Fundador da FTX diz estar falido
Além de dizer estar falido, SBF, fundador da FTX, afirmou ser uma das pessoas mais odiadas do mundo.
O colapso da FTX, que foi uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, foi um dos assuntos mais comentados do mercado de ativos digitais nos últimos tempos. É bem verdade que o desfecho da sua situação já ficou para trás, mas volta e meia aparece na mídia. Agora, foi a vez de Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da exchange, dar as caras novamente.
De acordo com documentos obtidos pelo The New York Times e foram vazados pela influenciadora de criptomoedas Tiffany Fongo, SBF afirmou que está falido e é uma das pessoas mais odiadas do mundo. Conforme informações divulgadas, os trechos mencionados pelo fundador da FTX foram de uma autoavaliação que fez durante o período em que esteve em prisão domiciliar, porém, não foram divulgados.
“Estou falido, uso uma tornozeleira eletrônica e sou uma das pessoas mais odiadas do mundo. Provavelmente nunca haverá nada que eu possa fazer para tornar o impacto da minha vida positivo”, disse Sam Bankaman-Fried.
O ponto mais interessante da questão é que foi o próprio fundador do FTX que compartilhou seus documentos com Tiffany Fongo. Ainda no período em que estava preso, SBF buscou auxílio da influencer para tentar limpar o seu nome, porém, ao ver que a situação era turbulenta, entregou os documentos ao The New York Times.
Ronaldinho Gaúcho é chamado para depor na CPI das criptomoedas
Após faltas duas vezes, Ronaldinho Gaúcho comparece para depor na CPI das Pirâmides Financeiras envolvendo criptomoedas.
Nesta quinta-feira (31), Ronaldinho Gaúcho prestou depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras de Criptomoedas. O ex-jogador de futebol é um dos suspeitos de envolvimento nos golpes da 18k Ronaldinho e LBLV.
Ronaldinho era o garoto propaganda de ambas as empresas que aplicaram os golpes e está sendo investigado pela Comissão de Inquérito Parlamentar.
De acordo com o presidente da CPI, Aureo Ribeiro (SD-RJ), o ex-jogador foi chamado para esclarecer os motivos que o levaram a expor sua imagem para golpes que foram aplicados em diversos brasileiros.
Em sua defesa, Ronaldinho Gaúcho afirmou que havia recebido nenhuma intimação da CPI sobre as criptomoedas e ainda assim, decidiu viajar por contra própria para prestar seu depoimento.
Ele disse que o seu nome foi utilizado sem autorização na empresa “18k Ronaldinho” e que a única permissão que havia concordado, era a criação de uma marca de relógios com o seu nome.
Ronaldinho inclusive chegou a dizer que o próprio Flamengo criou uma linha de relógios com essa empresa. O ex-jogador afirma que nunca foi sócio das empresas que lesaram diversos brasileiros e citou o nome de Marcelo Lara, como o responsável por utilizar seu nome de forma indevida.
“O meu irmão ficou sabendo que a empresa 18k ronaldinho estava trabalhando com a venda de bitcoins, mas nunca foi autorizado que essa empresa utilizasse minha imagem ou apelido.”
Segundo o ex-atleta, ele é mais uma das vítimas dessas empresas e disse que não possui criptomoedas.
Ronaldinho Gaúcho nunca fez investimentos em criptos
Além de afirmar que não possui nenhuma criptomoeda, ele afirma nunca ter investido no mercado. Em outras perguntas da CPI, Ronaldinho Gaúcho preferiu ficar em silêncio sobre juramento.
Inclusive, quando questionado sobre a qualidade dos produtos da Nike, ele preferiu não responder, disse que ficaria em silêncio.
Confira a lista de credores da FTX
Advogados liberaram a lista de credores da FTX.
