Criptomoedas perderam valor de mercado em 2022

Perda no valor de mercado das criptomoedas são consequências de 2022 turbulento.
O ano de 2022 ficou para trás, porém, seus reflexos ainda estão presentes no começo de 2023. O mercado de ativos digitais foi um dos que mais sofreu no ano que passou e sua grande inconstância acabou afetando diretamente o preço das criptomoedas, que tiveram perdas significativas em seus valores de mercado.
De acordo com a Santiment, plataforma especializada no comportamento do mercado de criptomoedas, alguns fatores influenciaram para que os ativos digitais perdessem valor de mercado em 2022. Segundo a plataforma, a pandemia, o colapso da FTX, as taxas de juros aumentando no mundo e a guerra da Rússia com a Ucrânia tiveram papeis cruciais na perda de valor.
O Bitcoin, por exemplo, viu seu preço de mercado recuar 65% nos últimos 12 meses, muito abaixo de sua máxima de 2021. Já o Ethereum, que possui o segundo maior valor de mercado, registrou uma perda de 67% em seu valor. Já a criptomoeda Terra(Luna) entrou em colapso em perdeu 99% do seu valor de mercado. Criptomoedas como Solana (-93%), AMP (-93%), Cardano (-80%) e Dogecoin (-55%) também apresentaram queda em seus valores. No geral, o mercado de criptomoedas sofreu uma perda de US$ 2 trilhões somente em 2022.
Já para 2023 muitas discussões ainda estão acontecendo, porém, não existe convicção de como o mercado de ativos digitais irá se portar. O que se sabe é que dificilmente as criptomoedas conseguirão recuperar o valor das perdas de 2022, tanto que buscam ao menos recuperar parte dos prejuízos gerados pelo caos do ano que terminou recentemente.
Mineradora de Bitcoin vende seus equipamentos para evitar falência

Em meio à crise no setor de ativos digitais, mineradora de Bitcoin vende seus equipamentos para evitar falência.
Já não é mais novidade que o mercado de ativos digitais vem enfrentando grandes dificuldades. Quem vem sentido o impacto são as mineradoras de criptomoedas, pois viram o preço da energia subir significativamente e o preço dos criptoativos caírem ainda mais. Em meio aos problemas existentes, uma mineradora de Bitcoin precisou vender parte de seus equipamentos para evitar a falência.
De acordo com a mineradora de Bitcoin Argo Blockchain, a empresa precisou vender 23 mil equipamentos de mineração para evitar a falência. O acordo de venda foi feito com a Galaxy Digital e envolve os equipamentos das instalações da Helios, no Condado de Dickens, no Texas. O bilionário Mike Novogratz, dono da Galaxy, desembolsou US$ 65 milhões pelos equipamentos, sendo que esse valor fará com que a Argo Blockchain possa operar com menos pressão.
“Esta transação com a Galaxy é transformadora para a Argo e beneficia a empresa de várias maneiras. Reduz a nossa dívida em US$ 41 milhões e gera um balanço mais forte e uma maior liquidez para ajudar a garantir a continuação das operações através do mercado em baixa em curso”, disse Peter Wall, CEO da Argo Blockchain.
É importante destacar que mesmo com a venda de parte dos equipamentos a Argo Blockchain não está livre dos problemas. A mineradora de Bitcoin também realizou um empréstimo de US$ 35 milhões junto à Galaxy Digital, tendo como prazo inicial de 36 meses. A garantia do empréstimo se deu com 23.619 máquinas de mineração Bitmain S19j que estão na Helios e em seus datacenters no Canadá.
Jared Gross diz que instituições estão se afastando das criptomoedas

