O pedido de apreensão do celular de Jair Bolsonaro é negado e arquivado
Em maio o presidente já havia deixado claro que não entregaria seu celular, mesmo que houvesse uma decisão judicial
Nesta segunda-feira (1º), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, negou e arquivou os pedidos dos partidos PDT, PSB e PV de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o pedido também incluía a apreensão dos celulares de Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Somado a isso, os pedidos de apreensão deveriam ser acatados o quanto antes, para evitar que provas sejam apagadas, da suposta intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal. No entanto, não era apenas os celulares de Bolsonaro e seu filho, mas sim também de Maurício Valeixo, ex-superintende da PF, do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e também da Carla Zambelli, deputada federal.
Porém, Augusto Aras, o procurador-geral da República, foi contra a apreensão dos celulares. Pois, Aras disse que isso iria violar a intimidade de Bolsonaro e das outras pessoas as quais os celulares fosse apreendidos. Dessa forma, Celso de Mello levou isso em conta na hora de sua decisão.
Em maio o presidente Bolsonaro já havia deixado claro que não entregaria seu celular, mesmo que houvesse uma decisão judicial. “A troco de quê? Alguém está achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa circunstância como essa?”
Dessa forma, Celso de Mello disse que ao descumprir uma ordem judicial o presidente está “transgredir a própria Constituição da República, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial”, na qual é considerado crime de responsabilidade.
Além disso, Mello ainda criticou: “Tal insólita ameaça de desrespeito a eventual ordem judicial emanada de autoridade judiciária competente, de todo inadmissível na perspectiva do princípio constitucional da separação de poderes, se efetivamente cumprida, configuraria gravíssimo comportamento transgressor, por parte do Presidente da República”.
Segundo Bolsonaro, a esquerda não se interessa em resolver o caso Marielle
Para ele, a esquerda quer se beneficiar, usar a morte da ex-vereadora em causa própria
Nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que a esquerda deseja usar a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela Anderson Gomespara se beneficiar em causa própria. “Parece que para a esquerda não interessa resolver o caso Marielle. Interessa continuar usando a morte dela em causa própria”, disse o presidente.
Além disso, Bolsonaro ainda se mostrou irritado com o fato de sua família estar sendo ligada ao caso. “Agora o Carlos Bolsonaro que é o responsável, pô?! Que que os caras querem? Ligar a família ao caso Marielle? Qual é a intenção?”, questionou.
No entanto, a Polícia Civil investiga e tralha com a possibilidade do envolvimento do filho de Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) na morte de Marielle e de Anderson Gomes. É o que informa a Rádio CBN.
“Eu, por exemplo, alguém me viu uma vez conversando com a Marielle? Não conversei por falta de oportunidade, se tivesse teria conversado com ela”, disse Jair Bolsonaro.
Porém, Bolsonaro mudou de assunto e voltou a citar o caso Adélio Bispo, sobre a facada contra ele durante a campanha eleitoral em 2018. “O caso mais importante vocês não perguntam. O caso Adélio, então filiado ao PSOL. Eu não faço acusações infundadas contra o PSOL. Querem desviar o foco de atenção”, disse o presidente.
O governo Bolsonaro estuda baratear a energia solar no país
Carlos Bolsonaro está licenciado da Câmara do Rio de Janeiro desde o mês para tratar de suas questões particulares
Neste domingo (06), o vereador pelo Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, afirmou em sua conta oficial do Twitter que o governo estuda baratear a energia solar. No mês de setembro, Carlos Bolsonaro se licenciou da Câmara do Rio para “tratar de assuntos particulares”.
“O Presidente Bolsonaro pediu aos técnicos do governo estudos e números para viabilizar barateamento da energia solar e suas aplicabilidades para o consumidor”, disse hoje em sua conta no Twitter.
Nessa publicação, Carlos fez menção a uma conversa de Bolsonaro com um de seus seguidores pelas redes sociais. O seguidor pediu ao presidente para que sejam abaixados os impostos que incidem sobre as placas solares, Jair Bolsonaro respondeu que encomendou estudos.
Jair Bolsonaro já está no hospital para realizar nova cirurgia
A nova cirurgia do presidente brasileiro é para a correção de uma hérnia incisional, e está prevista para começar às 7h deste domingo (8 de setembro)
Nesta noite de sábado (7 de setembro), Jair Bolsonaro deu entrada no Hospital Vila Nova Star, na zona Sul da capital paulista. O procedimento será realizado neste domingo (8).
A primeira-dama Michelle e o filho Carlos Bolsonaro estavam presentes junto da comitiva presidencial, na qual entraram direto para o estacionamento do hospital.
A cirurgia de Bolsonaro tem como objetivo a correção de uma hérnia incisional, na qual é decorrente da facada que o presidente sofreu há um ano, quando ainda era candidato à presidência. Esse novo procedimento está marcado para ter início às 7h da manhã de domingo (8 de setembro).
O médico cirurgião André Luiz Vasconcellos Macedo, o mesmo cirurgião que comandou as outras duas operações do presidente. Segundo ele, essa é uma intervenção mais simples e deve durar até três horas.
Jair Bolsonaro ficará internado até a próxima sexta-feira (13), sob cuidados médicos. Durante esse tempo que o presidente estará ausente do Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão responderá pela Presidência da República.