PicPay zera taxa nas negociações em criptomoedas
Negociações em criptomoedas feitas por meio do PicPay terão taxa zero.
Após alcançar a marca de 1 milhão de investidores em criptomoedas, o PicPay anunciou mudança nas suas operações. De acordo com o banco digital, a partir de agora as negociações feitas em criptomoedas na plataforma terão taxa zero desde que sejam superiores a R$ 100,00. Segundo a empresa, isso é um incentivo para as pessoas conhecerem o mundo cripto.
“A iniciativa é mais um dos incentivos do PicPay para as pessoas conhecerem mais sobre o mundo cripto. Dentro desse contexto, ainda no app, os usuários encontram conteúdos educativos com intuito de tornar a experiência simples e intuitiva. Tudo isso tem como objetivo facilitar a vida do usuário o máximo possível”, disse Daniel Mandil, executivo do PicPay, ao portal Livecoins.
A plataforma de negociações de ativos digitais do PicPay atualmente conta com dez criptomoedas, sendo elas: Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Pax Dollar (USDP), Uniswap (UNI), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC), Polygon (MATIC), Bitcoin Cash (BCH), Aave (AAVE) e Solana (SOL). Por mais que a taxa zero se aplica apenas às negociações acima de R$ 100,00, é possível operar a partir de R$ 1,00.
O PicPay entrou no mercado de criptomoedas em 2022 e desde então vem em grande crescimento. No Brasil, bancos digitais e fintechs como Nubank e Mercado Pago também estão fornecendo serviços voltados às criptomoedas, além de claro, as gigantes BTG Pactual e XP Investimentos.
Criptomoedas fecham a semana em alta
Lideradas pelo Bitcoin (BTC), criptomoedas fecharam a semana com alta em seus preços.
Não é novidade que o ano de 2022 foi negativo para os investidores de ativos digitais, principalmente criptomoedas. No entanto, as primeiras semanas de 2023 estão sendo promissoras, principalmente com a elevação dos preços dos criptoativos, o que acaba animando o mercado e os investidores.
Nesta semana, o Bitcoin (BTC) liderou a alta das criptomoedas, com uma valorização de 11,2% e ultrapassado a marca de US$ 22.000,00. Já o Ethereum (ETH), segundo token que mais valorizou, viu seu preço subir 9,7% e alcançar a marca de US$ 1.659,66. Enquanto isso, a XRP valorizou 5% no período, seguida pela Polygon (MATIC) que acabou registrando uma alta de 4,3%.
A valorização das criptomoedas acabou aquecendo o mercado e as negociações dos ativos digitais aconteceram em grande escala. Após um começo de ano de incertezas, os investidores e as próprias corretoras começam a vislumbrar um 2023 positivo para o mercado de ativos digitais. Sendo assim, a expectativa é que os volumes diários de negociação acabem aumentando se comparado ao ano que passou.
Abaixo, confira a lista das 10 maiores criptomoedas em capitalização de mercado:
1 – Bitcoin (BTC – US$ 22.577,92)
2 – Ethereum (ETH – US$ 1.659,66)
3 – Tether (USDT – US$ 0,999044)
4 – USD Coin (USDC – US$ 0,998609)
5 – BNB (BNB – US$ 302,97)
6 – XRP (XRP – US$ 0,409953)
7 – Binance USD (BUSD – US$ 0,996502)
8 – Cardano (ADA – US$ 0,363591)
9 – Dogecoin (DOGE – US$ 0,085924)
10 – Solana (SOL – US$ 25,19)
11 (bônus) – Polygon (MATIC – US$ 1,03)
Jared Gross diz que instituições estão se afastando das criptomoedas
De acordo com Jared Gross, estrategista da JPMorgan, as instituições estão se afastando das criptomoedas.
A JPMorgan Asset Management é a ramificação de gestão de recursos de terceiros da JPMorgan Chase, uma das maiores instituições financeiras do mundo. Seu estrategista e diretor-gerente, Jared Gross, afirmou que a maioria dos grandes investidores institucionais estão se afastando das criptomoedas. De acordo com Gross, as instituições estão aliviadas por se manterem longe dos ativos digitais.
Em entrevista à Bloomberg, Jared Gross disse que a volatilidade do preço das criptomoedas é o que mais afasta as instituições. Em sua fala, o diretor-gerente da JPMorgan Asset Management ainda afirmou que o Bitcoin e os demais criptoativos não se tornaram uma alternativa ao ouro e uma proteção contra a inflação, algo que muitos esperavam.
“Como uma classe de ativos, as criptomoedas são efetivamente inexistentes para a maioria dos grandes investidores institucionais. A volatilidade é muito alta e a falta de um retorno intrínseco que você pode apontar torna isso muito desafiador. A maioria dos investidores institucionais provavelmente está respirando aliviada por não ter entrado nesse mercado e provavelmente não o fará tão cedo”, disse Jared Gross.
