BNDES garante financiamento milionário para produção de “carro voador”
“Carro voador” a ser produzido por subsidiária da Embraer garantiu financiamento milionário do BNDES.
Desde o século passado se falava na possibilidade de se construir um carro voador, mas isso nunca saiu do papel, pelo menos até agora. Isso é dito, pois a Eve Air Mobility (Eve), empresa subsidiária da Embraer, garantiu um financiamento milionário via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para desenvolver a unidade de produção do eVTOL, que pode ser considerado um “carro voador” movido a eletricidade.
“Estamos profundamente gratos pelo apoio e confiança contínuos que o BNDES demonstrou à Eve enquanto avançamos em nossa missão de reimaginar a mobilidade através de experiências de voo urbano eficientes e sustentáveis. Este financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção de eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também será alimentada por energia limpa e renovável, alinhada ao nosso compromisso com a sustentabilidade”, disse Johann Bordais, CEO da Eve.
O aporte liberado pelo BNDES para a Eve será de R$ 500 milhões e os recursos serão utilizados para a construção da fábrica do eVTOL na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Com a planta pronta e operando, a empresa acredita que possa entregar pelo menos 480 do veículo voador por ano. Vale destacar que a Eve conta com cartas de intenção (LOI) para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita.
BNDES vai liberar R$ 66,5 bilhões para o Plano Safra 2024/25
Com R$ 66,5 bilhões liberados pelo BNDES, Plano Safra 2024/25 vê aumento de recursos superar 70% em relação ao último ano-safra.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou nesta segunda-feira os valores que serão disponibilizados para o Plano Safra 2024/25. Ao todo, a entidade irá liberar R$ 66,5 bilhões, que corresponde a 73% a mais do valor liberado no último ano-safra. Os protocolos informando como se dará o acesso aos valores serão divulgados na próxima quarta-feira (17).
“O apoio robusto do BNDES no Plano Safra 2024/2025, com incremento de 73% sobre o ano safra anterior, demonstra o compromisso do BNDES e de seus parceiros com os planos de investimento do agro, considerando a importância do setor para o Brasil e também os impactos positivos gerados em diversos outros segmentos econômicos, como os de infraestrutura e de indústria”, disse Marcelo Porteiro, superintendente da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES.
Dos R$ 66,5 bilhões que serão disponibilizados pelo BNDES para o Plano Safra 2024/25, R$ 33,5 bilhões serão disponibilizados em recursos equalizáveis e R$ 33 bilhões por meio da linha BNDES Crédito Rural. Os valores que serão liberados por linhas de créditos serão divididos entre pequenos, médios e grandes produtores rurais, tendo taxas de juros variáveis conforme cada caso.
BNDES financiará compra de aeronaves da SkyWest junto à Embraer
SkyWest irá adquirir aeronaves da Embraer através de financiamento do BNDES.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, confirmou nesta segunda-feira (10) que irá financiar a compra de seis aeronaves para a SkyWest Airlines. Maior operadora regional do mundo, a SkyWest irá adquirir seis aeronaves modelo E175 junto a Embraer, operação que terá um custo aproximado de R$ 670 milhões.
De acordo com o BNDES, o financiamento da compra se dará através do BNDES Exim Pós-embarque, ou seja, a Embraer receberá os valores em reais enquanto o banco de fomento receberá os pagamentos vindos da SkyWest em dólar. Ainda é importante destacar que toda a transação estará coberta pelo seguro de crédito privado da Aircraft Non Payment Insurance (ANPI), que é fornecido pelo consórcio de seguradoras privadas denominado Aircraft Financing Insurance Consortium (AFIC).
“Esta foi a segunda operação do BNDES para apoio a exportações da Embraer para SkyWest a contar com estrutura de garantia inovadora por meio do seguro de crédito privado da Aircraft Non Payment Insurance (ANPI) fornecida pelo consórcio de seguradoras privadas denominado Aircraft Financing Insurance Consortium (AFIC). A primeira foi realizada em dezembro de 2020 no valor de cerca de R$ 400 milhões”, diz o comunicado do BNDES.
A SkyWest é cliente da empresa aeronáutica brasileira desde o final dos anos 1980, sendo a maior operadora de jatos Embraer E175, com 232 aeronaves. A empresa também é parceira do BNDES, porém, desde 1998, tendo realizado aproximadamente dez contratos para adquirir aeronaves através do banco de fomento brasileiro.
