Coronavírus: Ministro da Economia sugere venda de estatais
Paulo Guedes afirma que com esta ação haverá um equilíbrio nas contas por conta dos gastos com o COVID-19
A crise econômica vem assolando o mundo por conta da pandemia causada pelo coronavírus. Por conta disso, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a venda de estatais e ativos. Com os recursos vindos desta ação, o governo poderia pagar à vista dívidas de um possível endividamento causado pela pandemia. Atualmente, a expectativa é que os gastos para combater o Covid-19 e para ajudar a economia possam chegar aos 700 bilhões de reais.
Guedes também falou sobre a perspectiva de crescimento e recuperação na economia. De acordo com o ministro, um dos sinais que a economia segue viva é o fato das exportações para a China se manterem. Além disso, afirmou que o crescimento econômico poderá ser acelerado se, no segundo semestre, forem retomadas as votações para as reformas administrativas e tributárias.
Em sua entrevista, que foi concedida a um banco de investimentos, o ministro também criticou a Câmara dos Deputados por terem aprovado um projeto de lei que prevê o repasse de R$ 89 bilhões para ajudar estados e municípios. A PL foi encaminhada ao Senado e aguarda votação.
Coronavírus: Presos serão colocados em contêineres
Essa é uma ideia do governo brasileiro para separar os presos que possuem os sintomas
Foi divulgada uma nota nesta última segunda-feira, por parte do órgão vinculado ao Ministério da Justiça, o Depen, na qual fez uma sugestão de separar os presos com sintomas de coronavírus colocando em contêineres. Essa sugestão foi direcionada ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, para que analise a situação.
Entretanto, só iria para esses modulares temporários, os detentos que ficam isolados, que apresentam os sintomas do Covid-19 e que precisa de atendimento médico.
“As estruturas provisórias poderiam ser similares a dos hospitais de campanha, com pré-moldados, barracas de campanha e até mesmo na forma de containers habitacionais climatizados, muito utilizados há vários anos na construção civil”, dizia a nota, após morte em presídio. Na próxima reunião, na qual está marcada para o dia 23 de abril, irá ser apresentado outros projetos e maneiras para evitar a contaminação pelo coronavírus de quem está preso, é o que informa o Depen. “A utilização somente será concretizada se houver autorização do conselho” finaliz
Petrobras irá diminuir a operação na extração de Petróleo
62 plataformas entrarão em hibernação por conta da baixa no preço internacional do petróleo
A Petrobras anunciou nesta semana que 62 de suas plataformas entrarão em modo de hibernação. Elas se encontram nos campos de águas rasas das bacias de Campos, Sergipe, Potiguar e Ceará. Segundo a estatal, a grande baixa no preço internacional do petróleo foi fundamental para que a atitude tenha sido tomada.
De acordo com a Petrobras, está é uma das ações que precisaram ser tomadas para preservar empregos e garantir a sustentabilidade da empresa. Em comunicado, ainda mencionaram que esta é a pior crise na indústria do petróleo nos últimos cem anos. A divulgação desta atitude foi divulgada apenas nesta semana, porém a estatal informou que o mercado já sabia da decisão desde o final do mês de março.
Com a inutilização destas plataformas, a Petrobras irá deixar de produzir diariamente 23 mil barris de petróleo. A estatal informou que com a baixa do preço do barril fica inviável manter a extração e produção ativa.
“Dessas plataformas, 80% não são habitadas, e os empregados que atuam nas demais unidades habitadas não serão demitidos. Todos serão realocados para outras unidades. Caso haja interesse, outra opção é a adesão ao Plano de Desligamento Voluntário (PDV), conforme prevê o plano de pessoal para gestão de portfólio”, disse a empresa.
A crise causada pela pandemia do COVID-19 influenciou na diminuição da demanda por petróleo e seus derivados. No Brasil, já se consegue perceber a queda de preço nas bombas de combustíveis, principalmente na gasolina. Em questão global, a guerra dos preços vem acontecendo a pouco mais de um mês, quando Rússia e Arábia Saudita decidiram aumentar a sua produção mesmo com o preço do barril em queda. Para se ter uma ideia, recentemente o barril com o petróleo tipo Brent chegou a operar na casa dos US$ 20, menor nível desde o início dos anos 2000.
