Tudo sobre os voos proibidos de ir pro Brasil
Alguns voos estão proibidos de ir pro Brasil, por conta de uma restrição temporária publicada no DOU.
No final da noite desta quarta-feira (24), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), uma portaria que restringe temporariamente alguns voos de ir para Brasil. Entretanto, não é só isso, pois a restrição também se aplica à entrada de estrangeiros vindos pelas fronteiras terrestres e aquaviárias. Assim, os voos proibidos de ir pro Brasil são oriundos da Irlanda do Norte e Reino Unido, vindos de lá ou que tenham passagem por estes países.
Essa restrição foi adotada pelo governo brasileiro por conta de uma mutação descoberta no coronavírus, com capacidade de transmissão ainda superior às outras.
Dessa forma, essa medida por autorizada e assinada por três ministérios, o da Saúde, da Justiça e da Segurança Pública e o da Casa Civil. Essa portaria suspende a viagem para o Brasil “de viajante estrangeiro, procedente ou com passagem” nos últimos 14 dias.
Entretanto, a portaria não se aplica a:
Brasileiros ou naturalizados; imigrante com residência fixa no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, mas que esteja identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que tenha cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro, ou que tenha ingresso autorizado especificamente pelo governo brasileiro ou portador de registro nacional migratório.
Além disso, de acordo com essa portaria, transporte de cargas é permitido, assim com as restrições e exceções às quais os estrangeiros vindos pelas fronteiras e por meio aquático.
“Excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em país de fronteira terrestre e precisar atravessá-la para embarcar em voo de retorno a seu país de residência poderá ingressar na República Federativa do Brasil com autorização da Polícia Federal” consta a portaria.
Assim, a portaria informa que o estrangeiro deve ir até o aeroporto com uma demanda oficial da embaixada ou do consulado do país de residência, além da apresentação dos bilhetes aéreos.
Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF
Buscando recursos por conta da pandemia, Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF
Estar na pele das autoridades políticas em meio a uma pandemia não deve ser nada fácil, pois tem que cuidar da saúde sem comprometer a economia. Ainda buscando minimizar os efeitos dos problemas gerados pelo Covid-19, o Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina).
De acordo com o Banco latino-americano, o total a ser emprestado para o Ministério da Economia é de US$ 350 milhões, algo em torno de R$ 1,8 bilhão. Desde o mês de agosto já havia a aprovação do empréstimo ao Brasil, contudo, apenas nesta semana foi oficializado o aporte financeiro.
“O financiamento complementará as iniciativas fiscais já em curso no país e reforçará as medidas econômicas anticíclicas voltadas a reduzir os efeitos da pandemia do coronavírus no país”, consta na nota emitida pelo CAF.
Como visto, o Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF, mas, antes disso, o CAF já havia aberto uma linha de crédito que chegava aos US$ 2,5 bilhões, além de ter oferecido US$ 400 mil em doações aos países. O CAF, também conhecido como Corporación Andina de Fomento, foi fundado no início dos anos 1970, tendo sido constituído por 19 países – 17 da América Latina e do Caribe mais Portugal e Espanha – e por 13 bancos privados.
O Brasil é apenas um associado da corporação, enquanto Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela são os principais acionistas.
Sinovac foi certificada pela Anvisa
Produtora da CoronaVac, Sinovac foi certificada pela Anvisa.
A fábrica responsável por desenvolver a CoronaVac, Sinovac foi certificada pela Anvisa. A fábrica desenvolveu a vacina em parceria firmada com o Instituto Butantan, de São Paulo. Assim, agora recebeu a certificação de boas práticas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ontem (segunda-feira 21) a resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), com a validade de dois anos, com relação à linha de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima imunizante e de produtos estéreis que são usados na formulação.
“A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro da vacina da Sinovac e de um eventual pedido de autorização”, diz a nota da agência. Entretanto, dependerá da divulgação dos resultados sobre a eficácia da vacina pelo Instituo Butantan.
Além disso, a certificação da farmacêutica chinesa foi confirmada 10 dias antes do prazo que foi previsto inicialmente. Uma equipe de técnicos da agência foi até Pequim, na China, para inspecionar uma das fábricas da Sinovac, visando avaliar a linha de produção, antes de conceder de fato o documento.
