A nova carteira da Binance

A Binance lançou de forma oficial a sua nova carteira e segundo a própria plataforma, o usuário será o único com acesso à conta.
A maior plataforma de negociação de criptomoedas global, a Binance, está apresentando ao mercado a Binance Web3 Wallet, uma carteira de custódia própria. Conforme divulgado oficialmente, essa carteira suportará uma variedade de criptomoedas e proporcionará acesso a airdrops únicos.
Uma das distinções primordiais em relação a outras carteiras é que a Binance Web3 Wallet dispensará o uso do conjunto de 12 palavras como método de backup. Em vez disso, a carteira da Binance implementa um protocolo denominado ‘computação multi-partes’, conhecido como MPC em inglês.
A custódia da chave privada da carteira será fragmentada em três componentes distintos. Enquanto uma dessas partes permanecerá no dispositivo do usuário, a segunda será mantida pela Binance e a terceira será criptografada em um serviço de nuvem, tal como o Google Drive ou o iCloud.
Para obter acesso à carteira, será imperativo possuir duas das partes desta chave. Em outras palavras, mesmo em caso de perda de um dos três fragmentos, o usuário ainda terá a capacidade de acessar seus fundos.
Entretanto, a plataforma enfatiza que se trata de uma carteira de custódia própria. Dessa forma, o usuário detém o controle exclusivo de seus fundos e, em caso de perda de duas partes das chaves, poderá resultar na perda das criptomoedas associadas.
Os benefícios da nova carteira
Como observado anteriormente, uma das características proeminentes da nova carteira de criptomoedas da Binance é sua atratividade para usuários mais jovens. Estes indivíduos buscam uma solução no mercado que lhes inspire mais confiança, sem a necessidade de delegar a administração de seus fundos a terceiros.
Outra característica distintiva da Binance Web3 Wallet é o acesso a produtos exclusivos oferecidos pela corretora. Além dos serviços relacionados ao DeFi e programas de ganhos, os usuários também desfrutarão de privilégios exclusivos, como a participação em airdrops, proporcionando a oportunidade de ganhar criptomoedas.
Por último, a Binance enfatiza a importância da simplicidade, facilitando a exploração de uma ampla gama de produtos.
O principal intuito da custódia das criptomoedas
Para muitos, a capacidade de autocustódia é a principal distinção entre as criptomoedas e o sistema monetário convencional. Isso significa que os investidores não necessitam confiar seu capital a intermediários, mantendo completo controle sobre suas finanças.
Contudo, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, já fez declarações polêmicas ao afirmar que 99% das pessoas correm o risco de perder suas criptomoedas ao optar por carteiras de custódia própria. Na ocasião, enfatizou que a maioria das pessoas pode não ter o conhecimento necessário para manter o backup de suas carteiras de forma segura.
Apesar de a Binance já contar com outra carteira de custódia própria, a Trust Wallet, a Binance Web3 Wallet e sua nova abordagem para backup visam empoderar investidores menos experientes. A carteira já está disponível para download no aplicativo da Binance.
A Regulamentação de Stablecoins pelo Banco Central da Inglaterra

Banco Central da Inglaterra Planeja Regulamentação sem considerar USDT e USDC como Ameaças
Na data de hoje (segunda-feira 6), o Banco Central da Inglaterra demonstrou interesse em estabelecer regulamentações para as stablecoins, que são criptomoedas com seu valor vinculado a um ativo estável. Em um extenso documento recém-divulgado, a instituição examina os possíveis riscos e vantagens dessas inovações dentro do âmbito financeiro.
A instituição financeira expõe que as stablecoins têm o potencial de proporcionar “vantagens em termos de custo, conveniência e funcionalidade”. No entanto, ressalta a necessidade de regulamentação para assegurar a segurança e a sustentabilidade das práticas envolvidas com essas criptomoedas.
Atualmente, a Tether (USDT) detém a maior capitalização de mercado, avaliada em R$ 420 bilhões. Surpreendentemente, o volume de negociações diárias desta stablecoin é duas vezes superior ao do Bitcoin nesta manhã.
