Índia ultrapassa China em índices financeiros e atrai investidores globais
Com um crescimento no MSCI AC World IMI, a Índia se posiciona como um novo motor do crescimento econômico, enquanto a China enfrenta desafios.
O recente desempenho da Índia em métricas globais importantes colocou o país em destaque, superando a China em vários aspectos. Essa evolução promete atrair um volume significativo de investimentos internacionais, com expectativa de forte impacto positivo no mercado de ações indiano.
Conforme um relatório divulgado na terça-feira (17) pelo Morgan Stanley, a Índia agora representa 2,35% no índice MSCI AC World IMI, superando os 2,24% da China. Com essa marca, o país se posiciona como o sexto maior mercado financeiro do mundo, ficando logo atrás da França.
No início deste mês, a Índia assumiu a liderança sobre a China, tornando-se o maior mercado no índice MSCI Emerging Markets Investable Market, segundo outra análise do Morgan Stanley.
Esse acontecimento ressalta a crescente confiança dos investidores na Índia como um potencial motor do crescimento econômico global, especialmente em um momento em que a China enfrenta desafios, como a falta de estímulos robustos e pressões deflacionárias. Estrangeiros, cujas participações no mercado acionário indiano diminuíram ao longo deste ano, estão se preparando para realizar suas maiores aquisições trimestrais desde junho de 2023.
Marvin Chen, estrategista da Bloomberg Intelligence, comentou que a ascensão da Índia em relação à China em certos índices MSCI simboliza uma mudança contínua, na qual os investidores estão se voltando para novos motores de crescimento entre os mercados emergentes. Ele destacou que os influxos de capital estrangeiro para a Índia foram robustos no ano passado, e essa alteração de peso nos índices reflete essa tendência.
No MSCI AC World IMI Index, os Estados Unidos lideram com uma participação significativa de 63,23%, seguidos pelo Japão com 5,73% e pelo Reino Unido com 3,51%. O Canadá ocupa a quarta posição com 2,83%, enquanto a França aparece com 2,38%. A Índia, agora com um peso de 2,35%, ultrapassou a China, que tem 2,24%, conforme dados da pesquisa do Morgan Stanley, atualizados em 16 de setembro.
O robusto mercado de ações da Índia, avaliado em impressionantes US$ 5 trilhões, vem alcançando novos patamares este ano, especialmente com a retomada do interesse dos investidores globais após a dissipação de incertezas políticas relacionadas às eleições. Em contraste, a participação da China em índices globais tem diminuído nos últimos anos, com o Índice CSI 300 se aproximando de mínimas históricas.
Apesar de suas conquistas, a Índia ainda não superou a China nos índices MSCI World e MSCI Emerging Markets, que são os mais seguidos pelos investidores. Embora os índices IMI incluam uma gama mais ampla de empresas, incluindo aquelas de menor porte, os investidores globais tendem a favorecer índices que se concentram em ações de grande e média capitalização.
Preço do Petróleo apresenta nova queda
O preço do Petróleo voltou a ter queda em seu preço, sob influência da economia chinesa.
Nesta terça-feira (05), o mercado do petróleo experimentou uma nova queda, influenciada principalmente pelas preocupações em torno da economia chinesa. Os estudos e previsões atuais não estão otimistas, levando os investidores a adotarem uma postura mais cautelosa diante dos riscos em jogo.
Um exemplo claro dessa tendência foi o preço do barril europeu, conhecido como Brent do Mar do Norte, destinado para entrega em maio, que registrou uma queda de 0,91%, fechando em um total de 82,04 dólares. Da mesma forma, o barril do West Texas Intermediate (WTI), pronto para entrega em abril, também apresentou uma redução de 0,74%, encerrando o dia com o valor de 78,15 dólares.
Em meio a esse contexto, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, adotou um discurso cauteloso, reconhecendo os desafios atuais, mas destacando o compromisso do país em expandir sua economia. Essa abordagem reflete a tentativa da China de equilibrar os impactos negativos do atual cenário global com seu objetivo contínuo de crescimento econômico.
As incertezas no mercado de petróleo persistem, e os investidores continuam atentos às próximas movimentações, buscando entender as dinâmicas que afetam os preços e ajustando suas estratégias de acordo com os desdobramentos econômicos e geopolíticos ao redor do mundo.
