Bolsonaro veta prorrogar o auxílio emergencial
O presidente disse que se o valor for de R$ 600 será vetado
Por meio de uma live em suas redes sociais oficiais, o presidente Jair Bolsonaro vetou prorrogar o auxílio emergencial cujo o mesmo for no valor de R$ 600. Segundo ele, essa decisão tem de ser tomada em um consenso com a equipe econômica, mas com o intuito de prorrogar o auxílio com mais duas parcelas e com valor reduzido.
“Se chegar duas parcelas de R$ 300 e a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a minha decisão para que o Brasil não quebre? Se pagar, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto” disse Bolsonaro.
Além disso, Bolsonaro disse que o auxílio emergencial, as ações de combate ao coronavírus, ajuda a estados e municípios e entre outras coisas, irá chegar a R$ 1 trilhão. Na qual, só as 3 parcelas do auxílio emergencial chegaram a R$ 150 bilhões.
“O consenso com a equipe econômica é prorrogar mais duas parcelas, mas não seria de R$ 600, porque não podemos gastar mais R$ 100 bilhões. Se endividarmos muito, a gente extrapola nossa capacidade de endividadento. Se não tivermos cuidado, a taxa Selic pode voltar a subir, ou seja, se o Brasil quebrar, não tem para ninguém.”
Dessa forma, com o governo achando inviável pagar mais parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, o Ministério da Economia propôs que seja paga mais duas parcelas só que de R$ 300 cada. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu a permanência e manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 por mês.
Regina Duarte deixa a Secretaria da Cultura
Ela foi exonerada de seu novo cargo após mais de 2 meses e já possui substituto
Nesta quarta-feira (10), a atriz Regina Duarte foi exonerada de seu cargo da Secretaria da Especial da Cultura, após quase 3 meses apenas no cargo. A saída da atriz do cargo já está publicada no DOU (Diário Oficial da União).
Decreto na qual foi assinado por Jair Bolsonaro e Marcelo Álvaro, o Ministro do Turismo. No entanto, esse anúncio já havia sido feito no dia 20 de maio. Além disso, Bolsonaro havia dito que Regina Duarte iria assumir o cargo na Cinemateca Brasileira, para que pudesse ficar mais próxima de sua família.
Com a saída de Regina Duarte, que irá assumir o cargo deixado por ela é o também ator Mario Frias, que já aceitou o convite.
Bolsonaro volta a dizer que reabertura do comércio depende de prefeitos e governadores
O presidente disse estar sendo açoitado por “forças nada ocultas, apoiadas por parte da mídia”.
Nesta segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro voltou a ressaltar que a reabertura dos comércios no Brasil irá depender dos prefeitos e governadores. Até porque, desde o início da pandemia do novo coronavírus o presidente se posicionou contra o isolamento social e não cumpriu a quarentena. Além de que, quase nunca faz o uso da máscara de proteção, nem mesmo em encontros com milhares de apoiadores.
Bolsonaro voltou a dizer isso, pois a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) deu autoridade aos governos para que tomem suas próprias medidas de isolamento social. Além disso, o presidente disse estar sendo açoitado por “forças nada ocultas, apoiadas por parte da mídia”.
Todas as palavras do presidente você encontra no twitter:
https://twitter.com/jairbolsonaro?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor
Jair Bolsonaro diz que o Brasil derrotou o nazismo na Segunda Guerra Mundial
Na Segunda Guerra, o Brasil enviou 25.700 militares ao front, mas 450 deles não voltaram
Neste domingo (7), em diversas partes do Brasil estão ocorrendo protestos contra o governo de Jair Bolsonaro, alguns com grupos de anti-facistas. Dessa forma, Bolsonaro escreveu em sua conta oficial no Twitter, dizendo que o Brasil derrotou o nazismo e o fascismo na Segunda Guerra Mundial.
Na Segunda Guerra, o Brasil enviou 25.700 militares ao front, mas 450 deles não voltaram. Somado a isso, Bolsonaro publicou uma imagem do Brasil da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que lutou junto aos aliados contra o regime Benito Mussolini, entre os anos de 1943 e 1945.
A imagem publicada por Bolsonaro é de uma cobra fumando cachimbo, pois na época, as pessoas diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra.
