Foram registradas duas mortes entre indígenas pelo coronavírus
A Funai está impedindo a entrada de qualquer pessoa que não seja índio, em terras indígenas em todo o Brasil
O coronavírus está afetando até os lugares as quais são considerados mais difíceis, as tribos indígenas. Isso porque, até o momento foram registradas duas mortes e outros seis casos confirmados pelo novo coronavírus. Essas informações são da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai).
A Funai está impedindo a entrada de qualquer pessoa que não seja índio, em terras indígenas em todo o Brasil, para evitar que o coronavírus se espalhe ainda mais dentro das tribos. Porém, a fiscalização é a mínima possível.
Além disso, os especialistas ressaltam que os índios são os mais vulneráveis a epidemias por conta das condições precárias a qual se encontraram, tanto socialmente quanto de saúde.
Somado a isso, semanada passada 115 instituições da Amazônia e de outras regiões do país se manifestaram diretamente ao governo, cobrando ações emergentes para com os índios contra o coronavírus (Covid-19).
Nova MP de Bolsonaro libera novamente o FGTS
Essa medida irá tem como principal intuito injetar R$ 34 bilhões na economia do Brasil
O presidente Jair Bolsonaro assinou mais uma MP (Medida Provisória), a qual liberou novamente o saque do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). O valor deste novo será de R$ 1.045,00. O governo brasileiro possui uma estimativa de injetar aproximadamente R$ 34 bilhões na economia do país.
Somado a isso, o período na qual o FGTS poderá ser sacado está marcado para o 15 de junho até o dia 31 de dezembro de 2020. Essa calendário ainda será anunciado pela Caixa, o que já deve acontecer nos próximos dias.
Estima-se que essa nova liberação irá beneficiar 60 milhões de contas, na qual o valor autorizado para retirada é limite possível para que não comprometa a sustentabilidade do FGTS.
No entanto, essa nova MP fará com que o PIS-PASEP (Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) seja extinguido. Visto que, desta forma, irá transferir os recursos financeiros destes programas diretamente para o Fundo de Garantia.
“A Medida Provisória também mantém as contas do Fundo PIS-PASEP como contas vinculadas do FGTS, preservando o patrimônio acumulado nelas, em obediência ao art. 239 da Constituição Federal” dizia a nota do governo, a qual foi enviada à imprensa.
Bolsonaro volta a enaltecer eficácia da Cloroquina contra o coronavírus
“Sempre busquei tratar da vida das pessoas em 1º lugar, mas também preocupando em preservar empregos”
Na manhã desta quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro voltou a enaltecer o uso de idroxicloroquina (cloroquina) no tratamento contra o coronavírus. Somado a isso, Bolsonaro disse que já vem falando sobre o uso deste remédio “há 40 dias”. O presidente usou o seu Twitter para defender a Cloroquina, que disse também: “Cada vez mais o uso da Cloroquina se apresenta como algo eficaz”.
“Sempre busquei tratar da vida das pessoas em 1º lugar, mas também preocupando em preservar empregos” disse. Além disso, Bolsonaro falou que fez “contato com dezenas de médicas e chefes de estados de outros países” para falar sobre a eficácia deste remédio em questão.
Além de defender a Cloroquina em seu Twitter, Bolsonaro tratou de “cutucar” João Doria (PSDB), o governador de São Paulo. “Dois renomados médicos no Brasil se recusaram a divulgar o que os curou da COVID-19. Seriam questões políticas, já que um pertence a equipe do Governador de SP?”, escreveu Bolsonaro.
Abaixo, veja o tweet do presidente:
Coronavírus: Projeto de Lei torna receitas amplia validade de receita médica
Esse projeto foi aprovado pela Câmara e só não valerá para os remédios de uso controlado
Foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, um projeto de lei que irá ampliar e tornar receitas médicas por tempo indeterminado. Esse projeto será instituído por conta do novo coronavírus e irá durar enquanto a pandemia durar. Essa matéria está sendo analisada pelo Senado.
No entanto, essa medida valerá apenas pra o receituário de medicamentos simples e de uso contínuo, além de medicamentos odontológicos. Para os remédios de uso controlado, ainda irá permanecer a necessidade de retenção de receita pela farmácia e com prazo imposto. Esse tipo de medicamento terá de ter regulamentado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ou seja, os remédios do tipo antibióticos, antidepressivos e remédios de controle, além de tarja preta, continuarão com suas regras mantidas normalmente.
“Se liberarmos indefinidamente os remédios com tarja preta, poderemos ter consequências inimagináveis, além da automedicação, da venda ilegal da medicação. Então, a Anvisa já regula, e essa regulamentação precisa ser mantida”, disse a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que foi quem relatou o texto.
Além disso, os pacientes as quais foram de grupos mais suscetíveis à contaminação pelo coronavírus (Covid-19) e também pessoas com deficiência, poderá pedir para terceiros retirar os medicamentos, com alguma forma de declaração. No entanto, quem for fazer a retirada terá de levar a receita médica consigo.
