A partir desta segunda (4), as agências da Caixa abrirão abrem mais cedo
De acordo com o banco, mais de 2.000 mil funcionários e mais de 500 recepcionistas foram contrados
Hoje, segunda-feira (4), as agências da Caixa Econômica Federal abrirão mais cedo do que o normal, duas horas mais cedo. Visto que, a Caixa agora passará a abrir das 8h às 14h.
No entanto, de acordo com a Caixa, 1.102 agências já estavam operando neste horário desde o dia 22 abril, por conta da pandemia do coronavírus. Vale relembrar que neste último sábado, 902 agências abriram com atendimento exclusivo para saque da Poupança Social.
Além disso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães afirmou que 50,2 milhões de pessoas tiveram seus cadastros aprovados para receber o auxílio emergencial de R$ 600. Dessa forma, chegando ao valor total de R$ 35,5 bilhões. Somado a este fato, R$ 15,2 bilhões do valor citado anteriormente, foram destinados para mais de 19 milhões de pessoas a qual são beneficiadas pelo programa do Bolsa Família. Entretanto, para atender em horários diferentes, segundo a Caixa, teve de contratar mais de 2.000 mil vigilantes e 500 recepcionistas, para orientar e atender o público. Além de que, contratou mais de 3.00 funcionários para o aumento das equipes nas agências, para melhor atendimento
Cerca de 75 mil presos tentaram receber o auxílio emergencial
“Nas próximas horas todos aqueles que fizeram o pedido até 26 de abril terão uma resposta da Caixa”
Onyx Lorenzoni, o ministro da Cidadania, disse em entrevista à Record TV, que cerca de 75 mil presos se cadastraram e tentaram receber o auxílio emergencial de R$ 600 do governo. Vale relembrar que esse auxílio foi liberado para trabalhadores informais por conta da pandemia do coronavírus.
“Nas próximas horas todos aqueles que fizeram o pedido até 26 de abril terão uma resposta da Caixa”, disse Onyx Lorenzoni.
Ainda na entrevista do ministro, ele foi perguntando sobre a segunda parcela do auxílio emergencial e disse que o calendário vai ser divulgado na próxima semana.
Incerteza na economia bate recorde pelo segundo mês consecutivo
O indicador subiu 43,4 pontos de março para abril
À medida que o tempo vai passando e não se encontram soluções para combater o coronavírus, as incertezas do mundo começam a surgir. Medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador de Incerteza da Economia atingiu um novo recorde. Com a suba de 43,4 pontos de março para abril, o indicador alcançou a marca histórica de 210,5 pontos. Antes da pandemia, o valor máximo havia sido em setembro de 2015, com 136,8 pontos.
A FGV chegou a esses números se baseando nos dois pilares do indicador: o componente de mídia e o componente de expectativa. Em relação ao primeiro, houve um aumento de 34,3 pontos e foi para 195,3 pontos, maior nível da série histórica. A frequência de notícias com menção à incerteza ocasionou isso.
Já em relação ao segundo componente, que é calculado a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, subiu 62,3 pontos, para 225,8 pontos, tendo atingido a sua segunda maior pontuação, ficando atrás apenas de outubro de 2002 (257,5 pontos).
Segundo Anna Carolina Gouveia, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas, “o segundo trimestre de 2020 se inicia com a incerteza econômica batendo novo recorde, sob influência da pandemia da covid-19 e seu impacto sem precedentes na atividade econômica e nas finanças de famílias e empresas.”
Fecomercio-SP estima queda nas vendas do dia das mães
Segundo a entidade, o prejuízo poderá alcançar R$ 3,7 bilhões no estado
Já não é novidade que a pandemia do COVID-19 vem afetando os mais variados setores da economia. Com a proximidade do feriado do Dia das Mães, as futuras perdas já estão sendo calculadas. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), é estimado um prejuízo de R$ 3,7 bilhões no comércio paulista na semana que antecede o feriado. Os números são ainda mais assustadores se analisarmos o mês de maio inteiro, pois pode alcançar uma perda de R$ 19,3 bilhões, ou seja, uma queda de 31% em relação ao mesmo período no ano passado.
