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Brasil Economia

Brasil lança sistema digital global para o clima

06/11/2025 por Redação

A iniciativa do Brasil pode transformar a forma como políticas climáticas são monitoradas e os recursos ambientais rastreados em todo o mundo.

O Brasil apresentou uma iniciativa inovadora que promete transformar a forma como o mundo monitora e gerencia ações contra as mudanças climáticas. Trata-se da criação de uma Infraestrutura Digital Pública Global para o Clima (Climate DPI), proposta que busca aumentar a transparência e fortalecer a cooperação internacional no enfrentamento das crises ambientais.

Elaborada a pedido da Presidência da COP30, a solução prevê a implementação de um conjunto de ferramentas digitais abertas, integrando blockchain e contratos inteligentes para acompanhar políticas climáticas em tempo real. O objetivo é criar uma rede capaz de monitorar compromissos globais, conectar dados e coordenar esforços de forma mais ágil e eficiente.

O desenvolvimento do projeto foi liderado pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), em parceria com o pesquisador Ronaldo Lemos, no âmbito do Conselho Consultivo de Alto Nível em Tecnologia da Presidência da COP30. Segundo os especialistas, a iniciativa nasce da constatação de que a transição verde ainda carece de uma base digital unificada que conecte países e ações climáticas de maneira integrada.

A proposta foi divulgada oficialmente na quarta-feira (5), véspera do início da COP30, que acontece nos dias 6 e 7 de novembro de 2025. A publicação foi feita pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal, durante a gestão de Lula. O lançamento tem o objetivo de posicionar o Brasil como protagonista no desenvolvimento de soluções digitais para sustentabilidade global.

Os idealizadores do Climate DPI descrevem o sistema como um “sistema operacional global da ação climática”, capaz de interligar dados, finanças e inteligência digital em escala planetária. O relatório aponta que essa infraestrutura funcionará como a espinha dorsal tecnológica da transição verde no século XXI, comparando seu papel ao das redes elétricas que impulsionaram o desenvolvimento econômico no século passado.

O documento também recomenda que a COP30 oficialize o Climate DPI como um legado brasileiro, criando uma base de infraestrutura digital pública global voltada à ação climática. A meta é garantir que os compromissos assumidos pelos países sejam monitorados continuamente e convertidos em resultados concretos e mensuráveis, alinhados ao Acordo de Paris.

Um dos pilares da proposta são as finanças climáticas digitais, que utilizam blockchain e contratos inteligentes para assegurar a transparência e a rastreabilidade de recursos destinados a políticas ambientais. A tecnologia permite acompanhar cada investimento e verificar seu impacto em ações climáticas de forma segura e confiável.

O relatório também destaca os sistemas de alerta e resposta rápida, integrando sensores, inteligência artificial e ciência cidadã para prevenir desastres naturais. Esses mecanismos são complementares às finanças digitais, garantindo que os dados coletados possam ser rapidamente convertidos em ações concretas, fortalecendo a resiliência de comunidades e governos diante de emergências ambientais.

Segundo a Secom, a integração dessas tecnologias torna o Climate DPI uma plataforma única, capaz de conectar informações de diferentes países, projetos e instituições, promovendo maior eficiência e visibilidade na execução de políticas climáticas globais.

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Brasil Economia

Streaming pode ter nova cobrança no Brasil

06/11/2025 por Redação

A proposta que envolve o streaming promete mudar o mercado audiovisual e já desperta preocupação entre grandes plataformas.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (5) o Projeto de Lei 8889/17, que cria um novo tributo para as plataformas de streaming que operam no Brasil. A proposta define regras de cobrança e incentivos voltados à produção audiovisual nacional e agora segue para análise no Senado Federal.

De acordo com o texto aprovado, as empresas que oferecem serviços de vídeo sob demanda (VoD), aplicativos de televisão e plataformas de compartilhamento de vídeos, como Netflix e YouTube, deverão contribuir para a Condecine — Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional. A cobrança será proporcional ao faturamento, variando entre 0,1% e 4% da receita bruta anual, com isenção para negócios que não ultrapassem R$ 4,8 milhões.

