Mais empresas brasileiras negociaram criptomoedas em fevereiro
De acordo com a Receita Federal, número de empresas brasileiras que negociaram criptomoedas aumentou em fevereiro.
A Receita Federal divulgou recentemente informações sobre as negociações em criptomoedas no país. De acordo com o órgão federal, o número de empresas brasileiras que negociaram criptos em fevereiro foi superior ao número de empresas que efetuaram negociações ao longo do mês de janeiro. Ao todo, 49.994 empresas realizaram negociações no segundo mês do ano, superando o número de 48.373 empresas do primeiro mês de 2023.
Já em relação às pessoas físicas que negociaram criptomoedas em fevereiro, houve uma queda em comparação ao mês de janeiro. Em fevereiro, 1,11 milhão de pessoas negociaram criptomoedas no Brasil, enquanto no primeiro mês do ano, as negociações alcançaram 1,35 milhão de brasileiros. Um dos pontos que chamou a atenção foi que apenas 17,5% das operações de janeiro foram realizadas por mulheres, o menor índice desde junho de 2022.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram movimentados mais de R$ 30 milhões em criptomoedas, o que representa um aumento de quase 17% se comparado ao primeiro bimestre de 2022, quando foram movimentados aproximadamente R$ 25 milhões. Entre os ativos digitais mais negociados pelos brasileiros destacam-se o Bitcoin, o Ethereum, a Tether, a MATIC e a Solana.
Bitcoin ganhará concorrência de moeda global
A nova moeda global será uma espécie de “Crypto 2.0” e será concorrente do Bitcoin.
Neste domingo (16), após uma reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi anunciado através da Autoridade Monetária da Moeda Digital (DCMA) a nova moeda digital do Banco Central Universal (CBDC), que irá concorrer com o Bitcoin.
Essa nova moeda global é chamada de Unicoin e ela irá operar de forma conjunta com as outras moedas que já estão no mercado. Essa moeda poderá ser utilizada através de códigos SWIFT e contas em bancos com uma carteira de moeda digital UMU. Assim, será possível acessar as taxas de câmbios com bons preços e uma liquidação imediata.
Confira a nota oficial:
“Hoje, nas Reuniões da Primavera de 2023 do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Autoridade Monetária da Moeda Digital (DCMA) anunciou o lançamento oficial de uma moeda digital do banco central internacional (CBDC) que fortalece a soberania monetária dos bancos centrais participantes e cumpre com as recentes recomendações de políticas de criptoativos propostas pelo FMI.
A Unidade Monetária Universal (UMU), simbolizada pelo caractere ANSI, Ü, é legalmente uma mercadoria monetária, pode realizar transações em qualquer moeda de liquidação com curso legal e funciona como uma CBDC para fazer cumprir os regulamentos bancários e proteger a integridade financeira do sistema bancário internacional.”
Confira o comunicado sobre a Crypto 2.0
“O DCMA apresenta a Unidade Monetária Universal como Crypto 2.0 porque inova uma nova onda de tecnologias criptográficas para realizar um sistema monetário público de moeda digital com uma estrutura de adoção generalizada que abrange casos de uso para todos os constituintes em uma economia global.”
Bob Burnquist lançará coleção em NFT
Bob Burnquist, um dos maiores skatistas do mundo, vai lançar coleção em NFT em parceria com a Reserva.
Os amantes do skate e dos esportes radicais certamente já ouviram falar de Bob Burnquist. O lendário skatista brasileiro é dez vezes campeão mundial de skate e detentor de 30 medalhas em X-Games, e agora está entrando no mercado de ativos digitais de vez. Burnquist confirmou que lançará uma coleção de NFTs em parceria com a marca Reserva, composta por shapes para skate com uma arte única criada por ele. Cada investidor receberá tanto o shape físico quanto o NFT.
“Estamos lançando um projeto com os Pistol Birds da Reserva e cada NFT será uma arte única minha. Muita arte em shape. Teremos uma exposição imersiva e muito bacana que será lançada em primeira mão no NFT Brasil”, disse Bob Burnquist.
