98% dos brasileiros já ouviram falar em criptomoedas
Pesquisa mostra que 98% dos brasileiros já ouviram falar sobre criptomoedas e 20% possui ativos digitais.
A tecnologia vem cada vez mais tomando conta do mundo e isso também afeta diretamente o mercado de criptoativos. Em meio à ascensão do tema nos últimos anos, a ConsenSys divulgou uma pesquisa sobre criptomoedas e Web3 no Brasil, sendo que os números foram interessantes, principalmente pelo fato de que 98% dos brasileiros entrevistados já ouviu falar em criptos.
Na pesquisa encomendada pela ConsenSys e conduzida pela YouGov, 1005 brasileiros com idades entre 16 e 65 anos foram ouvidos entre os dias 26 de abril e 16 de maio deste ano. Ao todo, 32 perguntas foram realizadas e através delas pôde se extrair informações mais precisas sobre o perfil do brasileiro e o seu conhecimento em criptomoedas.
De acordo com os dados divulgados, 20% dos brasileiros possuem criptomoedas e 24% já investiu em ativos digitais em algum momento da vida. Ainda ficou constatado que 25% dos entrevistados investiram em criptoativos por curiosidade, enquanto 13% fizeram investimentos por conta de especulação e para variar o portfólio de investimentos que faziam.
Já sobre a realização em novos investimentos, 13% afirmaram que tem certeza que voltaram a investir, enquanto 33% admitem a possibilidade de investir novamente em criptomoedas. Por outro lado, 15% afirmou que não voltariam a investir em ativos digitais, enquanto outros 24% disseram que provavelmente não irão apostar nos criptoativos como forma de investimento.No geral, 98% dos entrevistados já ouviram falar em ativos digitais, sendo que apenas 2% afirmaram nunca terem ouvido falar em criptoativos. Dos que já ouviram falar sobre o assunto, 59% afirmam saber o que são criptomoedas, enquanto 39% já ouviu o termo, mas não sabe especificamente o que é.
Corretoras de criptomoedas anunciam fusão
Três corretoras de criptomoedas do Canadá anunciaram fusão.
Uma informação divulgada nesta segunda-feira (03) mexeu com o mundo dos ativos digitais. Três corretoras de criptomoedas do Canadá anunciaram um plano de fusão que pode criar uma nova gigante dentro do setor cripto. WonderFi, Coinsquare e CoinSmart irão se unir por meio da transferência das ações da WonderFi aos demais parceiros.
De acordo com o comunicado divulgado, a fusão das exchanges colocaria as empresas do Canadá como uma potência no mercado de criptomoedas. Atualmente, se somado os clientes da WonderFi, da Coinsquare e da CoinSmart, ao todo existem cerca de 1,65 milhão de usuários e US$ 600 milhões em ativos sob custódia. Além disso, somando a movimentação das três empresas, desde 2017 os valores das operações realizadas estão na casa dos US$ 17 bilhões.
“Estamos extremamente orgulhosos de todo o esforço e dedicação para chegarmos a este ponto. A combinação dessas três marcas canadenses líderes fornece um caminho para a construção de uma plataforma de classe multiativos lucrativa e pioneira no Canadá”, disse Martin Piszel, CEO da Coinsquare.
Conforme informado pelo CEO da Coinsquare, a ideia é criar uma plataforma que conte com os serviços de pagamentos, investimentos em ações e apostas. Desde o anúncio da fusão entre as empresas, as ações da WonderFi valorizaram mais de 50%, o que mostra que o mercado vê com bons olhos a união das corretoras de criptomoedas.
Receita da Coinbase cairá pela metade
Em meio ao “inverno cripto”, Coinbase verá sua receita cair pela metade.
A Coinbase é uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo e nem isso impede que sofra com as ações do “inverno cripto”. Prova disso é que a empresa verá sua receita cair ao menos pela metade em 2022, porém, a queda nos números pode ser ainda maior. As informações sobre a queda de receita partiram do próprio CEO da empresa, Brian Armstrong, que concedeu uma entrevista ao Bloomberg TV.
Em sua fala, Armstrong disse que a Coinbase arrecadou mais de US$ 7 bilhões em 2021 e que em 2022 esses números podem ultrapassar 50% de queda. O CEO da corretora afirmou que tudo está caindo, sendo que elencou situações como a falta de regulamentação do mercado de criptomoedas e os problemas de corretoras como a FTX por causarem as perdas.
“Eu acho que a queda do FTX é um pouco de uma marca negra para a indústria. Não é representativo de toda a indústria, é claro, mas influencia negativamente no mercado de ativos digitais”, disse Armstrong.