As stablecoins, além de conquistarem um amplo público em economias mais frágeis, como o Brasil, apresentam uma estabilidade que as torna atrativas para o comércio. No entanto, o Banco da Inglaterra não expressa preocupação com esses ativos, vendo-os predominantemente restritos ao universo das criptomoedas e utilizados principalmente em transações financeiras.
“Atualmente, as stablecoins são usadas principalmente para liquidar transações, ou para armazenar valor, em mercados de criptoativos”, é o que diz a nota do BC inglês, que completou: “Mas há propostas para que sejam mais amplamente utilizadas para pagamentos no dia a dia, competindo com o dinheiro vivo e com o dinheiro dos bancos comerciais, que são as formas de dinheiro que estão disponíveis hoje.”
A emissão das diretrizes regulatórias do BC inglês
No início, o Banco Central da Inglaterra enfatiza o potencial das stablecoins como o próximo estágio da evolução monetária. Como ilustração, aponta para a capacidade de facilitar transações rápidas e econômicas, tanto a nível nacional quanto internacional.
“[As stablecoins] podem oferecer maior funcionalidade e programabilidade — a capacidade de automatizar a transferência de valor de forma mais ampla e eficiente através de ‘contratos inteligentes’”, é o que diz a nota do banco inglês, que enfatiza: “Elas poderiam competir as formas de dinheiro e os sistemas de pagamento existentes.”
Apesar disso, a instituição não confia na capacidade da indústria de se autorregular e, por esse motivo, propõe a implementação de regulamentações para as stablecoins. Uma das principais preocupações reside na solidez dos bancos diante de uma eventual transição para esses novos ativos digitais.
A nota oficial do Banco Central Inglês ainda ressalta que “durante um estresse bancário em todo o sistema, a disponibilidade de novas formas de dinheiro digital ofereceria uma forma adicional de levantar dinheiro do sistema bancário, o que poderia aumentar a proporção de depósitos bancários retirados”
O Banco ainda destaca que Tether (USDT) e USDCoin (USDC) não seriam abarcadas por tais regulamentações. Em suma, a instituição considera que essas stablecoins operam principalmente dentro do ecossistema das criptomoedas, sem exercer um impacto significativo nos pagamentos cotidianos.
Em outras palavras, o banco argumenta que essas stablecoins operam principalmente no contexto das criptomoedas e têm um impacto limitado nas transações do dia a dia.
“Stablecoins denominadas em libras esterlinas que se destinam a ser amplamente utilizadas para pagamentos diários por famílias e empresas no Reino Unido seriam provavelmente reconhecidas como sistemicamente importantes.”
Desvendando o mundo das criptomoedas

Entenda de uma vez por todas o que são, como investir e os riscos envolvidos nas criptomoedas.
Nos últimos anos, o universo das criptomoedas tem despertado o interesse de investidores e entusiastas de todo o mundo. Mas afinal, o que são criptomoedas? Como é possível investir nesse mercado e quais são os riscos envolvidos? Vamos explorar essas questões de forma clara e objetiva neste artigo.
O Que São Criptomoedas?
Criptomoedas são formas de dinheiro digital que utilizam a criptografia para garantir a segurança das transações e controlar a criação de novas unidades. A mais conhecida delas é o Bitcoin, mas existem centenas de outras, cada uma com suas características únicas.
Como Investir em Criptomoedas?
Para investir em criptomoedas, o primeiro passo é escolher uma plataforma de negociação confiável, conhecida como exchange. Após se cadastrar e verificar sua identidade, você pode depositar fundos na conta e começar a comprar e vender criptomoedas. É importante realizar uma pesquisa sobre as moedas em que está interessado e acompanhar o mercado de perto.
