Conta da luz seguirá mais cara
Por conta do valor extra, a conta da luz seguirá mais cara.
Neste sábado (25), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), comunicou que a conta da luz seguirá com a taxa extra que havia sido imposta para cobrir os custos de energia. Por conta disso, as contas seguirão mais caras, exceto para aqueles que possuem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica.
As pessoas que não contam com o benefício seguirão na bandeira de Escassez Hídrica, que é no valor de R$ 14,20 a cada 100kWh utilizado. De acordo com comunicado do governo brasileiro, essa taxa serve para cobrir os gastos envolvendo a energia, que ficou mais cara em virtude da escassez de recursos hídricos que teve em 2021, o pior dos últimos 91 anos.
A bandeira de Escassez Hídrica deve ficar até ficará em vigor até abri de 2022. Inclusive, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmou que essa nova bandeira deve cair mesmo a partir de abril.
“Acreditamos que [a bandeira Escassez Hídrica] não será necessária a partir de abril. [Ela] foi utilizada para pagar o custo adicional de geração de energia. Como nós não tínhamos água para gerar as nossas usinas hidrelétricas, tivemos que contratar energia no exterior, da Argentina, do Uruguai, e tivemos que usar nossas usinas termelétricas, que são mais caras, por conta do petróleo, do óleo, por conta do gás.”
Conta de luz mais cara
Aneel cria nova bandeira tarifária e conta de luz ficará mais cara.
Se já não bastasse o alto preço dos alimentos, do gás de cozinha, do combustível e uma inflação que não para de crescer, além do desemprego e baixo salário, a conta de luz vai ficar ainda mais cara. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária na conta de luz, a chamada de bandeira de escassez hídrica e que passa a valer a partir de hoje (01).
A nova taxa, que irá vigorar pelo menos até abril, terá um custo de R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora (KWh) consumidos. Isso significa que haverá um aumento de R$ 4,71, ou seja, um reajuste de quase 50%, em relação à bandeira vermelha patamar 2, que era a maior existe até então e possuía o valor R$ 9,49 por 100 kWh. Segundo o governo federal, a crise hídrica é a principal responsável por deixar a conta de luz mais cara.
De acordo com as informações divulgadas, o país vem enfrentando a pior seca dos últimos 91 anos, o que faz com que as usinas hidroelétricas estejam operando no seu limite, fazendo com que a geração de energia através de usinas termoelétricas aumente, sendo que esta tem um custo operacional bem maior. Para Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, a medica é necessária para garantir o abastecimento de energia.
“Nós trabalhamos para ter a oferta suficiente para a demanda de todas as unidades consumidoras no país. Estamos presenciando a maior seca que o país, o Brasil, já passou. E isso com reflexos na capacidade dos nossos reservatórios das usinas hidrelétricas”, disse o ministro.
De acordo com Albuquerque, as medidas que foram tomadas até o momento estão surtindo efeito, mesmo que quem pague a conta seja a população. Entretanto, o ministro afirmou que não existe uma situação de normalidade ou mesmo de conforto, por isso tais essas demandas estão sendo adotadas. Também frisou que a população precisa reduzir o seu consumo e se conscientizar em relação ao momento vivido pelo país.
Importação de energia
Segundo André Pepitone, diretor-geral da Aneel, o aumento nas bandeiras tarifárias e a criação das mesmas servem para o custeio extra da geração de energia, que segue insuficiente. Devido a esta situação, o Brasil tem que importar energia de países vizinhos, o que torna o custo ainda mais elevado, podendo chegar a R$ 8,6 bilhões.
“Nós temos que ter uma geração adicional para enfrentar a escassez hídrica. Nessa geração adicional está contemplada a importação de energia da Argentina e do Uruguai, geração termoelétrica adicional”, disse o diretor-geral da Aneel.
Como visto, a conta de luz vai ficar mais cara e quem acabará pagando um alto preço é a população brasileira.
Conta de luz seguirá mais cara em fevereiro
Conta de luz seguirá mais cara em fevereiro por conta da bandeira amarela.
Mais um mês está começando e quem não tem muito a comemorar com isso são os consumidores de energia elétrica. De acordo com as informações fornecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a conta de luz seguirá mais cara em fevereiro. Isso irá acontecer, pois bandeira tarifária das contas de luz permanecerá na cor amarela por mais um mês.
A recuperação de maneira lenta dos reservatórios das hidrelétricas é o principal fator para a conta de luz seguir mais cara em fevereiro. Isso faz com que a contenção de consumo seja necessária, o que acaba refletindo diretamente no consumidor. Por meio de nota, a Aneel falou sobre o momento.
“A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, informou a agência.
Cabe destacar que o sistema de bandeiras tarifárias não é algo novo e ele está ligado às condições de geração de energia. Existem três tipos de bandeiras, a verde, a amarela e a vermelha, sendo que cada uma apresenta valores diferentes. Na realidade, a bandeira verde significa que não existirá adicional na conta, já a amarela é que será acrescido R$ 1,34 por 100 Kw/h e no caso da vermelha R$ 6,2 por 100 Kw/h.
Conta de luz tende a ficar mais cara pelos próximos cinco anos
Consumidores irão arcar com empréstimos das concessionárias de energia
A queda de arrecadação gerada pela pandemia do novo coronavírus vem preocupando bastante. Na maioria dos setores, as perdas são evidentes e algumas medidas foram tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise. No ramo de energia elétrica isso não é diferente, mas se por um lado haverá uma luz para as empresas, quem sofrerá com as consequências é o consumidor.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a permissão para a contratação de empréstimos por parte das empresas do setor. Chamada de Conta Covid, a tomada de dinheiro servirá para cobrir a perda de receita que vem sendo causada pela pandemia do Covid-19. Segundo a agência, o prazo para pagamento dos empréstimos será de cinco anos e os valores serão diluídos nas contas de energia dos consumidores.
De acordo com a agência, a perda média na arrecadação de receitas das concessionárias de energia já passou dos 6%. Por conta desta situação, haverá a liberação de mais de R$ 16 bilhões em empréstimos por parte do BNDES. Apesar da conta ter que ser paga pelo consumidor, a Aneel afirma que os empréstimos são benéficos. Caso não houvesse a liberação dos valores, as concessionárias iriam aumentar as tarifas para recuperar as perdas em no máximo doze meses.
Segundo Aneel, em agosto conta de luz terá bandeira tarifária vermelha
A Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou que o mês de agosto terá custo adicional
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), anunciou que em agosto as contas de luz terão bandeira tarifária vermelha patamar 1 em todo o país, o que significa um aumento de R$4,00 para cada 100 quilowatts-hora.
A bandeira tarifária no mês de julho foi amarela, tendo como cobrança extra R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora.
A bandeira vermelha sinaliza condições mais custosas de geração de energia. Em decorrência do mês de agosto ser típico de secas e tendo a previsão de chuvas abaixo da média histórica, os níveis dos principais reservatórios das hidrelétricas tendem a diminuir. Por conta dessa diminuição ocorre o aumento da geração de energia termelétrica.
Em comunicado, a Aneel informou: “Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia e dos custos relacionados ao risco hidrológico em patamares condizentes com o da Bandeira Vermelha 1”.
Desde outubro de 2018 a bandeira vermelha não era registrada.