Além de perder a sua receita pela metade (ou mais), a Coinbase também apresenta outro número bastante negativo. As ações da empresa acabaram perdendo 83,5% do seu valor de mercado desde o início do ano e isso também impacta nos investimentos. Em reestruturação e em busca de uma maior estabilidade para 2023, a Coinbase acredita que a crise no mercado tenha sido necessária para uma melhor operação no mercado de criptoativos no futuro.
Tudo sobre a criptomoeda GLMR
Conheça tudo sobre a GLMR, a criptomoeda cujo principal intuito é o de fazer o impulsionamento das transações na plataforma.
Há diversas criptomoedas no mercado e é natural que algumas não sejam tão conhecidas assim. No entanto, neste artigo você encontra tudo sobre a GLMR (Glimmer), que é um token da Parachain junto à Moonbeam. A principal característica dessa cripto é de agilizar as transferências, a segurança e o staking.
A Glimmer também é uma moeda digital muito indicada para a arquitetura da rede, tendo o foco em reforçar a segurança. Além disso, o token busca uma boa performance das funcionalidades, visando o funcionamento com êxito o tempo todo.
A plataforma da Moonbeam conta com um ecossistema de contratos que são inteligentes e descentralizados. Dessa forma, ela está programada para operar junto à um token de produtividade, neste caso, a GLMR.
Além disso, a plataforma foca suas utilidades para o uso de desenvolvedores que buscam desenvolver aplicativos com base na Web3, visando aplicar um padrão antes mesmo do lançamento. Com isso, é possível que cada novo projeto tenha a possibilidade de escalar seus recursos através da rede.
O intuito da Moobeam é o de contar com uma comunidade bastante ativa, tendo desenvolvedores expondo suas ideias de projetos. Quando a Glimmer foi lançada era possível acumular ganhos de até 500% principalmente nas primeiras horas, com picos que alternavam de US$ 51 a US$ 54.
A inflação anual da cripto está em 5%, sendo que 1% deste total, é direcionado para a quitar as necessidades de segurança, visando tornar o projeto seguro enquanto se solidifica.
Além disso, 1,5% é destinado para bônus da Parachain, com foco voltado para o pagamento do slot Parachain visando o perpetuo. O restante que é de 2,5%, é destinado para o pagamento dos holders que efetuarem o staking, bem como as atividades selecionáveis do collator.
Tecnologia utilizada pela GLMR
A tecnologia utilizada nessa criptomoeda tem como estrutura o ecossistema da Moonbeam. Além disso, a plataforma Polkadot foi elevada para uma Parachain, o que faz com que o ecossistema tenha o controle de todas as atividades.
Dessa forma, é possível uma interação com outras Parachains através da Polkadot sem custos, utilizando a Blockchain Layer -1. Somado a isso, também é possível interagir com redes externas.
Confira as utilidades do ecossistema da Moonbeam:
1- Pagamento por transferência –
Essa moeda digital tem como ponto forte o pagamento de taxas de transação dentro da plataforma.
Com isso, quanto mais transações foram contabilizadas, o token fica ainda mais valoriza e seus valores ficam mais exponenciais.
2- Contratos inteligentes –
A principal utilidade dos contratos inteligentes é voltada para todas as transações que ocorrem na plataforma, com os pagamentos sendo efetuados através das criptomoedas GLMR.
3- Vantagem do Staking de token
Através do Staking de token das criptos, será possível que os Holders recebam recompensas. Bem como auxílio na vitalidade da rede, com base no número de transações efetuadas.
Além disso, a GLMR é importante para a introdução de propostas e para votar no caminho a seguir à medida que ocorre a discussão de novas ideias. Contudo, somente os Holders de tokens podem votar.
Como comprar essa criptomoeda
A moeda digital pode ser adquiria por meio de trocas na CoinmarketCap, tendo também a possibilidade de utilizar os protocolos DeFi pela Moonbeam.
É possível encontrar esses protocolos através do DappRadar, no próprio site da Moonbeam ou pela DefiLlama.
Bitcoin Group planeja compra de banco alemão
Banco alemão é alvo do Bitcoin Group.
O mercado de ativos digitais segue em alta e é visto como o futuro da economia mundial. Prova disso é que instituições financeiras e outros setores estão se adaptando à nova realidade, porém, no caminho inverso, também há movimentações. Isto é dito, pois o Bitcoin Group, uma holding de empresas que prestam serviços no mercado bitcoin e de criptomoedas, afirmou ter interesse em comprar um banco alemão.