Recursos parados Estados e Municípios poderão ser usados
No entanto, os recursos liberados não poderão ser destinados para outros fins que não sejam os previstos na Lei
Foi publicada no DOU (Diário Oficial da União), a Lei na qual irá autorizar Estados, Municípios e o Distrito Federal a transferir seus recursos parados, em fundos de saúde para auxiliar no combate ao novo coronavírus. Essa lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados ainda no final de março e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, sem qualquer veto.
“Ficam autorizadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios a transposição e a transferência de saldos financeiros remanescentes de exercícios anteriores, constantes de seus respectivos Fundos de Saúde, provenientes de repasses do Ministério da Saúde”, diz na lei. “A transposição e a transferência de saldos financeiros serão destinadas exclusivamente à realização de ações e serviços públicos de saúde”, acrescenta.
No entanto, os recursos liberados não poderão ser destinados para outros fins que não sejam os previstos na Lei. Somado a isso, os atos normativos do SUS (Sistema Único de Saúde) devem ser monitorados, com os valores inseridos tendo de ser transferidos na lei orçamentária, com informações das operações a serem feitas.
Além disso, essa lei irá estabelecer a transposição dos saldos financeiros de outros anos, na qual só poderá ser permitido enquanto durar a pandemia do coronavírus no Brasil.
Coronavírus: Aviões de passageiros são permitos para transportar cargas
O texto permite que as empresas aéreas mudem as partes que seriam para transporte de passageiros
Medida aprova que aviões de passageiros são permitidos para uso de transporte de cargas por conta do coronavírus e enquanto durar a pandemia no Brasil. Somado a isso, essas diretrizes foram aprovadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), numa decisão na qual foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) nesta quarta-feira (15).
O texto permite que as empresas aéreas mudem as partes que seriam para transporte de passageiros, na qual adapta para transporte de caras, como os assentos.
“Os detentores de certificado de operador aéreo que desejem operar em acordo com esta decisão devem cumprir integralmente as diretrizes aprovadas”, diz a Anac.
“maximizar a capacidade de entrega contínua de produtos e insumos essenciais nesse momento de pandemia, como alimentos, suprimentos médicos e equipamentos de proteção individual (EPI), além de outros produtos hospitalares”, enfatizou.
Coronavírus: R$ 25,3 milhões foram gastos para trazer brasileiros de volta
De acordo com o levantamento, foi revelado que o governo gastou R$ 2.200 para repatriar cada brasileiro
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Ministério das Relações Exteriores já gastou R$ 24,3 milhões fretando aviões para trazer brasileiros de volta para o Brasil. Isso porque, esses brasileiros sofreram com os cancelamentos de vôos por conta da pandemia, ficando presos no exterior. Cerca de 12 mil brasileiros foram repatriados.
Esses dados foram levantados pelo Portal R7, na qual revelou que o governo gastou R$ 2.200 para repatriar cada brasileiro. Somado a isso, os dados demonstram que a Embaixada do Brasil em Lisboa, no Portugal, pagou cerca de R$ 8,3 para trazer os brasileiros de volta a seu país de origem.
Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores informou que 5 mil brasileiros ainda aguardam sua volta para o Brasil. Somado a este fato, os consulados e embaixadas do Brasil no exterior, trabalham veementemente para atender todos os cidadãos brasileiros que precisa retornar para suas famílias.
Essa pasta ainda pede que os brasileiros fora do país procurem o serviço diplomático brasileiro nos países na qual se encontram no momento.
Abaixo, veja os valores que foram gastos das embaixadas do Brasil no exterior:
Coronavírus: Tablets podem ser comprados para presos
“Excelente prioridade, hein?” questionou Eduardo Bolsonaro, compartilhando a publicação no Twitter.
