Pagamento de contas e compras com o Pix batem recorde
Banco Central confirmou o recorde no pagamento de contas e compras realizadas com o Pix.
A tecnologia é algo muito importante para a sociedade e está inserida em todas as áreas. No setor financeiro, isso não é diferente. Em 2020, foi criado um novo sistema de pagamento e transferência eletrônico, conhecido como Pix. Já faz parte do cotidiano brasileiro e prova disso é que o pagamento de contas e compras realizadas por meio dele bateu recorde no primeiro trimestre.
De acordo com o Banco Central, o uso do Pix para o pagamento de contas e compras alcançou uma marca histórica no primeiro trimestre deste ano. No mês de março, por exemplo, as transações entre pessoas físicas e empresas corresponderam a 27% das operações realizadas no Pix. Ao todo, foram realizadas 683,75 milhões de transações no Pix de pessoas físicas para empresas, categoria que abrange compras físicas, compras pela internet e pagamento de contas.
Embora o pagamento de contas e compras tenha batido recorde, são as transações entre pessoas físicas que ainda dominam as operações. No mês passado, 67% das transações no Pix foram realizadas entre pessoas físicas. No geral, o mês de março também alcançou pela primeira vez a marca de 3 bilhões de transações mensais. Além disso, foram transferidos R$1,28 trilhão por meio do Pix no último mês.
Compras com cartões apresentaram crescimento
Trimestre que encerrou em setembro apresentou crescimento nas compras com cartões.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apresentou hoje (16) os dados de operações com cartões do terceiro trimestre deste ano. De acordo com a Abecs, as compras feitas com uso de cartões de crédito, débito e pré-pagos atingiram R$ 687,3 bilhões no terceiro trimestre (julho, agosto e setembro), ou seja, houve um crescimento de 35,8% se comparado ao mesmo período de 2020.
“O resultado mostra que o setor continua em trajetória de forte expansão, acompanhando o crescimento do consumo de bens e serviços, à medida que avança a vacinação da população, permitindo maior redução das medidas restritivas em combate à pandemia de covid-19”, diz a nota da Abecs.
Conforme a explicação da Abecs, um dos grandes motivos para ter acontecido um crescimento nas compras com cartões é a desaceleração da pandemia e a retomada da atividade econômica no país. Para se ter uma ideia do tamanho do crescimento deste tipo de operação, foram registrados 8,2 bilhões de pagamentos com cartões no terceiro trimestre, o que equivale a aproximadamente 63 mil por minuto, 39,1% a mais do que no mesmo período de 2020.
Já falando especificamente nos tipos de cartões utilizados, o de crédito foi o que mais foi utilizado, tendo registrado R$ 420,1 bilhões em pagamentos no terceiro trimestre de 2021, um crescimento de 42,2%. Na sequência vieram os cartões de débito, que movimentaram R$ 235,3 bilhões (alta de 18,6%), e o cartões pré-pagos, R$ 31,9 bilhões (alta de 153,6%). Os pagamentos com cartões atingiram R$ 1,8 trilhão em 2021 (até setembro), um crescimento de 34,1% se comparado ao mesmo período do ano que passou.
Confiança do consumidor segue em alta
Na passagem entre maio e junho, confiança do consumidor apresentou mais uma alta.
Pelo fato do país estar em meio a uma pandemia, as pessoas acabam ficando um pouco mais receosas em relação as suas ações e pensamentos sobre o futuro. Entretanto, aos poucos, a população volta a se inserir no mercado e vê com bons olhos o futuro. Prova disso é que a confiança do consumidor apresentou mais uma alta, desta vez entre a passagem de maio para junho.
De acordo com os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do consumidor registrou uma alta de 4,7 pontos na passagem dos referidos meses, sendo a terceira consecutiva. O indicador alcançou a marca de 80,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Tanto a confiança atual como as perspectivas do futuro registraram altas, mostrando que o consumidor acredita numa melhora no país.
“A confiança dos consumidores segue trajetória de recuperação pelo terceiro mês consecutivo. Pela primeira vez desde julho do ano passado, a intenção de compras de bens duráveis avança de forma mais expressiva, o que parece relacionado a um maior otimismo em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses, ainda que existam diferenças entre as faixas de renda”, disse Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora da FGV.
Como já dito, a confiança do consumidor está em alta, sendo que alcançou a maior marca desde novembro do ano passado. Em relação ao Índice de Expectativa, o crescimento de 5,9 pontos fez com que o índice alcançasse a marca de 88,3 pontos, o que sinaliza uma alta no número de compras nos próximos meses. É importante destacar que conforme o número de vacinados for aumentando, a expectativa de melhora da economia também irá.
Semana do Consumidor
Começa hoje mais uma semana do consumidor.
Quem não gosta de comprar? Pois é, está é uma pergunta que é difícil de se responder, pois a maioria da população gosta de fazer compras. No dia de hoje (15), comemora-se o Dia Internacional do Consumidor e foi pensando nisso que o comércio criou a Semana do Consumidor. Este período, que começou nesta segunda-feira, é muito importante, pois as lojas virtuais estão dando desconto de até 80% nos produtos e parcelando em até 12 vezes sem juros.
No entanto, o consumidor precisa tomar muito cuidado para não cair em golpes, afinal esta é uma época, assim como a Black Friday, onde muitos sites falsos aparecem. Por outro lado, nada impede do consumidor ter problemas com lojas reais e é aí que entra o Código de Defesa do Consumidor (CDC). É na legislação consumerista que o todo e qualquer cidadão que realizar a compra de um estabelecimento comercial terá os seus direitos amparados.
De qualquer forma, o ideal é não precisar recorrer ao judiciário para a solução de problemas, por isso, é importante que o consumidor tenha conhecimento sobre seus direitos. Portanto, na Semana do Consumidor, confira algumas dicas importantes que podem servir de auxílio na realização de uma compra.
DICAS
Informações claras sobre a compra – A oferta e a apresentação dos produtos e serviços devem ter informações claras e precisas sobre preço, forma de pagamento, garantia e prazos de validade.
Publicidade enganosa é crime – Quem promover publicidade que sabe ser enganosa ou abusiva pode ser condenado a pena de três meses a um ano de detenção e multa.
Direito ao arrependimento – O consumidor pode desistir da compra dentro do prazo de sete dias após o recebimento do produto ou serviço, sempre que a compra ocorrer fora do estabelecimento (internet, telefone).
Atraso na entrega – Caso o produto não seja entregue, o comprar pode cobrar a entrega do item, aceitar outro produto equivalente ou rescindir o contrato e receber o dinheiro de volta.
Prazo de reclamação – O CDC estabeleceu um prazo de vigência para reclamações de defeitos: 30 dias para fornecimento de serviços e produtos não duráveis e 90 dias para serviços e produtos duráveis.
Troca de produtos – As empresas são responsáveis pela qualidade dos produtos. Se o problema não for resolvido em até 30 dias, o consumidor pode pedir a troca por outro produto da mesma espécie, restituição do valor pago ou abatimento proporcional do preço.
Peças de reposição – Quando uma empresa deixa de produzir ou importar um produto, a oferta de peças de reposição deve ser mantida pelo prazo de vida útil do produto.
Recall – As empresas são obrigadas a comunicar às autoridades e ao público sobre peças que apresentem perigo ao consumidor durante período de venda no mercado, além de providenciar o conserto gratuitamente.