CVM do Brasil proíbe corretora de criptomoedas de atuar no país
Por estar operando sem autorização, CVM do Brasil proíbe corretora de criptomoedas de atuar no país.
A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, mas conhecida como CVM, emitiu um comunicado proibindo a corretora de criptomoedas Bybit de operar no país. De acordo com a autarquia brasileira, a corretora não tinha autorização para suas operações e, mesmo assim, estava ofertando aplicações em valores mobiliários.
Na nota publicada pela CVM, havia a determinação que a Bybit parasse de operar imediatamente no país, não podendo ofertar nenhum de seus serviços, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Ainda de acordo com a CVM, qualquer perfil de redes sociais, seja empresarial ou pessoal, que sejam ligados à corretora de criptomoedas pode sofrer as sanções da autarquia.
“Determina-se a imediata suspensão da veiculação de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários, de forma direta ou indireta, inclusive por meio da utilização de páginas na internet, aplicativos ou redes sociais, alertando que a não observância da presente determinação a sujeitará a empresa e todos aqueles que possam vir a ser identificados por atuar ou colaborar para a prática dos atos que se pretende coibir à imposição de multa cominatória diária, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), sem prejuízo da responsabilização pelas infrações já cometidas antes da publicação deste Ato Declaratório, com a imposição da penalidade cabível, nos termos do art. 11 da Lei n.º 6.385, de 1976, após o regular processo administrativo sancionador”, diz o comunicado da CVM.
Bybit cumpre as determinações da CVM
Apesar de não ter se pronunciado oficialmente sobre o caso, a Bybit acabou cumprindo as determinações da CVM. Após o anúncio da determinação, a corretora de criptomoedas mudou todas as suas configurações e fechou os serviços de derivativos para os brasileiros. Em comunicado enviado à Livecoins, a Bybit afirmou estar buscando informações para operar legalmente no Brasil.
“A Bybit está tomando medidas para garantir que entendemos totalmente os requisitos e demandas do regulador sobre as nossas ofertas de negociação de derivativos. Responderemos em conformidade, com o objetivo de resolver o assunto amigavelmente no melhor interesse de todas as partes. No momento, não podemos comentar sobre uma situação em evolução”, disse a Bybit ao Livecois.
Talibã proíbe criptomoedas no Afeganistão
Além de proibir as criptomoedas no Afeganistão, Talibã fechou corretoras e prendeu pessoas.
Desde que o Talibã reassumiu o poder no Afeganistão, muitas medidas extremas estão sendo tomadas. A mais nova delas foi a proibição de criptomoedas no país, pois os afegãos estavam usando o Bitcoin para tentar driblar crise de sua moeda fiduciária, a afegane (AFN), que acabou ficando muito desvalorizada em relação ao dólar.
Segundo a imprensa local e internacional, além de proibir as criptomoedas no Afeganistão, o Talibã fechou 16 corretoras e prendeu 13 pessoas na última semana. Com a ação do grupo fundamentalista e nacionalista islâmica, o país do Oriente Médio se junta à Catar e China, maior país do mundo em termo de população, como países que não desejam que seus cidadãos utilizem moedas digitais.
A ação do Talibã no Afeganistão acaba seguindo a linha de outros países que possuem uma política mais restrita e opressora, assim com o Catar e a China acima referidos. Por outro lado, a maioria dos países enxergam as criptomoedas como liberdade e vem buscando a regularização dos criptoativos. Em se tratando de Afeganistão, o país do Oriente Médio apresentou um crescimento significativo nas operações digitais, o que acabou gerando um incomodo no grupo fundamentalista.
Criptomoeda apoia a Copa do Mundo
Essa é a primeira vez que a Copa do Mundo contará com o apoio das criptmoedas.
Em maio deste ano, ocorreu um evento em Los Angeles, EUA, onde a FIFA fez o anúncio oficial de que a criptomoeda Algorand (ALGO) seria a apoiadora oficial da Copa do Mundo de 2022. A maior competição do futebol mundial ocorrerá entre os meses de novembro e dezembro deste ano, no Qatar.