A FTX, corretora de criptomoedas fundada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que está em processo de falência, é um dos assuntos mais falados no mercado financeiro digital. A empresa acumulou um prejuízo gigantesco e sua lista de credores também é bem pomposa. A corretora falida possui como credores investidores e empresas gerais, sendo que as dívidas com os 50 maiores ultrapassam os US$ 3 bilhões.
Além de dever quantias bilionárias aos investidores, a lista de credores da FTX tem empresas globais dos mais variados ramos. Como exemplo, podemos citar a Netflix, o Spotify, o Google, a Amazon, o Facebook, a Binance, o New York Times, o HSBC, além de marcas esportivas de renome mundial. O trabalho para recuperar o dinheiro perdido por SBF e devolver aos credores é árduo, mas cabe destacar que o escritório que está cuidando do processo de falência da corretora já encontrou fundos que estavam escondidos.
Abaixo, confirma a lista dos principais credores da FTX que foram divulgados até o momento:
Corretoras de criptomoedas:
- Bitstamp
- Bittrex
- Binance
- Coinbase
- Okcoin
- OKEx
Empresas de mídia:
- Bloomberg
- Comcast
- Fortune
- Fox
- New York Times
- Time
Empresas de tecnologia:
- Amazon
- Apple
- AT&T
- Brave Software
- Cloudflare
- Dropbox
- Facebok/Meta
- GitHub
- GoDaddy
- Microsoft
- Netflix
- Oracle
- Shutterstock
- Spotify
Instituições financeiras e fundos de hedge:
- Bitgo
- BlackRock
- Galaxy Digital
- Pantera Capital
- Paradigm
- Sequoia
- Goldman Sachs
- HSBC
- Santander
- Signet Bank
- Silvergate Bank
Marcas esportivas:
- Mercedes-Benz
- TSM
- Miami Heat
- Golden State Warriors
- Major League Baseball (MLB)
Ainda não se sabe se os credores conseguirão recuperar os valores que tinham em posse da FTX, porém, o novo CEO da empresa já cogitou colocar a corretora em operação novamente, o que gera uma esperança quanto ao recebimento dos bilhões de dólares que até então foram perdidos.
Criptomoedas perderam valor de mercado em 2022
Perda no valor de mercado das criptomoedas são consequências de 2022 turbulento.
O ano de 2022 ficou para trás, porém, seus reflexos ainda estão presentes no começo de 2023. O mercado de ativos digitais foi um dos que mais sofreu no ano que passou e sua grande inconstância acabou afetando diretamente o preço das criptomoedas, que tiveram perdas significativas em seus valores de mercado.
De acordo com a Santiment, plataforma especializada no comportamento do mercado de criptomoedas, alguns fatores influenciaram para que os ativos digitais perdessem valor de mercado em 2022. Segundo a plataforma, a pandemia, o colapso da FTX, as taxas de juros aumentando no mundo e a guerra da Rússia com a Ucrânia tiveram papeis cruciais na perda de valor.
O Bitcoin, por exemplo, viu seu preço de mercado recuar 65% nos últimos 12 meses, muito abaixo de sua máxima de 2021. Já o Ethereum, que possui o segundo maior valor de mercado, registrou uma perda de 67% em seu valor. Já a criptomoeda Terra(Luna) entrou em colapso em perdeu 99% do seu valor de mercado. Criptomoedas como Solana (-93%), AMP (-93%), Cardano (-80%) e Dogecoin (-55%) também apresentaram queda em seus valores. No geral, o mercado de criptomoedas sofreu uma perda de US$ 2 trilhões somente em 2022.
Já para 2023 muitas discussões ainda estão acontecendo, porém, não existe convicção de como o mercado de ativos digitais irá se portar. O que se sabe é que dificilmente as criptomoedas conseguirão recuperar o valor das perdas de 2022, tanto que buscam ao menos recuperar parte dos prejuízos gerados pelo caos do ano que terminou recentemente.
Mercado Pago impõe cashback em criptomoedas
Os clientes que atingirem o objetivo do programa de fidelidade do Mercado Pago, receberão cashback em criptomoedas.