As plataformas que destinarem parte do faturamento à produção nacional poderão obter benefícios fiscais. O texto prevê que até 60% do valor da contribuição anual poderá ser deduzido, desde que os investimentos sejam aplicados no desenvolvimento de obras brasileiras.

Outro ponto importante é a obrigação de disponibilizar conteúdos de comunicação pública, incluindo produções da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A regra se aplica apenas a empresas com faturamento superior a R$ 500 milhões e impede o repasse de custos adicionais ao usuário.

O projeto também determina que os catálogos de VoD reservem 10% do acervo para produções brasileiras. Essa cota será implantada de forma gradual, começando em 2% no primeiro ano e atingindo 10% no sétimo. Já as taxas para o setor variam conforme o tipo de serviço, com valores entre 0,5% e 4% e deduções fixas de até R$ 7,14 milhões.

Empresas que exibirem mais de 50% de conteúdo brasileiro em seus catálogos poderão reduzir em até 75% o valor da Condecine. Além disso, o texto obriga as companhias a investirem em capacitação profissional para impulsionar o setor audiovisual.

O Ministério da Cultura comemorou a aprovação do projeto, classificando-a como um avanço significativo para o setor. A pasta destacou especialmente a criação da Condecine Remessa, taxa de 11% sobre valores enviados ao exterior por plataformas de streaming.

As empresas que reinvestirem 3% do valor remetido em produções audiovisuais independentes ficarão isentas dessa cobrança. A medida busca estimular a criação de obras nacionais e fortalecer o mercado interno do audiovisual.

Em nota, o ministério reconheceu que o texto não contempla integralmente todas as metas iniciais, mas considerou o resultado um passo relevante diante do cenário político atual. Entre os avanços citados estão a tributação das plataformas estrangeiras, a redução do prazo para implantação da cota de catálogo e o retorno do percentual de reinvestimento de 60%, além da retomada do modelo de regionalização previsto nas versões anteriores do projeto.

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Brasil Economia

Selic volta a dividir opiniões no mercado brasileiro

06/11/2025 por Redação

Enquanto o Banco Central mantém a Selic em 15% ao ano, setores produtivos e sindicatos alertam para os efeitos da decisão sobre a economia e o poder de compra da população.

A decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 15% ao ano provocou uma onda de reações entre diferentes setores da economia e entidades sindicais. Para representantes da indústria, do comércio e da construção civil, a política de juros elevados está comprometendo o crescimento do país e afastando o Brasil do cenário internacional, onde várias nações já iniciaram ciclos de redução.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o atual patamar dos juros é “excessivamente contracionista” e vem sufocando a atividade produtiva. Em nota, o presidente da entidade, Ricardo Alban, afirmou que a Selic “freia a economia muito além do necessário”, em um momento em que a inflação segue trajetória de queda. Ele alertou ainda que o custo elevado do crédito ameaça o mercado de trabalho e reduz o bem-estar da população.

Um levantamento da CNI reforça essa preocupação: 80% das empresas industriais consideram a Selic o principal obstáculo ao crédito de curto prazo, enquanto 71% afirmam que os juros são o maior entrave para financiamentos de longo prazo, limitando investimentos e a expansão da produção.

O impacto também é sentido na construção civil, setor fortemente dependente do crédito. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, alertou que o custo dos financiamentos imobiliários subiu consideravelmente, tornando muitos projetos inviáveis. “A construção é um dos setores mais sensíveis ao custo do crédito e à confiança do consumidor. Uma Selic de 15% inviabiliza novos empreendimentos”, afirmou.

Em consequência desse cenário, a CBIC revisou suas projeções e reduziu a estimativa de crescimento do setor para 2025, de 2,3% para 1,3%, citando os efeitos do prolongado ciclo de juros altos sobre o ritmo de novos investimentos.

