Ronaldinho Gaúcho é chamado para depor na CPI das criptomoedas
Após faltas duas vezes, Ronaldinho Gaúcho comparece para depor na CPI das Pirâmides Financeiras envolvendo criptomoedas.
Nesta quinta-feira (31), Ronaldinho Gaúcho prestou depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras de Criptomoedas. O ex-jogador de futebol é um dos suspeitos de envolvimento nos golpes da 18k Ronaldinho e LBLV.
Ronaldinho era o garoto propaganda de ambas as empresas que aplicaram os golpes e está sendo investigado pela Comissão de Inquérito Parlamentar.
De acordo com o presidente da CPI, Aureo Ribeiro (SD-RJ), o ex-jogador foi chamado para esclarecer os motivos que o levaram a expor sua imagem para golpes que foram aplicados em diversos brasileiros.
Em sua defesa, Ronaldinho Gaúcho afirmou que havia recebido nenhuma intimação da CPI sobre as criptomoedas e ainda assim, decidiu viajar por contra própria para prestar seu depoimento.
Ele disse que o seu nome foi utilizado sem autorização na empresa “18k Ronaldinho” e que a única permissão que havia concordado, era a criação de uma marca de relógios com o seu nome.
Ronaldinho inclusive chegou a dizer que o próprio Flamengo criou uma linha de relógios com essa empresa. O ex-jogador afirma que nunca foi sócio das empresas que lesaram diversos brasileiros e citou o nome de Marcelo Lara, como o responsável por utilizar seu nome de forma indevida.
“O meu irmão ficou sabendo que a empresa 18k ronaldinho estava trabalhando com a venda de bitcoins, mas nunca foi autorizado que essa empresa utilizasse minha imagem ou apelido.”
Segundo o ex-atleta, ele é mais uma das vítimas dessas empresas e disse que não possui criptomoedas.
Ronaldinho Gaúcho nunca fez investimentos em criptos
Além de afirmar que não possui nenhuma criptomoeda, ele afirma nunca ter investido no mercado. Em outras perguntas da CPI, Ronaldinho Gaúcho preferiu ficar em silêncio sobre juramento.
Inclusive, quando questionado sobre a qualidade dos produtos da Nike, ele preferiu não responder, disse que ficaria em silêncio.
Presidente da Petrobras pede demissão do cargo
Após duras críticas e pressão sobre os aumentos constantes no preço dos combustíveis, presidente da Petrobras pediu demissão do cargo.
José Mauro Coelho não é mais presidente da Petrobras. A estatal informou nesta segunda-feira (20) que o então presidente da empresa pediu demissão de seu cargo e renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração da estatal. A decisão de Coelho acontece logo após mais um aumento no preço dos combustíveis, o que gerou duras críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro.
Em recente entrevista, Bolsonaro condenou o aumento nos preços dos combustíveis e afirmou que a Petrobras poderia estar instaurando um caos no país com suas atitudes. O presidente ainda questionou o “exagerado lucro” da estatal e sugeriu que fosse instaurada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a atuação da empresa e investigar o aumento dos preços dos combustíveis, o que pode ter influenciado na decisão de José Mauro Coelho em deixar a presidência da Petrobras.
“O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais. A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo. A ideia nossa é propor uma CPI para investigar o presidente da Petrobras, os seus diretores e também o Conselho Administrativo e fiscal. Nós queremos saber se tem algo errado nessa conduta deles. É inconcebível se conceder um reajuste, com combustível lá em cima e com os lucros exorbitantes que a Petrobras está tendo”, disse o presidente.
Em comunicado, a Petrobras informou que a nomeação de um presidente interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras e que o presidente interino será escolhido entre os diretores da empresa.