Nesta terça-feira (18), o Mercado Pago anunciou uma novidade em uma das fases do seu programa de fidelidade. Os clientes que atingirem o nível 6 no Mercado Pontos, receberão um cashback de 0,5% em compras de R$ 200 em criptomoedas, realizadas por meio do aplicativo.
Dessa forma, o cashback poderá ser utilizado para as compras de Bitcoin, Ethereum e Pax Dollar, bem como stablecoin junto ao dólar da Paxos. O limite da promoção é de R$ 30 mil de cashback mensal.
Os clientes que conseguirem chegar ao nível 6 no programa de fidelidade, além de receber cashback em criptomoedas, os usuários poderão receber outras vantagens, como 10% de desconto em recargas de celular e investimentos em um CDB especial, tendo um rendimento de 110% do CDI. O prazo para resgatar é de dois meses.
“Esta é uma oportunidade para que os nossos usuários possam entrar no universo de investimentos, aproveitando a taxa Selic, que atualmente está em 13,75% ao ano. Um ótimo momento para quem quer ingressar na jornada de investimentos”, disse Ignacio Estivariz, que é o diretor sênior do Mercado Pago.
Kim Kardashian é multada por conta de criptomoeda
Após divulgação de criptomoeda, Kim Kardashian teve de pagar multa milionária.
Nesta segunda-feira (03), a celebridade Kim Kardashian foi multada em US$ 1,26 milhão, após fazer divulgação de criptomoeda pelo Instagram, sem especificar que se tratava de uma propaganda paga. Foi a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) que anunciou a multa.
A publicação de Kim Kardashian era sobre as criptomoedas da EMAX, que são da EthereumMax. Vale lembrar que a celebridade é uma das pessoas mais populares da rede social, com mais de 331 milhões de seguidores.
De acordo com a SEC, a multa é de US$ 1 milhão, somado a mais 260 mil, que corresponde a quantia cobrada pela Kardashian, só que com juros. Ela concordou em pagar a multa e ainda concordou em não divulgar mais nada sobre criptomoedas pelos próximos três anos.
“Este caso é um lembrete de que, quando celebridades ou pessoas influentes endossam oportunidades de investimento, incluindo ativos de criptomoedas, não significa que esses produtos de investimento sejam adequados para todos os investidores”, disse Gary Gensler, presidente da SEC.
Que completou: “Encorajamos os investidores a considerarem os potenciais riscos e oportunidades de um investimento em vista de seus próprios objetivos financeiros.”
Além disso, ele contou que Kim Kardashian está satisfeita por resolver o caso e deseja deixar para atrás.
Criptomoeda apoia a Copa do Mundo
Essa é a primeira vez que a Copa do Mundo contará com o apoio das criptmoedas.
Em maio deste ano, ocorreu um evento em Los Angeles, EUA, onde a FIFA fez o anúncio oficial de que a criptomoeda Algorand (ALGO) seria a apoiadora oficial da Copa do Mundo de 2022. A maior competição do futebol mundial ocorrerá entre os meses de novembro e dezembro deste ano, no Qatar.
A ideia da FIFA é utilizar a tecnologia e as criptomoedas a seu favor, visando emitir os tokens aos patrocinadores da Copa do Mundo, bem como a Copa do Mundo feminina na Austrália e na Nova Zelândia.
A FIFA ainda anunciou que NFTs serão criadas para colecionados durante o evento. Além disso, Gianni Infantino, informou que deseja que esta seja uma grande parceria, e que dure um bom tempo.
“Temos o prazer de anunciar esta parceria com a Algorand. A colaboração é uma indicação clara do compromisso da FIFA em buscar continuamente canais inovadores para o crescimento sustentável da receita para reinvestimento adicional no futebol, garantindo transparência para nossos acionistas e fãs de futebol em todo o mundo – um elemento-chave de nossa visão de tornar o futebol verdadeiramente global. Estou ansioso para uma longa e frutífera parceria com a Algorand.”