Abaixo, veja o tweet do presidente:
Bolsonaro fala sobre o novo horário de divulgação dos dados sobre o coronavírus
O governo recebeu diversas críticas, de que estaria trocando de horário para prejudicar a imprensa de levar informação aos brasileiros
Neste sábado (6), Jair Bolsonaro se posicionou sobre o novo horário de divulgação dos dados do coronavírus. Segundo o presidente, esse novo horário feito através do Ministério da Saúde é para mostrar com mais eficiência “o momento do país” e disse que “a maior parcela já não está com a doença”.
Uma das principais estratégias usadas pelo governo federal é a divulgação em destaque do número de pessoas curadas do novo coronavírus. Visto que, antes a divulgação era com o número de infectados e mortos abrindo a informação, agora é o número de casos recuperados.
Nesta última sexta-feira (5), o Ministério da Saúde confirmou 30.830 novos casos de infectados pelo coronavírus e 11.997 pessoas recuperadas, tendo um salto positivo de 18.853 infecções ativas. Além disso, foram 1.005 óbitos.
No entanto, o governo de Bolsonaro recebeu diversas críticas, de que estaria trocando de horário para prejudicar a imprensa de levar informação sobre o Covid-19 para a população brasileira.
Presidente Jair Bolsonaro inaugura novo hospital em Goiás
O presidente já havia visitado as obras, em abril
Hoje (sexta-feira 5), o presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da inauguração de um novo hospital em Goiás. Trata-se do Hospital de Campanha de Águas Lindas, na qual o presidente afirmou torcer para que os leitos fiquem vazios.
“A gente torce para que pouca gente venha para cá, porque é sinal de que pouca gente precisa de atendimento”, disse o Bolsonaro, fazendo alusão ao novo coronavírus.
Além disso, aproximadamente R$ 1,4 bilhão já foram investidos em Goiás pelo Governo Federal. Foi o que disse o governador Ronaldo Caiado, que também participou do evento.
Em resposta, Jair Bolsonaro disse que esses recursos são do estado e que agora estão melhor direcionados. “…apenas eles estão agora melhor direcionados e mais fiscalizados. Há uma responsabilidade muito grande por parte do governo federal”.
Esse novo Hospital de Campanha em Goiás irá atender especialmente as pessoas que estiverem com suspeita de coronavírus ou até mesmo confirmados com o vírus. Dessa forma, terá 200 leitos para internação, na qual será 190 de enfermaria e 10 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O pedido de apreensão do celular de Jair Bolsonaro é negado e arquivado
Em maio o presidente já havia deixado claro que não entregaria seu celular, mesmo que houvesse uma decisão judicial
Nesta segunda-feira (1º), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, negou e arquivou os pedidos dos partidos PDT, PSB e PV de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o pedido também incluía a apreensão dos celulares de Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Somado a isso, os pedidos de apreensão deveriam ser acatados o quanto antes, para evitar que provas sejam apagadas, da suposta intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal. No entanto, não era apenas os celulares de Bolsonaro e seu filho, mas sim também de Maurício Valeixo, ex-superintende da PF, do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e também da Carla Zambelli, deputada federal.
Porém, Augusto Aras, o procurador-geral da República, foi contra a apreensão dos celulares. Pois, Aras disse que isso iria violar a intimidade de Bolsonaro e das outras pessoas as quais os celulares fosse apreendidos. Dessa forma, Celso de Mello levou isso em conta na hora de sua decisão.
Em maio o presidente Bolsonaro já havia deixado claro que não entregaria seu celular, mesmo que houvesse uma decisão judicial. “A troco de quê? Alguém está achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa circunstância como essa?”
Dessa forma, Celso de Mello disse que ao descumprir uma ordem judicial o presidente está “transgredir a própria Constituição da República, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial”, na qual é considerado crime de responsabilidade.
Além disso, Mello ainda criticou: “Tal insólita ameaça de desrespeito a eventual ordem judicial emanada de autoridade judiciária competente, de todo inadmissível na perspectiva do princípio constitucional da separação de poderes, se efetivamente cumprida, configuraria gravíssimo comportamento transgressor, por parte do Presidente da República”.
Jair Bolsonaro prestigia protestos e fala sobre porte e posse de armas
Além disso, o presidente fez questão de criticar o ex-minstro Sérgio Moro
Nesta segunda-feira (1º), Jair Bolsonaro, presidente da República, diz prestigiar os protestos a seu favor e ainda criticou o ex-ministro Sérgio Moro.
