Governo brasileiro passa a utilizar tecnologia blockchain para emitir carteiras de identidade

Tecnologia blockchain será utilizada pelo governo brasileiro na emissão de novas carteiras de identidade.
A tecnologia blockchain vem crescendo significativamente nos últimos anos, sendo que os países estão estudando e adotando a tecnologia para auxiliar em seus serviços. Em comunicado, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que faz parte do governo brasileiro, confirmou que as novas carteiras de identidade do país serão emitidas como base nos dados da tecnologia blockchain.
A mais recente atualização do Cadastro Compartilhado da Receita Federal foi implementada na última segunda-feira (25). Esta atualização abrange o processo de Emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) e visa garantir o compartilhamento seguro de informações entre a Receita Federal do Brasil (RFB) e os Órgãos de Identificação Civil (OICs). Desenvolvida pelo Serpro, essa solução será utilizada por todos os OICs para realizar consultas, inscrições e alterações nos CPFs e CINs, conforme necessário para o processo de emissão das novas identidades.
“A tecnologia blockchain desempenha um papel fundamental na proteção dos dados pessoais e na prevenção de fraudes, proporcionando uma experiência digital mais segura para os cidadãos brasileiros. O uso da plataforma blockchain b-Cadastros é um grande diferencial para a segurança e a confiabilidade do projeto da Carteira de Identidade Nacional. As aplicações que utilizam blockchain podem contar com vantagens como a imutabilidade dos dados, já que é praticamente impossível alterar ou falsificar os dados registrados em uma rede blockchain”, disse Alexandre Amorim, presidente da Serpro.
Conforme divulgado, os primeiros estados que irão utilizar o b-cadastro para emitir as novas carteiras de identidade são Goiás, Paraná e Rio de Janeiro. Todos os órgãos emissores de CIN deverão se adequar ao novo padrão até o dia 6 de novembro deste ano.
Ripple é a nova associada da ABCripto

A ABCripto confirmou a chegada da Ripple como sua nova associada.
A Associação Brasileira de Criptomoedas, a ABCripto, confirmou uma nova e importante associada: a Ripple. Criadora da criptomoeda XRP, a Ripple é uma empresa provedora de soluções de criptomoedas e blockchain para empresas presente em 55 países. Diretor-presidente da ABCripto, Bernardo Srur, comemorou a chegada da nova associada.
“Estamos felizes e orgulhosos com a Ripple como associada da ABCripto. Com amplo conhecimento, tecnologia e inovação, a empresa vai colaborar com qualidade e soluções que são sua marca no setor”, disse Bernardo Srur.
Em nota ao portal Livecoins, Priscila Couto, Senior Policy Manager Latam da Ripple, afirmou que o ingresso da empresa junto à ABCripto é um passo importante da sua atuação em solo brasileiro. De acordo com a manager, esse passo também visa contribuir para o crescimento, desenvolvimento e segurança do mercado de ativos digitais no país.
“A entrada da Ripple na ABCripto representa um passo importante na nossa trajetória no Brasil, mostrando o interesse da companhia em contribuir junto com os demais players para o desenvolvimento de um mercado vibrante e seguro para os ativos digitais no país. O Brasil tem se posicionado como líder ao trazer clareza regulatória para o setor de ativos digitais, equilibrando inovação e proteção dos consumidores. Este mercado vive um momento único, desde a entrada em vigor de seu marco legal, e a ABCripto tem sido um ator importante nesse processo. Agora somos parte desse grupo tão relevante”, disse Priscila Couto.
Vale lembrar que recentemente a Ripple venceu um processo contra a SEC (CVM dos EUA), nos Estados Unidos, confirmando que a sua criptomoeda, a XRP, não é um valor mobiliário. Nesta terça-feira, no momento da redação desta matéria, o ativo digital da Ripple estava sendo negociado a US$ 0,47.
Marco Polo Network entra com processo de falência