A ideia da FIFA é utilizar a tecnologia e as criptomoedas a seu favor, visando emitir os tokens aos patrocinadores da Copa do Mundo, bem como a Copa do Mundo feminina na Austrália e na Nova Zelândia.
A FIFA ainda anunciou que NFTs serão criadas para colecionados durante o evento. Além disso, Gianni Infantino, informou que deseja que esta seja uma grande parceria, e que dure um bom tempo.
“Temos o prazer de anunciar esta parceria com a Algorand. A colaboração é uma indicação clara do compromisso da FIFA em buscar continuamente canais inovadores para o crescimento sustentável da receita para reinvestimento adicional no futebol, garantindo transparência para nossos acionistas e fãs de futebol em todo o mundo – um elemento-chave de nossa visão de tornar o futebol verdadeiramente global. Estou ansioso para uma longa e frutífera parceria com a Algorand.”
Bolsonaro diz que não sabe o que é Bitcoin
Abordado sobre o tema em entrevista, Bolsonaro diz que nunca mexeu e nem sabe o que é Bitcoin.
O mundo vem vivendo uma grande transição, sendo que a tecnologia e o mercado financeiro seguem nesta linha. Já não é mais novidade que os ativos digitais (NFTs, criptomoedas, dentre outros) estão cada vez mais em evidência, mas parece que uma parcela da população ainda não se adaptou à nova realidade e, tampouco, tem conhecimento sobre o assunto. Quem faz parte dessa parcela é o presidente e candidato à reeleição do Brasil, Jair Bolsonaro, que afirmou não saber o que é Bitcoin.
Em entrevista ao Flow Podcast, realizada na última segunda-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não possui conhecimento sobre criptomoedas e ativos digitais. De acordo com Bolsonaro, ele sequer sabe o que é o Bitcoin e nunca mexeu com o criptoativo. A fala do presidente não chega a chamar a atenção, pois o mesmo possui uma linha de pensamento que não diverge do que pensava no começo de seu mandato.
“Eu não sei o que é Bitcoin, eu nunca mexi com isso. Eu vou perguntar ao Paulo Guedes, porque eu não sei o que que é Bitcoin, não sei o que é isso. Acho que a maioria da população não sabe”, disse Bolsonaro em entrevista ao Flow Podcast.
Após a fala de Jair Bolsonaro, que afirmou não saber o que é a moeda digital, o apresentador do podcast, Igor 3k, brincou ao dizer que Paulo Guedes deve “deixar quieto” o assunto, por enquanto, devido ao desconhecimento do presidente.
Mundo possui quase 40 mil caixas eletrônicos de criptomoedas
Por mais que que o mundo possua quase 40 mil caixas eletrônicos de criptomoedas, no Brasil a quantidade é mínima.
A tecnologia vem cada vez mais tomando conta do mundo e isso também afeta diretamente o mercado de criptoativos. Segundo os dados divulgado pela “Coin ATM Radar”, o número de caixas eletrônicos de criptomoedas não para de aumentar e está próximo de alcançar 40 mil unidades no mundo. No total, 78 países já contam com os ATMs e 615 empresas estão operando os equipamentos.
De acordo com o “Coin ATM Radar”, os Estados Unidos lideram o ranking de país com mais caixas eletrônicos de criptomoedas, contabilizando 34.716 unidades. Por outro lado, um ponto que acaba chamando a atenção é que dos quase 40 mil caixas eletrônicos de criptomoedas espalhados pelo mundo apenas 22 ficam em território brasileiro.
Já em relação às operações de criptomoedas, praticamente a totalidade dos caixas eletrônicos aceitam transações em Bitcoin, ou seja, são 38.998 caixas que operam o criptoativo. Já o que mais chama a atenção é a segunda colocação, pois é ocupada pela Litecoin, presente em 33.056 máquinas. Já o Ethereum, que possui o segundo maior valor de mercado nas criptomoedas, aparece na sequência em 29.324 caixas.