Assim, depois da visita dos técnicos, o relatório foi enviado à Sinovac e ao Instituto Butantan.
“O plano de ação foi enviado pelo Instituto Butantan para a Anvisa na última quarta-feira (16). Já a avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão técnica foram realizadas e concluídas no final desta semana. Assim, foram antecipados em cerca de 10 dias da previsão inicial a publicação da decisão sobre a certificação” disse a Anvisa.
Nesta mesma viagem para inspeção na China, os técnicos foram inspecionar a fábrica que irá produzir a matéria-prima que será enviada ao Brasil para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca, através da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Dessa forma, até o início de janeiro a certificação deve sair, é o que informa a agência.
Por conta do Covid-19, movimentos em aeroportos será menor neste fim de ano
De acordo com uma estimativa da Infraero, por conta do Covid-19, os movimentos em aeroportos serão menores neste fim de ano.
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) estima que por conta do Covid-19, os movimentos em aeroportos serão 41% menores neste fim de ano. A Infraero é uma empresa administradora de 48 aeroportos brasileiros, o que inclui o de Congonhas (SP) e o Santos Dumont (RJ).
Assim, segundo a empresa, 32 aeroportos cujo estão sob sua responsabilidade, receberão aproximadamente 1,91 milhão de passageiros do dia 18 ao dia 4 de janeiro. Em comparação com as festas de fim de ano de 2019, 3,27 milhões de pessoas frequentaram os aeroportos administrados pela Infraero, o que totaliza 30% da movimentação de passageiros em todo o Brasil.
A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) informou que a partir da segunda quinzena de dezembro e até o fim da semana que vem, a média diária de decolagens previstas de todos os aeroportos do Brasil oscila entre 72% e 70% da média das semanas anteriores à confirmação da presença do Covid-19, no final do mês de fevereiro.
Além disso, segundo as informações da Abear, se em média 1.663 partidas por dia forem confirmadas, os movimentos de dezembro ficarão por volta de 69% do nível da pré-crise sanitária. Já para a primeira semana do mês de março, a previsão era em média de 2,4 mil viagens domésticas por dia nos aeroportos brasileiros.
Vacinas contra Covid-19 chegam em São Paulo
Vindo de Pequim, na China, vacinas contra Covid-19 chegam em São Paulo.
Na manhã desta sexta-feira (18), 2 milhões de vacinas contra Covid-19 chegaram em São Paulo, sendo o terceiro maior lote de vacinas chegadas à América Latina até agora. Vindo de Pequim, na China, a CoronaVac foi desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.
Dessa forma, com esse novo lote, o Instituto Butantan já conta com 3,21 milhões de doses disponíveis para o uso emergencial, de imediato caso haja a autorização da Anvisa. Além disso, a produção no Brasil também já iniciou.
“Temos 3,120 milhões de doses nos nossos estoques e até 15 janeiro teremos nove milhões já prontas para uso. É a primeira vacina em solo nacional, a primeira que está sendo produzida no Brasil e na América Latina. Semana que vem teremos mais vacinas chegando. Essa é a nossa função, trazer a vacina para que ela possa ser usada o mais rápido possível” disse Dimas Covas, o presidente do Instituto Butantan.
Neste próximo dia 23, a conclusão de estudo clínico da vacina vai ser divulgada para que sejam agilizados os trâmites de certificação da Anvisa e do restante dos órgãos internacionais de saúde, é o que informa o instituto.
Ainda esta semana, a fase três de estudo clínico da vacina contra a Covid-19, pois o número de 154 voluntários com diagnóstico positivo foi batido.
Tudo sobre a vacinação do Covid-19 no Brasil
Segundo o ministro da Saúde, a vacinação do Covid-19 no Brasil pode começar já no mês de fevereiro.
Nesta quarta-feira (16), o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacinação do Covid-19 no Brasil pode começar já no mês de fevereiro de 2021. Entretanto, isso só será possível se os laboratórios farmacêuticos onde as vacinas estão em fases adiantadas de produção cumpram com suas funções burocráticas até este final de 2020.