Empresa de blockchain, Marco Polo Network pediu falência na Irlanda.
O mercado de ativos digitais e suas tecnologias que o cercam vêm enfrentando algumas dificuldades. Prova disso é que inúmeras empresas estão entrando com processos de recuperação judicial e com pedido de falência, que é o caso da Marco Polo Network. A empresa de blockchain, que tem sede no Reino Unido, entrou com um processo de falência na Irlanda.
Com parcerias com grandes empresas como Google, Microsoft, BNY Mellon, BNP Paribas, IBM, Ripple, a Marco Polo Network era considerada a líder de mercado na Europa no quesito blockchain. A empresa também tinha parcerias com as instituições financeiras BNP Paribas, ING, NatWest e Standard Chartered, tendo auxiliado com soluções baseadas em blockchain para suas operações.
No entanto, a Marco Polo Network vinha passando por dificuldades nos últimos tempos. A empresa possui uma dívida estimada em US$ 5 milhões e contava com um aporte de US$ 12 milhões do Bank of America para se reestruturar e seguir com suas operações. Contudo, a instituição financeira acabou mudando os planos e não fez o aporte, o que resultou no pedido de falência da Marco Polo Network. Informações extraoficiais dão conta que o colapso sofrido pela FTX no ano passado possa ser o motivo do Bank of America não ter realizado o investimento.
A justiça irlandesa entendeu que a Marco Polo Network está insolvente, por isso seus controladores, do Reino Unido, EUA e Cingapura e seus 91 funcionários deverão integrar o seu processo de falência.
Nubank Cripto adiciona duas novas criptomoedas à sua plataforma

Antes operando apenas com Bitcoin e Ethereum, Nubank Cripto adicionou duas novas criptomoedas à sua plataforma.
O Nubank é o maior banco digital da América Latina e entre suas divisões existe o Nubank Cripto, seção de ativos digitais da instituição. Nesta última terça-feira (20), foi confirmada a inserção de duas novas criptomoedas na plataforma de negociações da Nubank Cripto. Agora, Polygon (MATIC) e Uniswap (UNI) se juntam ao Bitcoin (BTC) e ao Ethereum (ETH) e podem ser negociadas através da plataforma.
Clientes da Nubank Cripto poderão comprar e vender as criptomoedas mencionadas através da plataforma, contudo, não podem efetuar saques e depósitos. Os investidores terão seus ativos digitais custodiados pela Paxos, empresa líder em infraestrutura de blockchain e que garante a proteção dos ativos.
Em nota, a Nubank afirmou que ao adicionar novas criptomoedas à sua plataforma está democratizando a adoção dos ativos digitais na América Latina. Além disso, disse que o objetivo é fazer com que as pessoas se interessem em iniciar suas jornadas no mercado financeiro digital. Segundo a instituição, pelo menos 2 milhões de usuários já compraram ou venderam criptomoedas desde o lançamento da sua plataforma.
Sabendo que o mercado de ativos digitais vem se vendo em meio à algumas polêmicas, a Nubank Cripto afirma que a experiência de compra e venda de criptomoedas é simples, segura e acessível se ocorrer em sua plataforma, pois há a custodia da Paxos com os ativos digitais.
Tudo sobre a criptomoeda ASTR

