Criptomoedas não poderão ser compradas com cartão de crédito na Coreia do Sul
A Coreia do Sul quer proteger as transações e combater o uso inapropriado de fundos nas corretoras de criptomoedas.
A Coreia do Sul avança no caminho da regulamentação das criptomoedas, pois a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) do país apresenta uma série de iniciativas para abordar as inquietações crescentes em torno da utilização de ativos digitais.
Dentre as alterações significativas propostas pela FSC, destaca-se a proibição da aquisição de ativos digitais por meio de cartões de crédito. A intenção é combater atividades especulativas e prevenir o uso impróprio de recursos em plataformas de câmbio, tanto nacionais quanto internacionais.
A FSC ainda argumenta que essa proibição desempenhará um papel crucial na redução da lavagem de dinheiro e na contenção da transferência ilícita de fundos para o exterior.
A entidade reguladora sul-coreana ainda planeja ampliar as opções de financiamento para empresas especializadas em crédito, introduzindo alternativas adicionais para a captação de recursos.
Tais medidas englobam a potencial emissão de títulos negociáveis por parte de empresas de cartão e capital, ampliando suas possibilidades para além das transações vinculadas diretamente às suas operações centrais.
A relação da Coreia do Sul com os ativos digitais
Em um movimento para fortalecer a regulamentação sobre transações envolvendo criptomoedas, a FSC revelou alterações significativas.
Atualmente, as corretoras locais estão sujeitas à legislação que demanda a verificação de identidade em transações de depósito e retirada. No entanto, há uma brecha significativa, pois as empresas estrangeiras não precisam aderir a essas regras.
A FSC está determinada a corrigir essa disparidade, buscando fechar essa lacuna regulatória e aplicar requisitos uniformes a todas as corretoras, independentemente de sua origem.
Em conformidade com informações da mídia local, o vice-presidente da FSC reafirmou o compromisso da autoridade em harmonizar a proteção dos investidores com o estímulo à inovação tecnológica. A agência convida ativamente empresas e investidores a compartilharem suas perspectivas sobre as alterações propostas até o dia 13 de fevereiro.
Estas medidas evidenciam a abordagem cautelosa da Coreia do Sul na administração dos riscos vinculados às criptomoedas e ao mercado financeiro em sua totalidade. O país busca garantir um ambiente de investimento estável e seguro por meio dessas iniciativas.
Novo recorde de Covid-19 batido pela Coreia do Sul
Passando pelo pico da Covid-19 por conta da variante Ômicron, a Coreia do Sul bateu o recorde por infecções.
Nesta quinta-feira (17), com 621 mil novos casos de Covid-19, a Coreia do Sul bateu o recorde de infecções, estando na onda de pico da variante Ômicron. Estes números são apenas de ontem para hoje e segundo as autoridades de saúde, 62 dessas pessoas eram estrangeiras.
Com isso, o aumento é de 55% com relação aos dados do dia anterior e se for comparado com semana passada, fica em 120%. Além disso, a Coreia do Sul bateu o recorde também no número de mortes diárias pela Covid-19, foram 429. No entanto, o número de pessoas com sintomas caiu para 1.159, sendo menos 100 se comparado com o dia anterior.
A justificativa do Ministério da Saúde sul-coreano é a de que o país passa por esse pico por conta da variante Ômicron. Além disso, o entendimento é de que isso dure nesta e na próxima semana, podendo a bater mais destes recordes ruins.
Agora, o primeiro-ministro Kim Boo-kyum pediu para que sejam revisados os protocolos visando classificar a Covid-19 como uma doença menos grave. Com isso, os profissionais de saúde conseguiram combater com mais facilidade os novos casos com sintomas leves ou assintomáticos.
Nesta sexta-feira (18), haverá uma reunião cujo a principal pauta é a de prorrogar ou ao menos flexibilizar as principais medidas impostas contra a Covid-19. Como por exemplo, o fechamento obrigatório dos hotéis às 23h e com reuniões privadas em número limitado de pessoas, com no máximo seis.