China começa a abrir o mercado para transações com criptomoedas
A nota do governo chinês é um avanço para o setor, já que indica transações envolvendo criptomoedas.
A China sempre teve diversas restrições envolvendo as criptomoedas e os ativos digitais. No entanto, o Ministério da Informação e Tecnologia chinês publicou uma nota oficial, a qual indica uma mudança envolvendo os NFTs, Metaverso, Web3.0 e blockchain.
Vale relembrar que em 2021 o governo chines havia proibido qualquer mineração de Bitcoin no país. Essa nota do ministério marca um avanço, além de uma grande mudança na forma como enxergam os ativos digitais para 2024.
A nota oficial não cita diretamente o Bitcoin e Ethereum, neste primeiro momento, mas destaca a importância das pesquisas e o gerenciamento descentralizado de identidade e avatar digital, dando ênfase aos NFTs.
Ainda que as principais criptomoedas não tenham sido citadas, a nota oficial da China mostra uma abertura e mudança envolvendo o setor.
A relação da China com as criptomoedas
Em 20216, as autoridades chinesas se posicionaram claramente contra as criptomoedas e outros ativos digitais. Ainda isso, isso não impediu os chineses de investirem em criptomoedas e mantiveram ainda mais interesse nos ativos digitais.
Por conta disso, a nota do governo é uma grande mudança e que leva esperança para o setor das criptos.
Brasil irá impor taxa sobre as apostas
O governo brasileiro deve taxar as apostas eletrônicas no Brasil.
As apostas eletrônicas serão taxadas no Brasil, após o retorno do presidente Lula de sua viagem à China. De acordo com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, a assinatura da medida provisória (MP) sobre a taxa ocorrerá por meio de contribuição.
“Deve sair provavelmente depois da viagem à China. A gente deve publicar a medida provisória após a viagem”, disse o ministro. A viagem que será realizada pelo presidente brasileiro será entre os dias 24 e 30 de março.
Ainda segundo Haddad, as contribuições citadas por ele sobre a taxação, será por meio das receitas que ficarão com a União. Além disso, precisará respeitar a regra da noventena, entrando em vigor somente após 90 dias da publicação da MP.
O ministro ainda comentou que cálculos estão sendo realizados na parte dos jogos online e a alíquota ainda está sendo analisada. “Deve sair provavelmente depois da viagem à China. A gente deve publicar a medida provisória após a viagem”, contou.
Ainda nesta terça-feira (14), Fernando Haddad se reuniu com os responsáveis e representantes por alguns de sites de apostas esportivas e jogos online, como por exemplo a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), da Betano, Zap Bet, GaleraBet, Vaidebet e F12.
O principal intuito da taxação das apostas é de compensar nas perdas que a receita teve graças a correção da tabela do Imposto de Renda. Além disso, Haddad corroborou que é preciso um novo projeto de lei ou MP, porque a atual regulação já “não serve para os propósitos necessários”.
China volta a importar carne brasileira
Após período de suspensão, China volta a importar carne brasileira.
No início de setembro, dois casos de bovinos com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG), fizeram com que a China suspendesse a importação de carne do Brasil. No entanto, após mais de três meses, a restrição chegou ao fim. Em comunicado, a China autorizou a importação de carne brasileira a partir de hoje (15), assim voltando às operações normais.
“Retomamos o fluxo normal de exportações para a China, após período de negociação, com trocas de informações e reuniões com equipes das autoridades chinesas. É uma boa notícia para o setor porque (a China) é o principal destino da exportação de carne bovina brasileira. Então, voltamos à situação que estávamos antes da suspensão”, disse José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária do Mapa.
Apesar da confirmação que a China voltou a importar carne brasileira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) garante que a suspensão foi feita pelo Brasil. Segundo o ministério, houve um respeito ao protocolo firmado entre os dois países, que determina esse curso de ação no caso de EEB, mesmo que de forma atípica. Na situação atual, foram dois casos isolados e quem não afetaram rebanhos.