De acordo com Jared Gross, estrategista da JPMorgan, as instituições estão se afastando das criptomoedas.
A JPMorgan Asset Management é a ramificação de gestão de recursos de terceiros da JPMorgan Chase, uma das maiores instituições financeiras do mundo. Seu estrategista e diretor-gerente, Jared Gross, afirmou que a maioria dos grandes investidores institucionais estão se afastando das criptomoedas. De acordo com Gross, as instituições estão aliviadas por se manterem longe dos ativos digitais.
Em entrevista à Bloomberg, Jared Gross disse que a volatilidade do preço das criptomoedas é o que mais afasta as instituições. Em sua fala, o diretor-gerente da JPMorgan Asset Management ainda afirmou que o Bitcoin e os demais criptoativos não se tornaram uma alternativa ao ouro e uma proteção contra a inflação, algo que muitos esperavam.
“Como uma classe de ativos, as criptomoedas são efetivamente inexistentes para a maioria dos grandes investidores institucionais. A volatilidade é muito alta e a falta de um retorno intrínseco que você pode apontar torna isso muito desafiador. A maioria dos investidores institucionais provavelmente está respirando aliviada por não ter entrado nesse mercado e provavelmente não o fará tão cedo”, disse Jared Gross.
Em que pese as divergências entre os investidores sobre os ativos digitais, o que se sabe é que em 2022 o mercado sofreu grandes perdas. Inúmeras corretoras acabaram quebrando e o preço das criptomoedas caíram drasticamente, não existindo uma previsão de nova valorização. Quem também tem sofrido com a situação são as corretoras de criptomoedas, pois além da baixa no preço das moedas digitais também houve um grande aumento no custo da energia, tornando mais cara e menos rentável a operação.
Guilherme Haddad é o novo diretor-geral da Binance no Brasil

Sobrinho de Fernando Haddad, Guilherme Haddad, foi anunciado como diretor-geral da Binance no Brasil.
O atual cenário político brasileiro vive um período de transição, pois a partir do dia 1ª de janeiro de 2023 Luiz Inácio Lula da Silva reassume a presidência do Brasil. Com isso, o futuro presidente e sua equipe já estão trabalhando na organização dos ministérios e alguns deles já tem nomes conhecidos. Curiosamente, a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou Guilherme Haddad Nazar como seu novo diretor-geral de operações no Brasil.
O ponto curioso mencionado é que Nazar é sobrinho de Fernando Haddad, ex-prefeito da cidade de São Paulo e que será o novo ministro da Fazenda do Brasil. É bem verdade que não há informações que comprovem que a indicação de Guilherme para diretor-geral da Binance no Brasil tenha ligação com o cargo de seu tio Fernando no ministério mencionado, porém, é algo que gera questionamentos.
Independentemente do vínculo familiar entre Guilherme e Fernando Haddad, o que se sabe é que o novo diretor-geral da Binance no Brasil tem uma carreira consolidada no ramo empresarial. Guilherme foi vice-presidente e general manager da Loft, empresa de tecnologia para o setor imobiliário, além isso, além disso, também já atuou como chefe de operações do Uber no Brasil. Em setembro deste ano, Guilherme chegou à Binance para atuar como country manager, sendo que agora foi promovido.
Guilherme Haddad Nazar irá assumir o cargo de diretor-geral da Binance no Brasil que estava vago desde julho de 2021. A última pessoa no cargo foi Ricardo Da Ros, que pediu demissão da corretora de criptomoedas sob a alegação de um “desalinhamento de expectativas”.
Nassim Taleb chama investidores de criptomoedas de burro

Considerado um guru do mercado financeiro, Nassim Taleb chamou investidores de criptomoedas de burro.
O escritor líbano-americano Nassim Taleb, considerado um por muitos um guru do mercado financeiro, causou polêmica nesta semana. Declaradamente contra o mercado de ativos digitais, Nassim Taleb chamou os investidores de criptomoedas de burros e idiotas através de suas redes sociais.
“Nem todos os idiotas adotam criptomoedas, mas todas as pessoas que as adotam são idiotas, ou seja, burras de uma maneira especial: há um parafuso faltando em algum lugar (para alguns) de um cérebro que funciona de outra forma. Você pode usar as criptomoedas em um currículo como um marcador de uma futura falência”, disse Taleb.
O escritor, que outrora foi defensor do Bitcoin e das demais criptomoedas, afirmou que via os ativos digitais como algo positivo, porém, com o passar do tempo, viu que tudo relacionado ao tema não passava de uma farsa. Em seu comentário, Nassim Taleb ainda diz que não foi cegado por uma esperança na nova tecnologia.
“Sim, eu tinha esperança nas criptomoedas, mas não era o que eu esperava e, conforme me aprofundei na blockchain, vi que era uma farsa para os bitolados da tecnologia. Eu nunca fui cegado pela esperança”, concluiu o escritor.
É importante lembrar que no início do mês Nassim Taleb se envolveu em outra polêmica. Em meio ao caos e ao colapso da FTX, o líbano-americano sugeriu Sam Bankman-Fried, então CEO da corretora, fosse preso e responsabilizado pelos atos ilegais cometidos e pelos prejuízos causados aos investidores.
Binance removerá criptomoedas da sua plataforma