“Se mantido o que o Instituto Butantan e a Fiocruz previam, ou seja, se a fase 3 dos estudos e toda a documentação das fases 1 e 2 forem apresentados e os registros das vacinas forem solicitados à Anvisa ainda em dezembro, nós, possivelmente, teremos as vacinas em meados de fevereiro para dar início ao plano [de imunização]”, disse o ministro na participação do lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra o coronavírus.
Além disso, Eduardo Pazuello falou sobre o trâmite de aprovação do medicamento, em que a Anvisa ainda precisa atestar sua integral eficácia e segurança, para assim, dar início a vacinação do Covid-19 no Brasil.
“O normal é o [processo de] registro em que, no caso de uma vacina produzida no Brasil, a Anvisa tem de avaliar toda a documentação e dar garantias da segurança do imunizante. Mas precisamos compreender que, dentro da pandemia, dada a velocidade de desenvolvimento de vacina, estamos diante de um outro modelo, que é o de uma autorização de uso emergencial que permita aos laboratórios distribuir vacinas a grupos específicos mesmo sem a conclusão dos testes clínicos e da avaliação de completa eficácia e de [possíveis] efeitos colaterais”, reiterou o Ministro da Saúde.
Pazuello ainda disse que não consta nenhum registro de vacinas contra o coronavírus em nenhuma agência reguladora do mundo inteiro. “E, no Brasil, não há nem solicitação de registro, nem pedido de uso emergencial. Se um laboratório nacional ou estrangeiro solicitar e obtiver da Anvisa a autorização de uso emergencial, estudaremos que grupos poderão receber a vacina em quantidades limitadas”.
“Durante as campanhas de vacinação as pessoas não chegam a um posto de vacinação e assinam um termo de consentimento para tomar a vacina. Já o uso emergencial não é como uma campanha. Ele fica limitado a grupos específicos, que são voluntários. Logo, se um laboratório solicitar e a Anvisa autorizar o uso emergencial de alguma vacina [antes que ela tenha cumprido todas as etapas burocráticas prévias ao registro], as pessoas que participarem terão sim que assinar o termo de consentimento. E somente nestes casos”, Explicou Pazuello, que ainda lembrou que a vacinação não será obrigatória.
“Não haverá obrigatoriedade por parte do governo federal em hipótese alguma, e sim campanhas que apresentem a todos o melhor a ser feito. A garantia [de eficácia e segurança] é o que vai fazer com que as pessoas sejam voluntárias”, completou.
De acordo com o ministro, o governo federal terá plenas condições em distribuir as vacinas para os estados em um prazo de cinco dias após receber as primeiras doses. “Precisamos ter a capacidade de controlar a ansiedade e a angústia para passarmos estes 45, 60 dias a partir de agora, que serão fundamentais para que se concluam os processos, sejam feitos os registros, produzidas as vacinas e iniciemos a grande campanha de vacinação”, disse Pazuello
Números atualizados da Covid-19 no Brasil
Ultrapassando a marca de 181,4 mil mortos, confira os números atualizados da Covid-19 no Brasil.
De acordo com o balanço feito pelo Ministério da Saúde sobre os números atualizados da Covid-19 no Brasil, o país ultrapassou a marca de 6,9 milhões de casos. Somente nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 21.825 novos casos confirmados pelo vírus, o que totalizou 6.901.952. Neste último dia (12), o painel já mostrava 6.880.127 casos acumulados.
Dessa forma, segundo as informações do Ministério da Saúde, subiu para 181.402 o número de mortos pelo coronavírus no Brasil. Somente nas últimas 24 horas foram registradas novas 279 mortes. No dia 12, o painel registrava 181.123 óbitos.
Além disso, conforme os dados do Ministério da Saúde, 737.597 pacientes estão sob acompanhamento das autoridades de saúde. Já outras 5.982.953 pessoas se recuperaram do coronavírus.
Estatísticas por estado
O estado do Brasil com o maior número de mortos pela Covid-19 no Brasil é o de São Paulo, com 44.018 óbitos, seguido pelo Rio de Janeiro com 23.722, Minas Gerais com 10.701, Ceará com 9.784 e o Pernambuco, que registra 9.284 mortes.