Diversificação e Gestão de Riscos
Assim como em qualquer investimento, é crucial diversificar sua carteira de criptomoedas. Não coloque todos os seus recursos em uma única moeda, distribua seus investimentos em diferentes ativos para reduzir os riscos. Além disso, esteja ciente de que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e pode sofrer variações significativas em curtos períodos de tempo.
Segurança e Armazenamento
A segurança é uma preocupação fundamental ao lidar com criptomoedas. Utilize carteiras digitais seguras para armazenar suas moedas. As carteiras de hardware oferecem um nível adicional de proteção, pois mantêm suas chaves privadas offline, longe de possíveis ameaças online.
Regulamentação e Impostos
É essencial estar ciente das regulamentações locais relacionadas a criptomoedas. Em muitos países, a legislação sobre o assunto ainda está em evolução, e é importante estar atualizado para evitar problemas legais. Além disso, é crucial entender as implicações fiscais de seus investimentos em criptomoedas e declará-los corretamente.
Investir em criptomoedas pode ser uma oportunidade emocionante, mas é crucial fazê-lo de forma consciente e informada. Pesquise, diversifique e esteja ciente dos riscos envolvidos. Mantenha-se atualizado sobre as regulamentações e busque aconselhamento financeiro, se necessário. Com as devidas precauções, o mundo das criptomoedas pode ser uma adição valiosa ao seu portfólio de investimentos.
CVM brasileiro suspende operações de corretora de criptomoedas no país

De acordo com o CVM brasileiro, a corretora de criptomoedas estaria operando sem autorização no país.
A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) emitiu um stop order, ou seja, uma ordem de suspensão de atividades para a 4XC e para a 4xCube Ltd por não possuírem autorização para atuarem no país. Tanto a corretora de criptomoedas como a empresa acima mencionadas estavam captando clientes por meio de seus sites, porém, não possuíam autorização do órgão regulador brasileiro para desempenharem tal atividade.
“Restou evidenciada a existência de indícios de que a corretora 4XC, de responsabilidade da empresa 4xCube Ltd, através do site https://4xc.com/pt/, busca captar clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários e a empresa acima citada não detém autorização desta Comissão de Valores Mobiliários para atuar como intermediário de valores mobiliários”, diz parte do trecho do declaratório da CVM.
Por não possuírem autorização para atuar no Brasil, tanto a 4XC (corretora de criptomoedas) e a 4xCube Ltd (empresa responsável pela 4XC) foram orientadas a suspender as atividades. Caso sigam operando, estarão sujeitas à multa diária de R$ 1.000,00 por descumprirem a ordem emitida pelo CVM brasileiro.
“determina-se à corretora 4XC e à empresa 4xCube Ltd, a imediata suspensão de qualquer oferta pública, de forma direta ou indireta, a investidores residentes no Brasil de oportunidades de investimento em valores mobiliários, por qualquer meio, alertando que a não observância da presente determinação sujeitará tanto as referidas empresas, como toda e qualquer pessoa que porventura venha a ser identificada como participante dos atos que se reputam como irregulares, à imposição de multa cominatória diária, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), sem prejuízo da responsabilidade pelas infrações já cometidas antes da publicação deste Ato Declaratório”, diz o trecho final do ato declaratório da CVM.
A redação do Giro Econômico buscou junto à 4XC e à 4xCube Ltd um posicionamento após o ato ordinatório da CVM, porém, não obteve sucesso.
Usuário alega que Coinbase estaria limitando saques em Bitcoin

Em contrapartida, Coinbase diz que algoritmo faz análise de contas e faz a limitação, mas que liberou os saques do usuário.
Um usuário do X, antigo Twitter, acusou a Coinbase, uma das principais corretoras de criptomoedas do mundo de limitar os saques em Bitcoin. Identificado como Colin Brown, o investidor reclamou nas redes sociais que a exchange havia limitado sua conta a sacar apenas US$ 5.000 (R$ 25.000) por semana, o que gerou sua revolta, ainda mais por ser cliente da empresa há mais de dez anos.
