Brasil deverá ter moeda digital
Com emissão pelo Banco Central, Brasil deverá ter moeda digital.
Não é novidade para ninguém que a tecnologia vem evoluindo com o passar dos anos. Isso fomentou a economia mundial e até mesmo as formas de pagamentos e transações seguiu a linha da evolução. Hoje, o uso de dinheiro físico vem caindo, afinal o uso de cartões de crédito e débito, além de transações eletrônicas, facilitaram a vida das pessoas. Visando o dinamismo da evolução tecnológica da economia brasileira, o Banco Central pretende inovar, tanto que o Brasil deverá ter uma moeda digital.
De acordo com a instituição, a ideia é que real digital faça parte da vida das pessoas no dia-a-dia, sendo utilizado por quem faz uso de contas bancárias, contas de pagamentos, cartões ou dinheiro vivo. A moeda digital vai de encontro com a agenda de modernização do Banco Central e chegaria num momento onde o “dinheiro eletrônico” está em alta.
“Com uma CBDC (Central Bank Digital Currency, na sigla em inglês) brasileira, o BC vê potencial para a aplicação de novas tecnologias, como smart contracts, IoT (Internet of Things – internet das coisas) e dinheiro programável, em novos modelos de negócio, que aumentem a eficiência de nosso sistema de pagamentos”, disse Fabio Araújo, da Secretaria Executiva (Secre) do Banco Central.
Ainda não há prazo pra lançamento da moeda digital no Brasil
As diretrizes do Banco Central para que o Brasil tenha uma moeda digital são o funcionamento, garantias legais e premissas tecnológicas. Dentro dessas três categorias, o BC pretende adequar o uso da moeda de acordo com a necessidade dos brasileiros, sempre mostrando o lado positivo da nova tecnologia e a sua segurança. Apesar de ser um assunto bastante debatido nos últimos dias, ainda não se tem uma previsão para que haja o lançamento da moeda digital brasileira.
“O diálogo com a sociedade permitirá uma análise mais detalhada não apenas de casos de usos que possam se beneficiar da emissão de uma CBDC [sigla em inglês referente a Central Bank Digital Currencies, moedas digitais emitidas pelos bancos centrais], como também das tecnologias mais adequadas para sua implementação”, afirmou a entidade em nota.
Nota de R$ 200 entra em circulação
Nota de R$ 200 entra em circulação nesta quarta-feira e sua apresentação será às 13h30
A população brasileira terá novidades ao sacar o seu dinheiro nas agências bancárias ou ao receber o seu salário. A nota de R$ 200 entra em circulação nesta quarta-feira (02) e sua apresentação ocorreu às 13h30. A divulgação da nova cédula foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do Banco Central na plataforma de vídeos Youtube.
Na apresentação, foram oficializados o desenho, a cor e as informações de segurança da cédula. A expectativa era a de que os de que nova nota de R$ 200 fosse cinza com detalhes em marrom, o que de fato foi confirmado. A informação é da Casa da Moeda e afirma que está seguindo as diretrizes do Banco Central.
Inicialmente, 450 milhões de cédulas serão produzidas, totalizando o valor de R$ 900 bilhões. Contudo, o Banco Central não deverá colocar todas as notas em circulação de uma só vez. A criação da nota de R$ 200 visa garantir que não exista a falta de dinheiro em espécie no mercado, mas a sua criação chegou a ser questionada pelo STF, pois poderia facilitar o cometimento de crimes.
BANCO CENTRAL EXPLICA A NECESSIDADE DE NOVA NOTA
A nova nota de R$ 200 reais entrará em circulação nesta quarta-feira, mas antes mesmo do ser lançada já foi envolvida em polêmica. Após denúncia de alguns partidos políticos, o STF questionou o Banco Central sobre a criação da cédula, porém a instituição afirmou que a nova nota era imprescindível, legal e constitucional, além de evitar que falte dinheiro em espécie por conta da alta demanda após a criação do auxílio emergencial.
“A principal demanda identificada está relacionada a saques em espécie pelos beneficiários do auxílio emergencial e de outros programas públicos de transferência de renda, sendo possível presumir que as novas cédulas serão preferencialmente destinadas a um número elevado de pessoas naturais (mais de 53 milhões de beneficiários) pertencentes às camadas menos favorecidas da população, com emprego direto em bens e serviços ligados à própria subsistência e não à atividade criminosa”, afirmou o BC.