A queda do varejo é um dos setores que mais afeta a economia
Vendas, que tiveram aumento em fevereiro, sofreram uma grande queda
O mundo vem a grave pandemia do coronavírus (Covid-19) e aos poucos o impacto vem sendo sofrido. No setor econômico, o varejo vem sendo um grande vilão por conta da sua drástica queda de arrecadação. O aumento das vendas de fevereiro ficou para trás e agora o setor vem sofrendo com o pouco consumo. Isso afeta principalmente o PIB do país, pois o gasto dos consumidores corresponde a dois terços do mesmo.
Segundo o Serasa Experian, a redução do consumo foi generalizada. Tanto itens de alto valor como de baixo valor tiveram vendas muito abaixo do normal. Essa queda de consumo está sendo considerada como uma das maiores em décadas. Com esses fatores, a crise começa a fechar o comércio e, consequentemente, o desemprego aumenta.
Luiz Rabi, economista do Serasa Experian falou sobre o assunto.
“Com as pessoas ficando mais em casa e muitas lojas físicas fechadas, cai automaticamente o consumo de itens, principalmente os não essenciais.”
O governo federal, mesmo de maneira lenta, vem tentando amenizar a crise econômica no Brasil. As medidas adotadas beneficiam o cidadão e o empresário, mas para especialistas isso é muito pouco perto da dimensão do problema que está sendo enfrentado. Mesmo assim, é considerado inédito a liberação de tanto capital para movimentar a economia.
Coronavírus: Pobreza deverá aumentar significativamente no Brasil
Falta de empregos deverá o principal fator para piorar a situação social no país
A crise do coronavírus vem afetando o mundo inteiro e o Brasil não fica de fora dessa lista. Porém, um dado preocupante vem deixando todos em alerta. Segundo pesquisadores, o índice de pobreza deverá aumentar consideravelmente por conta da pandemia. A falta de emprego deverá ser o principal fator para influenciar na nova realidade.
Para os especialistas, a crise gerada pela pandemia do COVID-19 deixará um rastro de pobreza e desigualdade ainda maior no Brasil. Segundo eles, mais pessoas entrarão na lista dos mais pobres e os que já estavam em situação de vulnerabilidade social ficarão em situação ainda pior. Desta maneira, há uma cobrança para que o poder público aja com rapidez para amenizar o problema. Apesar do anúncio do auxílio emergencial de R$600,00, acredita-se que os valores dificilmente cheguem aos mais afetados.
“A crise deve provocar um aumento acelerado da pobreza e da desigualdade no país. Se as medidas não forem colocadas em prática rapidamente, uma parcela da população não vai ter nenhuma renda”, disse Naercio Menezes Filho, professor do Insper.
Como acima mencionado, o desemprego deve ser o principal fato gerador para desencadear este aumento na pobreza. Segundo o último dado divulgado, no Brasil existem 11, 9 milhões de desempregados e 38,3 milhões de trabalhadores na informalidade. Em estimativa do banco Santander, poderá haver um aumento de 2,5 milhões de desempregados no auge da crise.
Até o momento, é difícil dizer até onde o impacto do coronavírus pode chegar, mas já existem expectativas em relação ao impacto econômico. De acordo com a Genial, se a quarentena durar 40 dias o PIB nacional pode recuar 1,1%. No entanto, num cenário pior, onde haja quarentena de 70 dias, esses números podem chegar a 7,7%.
UFSCar produz equipamentos para ajudar no combate ao coronavírus
Os equipamentos tem sido confeccionados por contribuições de empresas privadas e por recursos próprios da UFSCar
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), produziu cerca de 50 protetores faciais faceshield com impressão 3D e entregou ao Hospital Universitário de São Carlos (SP), para ajudar no combate ao coronavírus. Esses protetores são de proteção individual, a qual foram aprovados pelo hospital e já estão todos em uso dos profissionais.
“O novo coronavírus é um vírus de alto contágio e transmitido por via aérea. O uso das faceshields, associados aos demais EPIs [máscaras, luvas e vestimentas de proteção], contribuirá para a manutenção de profissionais saudáveis e, também, para evitar a transmissão do vírus aos seus familiares e contatos próximos” disse a professora Flávia Gomes Pileggi Gonçalves.
Esse projeto é coordenado pelo professor Rafael Vidal Aroca, do Departamento de Computação e diretor da Agência de Inovação da UFSCar. Além disso, também conta com a ajuda de voluntários da Escola de Engenharia de São Calors, da Universidade de São Paulo (USP) e mais algumas instituições.
Os equipamentos tem sido confeccionados por contribuições de empresas privadas e por recursos próprios da UFSCar.
“Nosso objetivo é fornecer materiais para o Hospital Universitário da UFSCar, mas, conforme nossa disponibilidade e número de colaboradores, pretendemos fabricar equipamentos de proteção para outras unidades de saúde e cidades da região”, disse Vidal, do Deparmento de Comunicação.