Em nota divulgada em seu site, o Bitcoin Group afirmou estar em tratativas para a aquisição de vários “alvos em potenciais”. Dentre esses “alvos” está o banco alemão Bankhaus von der Heydt. A holding afirmou que está em constante estudo sobre a aquisição do banco e outras empresas, porém, afirmou que existem situações que precisam ser avaliadas com atenção.
“Atualmente, todas as atividades potenciais de aquisição estão em processo de revisão contínua, onde várias questões legais, regulatórias e financeiras ainda precisam ser avaliadas”, diz o comunicado do Bitcoin Group.
Esta não é a primeira vez que o Bankhaus von der Heydt é algo de compra de uma empresa que lida com ativos digitais. No início do ano a BXM Operations AG esteve muito próxima de comprar o banco alemão, porém, Arthur Hayes e Benjamin Delo, fundadores da empresa, estiveram envolvidos em casos de lavagem de dinheiro e isso acabou impedindo que a aquisição da instituição financeira fosse realizada.
Prefeitura do Rio de Janeiro autoriza pagamento de IPTU com criptomoedas
Pagamento de IPTU com criptomoedas passará a valer a partir de 2023 na cidade do Rio de Janeiro.
Em decreto publicado na última terça-feira (11), a prefeitura do Rio de Janeiro confirmou que os contribuintes estarão autorizados a realizar o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, o IPTU, com criptomoedas a partir de 2023. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a capital fluminense está de olho no futuro e deve se adequar à nova realidade do mercado digital.
“O Rio de Janeiro é uma cidade global. Por isso, estamos acompanhando os avanços tecnológicos e econômicos do universo dos ativos financeiros digitais. Temos um olhar para o futuro e queremos contribuir para que se torne a capital da inovação e tecnologia do país. E já saímos na frente. Somos a primeira cidade do Brasil a oferecer este tipo de pagamento ao contribuinte”, disse Paes.
As empresas que irão realizar os pagamentos de IPTU em 2023 com criptomoedas já estão autorizadas a realizar o seu cadastramento junto à prefeitura do Rio de Janeiro. Em relação aos contribuintes, estes deverão ser clientes das empresas credenciadas junto ao município, pois o pagamento de IPTU com criptomoedas será ofertado através das mesmas.
O município do Rio de Janeiro ainda contratará empresas especializadas para realizar a conversão das moedas digitais para o real. Além disso, o município receberá 100% do valor na moeda corrente nacional, sem ter descontos ou custos extras de operação.
Talibã proíbe criptomoedas no Afeganistão
Além de proibir as criptomoedas no Afeganistão, Talibã fechou corretoras e prendeu pessoas.
Desde que o Talibã reassumiu o poder no Afeganistão, muitas medidas extremas estão sendo tomadas. A mais nova delas foi a proibição de criptomoedas no país, pois os afegãos estavam usando o Bitcoin para tentar driblar crise de sua moeda fiduciária, a afegane (AFN), que acabou ficando muito desvalorizada em relação ao dólar.
Segundo a imprensa local e internacional, além de proibir as criptomoedas no Afeganistão, o Talibã fechou 16 corretoras e prendeu 13 pessoas na última semana. Com a ação do grupo fundamentalista e nacionalista islâmica, o país do Oriente Médio se junta à Catar e China, maior país do mundo em termo de população, como países que não desejam que seus cidadãos utilizem moedas digitais.
A ação do Talibã no Afeganistão acaba seguindo a linha de outros países que possuem uma política mais restrita e opressora, assim com o Catar e a China acima referidos. Por outro lado, a maioria dos países enxergam as criptomoedas como liberdade e vem buscando a regularização dos criptoativos. Em se tratando de Afeganistão, o país do Oriente Médio apresentou um crescimento significativo nas operações digitais, o que acabou gerando um incomodo no grupo fundamentalista.
Mercado Livre agora tem criptomoeda própria
Conheça a Mercado Coin, a criptomoeda criada pelo Mercado Livre.
O Mercado Livre agora possui uma criptomoeda própria, que ao comprar produtos selecionados através da plataforma, podem adquirir a nova moeda digital. A Mercado Coin,já está disponível aos usuários que realizarem suas compras no gigantesco marketplace em questão.
Os usuários que obterem a criptomoeda do Mercado Livre poderão utilizar os ativos digitais para efetuar novas compras. Além disso, terá a possibilidade de efetuar troca, compra e venda com outros usuários, podendo receber em real através do aplicativo do Mercado Pago.