Em que pese as divergências entre os investidores sobre os ativos digitais, o que se sabe é que em 2022 o mercado sofreu grandes perdas. Inúmeras corretoras acabaram quebrando e o preço das criptomoedas caíram drasticamente, não existindo uma previsão de nova valorização. Quem também tem sofrido com a situação são as corretoras de criptomoedas, pois além da baixa no preço das moedas digitais também houve um grande aumento no custo da energia, tornando mais cara e menos rentável a operação.
Receita da Coinbase cairá pela metade
Em meio ao “inverno cripto”, Coinbase verá sua receita cair pela metade.
A Coinbase é uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo e nem isso impede que sofra com as ações do “inverno cripto”. Prova disso é que a empresa verá sua receita cair ao menos pela metade em 2022, porém, a queda nos números pode ser ainda maior. As informações sobre a queda de receita partiram do próprio CEO da empresa, Brian Armstrong, que concedeu uma entrevista ao Bloomberg TV.
Em sua fala, Armstrong disse que a Coinbase arrecadou mais de US$ 7 bilhões em 2021 e que em 2022 esses números podem ultrapassar 50% de queda. O CEO da corretora afirmou que tudo está caindo, sendo que elencou situações como a falta de regulamentação do mercado de criptomoedas e os problemas de corretoras como a FTX por causarem as perdas.
“Eu acho que a queda do FTX é um pouco de uma marca negra para a indústria. Não é representativo de toda a indústria, é claro, mas influencia negativamente no mercado de ativos digitais”, disse Armstrong.
Além de perder a sua receita pela metade (ou mais), a Coinbase também apresenta outro número bastante negativo. As ações da empresa acabaram perdendo 83,5% do seu valor de mercado desde o início do ano e isso também impacta nos investimentos. Em reestruturação e em busca de uma maior estabilidade para 2023, a Coinbase acredita que a crise no mercado tenha sido necessária para uma melhor operação no mercado de criptoativos no futuro.
Volkswagen Gol terá leilão em NFT
Último modelo do Volkswagen Gol terá leilão especial em NFT.
Como muitos devem saber, o ano de 2022 marca a despedida do Volkswagen Gol do mercado brasileiro. Após 42 anos de produção, o veículo mais popular do Brasil está saindo de linha e a Volkswagen resolveu inovar. A unidade 0042 do Gol Last Edition será comercializada através de um leilão em NFT, onde o comprador que efetuar o maior lance garantirá um card exclusivo em token não fungível, além de garantir uma unidade física do próprio veículo.
O felizardo que arrematar o leilão do Gol Last Edition unidade 0042 (tempo de fabricação e comercialização do veículo no país) além de receber o sketch digital e o automóvel também receberá uma versão física autografada do desenho do card do seu NFT. Além disso, será convidado para uma experiência exclusiva na Planta Anchieta, a primeira da Volkswagen fora da Alemanha, conhecendo parte do processo de produção e também das novas instalações do Acervo de Clássicos da Volkswagen.
Leilão do NFT do VW Gol vai até o dia 8 de dezembro
O leilão do NFT da unidade 0042 do Volkswagen Gol iniciou no dia 1º de dezembro e vai até às 22h do próximo dia 8. O lance inicial era de R$ 95.990,00, valor do veículo, porém, o lance atual é de R$ 130.990,00, faltado 78h para o fim do leilão. Através de um comunicado, a montadora alemã falou como funciona o leilão e como os lances podem ser efetuados.
“No dia do início do leilão, o lance mínimo ficará em destaque na tela principal a partir das 12h. Os interessados em adquirir o NFT podem fazer ofertas com valor superior mínimo a 0,1% do preço atual. As ofertas com valores superiores a 10% do preço atual não serão consideradas – essa prática é comum para evitar ofertas falsas”, diz o comunicado.
O interessado em adquirir o NFT e o Gol Last Edition unidade 0042 poderá efetuar seus lances através do site da VW Digital Garage. As 1000 unidades finais de um dos carros mais queridos dos brasileiros foram vendidas em apenas 30 minutos.
Mynt libera saque de criptomoedas
Corretora do BTG Pactual, Mynt passou a liberar saque e depósitos de criptomoedas.
A Mynt, corretora de criptomoedas do BTG Pactual, passou a liberar saques e depósitos de criptomoedas de seus clientes. Um dos motivos para a liberação dessas operações é o fato de que muitos investidores querem ter a posse e custódia de seus criptoativos, por isso a empresa optou por facilitar a vida de seus clientes. Portanto, a partir de agora os usuários poderão realizar os saques e depósitos de bitcoin, ethereum e as demais criptos da plataforma.
“Estruturamos, desde o início, nossa plataforma com custódia própria por ser um importante diferencial de mercado e sobretudo algo fundamental para a segurança dos nossos clientes. Com essa novidade trazemos ainda mais transparência e confiança para nossas operações”, disse Marcel Monteiro, head de operações da Mynt, ao portal Livecoins.