As centrais sindicais também criticaram a decisão do Banco Central. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), cada ponto percentual da Selic gera cerca de R$ 50 bilhões em custos adicionais com juros da dívida pública, elevando as despesas do governo e reduzindo a capacidade de investimento em áreas essenciais. A presidenta da entidade, Juvandia Moreira, destacou que “quase R$ 1 trilhão acaba sendo drenado para o rentismo, enquanto poderia ser aplicado em saúde, educação e infraestrutura”.

A Força Sindical foi além e classificou o atual momento como a “era dos juros extorsivos”. O presidente da central, Miguel Torres, afirmou que a política do Banco Central desestimula o consumo e reduz a renda das famílias, especialmente no fim do ano, período vital para o comércio.

O setor de supermercados também reagiu à decisão. Para a Associação Paulista de Supermercados (APAS), o Brasil está na contramão da tendência mundial, já que outros países vêm reduzindo suas taxas para incentivar o consumo. O economista-chefe da entidade, Felipe Queiroz, destacou que o país possui a segunda maior taxa real de juros do mundo, o que desestimula investimentos, reduz o poder de compra das famílias e mantém entraves históricos ao desenvolvimento econômico.

Apesar das críticas generalizadas, há quem defenda uma abordagem mais conservadora. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) reconhece que os juros estão altos, mas entende que a manutenção da Selic é uma resposta necessária diante de uma inflação ainda acima da meta e de um cenário de incertezas externas. O economista da entidade, Ulisses Ruiz de Gamboa, destacou que fatores como a expansão fiscal e a resiliência do mercado de trabalho justificam uma política monetária cautelosa neste momento.

Com a Selic em 15% ao ano, o Brasil segue dividido entre as pressões por estímulo à economia e a necessidade de controle da inflação. Enquanto setores produtivos cobram redução urgente dos juros, o Banco Central mantém seu foco na estabilidade de preços, mesmo diante do custo crescente dessa estratégia para a atividade econômica.

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Economia Melhores Investimentos

Binance anuncia remoção de três criptomoedas

30/10/2025 por Redação

Com pouco volume de negociação, nove pares de criptomoedas foram removidos pela Binance de sua plataforma.

A Binance, que é a maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou nesta semana a remoção de três criptomoedas da sua plataforma: Flamingo (FLM), Kadena (KDA) e Perpetual Protocol (PERP). Em nota, a exchange não confirmou o motivo exato da medida, mas declarou que revisa as criptomoedas com grande periodicidade e quando eles não estão atendendo às expectativas acabam sendo removidos da plataforma. 

“Na Binance, nós revisamos periodicamente cada ativo digital listado para garantir que ele continue atendendo a um alto nível de padrão e aos requisitos da indústria. Quando uma moeda deixa de atender a esses padrões ou quando o cenário do setor muda, conduzimos uma análise mais aprofundada e podemos potencialmente removê-lo da listagem”, diz o comunicado

Abaixo, confira os nove pares de criptomoedas que foram removidos pela Binance: 

  • Flamingo (FLM);
  • Kadena (KDA);
  • Perpetual Protocol (PERP).

Além do comunicado padrão emitido pela Binance, que informa sobre a avaliação periódica dos criptoativos, a exchange afirmou também que a retirada das criptomoedas de sua plataforma serve para proteger os usuários e manter um mercado de negociação de alta qualidade.

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Brasil

Jogos e apps terão nova classificação indicativa no Brasil

16/10/2025 por Redação

Especialistas alertam que a mudança no Brasil vai impactar como jogos e apps digitais são avaliados.

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública, sob comando de Ricardo Lewandowski, anunciou nesta quarta-feira (15) medidas importantes para ampliar a proteção de crianças e adolescentes no Brasil. Uma das principais novidades é a inclusão de aplicativos e jogos eletrônicos na classificação indicativa, que até então se aplicava apenas a conteúdos audiovisuais.