Neste artigo você irá conferir tudo sobre a criptomoeda ASTR (Astar), do ecossistema Polkadot.
Sendo um token padrão da rede Astar, a criptomoeda ASTR faz parte da blockchain através do ecossistema da Polkadot. O principal intuito pelo qual a ASTR foi criada, é visando a facilidade e a conectividade tecnológica.
A tecnologia utilizada pela criptomoeda é a blockchain e é faz parte de uma rede de outros usuários da moeda digital. Com isso, a cripto consegue processar e armazenar dados de maneira mais eficiente, garantindo mais segurança nas transações e entre outros.
Como funciona a criptomoeda ASTR
A Astar é um token padrão e sua rede facilita a conectividade entre blockchains distintas, bem como outras criptomoedas. Essa criptomoeda conta com a opção de criar aplicações de camada 2, além de suporte garantido para a máquina virtual da Ethereum e para a máquina da WebAssembly.
Por último e não menos importante, a moeda digital disponibiliza a opção de o usuário criar contratos inteligente, visando o ganho de token.
Tecnologia utilizada pela ASTR
Como citado no início do artigo, a tecnologia utilizada pela criptomoeda ASTR faz parte do ecossistema da Polkadot. Os quatro pilares principais são: o de pagamento das taxas das transações; o acúmulo visando consenso e recompensas; possibilidade de participação de votos envolvendo a plataforma; e por último e não menos importante, as recompensas para as aplicações.
O máximo de unidades de tokens da ASTR será de 7 bilhões e está programado para contabilizar no máximo 18 decimais. Como a Astar tem um modelo de inflação próprio, que anualmente deve ficar em aproximadamente 10%.
Dessa forma, cada vez que os novos tokens são lançados no mercado das criptos, as taxas são somadas às recompensas os investimentos.
Até o momento, ASTR possui mais de 2 bilhões em valor agregado e mais de 500 mil usuários na comunidade. Além disso, sua tecnologia, que é uma das características principais, é uma conexão inovadora entre os blockchains.
Como comprar a ASTR
Assim como ocorre normalmente, as criptomoedas são compradas através de exchanges, que são corretoras próprias para a comercialização das moedas digitais. Somado a isso, também é possível adquirir as criptos realizando algumas atividades dentro da rede Astar.
Momento da ASTR
Apesar de uma desvalorização em março de 2022, em abril, a ASTR teve 100% de ganho após arrecadar o valor de 22 milhões de dólares e o planejamento visando o lançamento de 15 projetos ainda em abril, na época.
Warner Bros. lança NFTs de “O Senhor dos Anéis”

Além de lançar NFTs de “O Senhor dos Anéis”, Warner Bros. aposta na experiência Web3.
A Warner Bros. é um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, muito conhecida por suas megaproduções, gravadoras e seus jogos. Agora, a empresa americana está entrando no mundo dos ativos digitais, sendo que está iniciando o projeto “WB Movieverse”, que visa incorporar suas muitas propriedades intelectuais a soluções de Web3. O WB Movieverse terá interatividade de realidade aumentada e contará com NFTs, sendo baseada na saga “O Senhor dos Anéis”.
O objetivo da Warner Bros. é entregar uma nova forma de seus fãs obterem, colecionarem e aproveitarem os seus filmes favoritos. Para o lançamento do projeto WB Movieverse, a Warner Bros. fechou uma parceria com a Eluvio, empresa de blockchain que estará auxiliando no lançamento de O Senhor dos Anéis: A Sociedade dos Anéis Web3 Movie Experience.
“Os fãs de O Senhor dos Anéis agora podem adquirir, participar e negociar em uma experiência épica de mídia viva que, sem dúvida, os surpreenderá e encantará. Ele foi realmente projetado para um público consumidor de massa, não apenas para entusiastas da Web3, e é por isso que deveria parecer tão notável e envolvente”, disse Michelle Munson, CEO da Eluvio.
Através de O Senhor dos Anéis: A Sociedade dos Anéis Web3 Movie Experience, os fãs poderão adquirir um pacote NFT composto por uma versão estendida do filme original em 4K, oito horas de recursos especiais, galerias de imagens e colecionáveis ocultos de realidade aumentada (AR).
Versão misteriosa e épica
Também será disponibilizado dois tipos de pacotes em que os fãs poderão investir: a edição misteriosa e a edição épica. Na misteriosa, o custo será de US$ 30 e na versão épica o valor será de US$ 100. É importante destacar que haverá números limitados para a aquisição, sendo que a edição misteriosa contará 10 mil minerações aleatórias e a versão épica, mais rara, será distribuída 999 vezes.
A versão misteriosa de O Senhor dos Anéis na Web3 garantirá ao fã investidor uma navegação interativa surpresa por uma das três localidades famosas do filme. Já na versão épica irá incluir as três localidades, além de galerias de imagens que não estão inclusas na versão Misteriosa.
Queda nos valores das criptomoedas

