Usuário alega que Coinbase estaria limitando saques em Bitcoin
Em contrapartida, Coinbase diz que algoritmo faz análise de contas e faz a limitação, mas que liberou os saques do usuário.
Um usuário do X, antigo Twitter, acusou a Coinbase, uma das principais corretoras de criptomoedas do mundo de limitar os saques em Bitcoin. Identificado como Colin Brown, o investidor reclamou nas redes sociais que a exchange havia limitado sua conta a sacar apenas US$ 5.000 (R$ 25.000) por semana, o que gerou sua revolta, ainda mais por ser cliente da empresa há mais de dez anos.
“A Coinbase está limitando as retiradas de bitcoin. Acabei de tentar enviar BTC da Coinbase para minha carteira fria e encontrei uma NOVA política de limite de retirada de US$ 5 mil/semana (implementada em 13/10). Sou cliente da Coinbase há 10 anos. RETIRE SEU BITCOIN DAS EXCHANGES”, disse Brown.
A postagem do usuário tomou grandes proporções e em pouco tempo já havia sido visualizada mais de 600 mil vezes. Isso fez com que a Coinbase agisse e alterasse o limite de saque de Colin Brown. Brown explicou que a exchange alegou que o bloqueio era feito por um algoritmo, mas que sua situação já havia sido resolvida.
“O suporte da Coinbase me enviou uma mensagem neste fio e através de mensagem privada, verificou e desbloqueou meu BTC. Infelizmente, eles ofereceram uma explicação bastante idiota sobre algoritmos e por que ele foi congelado. E se todos vocês não tivessem amplificado meu tuíte? Eu estaria condenado a retirar US$ 5 mil por semana para recuperar lentamente minhas moedas?”, afirmou Colin Brown.
No site da Coinbase, é possível verificar que há uma aba em que diz que “os limites da conta Coinbase são determinados por um algoritmo que leva em conta uma variedade de fatores, entre eles a idade da conta, localização, histórico de transações, método de pagamento e etapas de verificação concluídas”, logo, os limites dos usuários podem ser modificados sem consentimento prévio.
Tesla mantém suas reservas de Bitcoin
Fabricante de veículos elétricos, Tesla, empresa de Elon Musk, manteve suas reservas de Bitcoin.
A Tesla, a renomada fabricante de veículos elétricos, divulgou na última quarta-feira, 18 de novembro, seu mais recente relatório trimestral, no qual não mencionou a venda de seus Bitcoins, diferentemente do que ocorreu em 2022. Portanto, a empresa de Elon Musk mantém sua reserva de 9.720 BTC (equivalente a aproximadamente R$ 1,4 bilhão).
Essa quantidade coloca a Tesla como a terceira maior detentora de Bitcoins entre as empresas de capital aberto, ficando apenas atrás da Marathon Digital, uma empresa de mineração de Bitcoin, e da MicroStrategy, liderada por Michael Saylor. Essas duas empresas possuem 11.466 e 158.245 Bitcoins, respectivamente, avaliados em R$ 1,6 bilhão e R$ 22,8 bilhões.
Conforme divulgado pelo Giro Econômico recentemente, a Ferrari, outra fabricante de renome mundial, também demonstrou interesse no Bitcoin. Na semana passada, a montadora italiana anunciou sua intenção de aceitar criptomoedas como forma de pagamento por seus supercarros, através de uma parceria com a BitPay.
Agora é possível adquirir Ferrari utilizando Bitcoin
Ferrari rompe barreiras com pagamentos em Bitcoin para carros de luxo nos EUA e Europa.
A Ferrari surpreendeu o mercado ao anunciar sua decisão de incorporar o Bitcoin como opção de pagamento para seus prestigiados carros esportivos nos Estados Unidos. Esta inovadora medida, em resposta às crescentes demandas de sua clientela de elite, será posteriormente expandida para abranger o continente europeu no início do próximo ano.
De acordo com Enrico Galliera, que é profissional responsável pelas áreas de comercialização e marketing da Ferrari, revelou que a alteração na política de pagamento foi impulsionada pelas tendências do mercado e pelos feedbacks dos revendedores da gigante italiana.
Ele destacou que uma parcela significativa da clientela da Ferrari é composta por indivíduos que têm investimentos em criptomoedas. Isso abrange desde jovens investidores que edificaram suas fortunas em torno desses ativos digitais até investidores mais tradicionais que buscam ampliar a diversificação de suas carteiras.
Como vai funcionar
O processador que a Ferrari escolheu para os pagamentos com as criptos, foi o BitPay. Através dessa grande parceria, será possível realizar transferências em Bitcoin, Ethereum e USDC.