Além disso, foi criada uma nova faixa etária de 6 anos, que passa a integrar as categorias já existentes: Livre, 10, 12, 14, 16 e 18 anos. “O grande diferencial desta portaria é a inclusão da interatividade digital”, explicou Lewandowski, destacando que, até agora, os critérios consideravam apenas conteúdos com sexo, nudez, drogas e violência.

Agora, a avaliação se estende a riscos presentes em jogos e aplicativos de qualquer tipo disponíveis nas redes sociais. Entre os fatores analisados estão o contato com adultos desconhecidos, compras online não autorizadas e interações potencialmente perigosas com agentes de inteligência artificial. Segundo o ministro, a iniciativa busca criar um ambiente digital e midiático mais seguro, educativo e respeitoso para as crianças brasileiras.

Programas de prevenção e proteção

O governo também lançou vídeos do programa Famílias Fortes, voltado a reduzir fatores de risco relacionados à violência, saúde mental e uso de drogas. “Queremos que, até o final de 2026, o programa beneficie pelo menos três mil famílias”, afirmou Lewandowski.

Outra medida anunciada foi a aprovação de um projeto que prioriza a tramitação de processos penais envolvendo mortes violentas de crianças e adolescentes. O projeto inclui a criação de um sistema unificado de monitoramento, acelerando investigações e julgamentos de crimes como homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte quando as vítimas são menores.

Ainda nesta quarta-feira, o governo formalizou o Pacto Nacional pela Escuta Protegida, destinado a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. O pacto inclui um sistema unificado para registro de denúncias de violações online, com protocolo específico de atendimento.

Cenário preocupante para a infância

Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 revelam um cenário alarmante: nos últimos dois anos, as mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes aumentaram 4,2%, totalizando 2.356 casos. “Diante dessa realidade, é necessária uma ação imediata e coordenada do Estado. O projeto Crescer em Paz reforça nosso compromisso com a proteção e a dignidade de crianças e adolescentes”, afirmou Lewandowski.

Outro dado crítico é o impacto da violência na educação: interrupções no calendário escolar cresceram 245,6% nos últimos anos. No ambiente digital, foram registrados 2.543 casos de bullying e 452 de cyberbullying, principalmente entre jovens de 10 a 17 anos.

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, reforçou que o Estado deve garantir o pleno acesso aos direitos para que crianças e adolescentes tenham condições de desenvolver um projeto de vida seguro. “O Brasil tem mais de 54 milhões de crianças e adolescentes, mas os indicadores de segurança para esse grupo são alarmantes”, destacou.

Segundo a ministra, medidas como o ECA Digital, aprovado este ano, ampliam a proteção legal no espaço digital e representam avanços significativos na garantia de direitos. “Esses números evidenciam a urgência de implementar políticas de prevenção e proteção à vida e à integridade de nossas crianças e adolescentes”, concluiu.

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Economia Negócios

Exportações para os Estados Unidos recuaram mais de 20%

07/10/2025 por Redação

Recuo de mais de 20% nas exportações para os Estados Unidos é reflexo do tarifaço aplicado por Donaldo Trump.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgou no início desta semana os dados de exportações do Brasil para o exterior. De acordo com o ministério, as exportações para os Estados Unidos recuaram 20,3% no mês de setembro se comparado ao mesmo período do ano passado. A situação atípica ocorre em virtude do tarifaço aplicado por Donald Trump, presidente dos EUA, aos produtos brasileiros.

Ao todo, o país vendeu US$ 2,58 bilhões ao mercado estadunidense, contra US$ 3,23 bilhões no mesmo período de 2024. Já as importações dos Estados Unidos, em contrapartida, tiveram uma alta de 14,3%, de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 na mesma comparação. Apesar dos números negativos, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirma que o tarifaço prejudicou mais a população norte-americana do que ajudou.

