Vendas da Black Friday 2021 em queda
Segundo uma pesquisa realizada, as vendas de Black Friday de 2021 tendem a apresentar queda se comparada aos outros anos.
Nesta segunda-feira (23), o Instituo Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado da Consumo (IBEVAR) divulgou um levamento em que mostra que as vendas da Black Friday de 2021 devem apresentar queda se comparada aos outros anos.
De acordo com a pesquisa, somente cinco categorias de produtos podem ter crescimento na intenção de compra dos consumidores, se comparado a 2020.
O estudo do IBEVAR foi feito através do acompanhamento de 28 grupos de produtos. Dentre as categorias estudadas, somente os jogos eletrônicos, como o Nintendo Switch (25,7%), as bicicletas (18,1%), os fones de ouvidos (20%), consoles de vídeo-game (0,8%) e os calçados (0,5%) estão crescendo na previsão para a Black Friday.
“Sem o mesmo incentivo financeiro que ocorreu no ano passado, inflação de dois dígitos, deterioração do poder real de compra do consumidor e, considerando que muitos produtos comprados em um dado ano só serão recomprados depois de um longo período, 2021 dificilmente poderia quebrar recordes” disse Claudio Felisoni de Angelo, o economista e presidente do IBEVAR.
Ainda de acordo com a pesquisa, as categorias de produtos que mais devem apresentar queda nesta Black Friday são: jogos eletrônicos – PS4 (-46,2%) e Xbox 360º (-45,7%), Home Theater (-45,5%), impressoras (-31,2%), chuteiras (-16,2%) e camisas de times de futebol (-17,1%).
Como visto, com o país em crise econômica, as vendas da Black Friday de 2021 apresentarão queda.
13º poderá ser antecipado em 2021
Segundo Paulo Guedes, 13º poderá ser antecipado em 2021 para aposentados
O ano de 2020 vem se aproximando do fim e foi um ano muito atípico, afinal ainda se enfrenta os problemas causados pela pandemia, seja em relação ao número de casos e mortes assim como a crise econômica. Visando a recuperação do país, principalmente em relação à economia, o 13º poderá ser antecipado em 2021.
Segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, a medida poderá ser adotada se houver atraso na recuperação econômica do país. A possível antecipação irá afetar de maneira positiva os aposentados e pensionistas, que poderão receber o receber o 13º salário e outros benefícios antes do previsto. Como o assunto trata de antecipação (mudança de data), não irá afetar o orçamento para o ano de 2021.
“Não descartamos ainda ferramentas que temos, dentro do teto, completamente dentro do teto, e que inclusive nós usamos antes mesmo [da aprovação] do Orçamento de Guerra. Temos capacidade de antecipar benefícios, de diferir arrecadações [adiar pagamentos]. Temos várias ferramentas que vão permitir calibrar essa aterrissagem [da economia] lá na frente”, disse o ministro em audiência virtual do Congresso Nacional.
Gastos até o momento
Como vimos, o 13º poderá ser antecipado em 2021, mas no presente ano medidas já foram tomadas para tentar minimizar os efeitos da pandemia. De acordo com as informações de Paulo Guedes, o governo federal já gastou em torno de R$ 600 bilhões com a pandemia, sendo a maior parte com o auxílio emergencial. Guedes ainda disse que a intenção do governo é preservar o teto de gastos, mas pretende passar o controle orçamentário ao Congresso.
“Ou a classe política assume o compromisso de controlar o Orçamento ou continuamos premidos por controles automáticos, gatilhos que são impostos pela nossa própria falta de disciplina para assumirmos o Orçamento, como fizemos em 2020”, disse o ministro.
Mês de outubro registou alta nas vendas de máquinas e equipamentos
De acordo com a Abimaq, mês de outubro registou alta nas vendas de máquinas e equipamentos
Mesmo em meio à uma grande crise econômica, alguns setores conseguiram se manter firmes e fortes, além disso, registraram crescimento durante o período. De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o mês de outubro registrou alta nas vendas de máquinas e equipamentos.
Segundo a associação, as vendas no setor mencionado alcançaram a marca de R$ 14,6 bilhões. Isso, se comparado ao mesmo período de 2019, significa um crescimento de 16%. Já no acumulado total de 2020, as vendas totalizam R$ 113,9 bilhões, ou seja, um crescimento de 0,7% se comparado ao mesmo período do ano passado.
“Esta foi a alta mais significativa em 2020. Com o quarto avanço consecutivo da receita, o setor passou a acumular resultado positivo na somatória do ano”, afirmou a Abimaq em sua nota.
O mês de outubro registrou alta nas vendas de máquinas e equipamentos, o que é muito bom. Entretanto, as vendas para o exterior acabaram caindo nesse período, isso se comparado à mesma época de 2019. Foram vendidos R$ 664,8 milhões em equipamentos para fora do país, sendo que isso significa uma queda de 8,8% em comparação ao mês de outubro do ano passado. Já no acumulado de 2020, existe uma retração de 26% se comparado com o mesmo período de 2019.