O Bitcoin foi uma das criptomoedas a apresentar queda em seus valores, chegando a 5%.
Os valores das criptomoedas apresentaram uma nova queda neste início de semana, após receios com as regulamentações e diminuição dos investimentos feitos pelos investidores dos ativos digitais. Além disso, outro fator que culminou nesta queda foi o aumento das taxas de juros em todo o mercado.
A criptomoeda de maior valor do mercado dos ativos digitais é o Bitcoin, que apresentou queda de 5%, ficando no valor de US$ 18.387. Já a Ether, que é considerada a segunda cripto mais exponente, apresentou queda de 3%, chegando ao valor de US$ 1.285. Além disso, a moeda apresentou queda de mais 10% nas últimas 24 horas.
A Blockchain Ethereum apresentou uma forte atualização, cujo nome é Merge, modificando o processo de transações e reduzindo o uso de energia.
Por conta da mudança de estrutura, houve rumores de que isso pode impactar em uma possível regulamentação extra, até porque, houve queda também no valor do token. Com isso, as negociações envolvendo a atualização, foram canceladas.
O COO da plataforma de criptomoedas de Cingapura Stack Funds, Matthew Dibb, contou que “É especulação sobre o que pode ou não acontecer” falando sobre os rumores de regulamentação.
“Muito do hype saiu dos mercados desde a fusão. Foi realmente um evento do tipo vender as notícias”, completou.
Matthew ainda acrescentou que o Éter deve chegar em US$ 950 nas próximas semanas. “Olhando para o cenário agora, tanto fundamentalmente quanto tecnicamente, não parece bom. Não há nenhum catalisador imediato de alta que possamos ver que irá sustentar esses mercados e trazer muito dinheiro novo e liquidez”, finalizou.
Itaú em busca de especialista em criptomoedas

Com o avanço do mercado de ativos digitais, Itaú está em busca de um especialista em criptomoedas.
Com o mercado de ativos digitais cada vez mais em alta, as instituições financeiras precisam se adequar à nova realidade para não ficar para trás. Recentemente, instituições como Nubank, o Mercado Pago, o BTG Pactual (Mynt) e PicPay, começaram a explorar ainda mais o mercado das criptomoedas, inclusive buscando profissionais para essa área. Agora, é vez do Itaú querer qualificar a sua equipe, tanto que está em busca de um especialista em criptomoedas.
O Itaú, maior banco da América Latina, está em busca de um mestre ou doutor em matemática para trabalhar na divisão de moedas digitais da instituição, a Itaú Digital Assets. Por mais que o foco da empresa seja em um matemático, o profissional também deverá possuir um amplo conhecimento em criptografia e blockchain, pois uma das maiores preocupações do Itaú é com a parte de segurança.
“O candidato deverá ter profundo conhecimento dos protocolos de criptografia (TLS, GPG, SSH, etc), assinatura de código, cyber-security, autenticação/autorização e o cenário de ameaças para ataques de última geração. Conhecimento sobre de Sistemas de Gerenciamento de Chaves (KMS), Hardware Security Modules (HSMs) e Secure Multiparty Computation (MPC)”, diz parte do anúncio do Itaú, que pode ser conferido em seu inteiro teor no site da instituição.
O interesse do Itaú em contratar um especialista em criptomoedas não é algo que surpreenda, pois há uma grande movimentação nesse setor. Recentemente, a BTG Pactual anunciou mais de 400 vagas de trabalho, incluindo vagas para o setor de ativos digitais e criptomoedas. Como informado recentemente aqui no Giro Econômico, quem também está em busca de profissionais nesta área é o PicPay.