“Eu não coordeno nada, não sou dono de grupo, não participo de nada. Só vou prestigiar vocês que estão me apoiando. Pessoal do movimento limpo, decente, pela democracia, pela lei e pela ordem. Eu apenas compareço. Não conheço praticamente ninguém desses grupos”, disse Bolsonaro em uma conversa com alguns apoiadores. “Acho que já que marcaram para domingo, deixem eles no domingo lá [fazendo referência ao ato contrário a seu governo]”, ressalta.
Entretanto, Bolsonaro ainda falou de Sérgio Moro, na qual disse que o ex-ministro estava “perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa”.
Além disso, Bolsonaro também falou do fato do ministro da Justiça, André Mendonça, ter revogado a portaria que havia sido assinada por Sérgio Moro e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Essa portaria se tratava de prisão para as pessoas que desrespeitasse o isolamento social. Somado a isso, Moro ainda era contra a posse e o porte de arma para os cidadãos brasileiros, algo que Bolsonaro defende e promete antes de ser presidente.
Posse e Porte de armas no Brasil:
“Essa IN é da Polícia Federal, mas é por determinação do Moro. É uma instrução normativa que ignorou decretos meus, ignorou lei, para dificultar a posse e porte de arma de fogo para as pessoas de bem. Assim como essa IN, tem uma portaria também que o ministro novo revogou, que, apesar de não ter força de lei, ela orientava a prisão de civis. Por isso que naquela reunião secreta, de forma covarde, ele [Moro] ficou calado. E ele queria uma portaria ainda depois que multasse quem estivesse na rua. Perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa. Graças a Deus, ficamos livres disso”, disse o Jair Bolsonaro.
Ao conversar com um de seus apoiadores, que é cadeirante, foi quando a o assunto de posse e porte de armas começou na conversa com os apoiadores. Isto porque, o cadeirante disse a Bolsonaro que era comerciante e que foi impossibilitado de se defender ao levar um tiro. Além disso, o apoiador agradeceu ao presidente por derrubar a instrução normativa. “Uma arma legal não é para cometer crime, é para evitar crime” disse Bolsonaro em resposta ao cadeirante.
Volta às aulas em escolar dependerá dos governadores, diz Bolsonaro
Além disso, o presidente disse também que isso dependerá dos prefeitos, após uma criança de 10 anos o ter questionado sobre a reabertura dos colégios no país
Na manhã desta sexta-feira (29), o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que o retorno das aulas presenciais nas escolas dependerá dos governadores. “A decisão das escolas cabe aos governadores e prefeitos.”
Essa fala de Bolsonaro foi após uma criança de 10 anos o ter questionado sobre a reabertura dos colégios no país, as quais estão fechadas desde o mês de março.
Bolsonaro critica novamente o isolamento por conta do coronavírus
O presidente ainda disse que as pessoas têm de se armar, para que impeçam uma ditadura que seria imposta pelos prefeitos e governadores
Mais uma vez o presidente da República, Jair Bolsonaro, faz criticas ao isolamento social por causa do coronavírus. Segundo o presidente, assim (como o isolamento) não vai dar pra continuar, em uma entrevista.
“Sabemos que devemos nos preocupar com o vírus, em especial os mais idosos, quem tem doenças, quem é fraco, mas [sem] essa de fechar a economia. 70 dias a economia fechada. Até quando isso vai durar?”, questionou o presidente. “Nós vamos enfrentar isso daí, eu lamento. Eu estou com 65 anos de idade, eu estou no grupo de risco.” disse Bolsonaro.
Além disso, na mesma entrevista, o presidente reclamou também novamente do STF (Supremo Tribunal Federal) por terem dado autoridade aos governadores sobre as medidas de isolamento social. Somado a isso, Bolsonaro voltou a citar a frase “é fácil colocar uma ditadura no Brasil”.
No entanto, essas não foram as únicas palavras do presidente. Visto que, Bolsonaro ainda disse que as pessoas têm de se armar, para que impeçam uma ditadura que seria imposta pelos prefeitos e governadores que estão com o isolamento social. Assim, o presidente acaba por incentivar a população a se armar e usar isso contra as causas as quais não concordam.
“Eu tenho obrigação como chefe de Estado de tomar decisões. Estou de mãos amarradas por decisão do Supremo Tribunal Federal que delegou a Estados e municípios essas medidas. Continuam chegando videos pra mim de pessoas sendo algemadas por estarem na rua. Isso não pode continuar assim. Como disse lá para o ministro, reservadamente, que eu não queria que tornasse público é fácil colocar uma ditadura no Brasil. O povo tá com medo dentro de casa”, ressalta.