Já o BTG Pactual, informou que com a volatilidade dos criptoativos e com os problemas recentes de segurança e de falência, como foi o caso da FTX, tem trabalhado para levar segurança aos clientes. Portanto, a possibilidade de sacar e depositar criptomoedas através de Mynt é uma forma de passar credibilidade e confiança num momento de instabilidade do mercado.
“Em momentos de volatilidade e desafios no mercado, estamos trazendo uma novidade para descomplicar o investimento em cripto, em um ambiente seguro e confiável, com a solidez do BTG Pactual. Se você está inseguro com o mercado, essa é a hora de trazer segurança para as suas criptomoedas. Seguimos acreditando na tecnologia, e trabalhando para superar os desafios deste novo mercado, promovendo novas formas de acesso e conhecimento ao segmento”, diz o comunicado da instituição.
Em relação à Mynt, ela é considerada a primeira corretora de criptomoedas de um banco no Brasil, sendo um aplicativo do BTG Pactual. Para realizar depósitos e saques através da Mynt, será necessário possuir uma conta válida na plataforma.
Novo CEO da FTX terá salário astronômico
Em meio à processo de insolvência, novo CEO da FTX terá salário astronômico.
Nos últimos dias, a FTX Trading Global vendo sendo notícia quase que diariamente por conta de seu processo de insolvência. Em meio ao caos que vem vivendo, a empresa anunciou John. J. Ray III como seu novo CEO e seu salário é astronômico. Segundo documentos divulgados no último e que foram obtidos através do portal Livecoins, John J. Ray III irá receber US$ 1.300,00 por hora trabalhada no processo da insolvência da FTX.
“De acordo com a Carta de Compromisso do CEO, os Devedores pagarão uma taxa horária atual de $1.300, mais despesas razoáveis do próprio bolso, que serão cobradas não menos que mensalmente. Owl Hill continua responsável pelo pagamento de todas as remunerações e benefícios ao Sr. Ray, e o Sr. Ray não é elegível para participar de nenhum plano de benefícios de funcionários dos Devedores”, diz um trecho do documento.
O novo CEO da FTX, John J. Ray III, é advogado especialista em falência de empresas e tem como missão tentar recuperar a credibilidade da corretora e fazer com que os credores consigam receber seus valores que foram perdidos, o que explica seu salário astronômico. John assumiu como CEO da FTX após Samuel Bankman-Fried, conhecido como “Sam”, ou SBF, deixar o comando da empresa após o pedido de falência da mesma.
SBF é acusado de usar o dinheiro da empresa e dos clientes para patrocinar eventos esportivos e a campanha do presidente dos Estados Unidos Joe Biden. Além disso, usou o dinheiro de clientes para comprar casas para os funcionários da FTX, sendo que ainda não se sabe o valor exato oriundo de clientes da corretora que foi utilizado por Sam. Contudo, estima-se que as ações de Sam geraram um prejuízo de US$ 13 bilhões à FTX.
CEO da Ikigai afirmou estar com nojo do mercado de criptoativos após perder patrimônio com a falência da FTX
Ikigai perdeu seu patrimônio com a falência da FTX, o que fez com que seu CEO afirmasse ter nojo do mercado de criptoativos.
A falência da FTX deixou o mundo bastante surpreso nos últimos dias, pois acabou prejudicando inúmeros investidores. Uma das empresas que acabou perdendo tudo com a falência da FTX foi a Ikigai Asset Management, um fundo de investimento em criptomoedas que tinha 100% dos seus investimentos na corretora que quebrou. Além de afirmar que está com nojo do mercado de criptoativos, o CEO da Ikigai, Travis Kling, também comentou sobre as perdas recente que tiveram.
“Infelizmente, tenho uma notícia muito ruim para compartilhar. Na semana passada, a Ikigai foi pega no colapso da FTX. Tínhamos uma grande maioria dos ativos totais do fundo de hedge na FTX. Quando fomos retirar na segunda-feira pela manhã, conseguimos muito pouco. Agora estamos presos”, disse Travis Kling.
Ainda não se mensurou o tamanho do rombo deixado pela falência da FTX e nem a quantidade e empresas afetadas, mas especula-se que existam prejuízos bilionários. Em relação à Ikigai, o chefe de finanças da empresa assumiu a responsabilidade dos prejuízos, enquanto isso, o CEO da empresa pediu que os clientes tenham calma nos próximos meses, pois estarão em estudos constantes para restituir os valores perdidos. Por fim, Travis Kling afirmou que sente nojo do mercado de criptoativos após sua grande perda.
“Estou sem palavras profundas e amplas dos pedaços de merda que permeiam as criptomoedas. Tantos malditos sociopatas tiveram a oportunidade de causar tanto dano. É difícil para mim imaginar o espaço se recuperando rapidamente dessa provação. Muitos se queimaram demais. Estou bastante enojado com o espaço (de criptomoedas) como um todo e meio que com a humanidade em geral”, afirmou Kling.