BNDES registrou lucro recorde em 2021
Com faturamento líquido de mais de R$ 34 bilhões, BNDES registrou lucro recorde em 2021.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, registrou um lucro recorde em 2021. Segundo os dados divulgados pela entidade, o faturamento líquido alcançou R$ 34,1 bilhões no ano que passou, ou seja, um faturamento 65% maior que o registrado no ano de 2020.
Segundo a instituição, os ganhos com participações societárias (R$ 30,6 bilhões) e com a intermediação financeira (R$ 19,9 bilhões) influenciaram bastante no lucro líquido de 2021. Ainda segundo o BNDES, as alienações de ações de Vale, Klabin e JBS (lucro líquido de R$ 6 bilhões, R$ 1 bilhão e R$ 1 bilhão, respectivamente) e receita com dividendos/JCP (R$ 7,3 bilhões líquidos de tributos), com destaque para Petrobras, Copel e Eletrobras, também tiveram grande valor.
“O resultado recorrente, que exclui operações de desinvestimento da carteira de renda variável e provisões para risco de crédito, entre outros, foi de R$ 15,8 bilhões em 2021. O indicador apresentou aumento de 96,9% quando comparado a 2020 (R$ 8 bilhões), refletindo a maior receita com dividendos/JCP e o acréscimo no produto da intermediação financeira, o que demonstra a consistência também da carteira de crédito do banco”, diz a nota do BNDES.
Modernização e mudança de postura nas ações
Segundo Gustavo Montezano, presidente do BNDES, o recorde no lucro líquido de 2021 passa também diretamente pelas ações que estão sendo tomadas. Montezano destacou que foi importante o banco de fomento agir com inovação para conseguir resultados robustos, sólidos e consistentes. Ainda afirmou que a instituição vem se reinventando e modernizando visando o futuro.
“Mais importante do que a informação pura e simples de ser o maior lucro contábil da história do Brasil e o maior estruturador de projetos do mundo, é a qualidade por trás desses resultados. É o que significa cada um desses números e atributos. Esse lucro recorde é fruto, de um lado, de despesas sob controle, de gestão disciplinada de uso dos recursos, e de outro lado, do reposicionamento de nossa carteira de ações, da nossa estratégia de reciclagem de capital”, afirmou o presidente do BNDES.
Porto de Santos pode ser privatizado
Consulta pública sobre a privatização do Porto de Santos deve acontecer ainda este ano.
Já não é mais novidade que o Governo Federal trabalha fortemente para passar estatais para a iniciativa privada. O mais novo alvo da privatização é o Porto de Santos, sendo que uma consulta pública deverá ser realizada ainda este ano abordando o tema. Segundo o Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, os estudos para definição do modelo de privatização do Porto de Santos estão perto da conclusão.
“Acredito que agora no final do mês de novembro ou início do mês de dezembro estamos soltando os documentos para audiência pública”, disse o ministro durante um seminário online sobre agronegócio.
O modelo para privatização do Porto de Santos está sendo preparado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o ministro, se privatizado, a vencedora do leilão deverá aplicar um grande volume de recursos para aprimorar a infraestrutura do porto localizado no litoral paulista. O investimento poderá chegar a R$ 16 bilhões segundo Freitas.
Confirmada a privatização do Porto de Santos, a empresa vencedora do leilão deverá realizar obras tais como: aprofundamento do canal do porto de 15 metros para 17 metros, a construção de um túnel entre Santos e Guarujá e diversas outras melhorias nos acessos rodoviário e ferroviário em torno do porto. Se privatizado, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas acredita que o porto poderá ser o grande hub para contêineres da América Latina.
O Porto do Espirito Santo e Porto de Itajaí, este último em Santa Catarina, no sul do país, também devem ser repassados à iniciativa privada.
BNDES registrou lucro bilionário
Mesmo em meio à pandemia, o BNDES registrou lucro bilionário em 2020.
Todo mundo sabe que 2020 ficou marcado pelo “ano do começo da pandemia” no Brasil. Além do alto número de infectados e mortos pelo coronavírus, quem também sentiu os efeitos foi o setor econômico. No entanto, “alguns” conseguiram se escapar do prejuízo, além disso, registraram recorde no faturamento. Isto é dito, pois o BNDES registrou lucro bilionário em 2020.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um lucro líquido de R$ 20,7 bilhões no ano que passou. O valor recorde passou principalmente por da oferta pública de ações da Petrobras, realizada em fevereiro, da venda de ações da Vale e da Suzano, e das receitas com dividendos de empresas que receberam investimentos.