Segundo Burnquist, os tokens não-fungíveis (NFTs) vieram para ficar, devido à sua versatilidade, que permite seu uso por pessoas físicas e empresas. O skatista também destacou a importância da gestão de comunidades baseada em tecnologia NFT.
“Um exemplo é gerir comunidades com a governança baseada em tokens. Essas novas tecnologias são um caminho sem volta. E além de ser muito bacana, tem tudo a ver com tudo que eu estou fazendo, tudo que o mercado e todos estão fazendo. Queremos expandir, levar cada vez mais informação de qualidade para todos”, afirmou o skatista.
Embora tenha apresentado oscilações no ano passado e no início deste ano, o mercado de NFTs movimentou cerca de US$ 25 bilhões em volume de negociação em plataformas e marketplaces especializados em 2022.
Warren Buffett afirma que Bitcoin é jogo de azar
Após a alta no preço do Bitcoin, Warren Buffet diz que investir na referida criptomoeda é jogo de azar.
Um dos homens mais ricos do mundo, Warren Buffett, deu uma declaração que repercutiu no mercado de ativos digitais. Como um dos maiores investidores do setor financeiro do mundo, Buffett afirmou que investir em Bitcoin é como jogar em um cassino, apesar da grande valorização da criptomoeda em 2023.
“Bitcoin é uma ficha de um jogo de azar e não tem nenhum valor intrínseco. Mas isso não impede as pessoas de querer jogar na roleta”, disse Warren Buffet.
Embora sua crítica tenha sido direcionada ao Bitcoin, ela também se aplica às demais criptomoedas. No entanto, é um tanto contraditório que, ao mesmo tempo em que ele faz essa afirmação, esteja aumentando sua posição em empresas japonesas, especialmente na Sumitomo Corporation. Isso ocorre porque a Sumitomo Corporation tem ligações diretas com Ripple e a R3 Corda, o que pode levar a uma valorização significativa e, portanto, aumentar ainda mais a fortuna de Buffett.
Atualmente, Warren Buffett ocupa o quinto lugar na lista das pessoas mais ricas do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 109,3 bilhões (R$ 541 bilhões). Ele está atrás apenas de Bernard Arnault, Elon Musk, Jeff Bezos e Larry Ellison.
Corretoras de criptomoedas anunciam fusão
Três corretoras de criptomoedas do Canadá anunciaram fusão.
Uma informação divulgada nesta segunda-feira (03) mexeu com o mundo dos ativos digitais. Três corretoras de criptomoedas do Canadá anunciaram um plano de fusão que pode criar uma nova gigante dentro do setor cripto. WonderFi, Coinsquare e CoinSmart irão se unir por meio da transferência das ações da WonderFi aos demais parceiros.
De acordo com o comunicado divulgado, a fusão das exchanges colocaria as empresas do Canadá como uma potência no mercado de criptomoedas. Atualmente, se somado os clientes da WonderFi, da Coinsquare e da CoinSmart, ao todo existem cerca de 1,65 milhão de usuários e US$ 600 milhões em ativos sob custódia. Além disso, somando a movimentação das três empresas, desde 2017 os valores das operações realizadas estão na casa dos US$ 17 bilhões.
“Estamos extremamente orgulhosos de todo o esforço e dedicação para chegarmos a este ponto. A combinação dessas três marcas canadenses líderes fornece um caminho para a construção de uma plataforma de classe multiativos lucrativa e pioneira no Canadá”, disse Martin Piszel, CEO da Coinsquare.
Conforme informado pelo CEO da Coinsquare, a ideia é criar uma plataforma que conte com os serviços de pagamentos, investimentos em ações e apostas. Desde o anúncio da fusão entre as empresas, as ações da WonderFi valorizaram mais de 50%, o que mostra que o mercado vê com bons olhos a união das corretoras de criptomoedas.
Bitcoin pode encerar o trimestre com ganho de 70%
Em alta em 2023, Bitcoin pode encerar o trimestre com ganho de 70%.
Mesmo com as recentes polêmicas existentes e as oscilações no valor de mercado, as criptomoedas seguem como grandes alternativas para investimentos. O Bitcoin, por exemplo, pode encerrar o primeiro trimestre do ano com ganhos de aproximadamente 70% de acordo com o CoinDesk.
