Empregos perdidos no auge da pandemia estão sendo recuperados
No Rio de Janeiro, empregos perdidos durante o auge da pandemia estão sendo recuperados
No início do ano, quando aos poucos se ouvia falar em coronavírus, ninguém imaginava a proporção do problema que se aproximava. Com o vírus, vieram muitas mortes, crise econômica e desemprego. No entanto, no Rio de Janeiro, os empregos perdidos durante o auge da pandemia estão sendo recuperados. Quem afirma isso é a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
A pesquisa, que foi divulgada através da plataforma Retratos Regionais, mostrou que está havendo um crescimento nos postos de empregos. O setor industrial foi o que mais gerou vagas, tendo recuperado entre julho e outubro 15.225 dos 36.010 postos de trabalho perdidos de março a junho. Isso significa uma recuperação de 42,3% do que foi perdido.
Outro setor que está crescendo novamente é o comércio, onde 31% dos postos de emprego já foram recuperados. Entretanto, não é só de boas notícias que se vive, sendo que existem setores que não começaram a sua retomada. O setor de serviços, por exemplo, acumula um saldo negativo de 5142 postos de trabalho desde julho, mês que foi considerado como o da retomada pela plataforma Retratos Regionais.
De qualquer forma, os empregos perdidos no auge da pandemia estão sendo recuperados de forma gradativa. Um ou outro setor pode apresentar números divergentes, mas, no geral, mudanças estão acontecendo. A expectativa é que este ritmo se mantenha e que a partir de 2021 tudo comece a se normalizar.
Fecomercio-SP estima queda nas vendas do dia das mães
Segundo a entidade, o prejuízo poderá alcançar R$ 3,7 bilhões no estado
Já não é novidade que a pandemia do COVID-19 vem afetando os mais variados setores da economia. Com a proximidade do feriado do Dia das Mães, as futuras perdas já estão sendo calculadas. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), é estimado um prejuízo de R$ 3,7 bilhões no comércio paulista na semana que antecede o feriado. Os números são ainda mais assustadores se analisarmos o mês de maio inteiro, pois pode alcançar uma perda de R$ 19,3 bilhões, ou seja, uma queda de 31% em relação ao mesmo período no ano passado.
Para chegar a esses números, a FecomercioSP analisou os dados de cinco segmentos que tem aumento nas vendas nesta temporada: lojas de móveis e decoração (-92%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-82%); lojas de vestuário e calçados (-72%); supermercados (-14%); farmácias e perfumarias (-3%). O fechamento das lojas por conta da pandemia é o principal responsável pela queda.
Em comunicado, a FecomercioSP disse que “esse período de crise terá reflexos econômicos profundos, que vão dificultar a retomada das atividades em padrões adequados no médio prazo. Por outro lado, o nível de consumo da população reflete não apenas o lucro das empresas, mas também mede a qualidade de vida e bem-estar dos consumidores”. Também recomendou aos empresários que busquem alternativas para conseguir manter a liquidez e o fluxo de caixa.
“Para isso, pode-se fazer um levantamento de estoque, diminuir a margem de lucro e realizar promoções. Buscar canais de vendas alternativos é fundamental, grandes marketplaces têm aberto espaço para pequenas empresas. Pequenos comerciantes também podem se juntar para compartilhar mailings e mercadorias por consignação”, disse a entidade.