“O banco teve um desempenho bem robusto. Quando uso esse adjetivo me refiro a robusto em várias perspectivas, tanto no aspecto de execução de ações anticíclicas e entregas à sociedade que o banco fez no ano passado, como robusto também na performance e na execução da estratégia do banco, que, desde o início dessa gestão, a gente tem deixando clara, e o ano passado foi um ano de amadurecimento relevante dessa estratégia, e robusto também sob a ótica financeira”, disse Gustavo Montezano, presidente do BNDES.
Como visto, o BNDES registrou lucro bilionário em 2020, sendo que se comparado ao ano de 2019, houve uma alta de 17%. Isso significa que o banco lucrou R$ 17,7 bilhões a mais do que no período anterior. A divulgação das informações ocorreu hoje (17) através de uma entrevista virtual.
Conta de luz tende a ficar mais cara pelos próximos cinco anos
Consumidores irão arcar com empréstimos das concessionárias de energia
A queda de arrecadação gerada pela pandemia do novo coronavírus vem preocupando bastante. Na maioria dos setores, as perdas são evidentes e algumas medidas foram tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise. No ramo de energia elétrica isso não é diferente, mas se por um lado haverá uma luz para as empresas, quem sofrerá com as consequências é o consumidor.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a permissão para a contratação de empréstimos por parte das empresas do setor. Chamada de Conta Covid, a tomada de dinheiro servirá para cobrir a perda de receita que vem sendo causada pela pandemia do Covid-19. Segundo a agência, o prazo para pagamento dos empréstimos será de cinco anos e os valores serão diluídos nas contas de energia dos consumidores.
De acordo com a agência, a perda média na arrecadação de receitas das concessionárias de energia já passou dos 6%. Por conta desta situação, haverá a liberação de mais de R$ 16 bilhões em empréstimos por parte do BNDES. Apesar da conta ter que ser paga pelo consumidor, a Aneel afirma que os empréstimos são benéficos. Caso não houvesse a liberação dos valores, as concessionárias iriam aumentar as tarifas para recuperar as perdas em no máximo doze meses.
Comitê liderado por Bolsonaro irá monitorar coronavírus
Esse comitê será coordenado pelo general Walter Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, na qual tomou sua posse em fevereiro
Foi criado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, um comitê na qual o principal intuito será monitorar a pandemia do coronavírus no Brasil. Esse decreto já foi publicado em uma edição extra no DOU (Diário Oficial da União), nesta última segunda-feira (16).
Esse comitê será coordenado pelo general Walter Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, na qual tomou sua posse em fevereiro. Além dele, são mais 21 membros, totalizando 22 ao todo.
Dentro os membros do comitê criado por Bolsonaro, 17 deles são ministros, têm presidentes da Caixa, do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e também da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, será disponibilizada também uma vaga para coordenar o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública.
Ficará por conta deste comitê a articulação e também a assistência a Bolsonaro, sobre as manobras contra o coronavírus. Visto que, no Brasil o número de casos confirmados da doença chegou a 234 e subindo.
Agora, o colegiado terá de atuar lado a lado com o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância e Internacional, a qual foi criado no decreto do dia 30 de janeiro.
Foi publicado no DOU o decreto do Programa de Desestatização de Parques do Brasil
O BNDES poderá ser contratado para elaborar os estudos que serão necessários para apoiar as atividades de supervisão
Nesta terça-feira (3 de dezembro), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), o decreto presidencial na qual irá qualificar unidades de conservação no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência. Além disso, as inclui no Programa Nacional de Desestatização (PND).
Ficaram incluídas no PND, concessões de prestações de serviços públicos na qual apoiam à visitação com previsão do custo de ações de apoio à conservação, proteção e gestão das unidades do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (Estado do Maranhão), Parque Nacional de Jericoacoara (Estado do Ceará) e o Parque Nacional do Iguaçu (Estado do Paraná).
Além disso, o BNDES poderá ser contratado para elaborar os estudos que serão necessários para apoiar as atividades de supervisão sobre os serviços técnicos de revisões dos produtos contratados.