Nesta segunda-feira (27), o valor de mercado do Bitcoin está na casa dos US$ 27.000,00, sendo que isso representa um crescimento de 20% ao longo do mês de março. A grande valorização do Bitcoin em 2023 vem chamando a atenção, pois tem sido muito superior que os demais ativos de risco. Caso se confirme um ganho de aproximadamente 70% no trimestre, irá superar e muito o S&P 500 da bolsa de Nova York e o Nasdaq, que acumulam crescimento de 3,4% e 13%, respectivamente.
Conforme mencionado, o valor de mercado do Bitcoin neste começo de semana está na casa dos US$ 27.000,00, ou seja, aproximadamente R$ 140.000,00. Para se ter uma ideia, o Ethereum, segunda criptomoeda com maior volume de mercado, opera em baixa com o valor unitário de aproximadamente US$ 1.740,16, o que corresponde a aproximadamente R$ 9.000,00. É importante destacar que mudanças nos marcos regulatórios dos ativos digitais pode movimentar o mercado nos próximos dias.
CVM faz alerta sobre corretora
Corretora Nixse virou alvo da CVM por conta da sua operação irregular no país.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil segue trabalhando para proteger investidores contra possíveis goles. Nesta semana, a autarquia fez um alerta sobre a corretora Nixse, que vem tentando captar clientes brasileiros. De acordo com o CVM, a corretora está operando de maneira irregular no país.
Conforme divulgado pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI), a Nixse estaria utilizando um site para aplicações em valores mobiliários para captar clientes. Por conta disso, a CVM alertou os investidores brasileiros sobre os riscos que estariam correndo ao realizar operações financeiras com a referida corretora. Em nota, a autarquia afirmou que a empresa não tem autorização para atuar no Brasil.
“ATENÇÃO: A Nixse Ltd. não possui autorização da CVM para intermediar valores mobiliários ou captar recursos de investidores para aplicação em valores mobiliários”, diz o comunicado da CVM.
Responsável pela fiscalização do mercado financeiro no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários também fiscaliza o mercado Forex (Foreign Exchange), ou seja, de corretoras estrangeiras. Como não há autorização do Banco Central para a operação da Nixse, a atividade da corretora é considerada ilegal no país, o que gera riscos maiores aos possíveis investidores.
Cointimes demite 60% dos seus funcionários
Em duas ondas de demissões, Cointimes demitiu 60% dos seus funcionários.
Por mais que o mercado de ativos digitais seja algo moderno e que está em alta, os problemas no setor também existem. Prova disso é que o Coitimes, site especializado em notícias de criptomoedas e que opera desde 2018 demitiu 60% dos seus funcionários. As duas ondas de demissões ocorreram em 14 e 27 de fevereiro, o que fez com que 20 dos 32 funcionários do site perdessem o emprego.
Conforme informado por Isac Honorato, CEO da empresa, ao Portal do Bitcoin, as demissões foram necessárias por dois motivos: mudança no foco da empresa, que irá abordar a tecnologia, além do corte geral de despesas por conta da instabilidade econômica do mercado de criptomoedas. Segundo Honorato, mesmo com a mudança de foco, o site não terá o seu nome modificado.
“O nome segue como Cointimes. Tudo foi unido em um único produto que será lançado em breve e envolve ser a porta de entrada para o mercado cripto web3”, disse Isac Honorato ao Portal do Bitcoin.
Um ex-funcionário do Cointimes, que foi demitido recentemente, afirmou que foi pego de surpresa com o seu desligamento da empresa. Segundo ele, em nenhum momento souberam que a empresa estava passando por uma crise ou que haveriam demissões.
“Recebi mensagem de que o pessoal estava me esperando numa reunião surpresa às 10h. Era desligamento geral. Semblante triste do Isac contando de forma misteriosa sobre desafios que ele nunca havia mencionado estarmos passando. Muito pelo contrário, antes ele dava a entender que tudo estava maravilhoso”, disse ao Portal do Bitcoin um funcionário que não quis ser identificado.
Criado em 2018 como uma extensão do blog da corretora de criptomoedas Foxbit, o Cointimes opera de maneira independente desde o ano de 2019.