Nova data para as aulas presenciais nas universidades federais
Com o início somente para março, confira a nova data para as aulas presenciais nas universidades federais.
O MEC (Ministério da Educação), mudou do dia 4 de janeiro para o dia 1º de março e agora essa é a nova data para as aulas presenciais nas universidades federais. Dessa forma, a nova data já está publicada em uma portaria do DOU (Diário Oficial da União).
Na publicação, consta que para o retorno das aulas presenciais, todas as instituições deverão adotar os protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia do Covid-19 e evitar a disseminação do vírus.
A portaria anterior a essa contava com a data do dia 4 de janeiro para o retorno das aulas e não foi revogada, apenas alterada no trecho sobre o início das aulas presenciais.
Além disso, no texto também consta que “os recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais poderão ser utilizados em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”, em relação as medidas que precisam ser seguidas para o enfrentamento da pandemia do Covid-19.
Vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido
O Ministério da Saúde britânico já iniciou o plano de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido.
Nesta terça-feira (8), o Ministério da Saúde britânico inicia o plano de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido. O país, dentre os europeus é o mais afetado pela pandemia, tendo 61 mil mortos e mais de 1,7 milhão de casos confirmados.
Assim, Matt Hancock, o Ministro da Saúde, diz que este é um “momento histórico”, por conta da data, se referindo ao Dia V (sobre o Dia da Vitória da II Guerra Mundial).
É o país mais afetado pela pandemia do coronavírus dentre os europeus, com mais de 61 mil mortos e 1,7 milhão de casos. Agora, é o primeiro país do mundo a autorizar a utilização da vacina anticovid-19, que foi desenvolvida pelo grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e da empresa alemã BioNTech. Além disso, o Reino Unido será também o primeiro país ocidental a inicial sua campanha de vacinação.
Matt Hancock divulgou um comunicado o qual informou sobre o grupo que será o primeiro a receber a vacina “os mais vulneráveis e aqueles com mais de 80 anos”, assim como funcionários de lares e residências de seniores e do serviço de saúde público britânico (NHS).
Foram encomendadas 40 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech pelo Reino Unido, que visa proteger 20 milhões de pessoas, pois a vacina é aplicada em duas doses.
Na primeira fase de vacinação, serão disponíveis 800 mil doses. Mesmo com a eficiência e pressa com que a vacina foi aprovada no país, June Raine, a diretora executiva do organismo, afirmou que “os mais elevados padrões” internacionais foram impostos.
Cesta básica está cada vez mais cara
Com a alta de novembro, cesta básica está cada vez mais cara
Se já não bastassem os problemas causados pela pandemia e o baixo valor do salário mínimo, a cesta básica está cada vez mais cara. A alta no mês de novembro foi constatada em 16 das 17 capitais onde foi feita a análise pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que é realizada pela Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Dentre as capitais onde a alta foi comprovada, as que tiveram maior porcentagem na elevação dos preços foram Brasília, Campo Grande e Vitória, tendo registrado 17,05%, 13,26% e 9,72%, respectivamente. Os grandes vilões para a elevação do preço da cesta básica, conforme os dados da Dieese, foram o arroz, o óleo de soja, a carne, o tomate e a batata.
De acordo com os dados registrados na pesquisa, o Rio de Janeiro foi a capital que registrou a cesta básica mais cara entre as capitais analisadas. Na capital fluminense, a cesta básica registrou a marca de R$ 629,63 em média, enquanto isso, em Aracajú, menor valor entre as capitais, o preço médio ficou em R$ 451,32. Apenas Recife registrou uma pequena queda no valor.
Cesta básica x Salário Mínimo
Certamente você já ouviu a frase “trabalho muito e ganho muito pouco”, sendo que ela não está tão errada. Na realidade, o salário mínimo brasileiro está muito abaixo do real valor que uma família necessita para suprir as suas necessidades. Este também é um dos principais motivos para existir uma grande desigualdade dentro do país.
Com os dados coletados na pesquisa, que afirmaram que a cesta básica está cada vez mais cara, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também chegou à conclusão que o valor mínimo para o trabalhador e sua família suprirem os gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.289,53, ou seja, mais de cinco vezes o salário mínimo atual, que hoje é de R$ 1.045,00.