É importante destacar que a China é o principal destino da carne produzida no Brasil, sendo que quase 50% da produção vai para o país asiático. Somente em 2020, o total exportado aos chineses ultrapassou US$ 4 bilhões.
Queda na exportação de carne
Apesar da queda na exportação de carne, faturamento apresentou crescimento.
Os cinco primeiros meses de 2021 acabaram registrando queda na exportação de carne bovina se comparado com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e maio, foram vendidas ao exterior o total de 710.093 toneladas de carne bovina, ou seja, uma queda de 2,9%. Por outro lado, o faturamento dessas vendas acabou aumentando se comparado ao mesmo período do ano anterior. Nos cinco primeiros meses de 2020, o faturamento foi de US$ 3,14 bilhões, enquanto isso, no mesmo período de 2021, o faturamento alcançou US$ 3,2 bilhões.
Apesar da queda na exportação da carne, a China segue sendo a principal compradora, tendo totalizado 317.081 toneladas entre janeiro e maio. Isso significa um aumento de mais de 10% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram enviadas 287,2 mil toneladas de carne bovina aos chineses. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, e foram divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
Abate de bovinos também caiu
Como visto, apesar do faturamento ter apresentado crescimento, houve queda na exportação de carne bovina. Outro ponto que também apresentou queda foi o abatimento de bovinos. No primeiro trimestre de 2021, 6,56 milhões de cabeças foram abatidas, ou seja, quase 11% a menos que no trimestre anterior e 10,6% a menos que no primeiro trimestre do ano passado. De acordo com os dados da Estatística da Produção Pecuária, que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estes foram os piores números para um primeiro trimestre desde 2009.
Por outro lado, o abate de frangos bateu um novo recorde, isso em relação à série histórica que é calculada desde 1997. Ao todo, 1,57 bilhão de cabeças foram abatidas no primeiro trimestre desde ano, o que significa 3,3% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em relação aos suínos, houve 12,62 milhões, o melhor primeiro trimestre da história desde o início da série.
China terá a maior economia mundial
Em menos de dez anos, China terá a maior economia mundial
É impossível não dizer que 2020 foi um ano preocupante, afinal a pandemia do coronavírus ceifou vidas e atingiu diretamente a economia do mundo. No entanto, na contramão disso, pelo menos na parte econômica, um país asiático tem muito a comemorar. De acordo com o Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR na sigla em inglês), em menos de dez anos a China terá a maior economia mundial.
Conforme divulgado pelo centro de estudos britânico, a pandemia de Covid-19 fez com que a expectativa da China assumir o primeiro lugar reduzisse em cinco anos. Anteriormente, era esperado que a China assumisse a liderança da economia mundial apenas em 2033. Com isso, os chineses tendem a ultrapassar os Estados Unidos ainda nesta década no que se trata de riquezas produzidas.
Cabe destacar que o país asiático foi o primeiro a confirmar a existência do coronavírus, porém agiu de maneira rápida e, apesar dos inúmeros casos, conseguiu frear a disseminação do Covid-19. Já em relação à economia, diferentemente da maioria dos países, a China não terminará o ano em recessão econômica. Para ficar mais claro, o PIB chinês deverá aumentar em 2,0% em 2020, enquanto isso, o PIB dos Estados Unidos deverá ter um recuo de 5,0%.
BRASIL
Como mencionado, a China terá a maior economia mundial bem antes do previsto e isso são efeitos da pandemia. Por outro lado, a situação no Brasil seguiu outros rumos, fazendo com que o oposto aconteça. Segundo a CEBR, existe uma estimativa que o Produto Interno Brasileiro caia 5,0% em 2020, sendo que em 2021 se espera que haja um crescimento de 3,3%.
Dentre os países com as maiores economias do mundo, o Brasil aparece apenas na 12ª colocação e, de acordo com o centro de estudos britânico, o país só alcançará a 9ª posição em 2035. Conforme o relatório, o maior país da América do Sul ainda sofre com as instabilidades políticas e econômicas desde a profunda recessão ocorrida em 2016. Além disso, o mercado de trabalho brasileiro também ainda sofre as consequências da recessão de 2016, sendo que com a pandemia de coronavírus a situação acabou se agravando.
