Coronavírus: Governo irá pagar R$ 600 para trabalhadores informais
A Câmara já aprovou o benefício, na qual foi um acordo entre o Congresso Nacional e o Governo Federal
Foi aprovado pela Câmara o projeto na qual irá pagar um auxílio de R$ 600 aos trabalhadores informais, por conta dos impactos gerados pelo coronavírus. Visto que, o governo vê esse auxílio como meio de ajudar famílias e ainda assim a economia do país.
O relator do projeto, o deputado Marcelo Aro, prevê um auxílio emergencial aos mais pobres (PL 9236/17), informou que depois de se reunir com o deputado Vitor Hugo, líder do governo, concordaram em aumentar de R$ 500,00 para R$ 600,00 o valor do auxílio, enquanto durar a pandemia do Covid-19.
Além disso, esse auxílio pode ajudar mais de 24 milhões de brasileiros, na qual vivem em situação de vulnerabilidade social e que sofrem mais os impactos do coronavírus no país. O governo federal informou isso em nota publicada.
“É mais uma iniciativa conjunta do Executivo com o Legislativo para minimizar os danos sociais provocados pela coronavírus e com a necessária segurança jurídica. É uma demonstração cabal do bom relacionamento entre os dois Poderes da República para encontrar soluções imediatas que afligem a população brasileira.”
Coronavírus: Empresários cobram atitude do governo federal
Mendetta, Ministro da Saúde, é elogiado pelo empresariado do setor varejista e shoppings centers
A pandemia do coronavírus vem tomando está tomando grandes proporções, seja em relação à saúde ou em matéria econômica. É sobre esta última que o setor empresarial está incomodado. Ligados ao setor varejista e aos shoppings centers, os empresários cobram agilidade do governo no anúncio de medidas econômicas para frear a crise. O assunto foi debatido na última terça-feira, quando ocorreu uma reunião virtual promovida pela XP.
Carlos Jereissati Filho, da rede Iguatemi, falou sobre o assunto:
“O – Ministro da Saúde, Luiz Henrique – Mendetta é um maravilhoso comunicador. Cadê o cara da economia para dizer quais serão as medidas? Não estamos falando de nós, estamos falando das pessoas que precisam dessa grana. É preciso agir com rapidez.”
O empresário ainda comentou que suspendeu a cobrança de aluguéis dos lojistas da rede de shoppings Iguatemi.
“Queremos dar fôlego e liquidez neste momento. Também estamos cobrando condomínio com redução e o fundo de promoção levamos a zero em alguns casos. É a nossa contribuição para os lojistas, mas não é o suficiente.”
Seguindo nesta linha, Rafael Sales, da Aliansce, uma das maiores administradoras de shoppings centers no Brasil, disse que o governo precisa de uma medida econômica real. Já Alexandre Birman, da Arezzo, afirma que o país viverá uma grande deflação quando a pandemia acabar, pois há muita mercadoria em estoque.
“Parou um estoque muito grande e precisa dar vazão a isso de alguma forma. Claro que vai ter um ajuste de acordo com o poder aquisitivo, uma deflação massiva. Os estoques vão ter que ser colocados à venda com um preço diferente.”
Em meio a pandemia, uma coisa é certa, a preocupação com a saúde e economia tem que ser muito grande. Em tempos de crise, medidas precisam ser tomadas, para que no futuro não haja uma grande quantidade de mortos e um país quebrado economicamente e com falta de empregos.
Coronavírus: Bolsonaro critica o isolamento e diz que a vida tem de voltar ao normal
“Caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”
Na noite desta terça-feira, Jair Bolsonaro falou em TV aberta e criticou o isolamento social por conta do coronavírus. Além disso, na manhã desta quarta-feira, o presidente voltou a defender e citar a reabertura de todo o comércio no país, por meio de seu twitter oficial.
Somado a isso, alguns estados como Rio de Janeiro e São Paulo, decretaram uma quarentena oficial de 15 dias, na qual obrigou o fechamento de escolas, faculdades e o comércio em si, deixando aberto apenas postos de gasolina, áreas da saúde e mercados.
Em seu post no twitter, Bolsonaro diz que o Brasil deve fazer de tudo para que a vida dos idosos seja preservada e também a de portadores de comorbidades. Isso porque, são do grupo de risco do coronavírus.
Abaixo, veja a publicação de Jair Bolsonaro:
Pronunciamento na TV:
Ontem, terça-feira 24, na TV, Bolsonaro criticou a indicação dos especialistas e o isolamento social por conta do coronavírus. “O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, como proibição de transporte, fechamento de comércio e confinamento em massa”, disse.