“A Coinbase está limitando as retiradas de bitcoin. Acabei de tentar enviar BTC da Coinbase para minha carteira fria e encontrei uma NOVA política de limite de retirada de US$ 5 mil/semana (implementada em 13/10). Sou cliente da Coinbase há 10 anos. RETIRE SEU BITCOIN DAS EXCHANGES”, disse Brown.
A postagem do usuário tomou grandes proporções e em pouco tempo já havia sido visualizada mais de 600 mil vezes. Isso fez com que a Coinbase agisse e alterasse o limite de saque de Colin Brown. Brown explicou que a exchange alegou que o bloqueio era feito por um algoritmo, mas que sua situação já havia sido resolvida.
“O suporte da Coinbase me enviou uma mensagem neste fio e através de mensagem privada, verificou e desbloqueou meu BTC. Infelizmente, eles ofereceram uma explicação bastante idiota sobre algoritmos e por que ele foi congelado. E se todos vocês não tivessem amplificado meu tuíte? Eu estaria condenado a retirar US$ 5 mil por semana para recuperar lentamente minhas moedas?”, afirmou Colin Brown.
No site da Coinbase, é possível verificar que há uma aba em que diz que “os limites da conta Coinbase são determinados por um algoritmo que leva em conta uma variedade de fatores, entre eles a idade da conta, localização, histórico de transações, método de pagamento e etapas de verificação concluídas”, logo, os limites dos usuários podem ser modificados sem consentimento prévio.
Tesla mantém suas reservas de Bitcoin

Fabricante de veículos elétricos, Tesla, empresa de Elon Musk, manteve suas reservas de Bitcoin.
A Tesla, a renomada fabricante de veículos elétricos, divulgou na última quarta-feira, 18 de novembro, seu mais recente relatório trimestral, no qual não mencionou a venda de seus Bitcoins, diferentemente do que ocorreu em 2022. Portanto, a empresa de Elon Musk mantém sua reserva de 9.720 BTC (equivalente a aproximadamente R$ 1,4 bilhão).
Essa quantidade coloca a Tesla como a terceira maior detentora de Bitcoins entre as empresas de capital aberto, ficando apenas atrás da Marathon Digital, uma empresa de mineração de Bitcoin, e da MicroStrategy, liderada por Michael Saylor. Essas duas empresas possuem 11.466 e 158.245 Bitcoins, respectivamente, avaliados em R$ 1,6 bilhão e R$ 22,8 bilhões.
Conforme divulgado pelo Giro Econômico recentemente, a Ferrari, outra fabricante de renome mundial, também demonstrou interesse no Bitcoin. Na semana passada, a montadora italiana anunciou sua intenção de aceitar criptomoedas como forma de pagamento por seus supercarros, através de uma parceria com a BitPay.
Agora é possível adquirir Ferrari utilizando Bitcoin

Ferrari rompe barreiras com pagamentos em Bitcoin para carros de luxo nos EUA e Europa.
A Ferrari surpreendeu o mercado ao anunciar sua decisão de incorporar o Bitcoin como opção de pagamento para seus prestigiados carros esportivos nos Estados Unidos. Esta inovadora medida, em resposta às crescentes demandas de sua clientela de elite, será posteriormente expandida para abranger o continente europeu no início do próximo ano.
De acordo com Enrico Galliera, que é profissional responsável pelas áreas de comercialização e marketing da Ferrari, revelou que a alteração na política de pagamento foi impulsionada pelas tendências do mercado e pelos feedbacks dos revendedores da gigante italiana.
Ele destacou que uma parcela significativa da clientela da Ferrari é composta por indivíduos que têm investimentos em criptomoedas. Isso abrange desde jovens investidores que edificaram suas fortunas em torno desses ativos digitais até investidores mais tradicionais que buscam ampliar a diversificação de suas carteiras.
Como vai funcionar
O processador que a Ferrari escolheu para os pagamentos com as criptos, foi o BitPay. Através dessa grande parceria, será possível realizar transferências em Bitcoin, Ethereum e USDC.