“O papel do Ministério da Fazenda e do Ministério do Desenvolvimento (Indústria, Comércio e Serviços – MDIC) é justamente oferecer os melhores argumentos econômicos para mostrar, inclusive, que o povo dos Estados Unidos está sofrendo com o tarifaço. Eles estão com o café da manhã mais caro, eles estão pagando o café mais caro, eles estão pagando a carne mais cara, eles vão deixar de ter acesso a produtos brasileiros de alta qualidade no campo, também, da indústria. Eles estão notando, de dois meses para cá, que as medidas mais prejudicaram do que favoreceram os Estados Unidos”, disse Haddad.

Se por um lado as exportações para os Estados Unidos diminuíram por outro o Brasil viu as exportações para outros mercados crescer significativamente. As exportações para Singapura subiram 133,1%, ou seja, US$ 500 milhões em relação a setembro do ano passado. Para a Índia, aumentaram 124,1% (US$ 400 milhões). Outros destaques foram Bangladesh (+80,6% ou US$ 100 milhões), Filipinas (+60,4% ou US$ 100 milhões) e China (+14,9% ou US$ 1,1 bilhão). As exportações para a América do Sul também cresceram, registrando uma alta de quase 30%.

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Brasil Economia Política

Jair Bolsonaro é condenado a mais de 27 anos de prisão

12/09/2025 por Redação

Considerado líder de organização criminosa que tentou efetivar um golpe de Estado, Jair Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A condenação de Bolsonaro foi confirmada por volta das 15h30, enquanto o tempo de pena foi confirmando no início da noite, por volta das 19h. Ao todo, o colegiado formado por cinco ministros condenou o ex-presidente por cinco crimes na trama golpista. 

Dos 27 anos e 3 meses, 24 anos e 9 meses são de reclusão (ou seja, pena para crimes que preveem regime fechado). E 2 anos e 6 meses de detenção (pena para crimes de regime semiaberto ou aberto). Inicialmente, por ser uma pena superior a 8 anos, o regime de prisão será o fechado. Vale destacar que Bolsonaro só poderá ser conduzido ao presídio após o trânsito em julgado da ação.

Como o placar da votação foi 4 a 1 a favor da condenação do ex-presidente, não há a possibilidade de recurso. A única movimentação processual possível antes do trânsito em julgado da ação são os embargos de declaração. Estes são decididos pela própria Turma, e são, em realidade, uma espécie de pedido de esclarecimento sobre alguma decisão da Corte.

Ao todo, Jair Bolsonaro foi condenado por cinco crimes, sendo eles: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio. 

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Brasil Economia

Mais de 6,5 milhões de famílias deixam a linha de pobreza

10/09/2025 por Redação

Nos últimos dois anos, 6,5 milhões de famílias deixaram a linha da pobreza, o que corresponde a mais de 14 milhões de brasileiros.

Em meio às discussões econômicas envolvendo o Brasil e os Estados Unidos, uma boa notícia foi divulgada esta semana. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), mais de 6,5 milhões de famílias deixaram a linha de pobreza nos últimos dois anos, o que corresponde a mais de 14 milhões de brasileiros. A informação foi divulgada com base na análise de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

De acordo com Wellington Dias, ministro do Ministério do Desenvolvimento Social, as pessoas estão saindo da pobreza, seja pelo trabalho ou pelo empreendedorismo, confirmando, assim, uma combinação de desenvolvimento econômico e social. Em 2023, o cadastro tinha 26,1 milhões de famílias nessa faixa de renda. Em julho de 2025, a quantidade foi reduzida para 19,56 milhões, diminuição de 25%.

Conforme a base de análise do CadÚnico, as famílias em situação de pobreza são aquelas em que a renda familiar per capta é de no máximo R$ 218. Além disso, o CadÚnico também serve como base para a análise de concessão de benefícios como Bolsa Família e BPC/Loas, que são destinados às pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, dentre outros.

Abaixo, confirma as três faixas de classificação dos inscritos no CadÚnico:

Situação de pobreza: até R$ 218; 

Baixa renda: entre R$ 218,01 e meio salário mínimo (R$ 759); 

Renda acima de meio salário mínimo.

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Carros Economia

Emplacamento de veículos registra alta

04/09/2025 por Redação

Emplacamento de veículos é o maior desde 2014.