Sem dar maiores explicações, Binance removerá criptomoedas da sua plataforma.
Se você lida com ativos digitais ou pelo menos busca informações sobre o assunto certamente já ouviu falar da Binance. Em meio a um momento complicado e de oscilações na economia digital, a maior corretora de criptomoedas do mundo informou que irá remover quatro criptos de sua plataforma.
Sem dar maiores informações, a Binance confirmou que a partir de quinta-feira (15) as criptomoedas Augur (REP), Bitcoin Standard Hashrate Token (BTCST), Mithril (MITH) e Tribe (TRIBE) não estarão mais em sua plataforma. A corretora ainda informou que os investidores deverão sacar as criptomoedas mencionadas até o dia 23 de março de 2023.
O anúncio da retirada de criptomoedas da sua carteira acabou mexendo com o mercado e com o preço das criptos. Nas últimas 24 horas, a Augur (REP) perdeu 4,3% do seu preço e a Tribe despencou 7,4% no mesmo período. Contudo, para as duas criptomoedas mencionados a queda em seu preço de mercado não foi das piores se comparada aos outros dois ativos digitais que serão retirados pela Binance.
O preço da Mithril (MITH) despencou 28,8% após o anúncio da Binance e só não teve um resultado pior que a Bitcoin Standard Hashrate Token. A BTCST viu o seu preço despencar 46,6% desde o anúncio, prejudicando bastante a sequência do projeto. Agora, as criptomoedas que serão excluídas da Binance podem ser encontradas apenas em corretoras de menor porte.
Site de apostas esportivas libera aposta polêmica

Um site de apostas esportivas está permitindo que seus usuários apostem na próxima corretora de criptomoedas que irá falir.
O ramo das apostas esportivas, seja de maneira recreativa ou profissional, é algo que tem dominado o mundo inteiro. Neste liame, uma casa de apostas gerou polêmica ao introduzir em seu site um tipo de aposta bastante inusitado. Se valendo das polêmicas e quebra recente de corretoras de criptomoedas, a casa liberou seus usuários a apostarem em qual será a próxima corretora que irá à falência.
Enquanto investidores estão preocupados com a custódia de seus fundos, o site de apostas aproveita a instabilidade do mercado para liberar a aposta polêmica. O BetOnline disponibilizou dez corretoras de criptomoedas em seu site, dentre elas a Binance, Coinbase, KuCoin, Robinhood, Crypto.com, Bitfinex e Kraken.
Em sua lista polêmica, a Coinbase, a Binance e a Kraken são as corretoras de criptomoedas que aparecem com a menor probabilidade de quebra, com 3,8%, 4,8% e 6,3, respectivamente. Por outro lado, o site de apostas indicou que a Crypto.com é a que tem a maior probabilidade de quebra, com incríveis 33,3%, o que irritou possíveis holders do token nativo da corretora, o CRO.
Seguindo a lista de corretoras de criptomoedas com maior probabilidade de ir à falência de acordo com o BetOnline, temos a eToro com 26,7% de chances de quebra e a KuCoin, que possui 22,2% de probabilidade segundo o site de apostas. Na lista ainda aparecem corretoras como Gemini e Binance.US. Conforme mostra o site, o prazo final da aposta é o dia 1º de janeiro de 2023.

Nobel de Economia prevê o fim do Bitcoin

Além de atacar as criptomoedas, Nobel de Economia diz que Bitcoin irá acabar.
O mercando financeiro digital, mesmo que com algumas oscilações recentes, está cada vez mais alta. No entanto, parece que nem todo mundo está satisfeito com isso, principalmente Ben Bernanke. Ganhador do prêmio Nobel de Economia, Bernanke atacou as criptomoedas e previu o fim do Bitcoin, a criptomoeda mais valiosa do mercado.
Em entrevista ao jornal sueco Dagens Nyheter, Ben Bernanke afirmou que nenhuma criptomoeda mostrou algum valor econômico até o momento. Além disso, afirmou que a falta de regulamentação fará com que as criptomoedas entrem em colapso, inclusive gerando o fim do Bitcoin, o principal criptoativos do mercado. Em sua fala, o Nobel de Economia deixou claro ser contrário ao novo método de atividade financeira, afirmando ainda que o mesmo é usado para fins ilícitos.
“Acredito que até agora as criptomoedas não demonstraram nenhum valor econômico. Não são regulamentadas e logo entrarão em colapso porque as pessoas desconfiam delas. Ou são regulamentadas e entrarão em colapso porque são usadas principalmente para atividades criminosas como evasão fiscal, financiamento do terrorismo e tráfico de drogas”, disse Bernanke.
A revolta de Ben Bernanke contra as criptomoedas e seu desejo de colapso pode ter a ver com o seu passado. Bernanke foi o presidente do Banco Central dos EUA, o Fed, entre 2006 e 2014, período em que o país sofreu com uma grave crise econômica. A partir de 2008, ano em que a crise teve o seu ápice, Bernanke foi obrigado a injetar trilhões de dólares na economia americana para salvar instituições falidas.
Curiosamente, seu prêmio Nobel de Economia tem tudo a ver com o período em que foi presidente do Fed. A premiação foi concedida por conta de seu tema, que tratava da salvação de colapsos bancários.
Paris 6 passa aceitar bitcoin como pagamento

