Confiança do comércio em baixa
Mês de setembro apresentou recuo na confiança do comércio.
Com o avanço da vacinação contra o Covid-19, a atividade econômica do país começou a melhorar. No entanto, a perspectiva de melhora na economia ainda gera dúvidas, pois outros fatores podem atrapalhar de maneira significativa. A inflação alta e a grande carga tributária acabam atingindo diretamente a população e o seu poder de compra, o que faz com que a confiança do comércio apresentasse um recuo em setembro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o Índice de Confiança do Comércio (Icom) apresentou um recuo de 6,8 pontos em setembro, alcançando a marca de 94,1 pontos, a menor desde o mês de maio. Esta foi a primeira queda na confiança do comércio após quatro altas consecutivas. Segundo Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do Ibre/FGV, além de problemas com a inflação, o resultado negativo deriva de uma combinação de piora tanto da percepção sobre o volume de vendas no presente quanto das expectativas.
“A maior cautela dos consumidores tem sido um obstáculo importante, assim como a inflação recente e o cenário ainda delicado do mercado de trabalho. A pandemia se mostra mais controlada, mas ainda é um elemento que adiciona incerteza na recuperação do setor nos próximos meses”, disse Tobler.
Os seis principais seguimentos do setor do comércio apresentaram queda na confiança no mês de setembro. Isso aconteceu por conta da combinação da piora na percepção com o momento presente quanto o futuro. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 5,9 pontos, atingindo 99,1 pontos, já o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 7,3 pontos, ficando na casa de 89,4 pontos.
Confiança do comércio apresentou queda
Se comparado a dezembro, confiança do comércio apresentou queda em janeiro.
Pela quarta vez consecutiva, a confiança do comércio apresentou queda. De acordo com o Índice de Confiança do Comércio, que é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acabou acontecendo uma queda de 0,9% em janeiro se comparado a dezembro do ano que passou. A confiança do comércio alcançou a marca de 90,8 pontos numa escala de 0 a 200.
“A piora segue influenciada pela redução no ritmo de vendas atual, resultado da cautela dos consumidores. Apesar do avanço das expectativas em relação aos próximos meses, a melhora ainda não reflete otimismo, apenas uma redução do pessimismo. Diante desse cenário, ainda não é possível vislumbrar uma retomada consistente do setor nos próximos meses, que depende da recuperação do mercado de trabalho e da confiança do consumidor”, afirmou Rodolpho Tobler, pesquisador da FGV.
A confiança do comércio apresentou queda em janeiro, sendo que três dos principais segmentos do comércio colaboram para que isso acontecesse. Já o Índice da Situação Atual apresentou queda de 3,6 pontos, atingindo a marca de 90 pontos, não ficando tão baixo desde junho de 2020. Este índice mede a confiança do empresário no momento atual.
Por outro lado, quando se trata do Índice de Expectativas, o assunto é diferente. Neste caso, o índice que apresenta a confiança no futuro subiu 2 pontos, alcançando a marca de 92,1.