que a expectativa de crescimento exista, a economia brasileira segue com perspectiva de queda para este ano. Por outro lado, segundo economistas, o país entrará em crescimento entre os anos de 2021 e 2024. Por enquanto, se espera que no próximo ano haja um crescimento de 3,2% na economia e que nos anos subsequentes mantenha uma estabilidade de 2,5%.
INFLAÇÃO
Outro ponto que merece destaque é a inflação, que preocupa a maioria dos brasileiros. Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação para 2020 está sendo projetada para 1,83%, valor maior do que o previsto no mês de julho. Conforme o boletim divulgado, o maior vilão para a elevação da projeção foi a parte alimentícia. Observando a evolução do IPCA durante o ano, percebe-se que a inflação acumulada em 12 meses do grupo de alimentação, após atingir um valor mínimo de 5,06% em março, acelerou até alcançar 11,39% em agosto.
Por outro lado, Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica, afirmou que em breve tudo deverá voltar ao normal. De acordo com Sachsida, “a questão da inflação é localizada e transitória. Da mesma maneira que aconteceu na carne, vai acontecer com os preços dos alimentos – subiram e depois vão normalizar.”
Crescimento na economia brasileira
Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira
O país vem vivendo uma grande crise econômica e isso já não é novidade para ninguém. Por outro lado, não são só notícias ruins que existem e há uma perspectiva de melhora dentro desta situação. Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou no mês de julho um crescimento de 2,15%. Esta foi a terceira alta consecutiva, tendo em vista que em maio e junho houve crescimento de 1,86% e 5,32%, respectivamente.
Por outro lado, mesmo com o crescimento da economia brasileira pela terceira vez seguida, os números ainda não foram suficientes para superar as quedas do começo da pandemia. Entre março e abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou uma queda de 15,26%.
Ainda é cedo para afirmar quando a economia brasileira vai voltar a se estabilizar. Entretanto, percebe-se que aos poucos a normalidade está voltando a acontecer no país. É bem verdade que ainda se enfrenta uma séria pandemia, mas, apesar da retração econômica neste ano, sinais de melhora já começam a aparecer.
Setor de serviços apresentou crescimento
Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, segundo os dados do IBGE
Não é mais novidade que vivemos em meio à uma pandemia e que a crise econômica afetou os mais diversos setores. Contudo, parece que aos poucos as coisas começam a se normalizar, mesmo que em ritmo lento. Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, o que ajuda a criar uma nova perspectiva.
Em comparação com o mês de julho, agosto teve crescimento de 2,6%, porém isso ainda não foi o suficiente para recuperar as perdas ocorridas entre fevereiro e maio, que alcançaram 19,8%. Os dados que foram divulgados hoje (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O setor de serviços apresentou crescimento e isso é algo bastante positivo, mas isso não se resume a ele. Outros setores também tiveram melhorias e, segundo Rodrigo Lobo, coordenador da pesquisa, a parte de serviços de informação e comunicação chamaram bastante a atenção. Estes setores tiveram um crescimento de 2,2% e acumulam um ganho de 6,3% em junho e julho, mas ainda não se recuperaram da perda anterior.
“O avanço do setor foi puxado pelas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, que têm receitas de publicidade; e também pelos aplicativos e plataformas de videoconferência, que tiveram um ganho adicional durante a pandemia.”, disse Lobo.
Aos poucos, em ritmo lento, a economia brasileira vai se ajeitando, mas ainda há muito o que ser feito para tudo voltar ao normal. De qualquer forma, existe uma boa expectativa de crescimento para os próximos meses, entretanto, tudo vai depender de como a pandemia vai estar.
Confiança da indústria cresceu nos últimos meses
Confiança da indústria cresceu nos últimos meses, inclusive entre julho e agosto
Todo mundo sabe que o país vem vivendo uma forte crise econômica, afinal a pandemia do coronavírus ainda insiste em persistir. Contudo, a confiança da indústria cresceu nos últimos meses, inclusive entre julho e agosto. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, na passagem entre os meses citados, o índice de confiança subiu 8,9%. Assim, 93,8% dos 43,2 pontos que foram perdidos entre março e abril, começo da pandemia, já foram recuperados.
“Apesar de ainda se mostrarem insatisfeitos com o nível de demanda, a opinião dos empresários sobre a situação dos negócios no momento tem se aproximado cada vez mais do período pré-pandemia. Para os próximos meses, os indicadores de expectativa mostram certo otimismo, com mais de 40% do setor prevendo aumento do ritmo de produção. Contudo, observamos que ainda há muita incerteza das empresas, evidenciada pela dificuldade de recuperação do indicador de tendência dos negócios”, disse a economista Renata de Mello Franco.
Já em relação ao índice que mede a satisfação atual, houve um aumento de 8,7 pontos, tendo alcançado os 97,8 pontos. Além disso, em relação às expectativas futuras, o crescimento foi de 9,1 pontos, atingindo a marca 99,6. Os índices aqui expostos variam numa escala de zero a duzentos pontos.
Como visto, a confiança da indústria cresceu nos últimos meses, sendo que apenas um dos dezenove segmentos da indústria que foram pesquisados não mostrou confiança com os próximos meses. De uma forma geral, existe um cenário otimista, mas só o tempo poderá confirmar o que irá acontecer no setor industrial.
Linha de crédito para autônomos
Presidente Jair Bolsonaro sanciona lei que permite linha de crédito para autônomos
O país vem vivendo uma forte crise sanitária e econômica, tudo isso gerado pela pandemia do coronavírus. Em meio aos inúmeros infectados e as inúmeras mortes, uma boa notícia surgiu nesta sexta-feira. Foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro uma lei que permite linha de crédito para autônomos. Esta é mais uma medida tomada para tentar reduzir os impactos financeiros.
A Lei nº 14.045/2020, que trata sobre o assunto, servirá para auxiliar os profissionais que atuem como pessoa física, como advogados, corretores e arquitetos. Esta linha de crédito especial, como já dito, será destinada a profissionais liberais com nível técnico ou superior, porém nem todos terão acesso. Aqueles que são sócios de pessoa jurídica ou tenham qualquer vínculo de emprego não poderão aderir ao programa.
A linha de crédito para autônomos foi criada dentro do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Assim, quem se interessar em aderir ao programa, poderá solicitar até 50% do rendimento anual informado na Declaração de Ajuste Anual de 2019. O teto para cada interessado será de R$ 100 mil.
Em relação ao prazo para pagamento, os profissionais liberais terão trinta e seis meses para realizarem o adimplemento, sendo que até oito meses poderão ser de carência com juros capitalizados. A taxa de juros será de 5% ao ano mais a taxa Selic.