Comprometida com a meta de atingir a neutralidade de carbono até 2030, a gigante italiana tem concentrado esforços na diminuição de sua pegada ambiental. Isso inclui a implementação de novos softwares e a adoção de fontes de energia renovável.
Segundo Galliera, os valores dos automóveis permanecerão inalterados, com a garantia de que não serão aplicadas quaisquer taxas ou sobretaxas aos clientes que optarem por utilizar criptomoedas como método de pagamento.
A Ferrari ainda assegurou que as criptomoedas empregadas em suas transações têm origens devidamente verificadas, em total conformidade com as regulamentações para prevenir atividades ilícitas ou evasão fiscal.
A adesão entusiástica dos concessionários da Ferrari nos Estados Unidos à nova iniciativa é notável, com a grande maioria deles já inscritos ou preparados para participar ativamente do programa.
A montadora também expressou confiança de que essa inovadora abordagem não apenas satisfará as demandas dos clientes atuais, mas também atrairá uma nova audiência de compradores que reconhecem o potencial das criptomoedas como uma modalidade revolucionária para a aquisição de automóveis de luxo.
Bilionário irá apostar em Bitcoin e ouro
Temendo recessão na economia global, bilionário irá apostar em Bitcoin e outro como reserva de valores confiáveis.
A economia global e a questão geopolítica são assuntos abordados diariamente em todos os continentes. Para o bilionário Paul Tudor Jones, fundador da Tudor Investment Corporation, uma grande recessão na economia global está por vir e os investidores deverão se preparar para a situação. Segundo Tudor, apostar em Bitcoin e ouro como reserva de valores confiáveis é uma boa estratégia para um futuro próximo.
“Os sinais de uma recessão iminente são evidentes. Então, o que está acontecendo é o motivo pelo qual provavelmente entraremos em recessão em algum momento do primeiro trimestre do próximo ano, provavelmente porque o mercado de títulos, simplesmente por meio da oferta e da demanda, proporcionará mais aumentos de taxas porque nós ainda não temos um preço de compensação para dívidas de longo prazo. E assim, esses aumentos nas taxas provavelmente nos levarão à recessão”, afirmou Paul Tudor Jones.
Em meio às instabilidades geopolíticas, a economia mundial se torna uma incógnita para os próximos meses e anos. Diante desta situação, Tudor afirma que até mesmo para investidores mais conservadores o Bitcoin é um meio para se resguardar de possíveis problemas econômicos que possam surgir. O bilionário não deixa de falar sobre reservas de ouro, porém, entende que o ativo digital mencionado é interessante, ainda mais por ser a inovação financeira do século XXI.
Bitmain é acusada de não pagar salário dos funcionários
Após ser acusada de não pagar o salário de funcionários, Bitmain afirma que apenas não foram pagos apenas o salário de desempenho de algumas pessoas.
A Bitmain, conhecida mundialmente por fabricar equipamentos para a mineração de Bitcoin, foi acusada de não pagar o salário de seus funcionários no mês de setembro. Conforme divulgado pela jornalista chinesa e especialista em criptomoedas, Colin Wu, a empresa acabou não tendo fluxo de caixa positivo e suspendeu o pagamento dos funcionários.
“Aviso relativo à suspensão do pagamento de parte dos salários de todos os trabalhadores em setembro. Em setembro, o fluxo de caixa operacional da empresa não se tornou positivo, o progresso de algumas máquinas de mineração não está à altura do padrão. Decisão: suspender temporariamente o pagamento de parte dos salários de todos os empregados em setembro”, diz o comunicado em mandarim que vazou na internet.
Em contrapartida, a Bitmain se defendeu das acusações que vinha sofrendo sobre não pagar o salário dos seus funcionários. Por meio de comunicado, a fabricante de equipamentos para mineração de Bitcoin disse que o salário-base de seus funcionários foi pago normalmente, sendo que apenas os bônus por desempenho de algumas pessoas acabaram não sendo depositados.
“Na tarde do dia 7 de outubro, a Bitmain pagou os salários de setembro, informando que apenas não pagou o salário de desempenho de algumas pessoas. O salário-base foi liberado normalmente no dia 30 de setembro”, diz a nota da Bitmain.
Mesmo em meio a notícia de crise, a Bitmain está lançando novas ASICs que devem mexer com o mercado de mineração de Bitcoin. O novo modelo da empresa, o S21, promete entregar 200 TH/s, quase quatro vezes mais que seu modelo anterior, o S17. O equipamento, que já está à venda no site da empresa e será entregue a partir de 2024, está sendo negociado na casa dos US$ 7 mil.
Thiago Finch considera Bitcoin um investimento arriscado
Segundo o milionário Thiago Finch, quem for investir em Bitcoin, tem de aplicar valores que pode perder.