Brasil terá prioridade na vacina do coronavírus
O Brasil terá prioridade na vacina do coronavírus, é o que informa a Sputinik V
Nesta segunda-feira (19), Kirill Dmitriev, o CEO do Fundo Russo de Investimento Direto afirmou que o Brasil terá prioridade na vacina do coronavírus. Segundo ele, o país é “absurdamente prioritário” a receber a vacina russa.
A vacina Sputinik V, deve começar a ser distribuída no Brasil em caráter preliminar em dezembro deste ano, com uma aplicação em massa nos primeiros meses de 2021, é o que informa Dmitriev.
“A vacina provou 100% de eficácia”, diz Dmitriev. Que acrescentou “Uma pequena porcentagem de pessoas pode ter febre, mas até agora não tivemos complicações graves”.
De acordo com o CEO, a vacina experimental ainda está em fase de estágios clínicos no Brasil, mas espera uma aprovação muito “em breve”.
Brasil, Índia, China e Coreia do Sul são os países os quais o Fundo Russo de Investimento espera uma produção em grande escala. Já México e Venezuela, são outros parceiros, enquanto Argentina e Peru estão na “lista” de uma possível expansão.
Agentes da OMS vão a China investigar a origem do coronavírus
Cientistas e agencias de inteligência dos Estados Unidos dizem que o Covid-19 se originou da natureza
Nesta sexta-feira (10), uma porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde), informa que foi aberta uma investigação e um grupo de agentes do órgão foi à China para investigar a fundo a origem do coronavírus.
De acordo a investigação, o Covid-19 surgiu no fim do ano passado, em um mercado varejista em Wuhan, na China. Dessa forma, o estabelecimento está fechado, pelo motivo de ter rompido a barreira do reino animal para infecção aos humanos.
Além disso, a porta-voz da OMS informou que dois agentes do órgão irão trabalhar com cientistas da China. Estes agentes são especializados em saúde animal e também epidemiologia. Dessa forma, eles ficarão responsáveis por determinar a abrangência e o itinerário desta investigação.
Margaret Harris
No entanto, a porta voz da OMS se recusou a identificar quais são eles. “Eles partiram, estão no ar agora, são a equipe avançada que delineará a abrangência”, disse Margaret Harris.
“Uma das maiores questões nas quais todos estão interessados, e é claro que é por isso que estamos enviando um especialista em saúde animal, é analisar se ele (vírus) saltou ou não de uma espécie para um humano e de qual espécie saltou”, acrescenta.
“Sabemos que ele é muito, muito parecido com o vírus do morcego, mas será que passou por uma espécie intermediária? Esta é uma pergunta que todos precisamos ver respondida”.
Além disso, o Donald Trump, presidente dos Estados Unidos e Mike Pompeo, informaram que o coronavírus foi originado dentro de um laboratório de Wuham. Porém, ambos não mostraram nenhuma prova e a China nega tal informação com clareza.
No entanto, outros cientistas e agencias de inteligência dos Estados Unidos dizem que o Covid-19 se originou da natureza.
Lawrence Gostin
Por outro lado, para o professor da Escola de Direito de Georgetown, Lawrence Gostin, a causa será difícil de ser descoberta ao certo. “Se houve irregularidade – e podemos nunca saber ao certo -, será muito difícil descobrir”.
“O mercado de produtos frescos foi fechado imediatamente. Não existe registro, avaliação ou investigação independente de uma possível fonte zoonótica. Então será muito duro voltar e montar as peças” afirmou Lawrence.
Chega a São Paulo o quinto avião com máscaras vindo da China
O Brasil já recebeu aproximadamente 25 milhões de máscaras cirúrgicas
Na madrugada deste domingo (17), chegou em São Paulo o quinto vôo fretado através do Ministério da Infraestrutura, com uma enorme carga de máscaras cirúrgicas. Essas cargas foram compradas pelo Governo Federal e irão para os Estados com o intuito de auxílio no combate ao coronavírus.
Somado a isso, o Brasil já recebeu aproximadamente 25 milhões de máscaras cirúrgicas, o que da cerca de 120 toneladas de equipamentos, sendo um total de 240 milhões através do Ministério da Saúde.
Essa quinta carga de máscaras chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP, na madrugada deste domingo, às 4h35.