Até o momento, 86,6% da população da Coreia do Sul já está vacinada contra a Covid-19, ciclo completo. Já 62,8% da população está vacinada com uma de reforço. Desde o início da pandemia, já foram mais de 8,25 milhões de pessoas infectadas e mais de 11.400 mortes.
Mais 3 países apresentaram casos de Coronavírus
A transmissão da doença causa pneumonia. Além disso, pelo menos um caso de infecção respiratória foi confirmado em Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos
Nesta quinta-feira (23), Vietnã, Singapura e Arábia Saudita também confirmaram casos do Coronavírus, subindo para 9 os países atingidos. Essa doença já atingiu mais de 600 pessoas na China e deixou cerca de 17 mortes até o momento.
O Ministro da Saúde do Vietnã confirmou que dois turistas chineses foram confirmados com o Coronavírus enquanto viajavam pelo país. Já em Singapura, foi confirmado o primeiro caso.
Abaixo, saiba quais são os países com casos confirmados da doença:
– China
– Coreia do Sul
– Japão
– Tailândia
– Taiwan
– Coreia do Sul
– Estados Unidos
– Vietnã
– Singapura
– Arábia Saudita
O caso que aconteceu na Arábia Saudita, uma enfermeira indiana foi infectada pelo vírus e já estava em observação desde essa última quarta-feira. No entanto, hoje (quinta-feira), o Ministro de Relações Exteriores da Índia, Vellamvelly Muraleedharan, publicou em sua rede social confirmando o caso da doença.
A transmissão da doença causa pneumonia. Além disso, pelo menos um caso de infecção respiratória foi confirmado em Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. Já em Hong Kong, Filipinas, Austrália e Reino Unido também há casos suspeitos de coronavírus.
No dia 31 dezembro de 2019, a OMS (Organização Mundial de Saúde) já havia feito um alerta da doença. Isso porque, vários casos de uma estranha pneumonia em Wuhan foram notificados. Por isso, várias pessoas tiveram de ser isoladas para prevenção e identificação de que doença se tratava.
Exercícios militares dos EUA e Coreia do Sul podem abrir conversas nucleares
Segundo a Coreia do Norte, os EUA devem fazer testes militares na região de Seul, Coreia do Sul, em agosto
Com esses exercícios militares entre os Estados Unidos e Seul, dificultará ainda mais o diálogo para desnuclearizar a península da Coreia do Norte. O fato é que, os EUA estão prestes a quebrar as promessas feitas a Coreia do Norte, de não fazer exercícios militares com o país. Visto que, isso colocaria em risco as conversas com a Coreia do Norte para acabarem com suas armas nucleares, disse o ministério de relações exteriores Norte-Coreano, nesta terça-feira.
Segundo Donald Trump, ele e o Kym Jon-um concordam em retomar as reuniões travadas desde o fracasso de sua segunda cúpula, que aconteceu em fevereiro deste ano. Pode ser que aconteça um reinicio das negociações nas próximas semanas.
Portanto, um porta voz norte-coreano colocou em dúvida. Visto que, afirmou que a Coreia do Sul e os Estados Unidos estão levando a diante os exercícios na região, batizados de Dong Maeng. Que, na qual classificou como um ensaio de guerra.
Coreia do Norte repudia os exercícios militares
Não é de hoje que a Coreia do Norte faz criticas aos exercícios militares entre os EUA e a Coreia do Sul. Visto que, os norte-coreanos repudiam essa prática há anos. Mas, nos últimos anos reforçou muito suas críticas, ao mesmo tempo em que as conversas com Washington e Seul emperraram.
O porta voz disse também, em comunicado separado que: “Está muito claro que é uma manobra e um ensaio de guerra visando ocupar nossa república militarmente com um ataque surpresa”, acrescentando que Donald Trump havia afirmado, em encontro com Kym Jon-um em junho, que os exercícios seriam suspensos.
Em junho do ano passado, na primeira reunião entre Trump e Kim, em Cingapura, o presidente americano disse que interromperia os exercícios, depois de os dois líderes concordarem em trabalhar para a desnuclearização da península coreana, e também para melhorar as relações. Mas, embora esses exercícios anuais entre Washington e Seul tenham sido interrompidos, as duas nações continuaram realizando em manobras menores.