Para Bolsonaro, 90% dos brasileiros não apresentaram reação ao coronavírus. “O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Então, por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs, com menos de 40 anos de idade. Devemos, sim, é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nossos queridos pais e avós. Respeitando as orientações do Ministério da Saúde”, explicou o presidente.
Além disso, Bolsonaro diz ter histórico de atleta e que não teria problemas caso fosse infectado pelo coronavírus. “caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”, afirma.
Mineradora Vale compra 5 milhões de kits de testes para o coronavírus
Número de casos confirmados do coronavírus chegaram a 1.546, enquanto o número de mortos subiu para 25
A mineradora Vale comprou 5 milhões de kits de testes rápidos do coronavírus, a qual entregará ao governo brasileiro para ajudar no combate e expansão da doença no Brasil. Esses testes foram comprados na China e permitem que os resultados saiam em 15 minutos
Na próxima sexta-feira (27), será entregue a primeira remessa, na qual será 1 milhão de kits, com prazo de chegar ao Brasil a semana seguinte, é o que informa a Vale. Já os outros 4 milhões, tem previsão de chegada em Abril.
No Brasil, o número de casos confirmados do coronavírus chegaram a 1.546, enquanto o número de mortos subiu para 25, de acordo com os números do Ministério da Saúde.
“Estamos lançando mão da nossa rede de logística na Ásia para trazer ao Brasil insumos que poderão fazer a diferença na vida das pessoas”, disse Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale em uma nota.
Além disso, a Vale entregará também outros materiais, como por exemplo, equipamentos de proteção individual para médicos e enfermeiros: óculos, luvas e máscaras, também comprados na China.
Coronavírus: 22 agora é o número de infectados da comitiva de Bolsonaro
Mesmo com tantos infectados na viagem, Jair Bolsonaro saiu ileso e em testes feitos, deu negativo para o vírus
Na semana passado, o presidente Jair Bolsonaro fez uma viajem para os Estados Unidos, na qual diversos membros da comitiva que viajou com ele, foram infectados pelo coronavírus, sendo confirmadas agora 22 pessoas. Visto que, nesta última quinta-feira, foi confirmado que o assessor internacional da Presidência, Felipe Martins; do Major Cid, chefe da ajudância de ordens; do diretor do Departamento de Segurança Presidencial, Coronel Suarez; e também do chefe Cerimonial, Carlos França.
No entanto, apesar disso tudo, os dois testes feito por Jair Bolsonaro deram negativo. Porém conforme recomendação do Ministério da Saúde, Bolsonaro deverá efetuar um novo exame na próxima semana. Por hora, o presidente segue sendo monitorado.
Mas, Bolsonaro não levou a sério, pois no último domingo participou de um ator a favor de seu governo, a qual cumprimentou e fez selfies com diversos apoiadores.
Abaixo, veja os infectados pelo coronavírus que viajaram com Bolsonaro:
– Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência da República
– Nelsinho Trad, senador pelo PTB-MS
– Nestor Forster, embaixador e encarregado de negócios do Brasil nos EUA
– Karina Kufa, advogada e tesoureira do Aliança pelo Brasil
– Sérgio Lima, publicitário e marqueteiro do Aliança pelo Brasil
– Samy Liberman, secretário-adjunto de comunicação da Presidência
– Alan Coelho de Séllos, chefe do cerimonial do Itamaraty
– Quatro integrantes não-identificados da equipe de apoio do voo presidencial aos EUA
– Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
– Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia
– Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústria do Estado de Minas Gerais
– Daniel Freitas, deputado federal (PSL-SC)
– Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI
– Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia
– Sérgio Segovia, presidente da Apex
– Filipe Martins, assessor internacional da Presidência
– Major Cid, chefe da ajudância de ordens
– Coronel Suarez, diretor do Departamento de Segurança Presidencial
– Carlos França, chefe do Cerimonial
Governo brasileiro irá liberar R$ 10 bilhões aos planos de saúde
O objetivo é de que o sistema público de saúde não seja sobrecarregado com a evolução do coronavírus no Brasil nos próximos meses.
Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde, informou que o governo brasileiro irá facilitar a liberação da verba de R$ 10 bilhões aos planos de saúde. Esse valor de liberação faz parte do fundo garantidor, a qual é vinculado a Agência Nacional de Saúde Suplementar, composto por recursos de operadoras. Somado a isso, Mandetta informou que a Agência deverá formalizar esta ação neste próximo sábado, 21.