O Ministério da Justiça planeja a compra de 600 tablets para presos falarem com suas famílias durante da pandemia do coronavírus. Os aparelhos seriam para presos do sistema federal e seriam usados pelos presos uma vez por semana, enquanto durar o Covid-19.
Uma vez que, as visitas presencias foram todas suspensas, por questões de segurança e isolamento social, com o intuito de tentar reduzir os contágios pelo coronavírus nos presídios do país. Além disso, na pasta diz que esses tablest também poderão ser usados para reuniões de trabalho e audiências judiciais por videoconferência.
Os valores ainda sobra compra desses equipamentos não foram informados. No entanto, o Ministério da Justiça diz que esses recursos virão do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD). A compra dos tablets ainda está em andamento.
“Mais uma medida do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para evitar o contágio do coronavírus no sistema prisional”. “Sem poder receber visitas, os presos vão conversar virtualmente com os parentes”, informa Ministério da Justiça através de sua conta no Twitter.
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, compartilhou a publicação criticando essa decisão. “Excelente prioridade, hein?” questionou Eduardo, compartilhando a publicação no twitter.
Segundo Sérgio Moro, roubos de carga diminuem no Brasil
Além disso, os acidentes também diminuíram, por conta da diminuição do movimento em estradas e rodovias por conta da pandemia coronavírus
O número de roubos de carga e acidentes no Brasil diminuíram consideravelmente, isso por conta do isolamento social, por conta da pandemia do coronavírus. Dessa forma, com a diminuição do tráfego, obviamente os números de acidentes caem em estradas e rodovias. É o que informa o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Moro citou os dados e estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de que os roubos de diminuíram 19% entre os dias 11 de março e 12 de abril de 2020, comparado ao mesmo período da comparação feita no ano passado. Somado a isso, houve queda ainda mais nos roubos de ônibus, na qual é de 49%.
O número de acidentes em rodovias teve diminuição de 28% segundo a comparação. Já os acidentes graves, tiveram queda de 23%. O número de mortes no último mês teve queda 7% se comparado ao ano passado e também o número de pessoas feridas em acidentes, na qual registrou uma queda de 30%.
“Isso pode ser atribuído à diminuição do tráfego nas rodovias federais, que gera dificuldades logísticas e de planejamento a esses criminosos”, disse Sérgio Moro.
Somado a isso, o ministro ainda informou que a redução no número mortes e pessoas feridas diminuiu um pouco da “pressão” sobre o sistema de saúde. Visto que, por conta disso, a demanda de leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), deixando esses leitos para os infectados pela pandemia do novo coronavírus.
Pandemia do coronavírus afeta diretamente a renda de 50% dos brasileiros
A pesquisa foi realizada por telefone pelo Instituto Locomotiva
Já não é mais novidade que a pandemia do coronavírus vem afetando o planeta, logo, isso afeta diretamente a população. Aqui no Brasil, ao menos 50% dos brasileiros tiveram sua renda familiar afetada por conta do Covid-19. A pesquisa, feita pelo Instituto Locomotiva, ouviu 935 pessoas com mais de 16 anos e de 72 municípios do país.
Dentre os que sofreram com o impacto no orçamento familiar, 52% têm 50 anos ou mais, 48% possuem ensino superior completo e 38% moram na Região Sudeste. Outro ponto importante destacado na pesquisa foi em relação a empresas e dispensa de empregados. De acordo com o Instituto, houve uma dispensa temporária de 16% dos trabalhadores e 57% das empresas e negócios não estão trabalhando durante a quarentena. O índice dos que continuam trabalhando normalmente alcança os 37%, já 47% declaram estar trabalhando no sistema home Office por conta da pandemia do novo cooravírus.
Mesmo em meio ao caos e a crise econômica, existe uma boa notícia. Já está sendo pago o auxílio emergencial para os cidadãos que cumpriram os requisitos da medida provisória que trata do assunto. Ao todo, serão pagas três parcelas de 600 reais (podendo chegar a 1200 reais) que servem para auxiliar nas despesas de quem vem enfrentando os problemas causados pelo coronavírus.