“As exportações de máquinas e equipamentos apresentaram queda menos brusca após meses de fortes contrações. Em outubro, as exportações em dólar retraíram 8,8% na comparação interanual, após quedas consecutivas na ordem de 32%”, disse a Abimaq.
Faturamento da indústria cresceu em setembro
De acordo com os dados, faturamento da indústria cresceu em setembro
Já não é mais novidade que o país vem sofrendo com a forte recessão econômica que foi causada pela pandemia. Contudo, alguns setores vêm conseguindo driblarem a crise e apresentam números positivos. Prova disso, é que o faturamento da indústria cresceu em setembro, conforme dos dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os Indicadores Industriais foram divulgados hoje (06) e os números mostraram que o faturamento da indústria cresceu em setembro 5,2%. Isso é algo bastante positivo tendo em vista a situação econômica que o país vive. Por outro lado, por mais que os números estejam melhorando, no acumulado do ano o setor ainda registra queda de 1,9%.
Outro ponto destacado pela pesquisa que é importante destacar é a questão do emprego no setor industrial. Pelo segundo mês consecutivo, houve alta no número de contratações. Em agosto, o crescimento tinha sido de 1,3%, já em setembro, a alta foi de 0,5%.
Contudo, os números acabam sendo diferentes se comparados com o ano passado. Fazendo o comparativo com o mesmo período de 2019, o emprego recuou 1,7%, se tornado pior se a comparação for em relação ao período de janeiro a setembro. Neste caso, o recuo chega à 2,6%, tornando-se preocupante.
Endividamento federal teve aumento em setembro
De acordo com os dados, endividamento federal teve aumento em setembro
Os constantes gastos que estão sendo gerados por conta da pandemia vêm causando sérios impactos na economia do país e, prova disso, é que o endividamento federal teve aumento em setembro. A notícia acaba não sendo uma grande surpresa, pois as declarações sobre o aumento das despesas em meio à pandemia são quase constantes.
No último mês, a Dívida Pública da União (DPF) subiu o equivalente a 2,59%, ou seja, passou de R$ 4,412 trilhões para R$ 4,527 trilhões. Enquanto isso, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que aborda a dívida pública referente aos títulos no mercado interno, teve uma alta de 1,35% no mês que passou. Em valores reais, isso significa que a dívida passou de R$ 4,118 trilhões para R$ 4,174 trilhões.
O endividamento federal teve aumento em setembro e há uma explicação para isso. De acordo com o Tesouro Nacional, especificamente falando de Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), o aumento se deu por conta da emissão líquida de R$ 80,55 bilhões na DPMFi. Esse valor significa a diferença entre o total de novos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional – R$ 155,27 bilhões – em relação ao volume de títulos resgatados (embolsado pelos investidores), que somou R$ 74,57 bilhões.
Acordos políticos estão travando as privatizações
De acordo com Paulo Guedes, acordos políticos estão travando as privatizações
Já não é mais novidade que o governo de Jair Bolsonaro, presidente da república, trata as privatizações como essenciais para a reestruturação do país. No entanto, suas próprias ações estão fazendo com que isso não esteja saindo do papel. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, acordos políticos estão travando as privatizações.
“Não conseguimos até agora privatizar empresas. Há acordos políticos que dificultam, há uma mentalidade cultural equivocada. O presidente tem cobrado. Por alguma razão, a engrenagem política não tem permitido que essas privatizações aconteçam”, disse o ministro.
A fala de Guedes aconteceu na noite de ontem (26) em um evento da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Segundo o ministro, o foco na reforma da previdência e na reforma do pacto federativo também atrasaram um pouco a situação. Já agora, os problemas enfrentados com a pandemia de Covid-19 também acabaram atrapalhando os objetivos do governo.
Mesmo enfrentando alguns problemas, como acordos políticos que estão travando as privatizações, Paulo Guedes afirmou que o andamento das propostas para alavancar o investimento no país é positivo. O ministro citou ações como como a liberalização dos mercados de gás natural, petróleo, cabotagem, setor elétrico e ferrovias, para mostrar que há um crescimento mesmo em meio a uma pandemia.
Desemprego bateu o recorde em setembro
De acordo com os dados, desemprego bateu recorde em setembro
Não é mais novidade que estamos enfrentando uma pandemia que afetou a economia do país de forma severa. Com isso, as más notícias acabaram se tornando corriqueiras, porém, preocupam bastante. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego bateu recorde em setembro.
Conforme os números levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, 13,5 milhões de brasileiros estão desempregados. Se comparado ao mês anterior (agosto), houve um aumento de 4,3%, mas, no geral, houve um aumento de 33,1% no desemprego desde maio, quando a pesquisa começou a ser realizada.
“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, disse Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa.Apesar de algumas pesquisas mostrarem que a economia nacional vem voltando a crescer aos poucos, o desemprego bateu o recorde em setembro. Isso se deu, pois muitos postos de serviços foram fechados por conta da pandemia. Ainda não se tem uma data certa para tudo voltar ao normal, mas espera-se que os empregos voltem a aparecer com o passar dos meses.