Para chegar a esses números, a FecomercioSP analisou os dados de cinco segmentos que tem aumento nas vendas nesta temporada: lojas de móveis e decoração (-92%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-82%); lojas de vestuário e calçados (-72%); supermercados (-14%); farmácias e perfumarias (-3%). O fechamento das lojas por conta da pandemia é o principal responsável pela queda.
Em comunicado, a FecomercioSP disse que “esse período de crise terá reflexos econômicos profundos, que vão dificultar a retomada das atividades em padrões adequados no médio prazo. Por outro lado, o nível de consumo da população reflete não apenas o lucro das empresas, mas também mede a qualidade de vida e bem-estar dos consumidores”. Também recomendou aos empresários que busquem alternativas para conseguir manter a liquidez e o fluxo de caixa.
“Para isso, pode-se fazer um levantamento de estoque, diminuir a margem de lucro e realizar promoções. Buscar canais de vendas alternativos é fundamental, grandes marketplaces têm aberto espaço para pequenas empresas. Pequenos comerciantes também podem se juntar para compartilhar mailings e mercadorias por consignação”, disse a entidade.
Justiça autoriza Folha de S.Paulo a acessar teste de coronavírus de Bolsonaro
Caso a união não apresente os laudos, terá de pagar multa para cada dia de atraso
Nesta última segunda-feira, a Justiça Federal autorizou o jornal O Estado de S.Paulo a acessar os testes de coronavírus (Covid-19) de Jair Bolsonaro. Dessa forma, o governo possui o prazo limite de 48 horas para apresentar os laudos dos exames do presidente. Essa decisão foi tomada pela juíza Ana Lúcia Petri Betto.
No entanto, a AGU (Advocacia Geral da União) já afirmou que irá recorrer dessa decisão. Além de que, já tinha contestado a divulgação dos resultados, com a alegação de que “intimidade e a privacidade são direitos individuais”. Somado a isso, a juiza usou uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em sua decisão.
“Não se alegue estar-se diante de circunstâncias que respeitam sempre a quem exerce cargo do povo, pelo que o público deveria dele saber, não se podendo escusar de deixar que a plena luz incida sobre todos os setores da vida”, escreveu a ministra Carmém Lúcia.
“A presente demanda não objetiva uma devassa injustificável na vida privada do Sr. Presidente, mas tão somente o acesso aos laudos dos exames relativos à COVID-19” Disse a juíza do caso.
“No atual momento de pandemia que assola não só Brasil, mas o mundo inteiro, os fundamentos da República não podem ser negligenciados, em especial quanto aos deveres de informação e transparência”, ressalta.
Somado a isso, se a União não cumprir essa decisão, terá de pagar a multa no valor de R$ 5 mil para cada dia de atraso do tempo estipulado para apresentar os exames de coronavírus de Bolsonaro.
Número de brasileiros repatriados sobe por conta do coronavírus
Portugal é o país com mais brasileiros repatriado e disparado com 7.693,
Neste último domingo (26), o número de brasileiros repatriados subiu para 17.770 por conta do coronavírus e com o apoio das Embaixadas e Consulados. É o que informa o Ministério das Relações Exteriores.
Esse número aumentou mais por conta deste último sábado (25), na qual o Consulado do Brasil na Espanha, em Madri, fretou um vôo e repatriou 338 brasileiros. Já neste domingo (25), outras 297 pessoas foram repatriadas diretamente de Portugal.
Somado a isso, Portugal é o país com mais brasileiros repatriado e disparado com 7.693, seguido por Peru com 1.373 e México com 935. Além disso, o Ministério das Relações Exteriores estima que aproximadamente 3.800 brasileiros com passagens canceladas ou na espera da repatriação.
No entanto, vale relembrar que os brasileiros que estão fora do Brasil necessitam de auxílio para retornar ao país. Para isso, eles devem preencher um formulário de assistência, na qual está disponível no site do Ministério das Relações Exteriores.
Governo Federal proíbe a exportação de materiais para o combate ao coronavírus
O texto foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministros Sérgio Moro e Nelson Teich.
Foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) nesta sexta-feira (24), a decisão a qual o governo federal proíbe a exportação de qualquer material essencial para o combate ao coronavírus. Nesta decisão entra itens médicos, hospitalares e de higiene.
O texto publicado no DOU foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministros Sérgio Moro e Nelson Teich. Portanto, esta medida valerá até o momento em que durar a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional.
Abaixo, veja a lista dos materiais proibidos para exportação:
– Os quipamentos básicos de proteção individual de uso na área de saúde, como luva látex, luva nitrílica, avental impermeável, óculos de proteção, gorro, máscara cirúrgica, protetor facial;
– Ventilador pulmonar mecânico e circuitos;
– Camas hospitalares;
– Monitores multiparâmetro.
Bolsa do Brasil e dólar em alta
Os investidores do mundo inteiro analisam os dados sobre o desemprego nos Estados Unidos
Nesta quinta-feira, a bolsa de valores do Brasil “amanheceu” em alta. Isso porque, às 10h08, subiu 0,46%, com 81.057,14 pontos. Já o dólar, chegou a bater R% 5,46, sendo dessa forma o maior valor nominal registrado na história da moeda norte-americana. Visto que, às 10h09 a moeda estava sendo vendida a R$ 5,41.
O Banco Central (BC), depois de sua abertura hoje, anunciou que faria um leilão de swap tradicional de até 10 mil contratos, na qual irão vencer em 3 de agosto deste ano e 4 de janeiro do ano de 2021.
Somado a isso, os investidores do mundo inteiro analisam os dados sobre o desemprego nos Estados Unidos, que vão ser divulgados ainda hoje (quinta-feira 23). Assim, ficarão por dentro de como está o impacto econômico mundial por conta da pandemia do novo coronavírus.
Comércio de São Paulo planeja reabertura de portas
A solicitação será feita ao governo do Estado após empresários temerem impacto negativo na economia
Em algumas localidades do país, já está havendo uma flexibilização para a abertura do comércio após o fechamento por conta da pandemia do coronavírus. Em São Paulo, a Federação das Associações Comerciais do Estado São Paulo (Facesp) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vão pedir esta semana ao governo estadual para que as atividades sejam retomadas de maneira parcial a partir de 1º de maio.
De acordo com as duas entidades, a não abertura do comércio, que era prevista para ontem (22), acarretará na não circulação diária de 1 bilhão de reais. Isso traria um enorme prejuízo à economia e poderia causar uma onda de demissões. Abaixo, confira parte da nota emitida pela Facesp e ASCP.
“Evidentemente obedecendo as devidas regras de segurança para evitar que os efeitos da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que já afetam a saúde de milhares de pessoas no Brasil, não se perpetuem na economia. Queremos comemorar o Dia do Trabalho trabalhando.”
Ainda segundo a Facesp e ASCP, a medida é necessária para garantir a manutenção das empresas e não haver perda de empregos. Além disso, visa também a continuidade dos serviços efetuados por trabalhadores informais.
Coronavírus: Ministro da Economia sugere venda de estatais
Paulo Guedes afirma que com esta ação haverá um equilíbrio nas contas por conta dos gastos com o COVID-19
A crise econômica vem assolando o mundo por conta da pandemia causada pelo coronavírus. Por conta disso, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a venda de estatais e ativos. Com os recursos vindos desta ação, o governo poderia pagar à vista dívidas de um possível endividamento causado pela pandemia. Atualmente, a expectativa é que os gastos para combater o Covid-19 e para ajudar a economia possam chegar aos 700 bilhões de reais.
Guedes também falou sobre a perspectiva de crescimento e recuperação na economia. De acordo com o ministro, um dos sinais que a economia segue viva é o fato das exportações para a China se manterem. Além disso, afirmou que o crescimento econômico poderá ser acelerado se, no segundo semestre, forem retomadas as votações para as reformas administrativas e tributárias.
Em sua entrevista, que foi concedida a um banco de investimentos, o ministro também criticou a Câmara dos Deputados por terem aprovado um projeto de lei que prevê o repasse de R$ 89 bilhões para ajudar estados e municípios. A PL foi encaminhada ao Senado e aguarda votação.