Bitcoin em alta
Somente nas últimas 24 horas, o Bitcoin apresentou alta de 8% nas últimas 24 horas.
Nesta quarta-feira (15), pela primeira vez após duas semanas, o Bitcoin bateu a marca de US$ 24.000 e encerrou as últimas 24 horas em alta de 8%. Com US$ 1.600, o Ethereum também apresentou alta, de 5%.
O maior salto percentual registrado ocorreu n dia 2 de setembro desde que o BTC apresentou alta de 10,5%. Isso ocorreu por conta do salto do short squeeze.
O Bitcoin vinha ficando abaixo de US$ 21.600 em momentos distintos nos dias anteriores. No entanto, a criptomoeda encerrou o dia batendo o valor de US$ 24.000 em reação. Havia grande inquietação dos investidores envolvendo a regulamentação nos EUA, tendo como destaque o mercado de stablecoins.
De acordo com dos cripto Coinglass, os traders que apostaram nas quedas do preço contaram US$ 60 milhões como garantias que foram depositadas por meio de exchanges.
Além disso, outras criptomoedas também apresentaram alta, como por exemplo a Ethereum (ETH) que subiu 5,5% somente nas últimas 24 horas, sendo negociado pelo valor de US$ 1.645.
Walltime encerra as atividades
Pioneira no mercado de criptomoedas no Brasil, Walltime encerra as atividades.
Uma das corretoras pioneiras no mercado de criptomoedas no Brasil chegou ao fim. A Walltime emitiu um comunicado informando que está encerrando suas atividades. Em nota, a empresa afirma que a decisão de não passar a sua operação adiante se deu por conta de que seu “core business” é a confiança que os usuários e clientes acabaram depositando em si.
Por ser pioneira no mercado de ativos digitais, a Walltime acabou se tornando uma das principais corretoras de criptomoedas do país, estando entre as dez maiores em operação no ano de 2017. A corretora fundada por Felipe Mica não informou o motivo que levou a encerrar as atividades, mas acredita-se que a entrada de empresar maiores no mercado tenha influenciado na decisão. A Binance, por exemplo, está controlando 80% do mercado brasileiro, fazendo com que as demais corretoras tenham que brigar pela parcela restante dos usuários.
Abaixo, confira a nota de despedida da Walltime:
“Após 8 anos de fundação, atendendo dezenas de milhares de usuários satisfeitos, centenas de milhões de reais e milhares de bitcoins transacionados, é com certo pesar que comunicamos o ENCERRAMENTO de nossas atividades, seguindo o cronograma deste comunicado.
A Walltime, pioneira no mercado e a queridinha do Brasil, fica por aqui com o sentimento de dever cumprido. Temos orgulho de nossa trajetória, que focou na satisfação de seus clientes e na segurança da plataforma, sem abrir mão dos nossos princípios, tendo feito todo o trabalho com alto padrão ético. Nossa plataforma também encerra sem nenhum incidente que envolvesse perda de fundos de usuários, tendo fechado cerca de 10 milhões de turnos com sucesso desde seu lançamento.
Cumprimos nossa missão proposta: Buscamos colocar muita criatividade e excelência técnica a serviço de prover infraestrutura sólida para a vanguarda da economia digital.
De fato, a Walltime foi uma das primeiras exchanges de Bitcoin no Brasil e no mundo, quando criptoativos ainda eram novidade, uma grande aposta e muita incerteza. Hoje é clara a importância dessa economia digital para mais soberania, independência e liberdade financeira. Nos próximos anos veremos os Smart Contracts (contratos digitais automatizados descentralizados) florescerem em cima do ecossistema sólido que tem se formado.
Nossa decisão de encerrar as atividades e não passar a operação adiante é porque acreditamos que nosso core business é a CONFIANÇA que vocês usuários nos depositaram, e essa confiança não dá para terceirizar. Mais uma vez, nós agradecemos de coração toda essa confiança depositada durante essa meia década. Sem o carinho, indicações e feedback de vocês jamais teríamos feito tanto pelo ecossistema da economia digital quanto fizemos. Esperamos ter sido úteis e ter retribuído em forma de um atendimento excelente, com muita dedicação e profissionalismo.
Obrigado!”