Conforme informado pelo portal “News Bitcoin”, a evolução do mercado digital e a expansão dos caixas eletrônicos de criptomoedas foi muito grande nos últimos anos. No dia 1º de janeiro de 2017 haviam 969 caixas eletrônicos de criptomoedas em funcionamento e pouco mais de cinco anos depois a quantia de máquinas operando se aproxima das 40 mil unidades, ou seja, um crescimento de quase 4.000%.
Criptomoedas valorizam julho
Após alguns meses instáveis do mercado, no mês de julho as criptomoedas apresentaram alta na valorização.
O mercado das criptomoedas não viva seus melhores dias, por conta de algumas oscilações. Agora, todas elas apresentaram alta na valorização, conforme mensuração dos dados de julho.
O levantamento foi realizado pela QR Asset e nele consta os dados de 40 moedas digitais diferentes. Todas as elas apresentaram alta, algumas mis, outras menos, com destaque para a Ethereum Classic (ETC), que apresentou crescimento de 140% em julho.
Já o Ether (ETH), que é o segundo maior ativo do mercado, ficou de fora do top 5, ainda que tenha apresentado crescimento de 55,44%. Além disso, os Bitcoins apresentaram alta de 19,7 e ficaram ainda mais abaixo em comparação com as que tiveram os melhores desempenhos do mês.
As criptos que apresentaram as piores médias foram a Dogecoin e a Stellar, com uma alta de apenas 1,7% e 3,8%, respectivamente.
Abaixo, confira as criptomoedas que mais valorizaram
Símbolo | Nome | Preço inicial | Preço final | Variação % |
ETC | Ethereum Classic | R$ 78,53 | R$ 188,80 | 140,42% |
MATIC | Polygon | R$ 2,52 | R$ 4,82 | 91,44% |
FIL | Filecoin | R$ 28,27 | R$ 50,76 | 79,52% |
ICP | Internet Computer | R$ 27,99 | R$ 46,66 | 66,70% |
UNI | Uniswap | R$ 26,19 | R$ 43,22 | 65,04% |
Confira as que mais desvalorizaram:
Símbolo | Nome | Preço inicial | Preço final | Variação % |
DOGE | Dogecoin | R$ 0,35 | R$ 0,35 | 1,73% |
XLM | Stellar | R$ 0,59 | R$ 0,61 | 3,81% |
TRX | TRON | R$ 0,34 | R$ 0,36 | 5,41% |
ALGO | Algorand | R$ 1,65 | R$ 1,74 | 5,93% |
MANA | Decentraland | R$ 4,62 | R$ 5,06 | 9,65% |
Fonte: QR Management.
Plataforma de criptomoedas da Nubank bate 1 milhão de usuários
Em apenas um mês de criação, a plataforma do Nubank, da compra de criptomoedas bateu a marca de 1 milhão de usurários.
O Nubank anunciou que sua plataforma de compras de criptomoedas bateu a marca de 1 milhão de usuários, com menos de um mês de lançamento. O nome da plataforma é Nubank Cripto e ela permite que sejam negociados Bitcoins e Ethereum.
A Nubank Cripto foi lançada em maio, com a principal promessa sendo a possibilidade de comprar e vender criptomoedas utilizando o próprio aplicativo. Além disso, os valores giram a partir de R$ 1 e não há necessidade de ser criada uma nova conta para o uso da plataforma.
Inicialmente, a plataforma era um serviço experimental, sendo testado apenas pela liberação da Nubank a pessoas selecionadas. Já no fim de junhos, todos os clientes do banco já tinham a possibilidade de utilizar a plataforma. Desde a semana passada, qualquer usuário pode negociar as criptomoedas através do aplicativo.
A expectativa era de que a plataforma foi bem aceita pelo público, no entanto, o Nubank não esperava que fosse tão rápido. Assim como conta Thomaz Fortes, o líder da área de criptomoedas da empresa.