Desemprego segue crescendo
Dados da última semana de setembro mostram que desemprego segue crescendo
O país vem vivendo uma forte crise econômica e, mesmo com algum incentivo do governo federal, muitas empresas e comércios fecharam as portas. Desta forma, muitas demissões acabaram acontecendo e pessoas ficaram sem trabalho. Através dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, ficou comprovado que o desemprego segue crescendo.
A quarta semana do mês de setembro registrou a marca de 14 milhões de desempregados, ou seja, 700 mil a mais do que ficou registrado na terceira semana do mês passado, quando existiam 13,7 milhões de pessoas sem empregos. Mesmo com este aumento, para os pesquisadores, a taxa de desocupação se manteve estável, pois saiu de 13,7% para 14,4%, ou seja, variou “apenas” 0,7% de uma semana para a outra.
Mesmo com as informações que o desemprego segue crescendo, muito se fala na estabilidade dos números. Além disso, para Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa (Pnad Covid-19), as pessoas estão buscando novos trabalhos.
“Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas”, disse a coordenadora.
O levantamento de dados começou no mês de maio, no auge da pandemia, sendo que permanecerá até o final do ano.
Inflação teve alta em setembro
Inflação teve alta em setembro conforme informou o IBGE
O mundo vive um período de grandes incertezas e no Brasil as coisas não são diferentes. A crise causada pelo coronavírus atinge os mais variados setores e isso faz com que a economia fique oscilando. Conforme os dados divulgados hoje (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação teve alta em setembro.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o medidor da inflação, alcançou 0,64% no mês anterior, sendo superior aos 0,24% registrados no mês de agosto. No mesmo período do ano passado, era registrado uma deflação de 0,04% no país. A inflação registrada em setembro é a maior para o mês desde 2003, quando a taxa alcançou 0,78%. Em 2020, o IPCA está inflacionado em 1,34% e, nos últimos doze meses, acumula 3,14%.
ALUGUEL
A inflação teve alta em setembro e isso acaba não sendo uma novidade por conta da situação em que o país se encontra. No ramo imobiliário isso não é diferente, tanto que o setor também vem sofrendo com a inflação.
De acordo com os dados divulgados hoje (09) pela Fundação Getúlio Vargas (09), a inflação do aluguel registrou 1,97% na primeira prévia de outubro. Por outro lado, se comparado à primeira prévia do mês de setembro, pode-se considerar uma boa notícia, pois no mesmo período do mês anterior foi registrado 4,41%.
Após a divulgação dos dados pela Fundação Getúlio Vargas, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que é o índice que regula, dentre outros, o aluguel, acumula 18,01% em 2020 e 19,45% nos últimos doze meses.
Saiba quais são as áreas mais afetadas pela pandemia
O mundo e o Brasil têm sofrido por conta da Covid-19, saiba quais são as áreas mais afetadas pela pandemia
O Brasil inteiro tem sofrido muito com os reflexos que o Covid-19 vem causando em todos os sentidos, então, saiba quais são as áreas mais afetadas pela pandemia. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Programa Cidades Sustentáveis e o Ibope Inteligência, a educação e os empregos foram os mais afetados pela pandemia do coronavírus.
O estudo foi feito com prefeitos, secretários e gestores de 302 municípios brasileiros, com nove em cada dez realizando aulas remotas, no ensino público e particular.
Já sete em cada dez prefeituras consideram como alto ou muito alto o impacto causado pela pandemia do Covid-19 nas contas públicas, um quarto das prefeituras informaram que o impacto causado é médio. Segundo o estudo, em 73% dos municípios, a pandemia afetou os programas e medidas que estavam previstas para o desenvolvimento das cidades. Já 27% relataram que afetou pouco.
De acordo com Patrícia Pavanelli, a diretora de políticas públicas do Ibope Inteligência, 82% concorda que a desigualdade social ficou ainda mais clara durante a pandemia do coronavírus.
“A suspensão das aulas, as campanhas de prevenção, a proibição de grandes eventos e aglomerações, a criação de políticas de assistência social às pessoas mais vulneráveis, incluindo a distribuição de cestas básicas, os investimentos emergenciais na área da saúde estão entre as medidas mais adotadas pelas prefeituras”, disse a diretora.
Esse estudo teve como principal objetivo fazer o mapeamento das ações que vem sendo tomadas pelas gestões públicas dos municípios no enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Municípios contra o coronavírus
De acordo com os estudos realizados, as cidades brasileiras têm uma capacidade avaliada em média no enfrentamento à pandemia. O Índice das Cidades no Enfrentamento da Covid-19 (Icec), relata que 54 itens foram apurados durantes a coleta dos dados tentando minimizar os impactos econômicos no Brasil.
Além disso, segundo o Icec, apenas um terço dos municípios têm uma alta capacidade para lidar com a pandemia do Covid-19. Já dois terços da região Sudeste entram no grupo de capacidade médica, nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, as cidades são divididas entre os grupos de capacidade média e alta. Enquanto isso, dois quintos dos mais populosos e capitais, ficam no grupo de capacidade alta.