O Nômade Milionário, popularmente conhecido como Thiago Finch, revelou que atualmente não possui investimentos em Bitcoin e expressou uma certa desconfiança em relação às criptomoedas. Segundo ele, a orientação é ‘investir apenas uma quantia que estejam dispostos a perder
Entretanto, Finch também admitiu que, se pudesse retroceder no tempo, teria investido na moeda digital. “Atualmente, não tenho Bitcoin. Contudo, se tivesse a oportunidade de voltar atrás, certamente investiria.”
Thiago Finch é um dos nomes mais proeminentes do marketing digital, ostentando uma grande influência e notáveis ganhos no mercado. Em suas redes sociais, ele exibe um estilo de vida luxuoso e oferece mentorias e cursos sobre como prosperar no universo do marketing digital.
Atualmente, o milionário conta com uma base de seguidores que ultrapassa os 2,5 milhões. A cada lançamento de seu curso, o sucesso é garantido. Vale ressaltar que não se trata de um investimento acessível a todos, uma vez que o custo é significativo e as vagas são limitadas.
Além de vender seus produtos digitais, como mentoria e cursos, ele dá palestras e conselhos investimentos, finança e desenvolvimento pessoal.
Sobre os Bitcoins, Thiago Finch abriu o jogo através de um podcast, o Inteligência LTDA, em uma espécie de entrevista completa, onde o empresário abre a sua vida.
“Desculpa aí ao pessoal do Bitcoin, desculpa aí pessoal de carteira eletrônica esse tipo de coisa, mas cara, eu não sou fã. […] quando eu vejo uma moeda valer X reais em um dia e no dia seguinte tem uma queda da metade do seu valor, eu posso estudar isso, mas nunca vou tratar isso como meu negócio principal” disse Finch sobre os ativos digitais.
O milionário afirmou estar consciente de que algumas pessoas conquistaram a riqueza por meio do mercado de Bitcoin, porém, ressalta que para alcançar tal feito, dedicaram-se a estudos intensivos de 12 a 14 horas diárias. Ele pessoalmente não considera esse nível de dedicação um objetivo viável.
“Eu não vou estudar 12 horas por dia por uma coisa que pode levar metade da minha grana da noite pro dia, sinto muito, mas não vou.”
Arrependimento em não comprar Bitcoin no passado
Apesar de manifestar uma certa desconfiança em relação ao Bitcoin e às criptomoedas, Thiago Finch admitiu arrepender-se de não ter investido no passado.
“Não tenho Bitcoin. Mas se eu pudesse voltar no tempo, eu comprava” disse. Que completou: “sempre coloquem uma grana que sabem que podem perder.”
“Eu não gosto de investimentos que tem esse nível de variação, cara, sinto muito, foi mal. Depois falam que o que eu faço é arriscado. Tem gente que fica investindo em Bitcoin, tem que tomar muito cuidado porque minha recomendação para você que entra em mercados de alto risco como esse. E tem risco, sim, não adianta falar que não tem, mesmo que você acabe estudando muito a depender da sua grana, sempre coloque uma grana que você sabe que possa perder, beleza? … Essa é a recomendação que eu te dou para moedas virtuais.” finalizou.
Binance promove mudanças em relação a criptomoedas
A Binance tomou a decisão de remover mais alguns pares de criptomoedas.
A maior corretora de criptomoedas do mercado, a Binance, tomou a decisão de remover novamente alguns pares dos ativos digitais. No total, 20 pares de criptomoedas serão removidos.
De acordo com as informações, essas mudanças servem para proteger os clientes e seguir com o mercado realizando negociações de alto nível. Em agosto, mais de 80 pares dos criptoativos foram removidos.
Os pares de criptomoedas que foram removidos, incluindo as que possuem um volume menor e liquidez baixa. Dentre os pares removidos, estão algumas famosas, como Basic Attention Token (BAT), Zilliqa (ZIL), Cardano (ADA) e Polygon (MATIC).
Ainda que os pares tenham sido removidos, a Binance informa que será possível negociar os ativos por meio de outros pares.
Confira os pares a serem removidos:
“AUDIO/BUSD, BAT/BUSD, BSW/BUSD, CITY/BUSD, CVX/BUSD, FORTH/BUSD, JUV/BUSD, MOB/BUSD, OGN/BUSD, OMG/BUSD, PLA/BUSD, POLS/BUSD, REI/BUSD, RSR/BUSD, SCRT/BUSD, TVK/BUSD, DADA/BIDR, MATIC/BIDR, UTK/BUSD e ZIL/BIDR.”
Ainda de acordo com a corretora, a remoção dos pares citados não significa que as ditas criptos serão extintas. Afinal, não houve grandes baixas e perdas envolvendo os ativos.
