CVM faz alerta sobre corretora
Corretora Nixse virou alvo da CVM por conta da sua operação irregular no país.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil segue trabalhando para proteger investidores contra possíveis goles. Nesta semana, a autarquia fez um alerta sobre a corretora Nixse, que vem tentando captar clientes brasileiros. De acordo com o CVM, a corretora está operando de maneira irregular no país.
Conforme divulgado pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI), a Nixse estaria utilizando um site para aplicações em valores mobiliários para captar clientes. Por conta disso, a CVM alertou os investidores brasileiros sobre os riscos que estariam correndo ao realizar operações financeiras com a referida corretora. Em nota, a autarquia afirmou que a empresa não tem autorização para atuar no Brasil.
“ATENÇÃO: A Nixse Ltd. não possui autorização da CVM para intermediar valores mobiliários ou captar recursos de investidores para aplicação em valores mobiliários”, diz o comunicado da CVM.
Responsável pela fiscalização do mercado financeiro no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários também fiscaliza o mercado Forex (Foreign Exchange), ou seja, de corretoras estrangeiras. Como não há autorização do Banco Central para a operação da Nixse, a atividade da corretora é considerada ilegal no país, o que gera riscos maiores aos possíveis investidores.
Bitcoin bate recorde
Valor do Bitcoin bateu seu recorde nesta quarta-feira (20).
O investimento em criptomoedas vem aumentando consideravelmente ao redor do mundo. Neste meio tempo, o Bitcoin, criptomoeda mais famosa entre as existentes, acabou batendo o seu recorde nesta quarta-feira (20). Às 11h36 (horário de Brasília), o Bitcoin subia 6,28% em relação ao dólar, para US$ 66.555,70, superando seu recorde anterior de US$ 64.863,00 visto em 14 de abril deste ano.
A forte alta que levou o Bitcoin a bater seu recorde foi influenciada pela aprovação do primeiro ETF de Bitcoin nos Estados Unidos por parte da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês). Ontem (19), começou a ser negociado o ProShares Bitcoin Strategy ETF, que não investe diretamente em Bitcoin, mas sim em contratos futuros da criptomoeda negociados na bolsa de derivativos de Chicago (CME).
“Este é um produto que foi supervisionado por quatro anos, por um regulador federal dos EUA e CFTC, e que está sendo embalado dentro de algo que está dentro de nossa jurisdição”, disse o presidente da SEC Gary Gensler em uma entrevista à CNBC.
Como visto, o Bitcoin alcançou a sua marca história, contudo, não foi a única criptomoeda a valorizar. O movimento foi acompanhado por outros ativos digitais, como Ethereum (ETH), que subiu 4,6%, alcançando os US$ 4.000, próximo da sua máxima histórica, além da Cardano (ADA), porém com menor intensidade. Dentre as 20 principais criptomoedas do mundo, apenas a Shiba Inu (SHIB) e a Algorand (ALGO) não registram ganhos.