Crise hídrica não causará apagão no Brasil
Ministro afirma que Brasil não corre risco de sofrer um apagão por conta da crise hídrica.
Não é mais novidade que o Brasil vem vivendo a sua maior crise hídrica dos últimos 90 anos. Por mais que isso seja um fator preocupante, o ministro de Minas e Energias, Bento Albuquerque, afirmou que o país não corre qualquer risco de desabastecimento elétrico ou de apagão por conta da crise hídrica nos reservatórios. Segundo Albuquerque, somente causas meteorológicas externas poderão gerar um racionamento de energia.
Em entrevista durante a inauguração do novo laboratório do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, em Nova Iguaçu (RJ), Bento Albuquerque afirmou que a crise hídrica é um problema muito sério, mas que o setor elétrico soube trabalhar para minimizar os problemas. Porém, frisou que mesmo sem existir a possibilidade de apagão ou racionamento de energia no Brasil, a população tem que ser consciente no consumo de energia.
“Não há hipótese alguma de racionamento ou apagão por falta de energia. Pode ser por conta de um raio, de uma tempestade, mas não por falta de energia. É isto que nós estamos trabalhando, há mais de ano, para garantir aos consumidores brasileiros. Não há risco de desabastecimento de energia de forma alguma, mas eu entendo que o uso racional da energia tem que fazer parte da nossa educação e da nossa cultura”, disse o ministro.
Carros elétricos e usina nuclear
Além de tratar de assuntos como a crise hídrica no país e falar sobre o novo laboratório do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, Bento Albuquerque também tocou no assunto “carros elétricos”. De acordo com o ministro de Minas e Energia, o avanço da tecnologia tem que se adequar à realidade de cada país, não se podendo estipular uma data exata para que apenas carros elétricos passem a rodar.
“A eletrificação faz parte da realidade de cada país. Um determinado país pode dizer que terá toda sua frota elétrica. Em um país continental, como Brasil, Índia, China ou Estados Unidos, a eletrificação não ocorre em anos. Ela poderá ocorrer em décadas. O Brasil é privilegiado pela abundância de fontes energéticas renováveis e limpas. Temos o maior programa de bioenergia do mundo, que é baseado em biocombustíveis, e eles serão fundamentais”, disse Albuquerque.
Por fim, e não menos importante, Bento Albuquerque ainda afirmou que existe a possibilidade de o Brasil implementar uma quarta usina nuclear, porém não disse onde seria a sua localização. Contudo, deu a entender que poderia ser no Sudeste ou no Nordeste. As duas usinas nucleares em funcionamento no país são as de Angra 1 e 2, sendo que a 3 está em fase final de construção, prestes a começar a operar.
Volkswagen desenvolve carro global pela primeira vez no Brasil
Os carros do tipo CUV e com base do T-Cross, serão exportados do Brasil para vários países
A Volkswagen está desenvolvendo no Brasil pela primeira vez um carro global. Visto que, desde o início das operações locais, o que já soma mais de 60 anos, também será produzido na Europa. Esse modelo usará a mesma plataforma base do T-Cross, que é um veículo esportivo (SUV) lançado neste ano de 2019.
O novo projeto foi mostrado para a matriz alemã, que gostou do carro e decidiu que irá produzi-lo também para o mercado europeu. “A matriz achou o carro muito bonito e legal” disse Ralf Brandstatter, o chefe global das operações da Volkswagen, que esteve no Brasil nesta quinta-feira e ficou apenas 17 horas.
“É um carro desenvolvido localmente, inclusive a tecnologia”, disse Pablo Di Si, presidente da Volkswagen América Latina. De acordo com fontes do mercado, o modelo do carro deverá ser um CUV, que é um intermediário entre sedã e SUV. Além dele ser produzido na Europa, será exportado do Brasil, onde será feito em São Bernardo do Campo, no ABC paulista e irá para vários outros países do mundo.
Esse é um dos 20 modelos inéditos da lista prometidos pela Volkswagen que seria entre 2017 e 2020. Visto que, faltam 7 dos 20 prometidos, na qual são frutos de investimentos de R$ 7 bilhões no período.
Volkswagen e Ford uniram forças para desenvolver carros elétricos e autônomos
Volkswagen investe em unidade de autônomos da Ford e eleva a empresa de Pittsburgh para o topo do setor
Nessa sexta-feira, Volkswagen e Ford se unem para a criação de carros elétricos e autônomos, e esperam buscar outras áreas para cooperação, assim aprofundando uma aliança para diminuir o desenvolvimento e custos de produção.
A Volkswagen investiu 2,6 bilhões de dólares na unidade autônoma Argo, da Ford, o que eleva a empresa de Pittsburgh para o topo do setor. Segundo a Argo, a Volkswagen está investindo 1,6 bilhões de dólares em ativos e 1 bilhão de dólares em capital. O Acordo de investimento da à Argo uma das avaliações mais altas do setor, um pouco mais de 7 bilhões de dólares.
A VW também está comprando as ações da Argo em poder da Ford por 500 milhões de dólares. Volkswagen e Ford ocuparão dois assentos no conselho da Argo, o que representará um percentual entorno de 30% cada. Por outro lado, a Argo ocupará três assentos, representando mais de 40%
“Temos dois grandes clientes e investidores que nos ajudarão a crescer e estão comprometidos conosco a longo prazo” , citou Bryan Salesky, presidente-executivo da Argo.
Salesky também comentou que aceitaria investidores financeiros e estratégicos para ajudar com os custos de implantação de veículos autônomos para o mercado:
“Todos nós percebemos que este é um negócio que exige tempo, talento e capital intensivo.”