As vendas de veículos automotores continuaram em alta em agosto, consolidando para 2025 o melhor desempenho desde 2014. O bom desempenho no emplacamento evidencia que mesmo com o litígio econômico vivido entre Brasil e Estados Unidos a economia local segue funcionando. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) foi quem divulgou os dados dos emplacamentos.

No último mês, foram emplacados 431.079 veículos, com destaque para motocicletas (185.454 unidades) e carros leves (172.280 unidades). Nos oito primeiros meses de 2025, o total de veículos vendidos chegou a 3.229.726, registrando um crescimento de 6,6% em relação a 2024. Com esses resultados, a Fenabrave mantém a projeção de crescimento de 6,2% para o ano.

O setor projeta ainda um aumento de 10% nas vendas de motocicletas em 2025, enquanto os emplacamentos de caminhões devem cair 7%. Carros leves e utilitários devem crescer 5%, e ônibus devem registrar alta de 6%. Segundo a Fenabrave, as vendas de caminhões não devem subir significativamente devido à manutenção de juros elevados para crédito, o que também influencia a renovação da frota de carros.

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Brasil Economia

Crescimento do consumo em supermercados surpreende em julho

22/08/2025 por Redação

Vendas para lares brasileiros avançam 4% na comparação anual, impulsionadas pela melhora da renda, queda do desemprego e estabilidade do Bolsa Família.

O consumo nos lares brasileiros apresentou recuperação em julho, com as vendas em supermercados registrando crescimento de 4% na comparação com o mesmo mês de 2024. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), refletem uma retomada consistente do consumo doméstico.

Em relação a junho, o aumento foi de 2,4%, enquanto o acumulado do ano até julho mostra alta de 2,6%, indicando uma tendência positiva ao longo de 2025. Os números já foram ajustados pela inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.

Segundo Márcio Milan, vice-presidente da Abras, o crescimento anual de 4% é impulsionado principalmente pela recuperação da renda e pela melhora do mercado de trabalho. “Julho costuma registrar retração no consumo devido às férias escolares, quando muitas famílias gastam fora de casa. Este ano, esse efeito foi menos intenso, tanto em relação a junho quanto ao mesmo período de 2024”, explicou.

A evolução do mercado de trabalho também contribui para esse cenário. A taxa de desemprego caiu para 5,8% no trimestre encerrado em junho — o menor índice desde 2012 —, frente a 6,9% registrado no mesmo período de 2024, reforçando a maior capacidade de consumo das famílias.

Bolsa Família

O levantamento da Abras mostra que a redução no número de beneficiários do Bolsa Família em julho, decorrente da elevação da renda familiar e da queda do desemprego, não prejudicou o consumo. Cerca de 1 milhão de pessoas deixaram de receber o benefício no mês, com R$ 13,16 bilhões destinados a 19,6 milhões de beneficiários, ante R$ 14,2 bilhões pagos a 20,83 milhões em julho de 2024.

Márcio Milan destacou que a redução dos recursos do programa indica que as famílias que agora dependem exclusivamente da renda do trabalho conseguiram manter autonomia financeira e ainda fortaleceram o poder de compra, principalmente no varejo de alimentos.

Preços

A cesta básica de 12 produtos monitorada pela Abras registrou recuo de 0,44% em julho em comparação a junho, com o preço médio nacional caindo de R$ 353,42 para R$ 351,88. Entre os produtos que apresentaram queda mais expressiva estão arroz (2,89%), feijão (2,29%), café torrado e moído (1,01%), queijo muçarela (0,91%), macarrão de sêmola tipo espaguete (0,59%) e farinha de trigo (0,37%).

Outros quatro itens tiveram redução mais discreta: carne bovina (0,06%), farinha de mandioca (0,01%), margarina cremosa (0,06%) e leite longa vida (0,11%). Por outro lado, os únicos produtos que registraram aumento foram açúcar refinado (0,63%) e óleo de soja (0,46%).

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