Comprometida com a meta de atingir a neutralidade de carbono até 2030, a gigante italiana tem concentrado esforços na diminuição de sua pegada ambiental. Isso inclui a implementação de novos softwares e a adoção de fontes de energia renovável.
Segundo Galliera, os valores dos automóveis permanecerão inalterados, com a garantia de que não serão aplicadas quaisquer taxas ou sobretaxas aos clientes que optarem por utilizar criptomoedas como método de pagamento.
A Ferrari ainda assegurou que as criptomoedas empregadas em suas transações têm origens devidamente verificadas, em total conformidade com as regulamentações para prevenir atividades ilícitas ou evasão fiscal.
A adesão entusiástica dos concessionários da Ferrari nos Estados Unidos à nova iniciativa é notável, com a grande maioria deles já inscritos ou preparados para participar ativamente do programa.
A montadora também expressou confiança de que essa inovadora abordagem não apenas satisfará as demandas dos clientes atuais, mas também atrairá uma nova audiência de compradores que reconhecem o potencial das criptomoedas como uma modalidade revolucionária para a aquisição de automóveis de luxo.
Bilionário irá apostar em Bitcoin e ouro

Temendo recessão na economia global, bilionário irá apostar em Bitcoin e outro como reserva de valores confiáveis.
A economia global e a questão geopolítica são assuntos abordados diariamente em todos os continentes. Para o bilionário Paul Tudor Jones, fundador da Tudor Investment Corporation, uma grande recessão na economia global está por vir e os investidores deverão se preparar para a situação. Segundo Tudor, apostar em Bitcoin e ouro como reserva de valores confiáveis é uma boa estratégia para um futuro próximo.
“Os sinais de uma recessão iminente são evidentes. Então, o que está acontecendo é o motivo pelo qual provavelmente entraremos em recessão em algum momento do primeiro trimestre do próximo ano, provavelmente porque o mercado de títulos, simplesmente por meio da oferta e da demanda, proporcionará mais aumentos de taxas porque nós ainda não temos um preço de compensação para dívidas de longo prazo. E assim, esses aumentos nas taxas provavelmente nos levarão à recessão”, afirmou Paul Tudor Jones.
Em meio às instabilidades geopolíticas, a economia mundial se torna uma incógnita para os próximos meses e anos. Diante desta situação, Tudor afirma que até mesmo para investidores mais conservadores o Bitcoin é um meio para se resguardar de possíveis problemas econômicos que possam surgir. O bilionário não deixa de falar sobre reservas de ouro, porém, entende que o ativo digital mencionado é interessante, ainda mais por ser a inovação financeira do século XXI.
Bitmain é acusada de não pagar salário dos funcionários

Após ser acusada de não pagar o salário de funcionários, Bitmain afirma que apenas não foram pagos apenas o salário de desempenho de algumas pessoas.
A Bitmain, conhecida mundialmente por fabricar equipamentos para a mineração de Bitcoin, foi acusada de não pagar o salário de seus funcionários no mês de setembro. Conforme divulgado pela jornalista chinesa e especialista em criptomoedas, Colin Wu, a empresa acabou não tendo fluxo de caixa positivo e suspendeu o pagamento dos funcionários.
“Aviso relativo à suspensão do pagamento de parte dos salários de todos os trabalhadores em setembro. Em setembro, o fluxo de caixa operacional da empresa não se tornou positivo, o progresso de algumas máquinas de mineração não está à altura do padrão. Decisão: suspender temporariamente o pagamento de parte dos salários de todos os empregados em setembro”, diz o comunicado em mandarim que vazou na internet.
Em contrapartida, a Bitmain se defendeu das acusações que vinha sofrendo sobre não pagar o salário dos seus funcionários. Por meio de comunicado, a fabricante de equipamentos para mineração de Bitcoin disse que o salário-base de seus funcionários foi pago normalmente, sendo que apenas os bônus por desempenho de algumas pessoas acabaram não sendo depositados.