Além disso, a Binance orientou os usuários, a pararem de utilizar suas Binance USD (BUSD), que foi o ativo digital restrito pelo governo estadunidense no início de 2023. A orientação é que sejam utilizadas outras criptos.
“Os usuários são incentivados a converter suas BUSD em outros ativos disponíveis na Binance antes de fevereiro de 2024.” É o que diz parte da nota da corretora. Para conferir a nota completa, clique aqui.
Minerador encontra sozinho bloco de Bitcoin
Diferentemente do usual, bloco de Bitcoin foi encontrado por minerador que operava sozinho.
Uma situação que não é tão habitual acabou acontecendo no mundo das moedas digitais. Um minerador minerou sozinho o bloco 803.821 do Bitcoin, tendo faturado o equivalente a R$ 800 mil. A situação não é tão comum, pois a maioria dos investidores que mineram criptomoedas se unem em grupos, assim lucram menos, mas possuem maior consistência na obtenção de ativos digitais.
Para Dr. Con Kolivas, que é responsável pela ckpool, o minerador teve muita sorte de minerar sozinho o bloco de Bitcoin. Segundo Kolivas, com o poder computacional do minerador, ele levaria ao menos 7 anos para conseguir realizar este feito dada à dificuldade atual da mineração.
“Parabéns ao minerador bc1q2za que com ~1 PH de hashrate resolveu o 277º bloco solo no ckpool! Um minerador desse tamanho só resolveria um bloco sozinho a cada 7 anos, em média, na dificuldade atual”, disse Dr. Con Kolivas.
Pela descoberta do bloco 803.821 do Bitcoin, o minerador ganhou como recompensa 6,19 Bitcoins, o que equivale a R$ 800 mil reais. De acordo com Con Kolivas, se o minerador estivesse em um “pool”, seu lucro anual será o equivalente a R$ 6.620,00, ou seja, demoraria mais de 100 anos para alcançar o feito de juntar R$ 800 mil.
Coinspaid perde US$ 37,3 milhões após ataque de hackers
Hackers levaram US$ 37,3 milhões da Coinspaid após ataque.
Com o avanço da tecnologia, o mercado de ativos digitais cresceu significativamente. Em contrapartida, os crimes cibernéticos também avançaram neste meio tempo e mais uma corretora de criptomoedas foi vítima de criminosos. A Coinspaid, que atua em diversos país, inclusive no Brasil, foi atacada por hackers que levaram o equivalente a US$ 37,3 milhões em Bitcoin e outros criptoativos.
De acordo com as primeiras investigações, o Grupo Lazarus, ligado ao governo da Coréia do Norte, seria o responsável pelo ataque levou US$ 37,3 milhões da corretora. Em comunicado em seu blog oficial, a Coinspaid confirmou o ataque de hackers e listou outras empresas que foram vítimas do grupo criminoso.
“Em 22 de julho, CoinsPaid sofreu um ataque de hacker, resultando no roubo de US$ 37,3 milhões. Suspeitamos que o Grupo Lazarus, uma das organizações de hackers mais poderosas, seja responsável. Sua lista de vítimas também inclui as principais empresas do mundo: Sony (USD 81M), Axie Infinity (USD 625M), Horizon Bridge (USD 100M), Atomic Wallet (USD 100M) e Alphapo (USD 23M)”, diz o comunicado da Coinspaid.
Diversas empresas de análise blockchain, como Binance e Chainalysis, estão ajudando nas investigações. Segundo Max Krupyshev, CEO da Coinspaid, a empresa irá se recuperar do baque sofrido e irá seguir trabalhando para que os hackers sejam punidos pela justiça. Por fim, a corretora afirmou que os fundos de seus clientes não foram atingidos pelo ataque e estão disponíveis.
Regulação das criptomoedas evolui nos EUA
O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, encaminhou o processo de regulação das criptomoedas.
Nesta semana, o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos, evoluiu na questão da regulação das criptomoedas. O Projeto de Lei (PL) sobre detalhes dos ativos foi aprovado nesta última quarta-feira (27).
Essa PL detalha os ativos digitais e busca um fortalecimento sob a tutela da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), além da concretização sobre a influência da Exchange Commission (SEC).
Este foi considerado um grande passo para os simpatizantes das criptomoedas, já que o governo estadunidense sempre deixou claro ser contra esses ativos. Inclusive, esta foi a primeira vez que houve uma votação em pleno Congresso sobre o assunto.
A PL foi aprovada pelos republicanos do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, além dos democratas que são a favor das criptos. O próprio representante da Câmara de Nova York, Ritchie Torres, foi a favor.
É bem verdade que este foi um avanço dos EUA na relação dos ativos digitais, no entanto, ainda há a votação do Senado e isso deixa uma incerteza no ar. Isso porque, nesta etapa, haverá uma forte pressão e membros democratas que são contra as criptomoedas.