Coronavírus: Mandetta dá instruções sobre máscaras de pano
De acordo com os profissionais da saúde, esse tipo de máscara não impede que a pessoa se contamine
Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde, publicou um vídeo em sua conta oficial no twitter, a qual da instruções sobre as máscaras de pano, ajudando na prevenção contra o coronavírus. Uma vez que, no Brasil o número de mortos já chegou a 486, tendo outros 11.130 casos confirmados.
O ministério da Saúde adotou um novo método sobre o uso das máscaras de pano. Visto que, antes as instruções eram de apenas os profissionais da saúde e pessoas com sintomas do coronavírus, porém, isso mudou.
Isso porque, de acordo com estudos realizados na China, mostraram que pessoas assintomáticas possuem a capacidade de disseminar o vírus caso estejam infectadas. Por conta disso, as novas instruções de Mandetta são para o uso de máscaras em larga escala.
Mandetta falou também que as máscaras de pano ou qualquer outro tipo de tecido improvisado protegem apenas contra a transmissão da pessoa que usa, na qual evita que a mesma infectadas espalhe gotículas enquanto tosse ou espirra. No entanto, segundo os profissionais da saúde, essas máscaras não impedem a contaminação, diferente das máscaras cirúrgicas. Somado a isso, o isolamento social segue sendo a melhor maneira de prevenção do coronavírus.
No vídeo de Mandetta, ele explica como utilizar a máscara e alguns cuidados na qual devem ser tomados.
Abaixo, veja a publicação do ministro da saúde:
https://twitter.com/lhmandetta/status/1246829577726459906
Governo poderá antecipar o plano safra 2020/21
Ministra da Agricultura irá reunir-se com Ministro da Economia para debater o assunto
Os produtores rurais brasileiros já estão preocupados com a próxima safra. Os agricultores estão temendo uma menor oferta de crédito por conta do atual cenário econômico que o país enfrenta em decorrência do COVID-19. É justamente por conta disso que o governo federal está cogitando antecipar o Plano Safra 2020/21 para dar uma “luz” aos produtores. Tereza Cristina, ministra da Agricultura, foi quem concedeu a informação através de videoconferência transmitida pela internet e que contou com representantes do setor do agronegócio.
“Estamos pensando em tentar antecipar o Plano Safra para dar um norte para aqueles que tomam esse recurso. Mas a gente sabe que ele é 40% só do que se precisa para tocar uma safra do tamanho da safra brasileira, para que essa engrenagem toda trabalhe. Então, realmente esse é o assunto número um das minhas preocupações e da minha gestão.”
O financiamento governamental atinge agricultores brasileiros, sejam familiares ou empresarias. No entanto, a ministra foi enfática ao dizer que isso não será o suficiente para suprir a demanda do setor. Desta forma, irá se reunir nesta semana com Paulo Guedes, ministro da Economia, para discutir este assunto.
Bolsonaro fala sobre divergências com Mandetta, ministro da Saúde
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo…”
O presidente Jair Bolsonaro em 2020 tem contrariado seus ministros e sem seguir os especialistas. Em especial, por conta do novo coronavírus, na qual o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem feito seu trabalho para combater o Covid-19 e Bolsonaro descumprindo as medidas imposta por ele. Pois, o ministro alerta para que fiquem em casa, mas o presidente sai e vai de encontro a aglomerações, além de ter dito que o vírus se trata de uma “gripezinha”.
No entanto, Bolsonaro disse que não irá demitir Mandetta no meio da “guerra”, em entrevista à Rádio Jovem Pan. Somado a isso, apesar de dizer que não o demitirá agora, o presidente disse que nenhum ministro é “indemissível”. Além de que, falou que falta “humildade” a Mandetta, que falta escutar mais o presidente sobre as decisões para ir contra o coronavírus.
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra. Agora, ele é uma pessoa que em algum momento extrapolou.” Disse.
Respota de Mandetta:
A reportagem falou com o ministro, que respondeu: “Eu só trabalho, lavoro, lavoro”. Após isso, somente desligou o telefone.
Jair Bolsonaro:
O presidente disse que não está ameaçando, mas que não existe ninguém indemissível. “Todo mundo pode ser demitido, como cinco já foram embora”. Além disso, falou também que parte do ministério da Saúde foi contagiada pela “histeria”.
Bolsonaro reiterou que trabalha para que haja um equilíbrio entre as decisões do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia, para que não tenha conflitos entre ambas as pastas. “Não tem nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está faltando um pouco de humildade para conduzir o Brasil nesse momento difícil e que precisamos dele para vencer essa batalha com o menor número de mortos possível.”
Bolsonaro foi perguntado sobre os pedidos para que deixe a presidência da república e disse que de sua parte “a palavra renúncia não existe”. “Eu fico feliz por estar na frente de um problema grande como esse”. Disse. Somado a isso, acrescentou também que o impedimento e a Lei de Responsabilidades são ambas de preocupações do governo.