Essa criptomoeda lançada pelo Mercado Livre é em parceria com uma das maiores plataformas de criptoativos da América Latina, a Ripio. Já a responsável por hospedar a Mercado Coin e todas as operações de compra e venda, será a Exchange.
Blockchain Ethereum
A moeda digital criada pelo marketplace tem a base no protocolo ERC-20 da Blockchain Ethereum, assim, terá todo o monitoramento e a segurança de todos os negócios envolvendo a Mercado Coin. Além disso, a cripto poderá ter seu preço variado com base na demanda, assim como ocorre com as outras moedas digitais.
O gerente Sênior de Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre, Guilherme Cohn, disse que a tecnologia constada na Blockchain junto a criptomoeda, garante uma solução muito segura, envolvendo novas operações. Ele ainda completou que crê no “potencial dessas ferramentas para simplificar operações, conectar e promover o desenvolvimento financeiro de pessoas.”
Em um passado recente, o Mercado Livre já havia investido no ramo dos ativos digitais, com a Paxos e o Mercado Bitcoin. Além disso, a empresa conta com cerca de US$ 30 milhões de reserva para valor em criptomoedas.
Cidade do Sergipe lança criptomoeda própria
Visando estimular o comércio local, cidade do Sergipe lança criptomoeda própria.
Já não é mais novidade que o assunto referente à ativos digitais está cada vez mais em alta no mundo e no Estado do Sergipe isso não poderia ser diferente. Visando estimular o comércio local, a cidade de Indiaroba lançou a sua própria criptomoeda e a mesma só terá validade dentro do próprio município. O estudo para a criação da “Aratu” vinha ocorrendo desde o ano de 2017.
“Através de um estudo realizado pela Universidade Federal do Sergipe (UFS) em 2017, constatamos que apenas 800 mil dos 4 milhões de reais destinados à população não foram evadidos para outras regiões. Atualmente, mesmo com uma folha de pagamento avaliada em 6 milhões mensais, este cenário se agrava, pois, o e-commerce já está muito presente no cotidiano de vários munícipes”, disse o prefeito de Indiaroba ao portal Livecoins.
O pequeno município sergipano conta com uma população de aproximadamente 15 mil habitantes e a maioria dos seus munícipes estavam circulando suas finanças em outros municípios ou através de lojas virtuais. Com a criação da criptomoeda, a expectativa é que haja um fomento na economia local e isso animou bastante os empresários e comerciantes de Indiaroba.
“Além do caráter social e econômico que beneficia a captação e circulação de recursos em escala municipal, acreditamos que a implementação do token também poderá contribuir para a melhoria de outros setores atrelados ao município, como a saúde, a educação e a infraestrutura”, disse o representante dos empresários locais.
Além da criação da criptomoeda “Aratu”, também foi criado no município o Banco Popular de Indiaroba.
Fernando Haddad diz que criptomoedas podem ser um grande problema
Candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad diz que criptomoedas podem ser um grande problema.
O mercado de ativos digitais, mesmo com algumas oscilações, é cada vez mais uma realidade no mundo financeiro. No entanto, parece que nem todos estão confiantes e seguros com o mercado de ativos digitais. O candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que as criptomoedas podem ser um grande problema e que as pessoas estão mexendo com fogo. O político afirmou que a desregulamentação sobre o assunto pode gerar enormes problemas no futuro.
“Eu não gosto nada dessa perspectiva. Acho que vai dar muita confusão e causar muito problema ainda. Muito problema! Sabe que nos anos 90 quando culminou com a desregulamentação dos mercados financeiros, eu escrevi um artigo falando que aquilo ia gerar a maior crise financeira da história contemporânea. Dez anos depois explodiu a crise de 2008. Por causa da desregulamentação financeira. Isso aí você está mexendo com fogo”, disse Haddad ao Portal do Bitcoin.
Crítico ao mercado das criptomoedas, Fernando Haddad entende que o melhor para a América do Sul no momento é a criação de uma moeda em comum. Segundo o político, o continente sul-americano tem as condições e até a necessidade de criar uma moeda comum.
“Acho que uma moeda comum faria muito bem na América do Sul. Sob vários aspectos, inclusive como elemento catalisador de determinção econômica e de infraestrutura. Acho que seria um golaço se o Lula abraçasse a ideia. Vai dar certo porque eu conheço o Lula e é muito inteligente, já está dez anos na frente”, afirmou o político.
Atualmente, Fernando Haddad vem liderando as pesquisas na corrida eleitoral para o governo de São Paulo com 33%.