“Essa extraordinária conquista de 1 milhão de clientes no mundo cripto em tão pouco tempo mostra que estamos no caminho certo, bem posicionados e em linha com nosso propósito de democratizar as criptomoedas e proporcionar ao cliente acesso a novas oportunidades financeiras.”
Como funciona
A plataforma de negociações de criptmoedas da Nubank permite a compra e venda também de Ethereum. Somado a isso, a empresa estuda incluir outras criptos na plataforma, expandindo ainda mais.
O valor investido é a partir de R$ 1 e é possível efetuar a negociação de frações das criptomoedas e não apenas as unidades inteiras. As negociações são registradas através da infraestrutura de blockchain da Paxos.
Até o momento, não é possível fazer negociações e transferências entre carteiras digitais, visto que o serviço é de apenas compra e venda, bem como o acompanhamento dos ativos adquiridos pelos usuários.
Coinbase recebe aprovação regulatória na Itália
Principal corretora de criptomoedas dos EUA, Coinbase recebe aprovação regulatória na Itália.
Em meio a instabilidade do mercado de criptoativos, a Coinbase Global, principal corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, recebeu a aprovação regulatória para seguir atendendo clientes na Itália.
Segundo a corretora, houve cumprimento dos requisitos da entidade que supervisiona agentes financeiros e corretores de crédito na Itália (OAM) e implementa controles contra lavagem de dinheiro.
“Estamos no processo de fortalecer nossa presença na Europa. Nosso objetivo é aumentar nossa base de clientes lançando o conjunto Coinbase de produtos de varejo, institucionais e de ecossistema”, disse Nana Murugesan, vice-presidente de desenvolvimento internacional e de negócios da Coinbase.
De acordo com as normas estabelecidas pela União Europeia no último mês, as empresas de criptomoedas deverão obter uma licença e salvaguardas de seus clientes para a emissão e vendas de ativos digitais no bloco.
Além da Coinbase, sua principal rival, a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, afirmou que em maio conseguiu o seu registro nos órgãos regulatórios da Itália para operar legalmente.
Celsius Network entra com pedido de falência
Após congelar saques e transferências de seus clientes, Celsius Network entra com pedido de falência.
O banco de criptomoedas Celsius Network congelou no último mês saques e transferências de seus clientes alegando condições “extremas” de mercado. A medida, que deixou 1,7 milhão de clientes incapazes de resgatar ativos, também teve como alegação a exploração de opções, incluindo transações e reestruturação de passivos. É bem verdade que até começou a pagar credores nos últimos dias, porém acabou entrando com um pedido de falência na justiça norte-americana.
O Departamento de Regulação Financeira do estado norte-americano de Vermont já havia informado que a Celsius Network estava profundamente insolvente e que não possuía ativos e liquidez para honrar suas obrigações com clientes e outros credores. Contudo, a empresa afirmou ter ativos entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, com uma quantia equivalente em passivos estimados, porém optou pelo pedido de falência por ser o mais viável no momento.
“Esta é a decisão certa para nossa comunidade e empresa. Temos uma equipe forte e experiente para liderar a Celsius nesse processo. Estou confiante que, quando olharmos para a história da Celsius, veremos isso como um momento decisivo, onde agir com determinação e confiança serviu à comunidade e fortaleceu o futuro da empresa”, disse Alex Mashinsky, CEO e fundador da Celsius.
A Celsius se amparou no capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos para fundamentar o seu pedido. O referido capítulo permite que a empresa continue as operações enquanto cumpre as obrigações com os credores. Isso é geralmente feito ao propor um plano de reorganização para ser aprovado tanto pelos credores quanto por uma equipe jurídica.
Este é o terceiro caso de falência registrada nos últimos meses, sendo que antes da Celsius a Three Arrows Capital (3AC) e a Voyager Digital também já haviam decretado falência.