Dois restaurantes da rede Paris 6 estão aceitando bitcoin como forma de pagamento.
A rede de restaurantes Paris 6 é uma das mais conhecidas do Brasil, principalmente por nomear seus pratos como nome de famosos. A mais nova inovação da rede é a adoção do bitcoin (BTC) como método de pagamento em duas de suas unidades. Em parceira com a Foxbit Pay, as unidades Paris 6 Classique e Paris 6 Vaudeville já estão aceitando pagamento na moeda digital acima mencionada.
“Lançar hoje o pagamento em Bitcoin é mais uma assinatura de vanguarda do Paris 6. Nas minhas casas não olho para a concorrência de outros restaurantes, meu olhar é interno, na busca de inovações e experiências únicas para nossos clientes”, disse Isaac Azar, fundador da rede Paris 6.
Segundo o fundador do Paris 6, a rede atende cerca de 100 mil clientes por mês e se adequar à nova realidade é necessário. Já para Rodrigo Ikegaya, diretor de produtos da Foxbit Pay, é um momento único para a empresa, afinal foi fechada uma parceria com uma das maiores redes de restaurantes do Brasil.
“Estamos muito felizes em ter um dos maiores restaurantes do país como parceiro, isso mostra que as criptomoedas estão sendo aceitas e reconhecidas em lugares que antes eram inimagináveis”, disse Ikegaya.

As unidades do Paris 6 que já está aceitando pagamento em bitcoin estão localizadas na rua Haddock Lobo, nos números 1240 e 1159, no bairro Cerqueira César, em São Paulo.
Mynt libera saque de criptomoedas

Corretora do BTG Pactual, Mynt passou a liberar saque e depósitos de criptomoedas.
A Mynt, corretora de criptomoedas do BTG Pactual, passou a liberar saques e depósitos de criptomoedas de seus clientes. Um dos motivos para a liberação dessas operações é o fato de que muitos investidores querem ter a posse e custódia de seus criptoativos, por isso a empresa optou por facilitar a vida de seus clientes. Portanto, a partir de agora os usuários poderão realizar os saques e depósitos de bitcoin, ethereum e as demais criptos da plataforma.
“Estruturamos, desde o início, nossa plataforma com custódia própria por ser um importante diferencial de mercado e sobretudo algo fundamental para a segurança dos nossos clientes. Com essa novidade trazemos ainda mais transparência e confiança para nossas operações”, disse Marcel Monteiro, head de operações da Mynt, ao portal Livecoins.
Já o BTG Pactual, informou que com a volatilidade dos criptoativos e com os problemas recentes de segurança e de falência, como foi o caso da FTX, tem trabalhado para levar segurança aos clientes. Portanto, a possibilidade de sacar e depositar criptomoedas através de Mynt é uma forma de passar credibilidade e confiança num momento de instabilidade do mercado.
“Em momentos de volatilidade e desafios no mercado, estamos trazendo uma novidade para descomplicar o investimento em cripto, em um ambiente seguro e confiável, com a solidez do BTG Pactual. Se você está inseguro com o mercado, essa é a hora de trazer segurança para as suas criptomoedas. Seguimos acreditando na tecnologia, e trabalhando para superar os desafios deste novo mercado, promovendo novas formas de acesso e conhecimento ao segmento”, diz o comunicado da instituição.
Em relação à Mynt, ela é considerada a primeira corretora de criptomoedas de um banco no Brasil, sendo um aplicativo do BTG Pactual. Para realizar depósitos e saques através da Mynt, será necessário possuir uma conta válida na plataforma.