“Na tarde do dia 7 de outubro, a Bitmain pagou os salários de setembro, informando que apenas não pagou o salário de desempenho de algumas pessoas. O salário-base foi liberado normalmente no dia 30 de setembro”, diz a nota da Bitmain.
Mesmo em meio a notícia de crise, a Bitmain está lançando novas ASICs que devem mexer com o mercado de mineração de Bitcoin. O novo modelo da empresa, o S21, promete entregar 200 TH/s, quase quatro vezes mais que seu modelo anterior, o S17. O equipamento, que já está à venda no site da empresa e será entregue a partir de 2024, está sendo negociado na casa dos US$ 7 mil.
Thiago Finch considera Bitcoin um investimento arriscado

Segundo o milionário Thiago Finch, quem for investir em Bitcoin, tem de aplicar valores que pode perder.
O Nômade Milionário, popularmente conhecido como Thiago Finch, revelou que atualmente não possui investimentos em Bitcoin e expressou uma certa desconfiança em relação às criptomoedas. Segundo ele, a orientação é ‘investir apenas uma quantia que estejam dispostos a perder
Entretanto, Finch também admitiu que, se pudesse retroceder no tempo, teria investido na moeda digital. “Atualmente, não tenho Bitcoin. Contudo, se tivesse a oportunidade de voltar atrás, certamente investiria.”
Thiago Finch é um dos nomes mais proeminentes do marketing digital, ostentando uma grande influência e notáveis ganhos no mercado. Em suas redes sociais, ele exibe um estilo de vida luxuoso e oferece mentorias e cursos sobre como prosperar no universo do marketing digital.
Atualmente, o milionário conta com uma base de seguidores que ultrapassa os 2,5 milhões. A cada lançamento de seu curso, o sucesso é garantido. Vale ressaltar que não se trata de um investimento acessível a todos, uma vez que o custo é significativo e as vagas são limitadas.
Além de vender seus produtos digitais, como mentoria e cursos, ele dá palestras e conselhos investimentos, finança e desenvolvimento pessoal.
Sobre os Bitcoins, Thiago Finch abriu o jogo através de um podcast, o Inteligência LTDA, em uma espécie de entrevista completa, onde o empresário abre a sua vida.
“Desculpa aí ao pessoal do Bitcoin, desculpa aí pessoal de carteira eletrônica esse tipo de coisa, mas cara, eu não sou fã. […] quando eu vejo uma moeda valer X reais em um dia e no dia seguinte tem uma queda da metade do seu valor, eu posso estudar isso, mas nunca vou tratar isso como meu negócio principal” disse Finch sobre os ativos digitais.
O milionário afirmou estar consciente de que algumas pessoas conquistaram a riqueza por meio do mercado de Bitcoin, porém, ressalta que para alcançar tal feito, dedicaram-se a estudos intensivos de 12 a 14 horas diárias. Ele pessoalmente não considera esse nível de dedicação um objetivo viável.
“Eu não vou estudar 12 horas por dia por uma coisa que pode levar metade da minha grana da noite pro dia, sinto muito, mas não vou.”
Arrependimento em não comprar Bitcoin no passado
Apesar de manifestar uma certa desconfiança em relação ao Bitcoin e às criptomoedas, Thiago Finch admitiu arrepender-se de não ter investido no passado.
“Não tenho Bitcoin. Mas se eu pudesse voltar no tempo, eu comprava” disse. Que completou: “sempre coloquem uma grana que sabem que podem perder.”
“Eu não gosto de investimentos que tem esse nível de variação, cara, sinto muito, foi mal. Depois falam que o que eu faço é arriscado. Tem gente que fica investindo em Bitcoin, tem que tomar muito cuidado porque minha recomendação para você que entra em mercados de alto risco como esse. E tem risco, sim, não adianta falar que não tem, mesmo que você acabe estudando muito a depender da sua grana, sempre coloque uma grana que você sabe que possa perder, beleza? … Essa é a recomendação que eu te dou para moedas virtuais.” finalizou.