No total, o fundo garantidor chega em R$ 53 bilhões. Tendo em vista isso, um dos principais objetivos do governo com essa medida, é de garantir que os planos de saúde utilizem de ao menos 20% do valor do fundo garantidor. Além disso, Mandetta espera que esse dinheiro seja usado em recursos hospitalares e também no reforço de leitos. Uma vez que, o objetivo é de que o sistema público de saúde não seja sobrecarregado com a evolução do coronavírus no Brasil nos próximos meses.
Não há mais casos de transmissão de coronavírus na China
A Europa é quem detém os maiores números de casos do coronavírus, sem controle
A China informou, que nas últimas 24 horas, não possui nenhum caso registrado de transmissão do coronavírus, pela primeira vez desde que começou a epidemia. É válido lembrar, que a epidemia do Covid-19 começou a cerca de três meses.
Já outros países como a Itália e os Estados Unidos, sofrem a cada dia e cada vez mais com o coronavírus. Dessa forma, a China mostra que adotando medidas rígidas, é possível avançar em relação ao combate do vírus.
Com isso, o governo da China tem uma reviravolta, pois havia uma grande revolta e repreensão por conta da população mundial. Visto que, no início o governo chinês tentou esconder e não tomou as medidas necessárias contra o vírus, até mesmo punindo médicos que tentavam demonstrar o verdadeiro grau de alerta. Somado a isso, pessoas que publicavam em suas redes sociais sobre os avanços da doença, sofriam punições.
Por conta de erros do governo chinês no início do surto do coronavírus, foi um dos principais motivos as quais o vírus se espalhou por todo o mundo, se tornando uma epidemia, é o que dizem os críticos.
Na China, desde do início da doença, fora contabilizados 80.928 casos do Covid-19, com 3.245 mortes confirmadas até o momento. Agora, a Europa é quem detém os maiores números de casos do coronavírus, sem controle.
General Heleno contraiu coronavírus
Agora são 16 pessoas da comitiva que viajou com Jair Bolsonaro para os Estados Unidos
Na manhã de hoje, quarta-feira (18), o general Heleno do GSI (Gabinete de Segurança), confirmou positivo no teste de coronavírus. O general informou por meio de seu twitter oficial, na qual disse que ainda espera por uma contraprova da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), para que o diagnóstica seja realmente confirmado.
“Estou sem febre e não apresento qualquer dos sintomas relacionados ao COVID-19. Estou isolado, em casa, e não atenderei telefonemas” disse o general Heleno.
Contando com Heleno, agora são 16 pessoas da comitiva que viajou com Jair Bolsonaro para os Estados Unidos. No entanto, o presidente já fez dois testes que deram negativo para o coronavírus.
Jair Bolsonaro não parece muito preocupado com o conavírus
O presidente participou de uma manifestação que aglomerou muitas pessoas a favor do governo
Na tarde deste último domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro entrou no palácio do planalto, onde foi até a rampa para participar e cumprimentar os manifestes que ali estavam em seu apoio. Somado a isso, antes disso, Bolsonaro havia passado ao lado da manifestação na Esplanada dos Ministérios.
Além disso, Bolsonaro desceu a rampa para cumprimentar os manifestantes, dar autógrafos e até mesmo tirar selfies. Apenas uma grade separava o presidente da aglomeração de pessoas.
Jair Bolsonaro tirou selfies com o rosto muito perto das pessoas e as cumprimentou com apertos de mãos, sem restrições por conta do coronavírus que tem afetado a população mundial.
Os impactos do avanço do coronavírus
As empresas de remédios e produtos hospitalares são as únicas as quais estão tendo valorização
O Covid-19, mais conhecido como coronavírus, tem afetado o mundo inteiro. Trata-se, da economia dos países, bolsas, esportes, jogos e quaisquer tipos de eventos que aglomere pessoas. Além disso, têm deixado investidores desolados e derrubando mercados acionários em todo o planeta.
A Bolsa no Brasil está sofrendo com grandes quedas que chegam a estar batendo recordes. Somado a isso, entrou até mesmo numa paralisação automática a qual se chama circuit breaker, que acontecem perdas que chegam a 10% em apenas um dia.
As indústrias e o turismo estão desacelerando com as paralisações de China e Itália. No entanto, as empresas de remédios e produtos hospitalares são as únicas as quais estão tendo valorização.
Neste ano, a economia global deverá crescer somente 2,4%, sendo a economia mais baixa desde o ano de 2009, é o que estima a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Além disso, o coronavírus tem afetado o mundo do esporte, envolvendo todos os esportes em geral. Mas, a paralisação de todos os eventos em geral é necessária para o controle da pandemia. Esta é uma das formas de evitar a aglomeração de pessoas e a transmissão do Covid-19.