Argentina aumenta preço da energia para mineradoras de Bitcoin
Mineradoras de Bitcoin irão pagar mais caro na energia na Argentina.
Em nota divulgada na última terça-feira (25), o Ministério da Economia da Argentina anunciou uma mudança que irá afetar diretamente as mineradoras de Bitcoin. Conforme comunicado, o preço da energia para mineradoras de Bitcoin e outras criptomoedas irá aumentar, assim como para empresas que consomem muita energia no país.
Inicialmente, o período do aumento no preço da energia para mineradoras de Bitcoin e outras criptomoedas é válido de 1º de agosto até 31 de outubro, sendo que pode haver prorrogação do prazo. A partir de agora, o custo do consumo de energia será de 17.240 pesos argentinos por Megawatt-hora, o equivalente a R$ 300 por hora. O aumento do custo da energia está ligado a um estudo divulgado pela Secretaria de Energia do Ministério da Economia em 2022.
“O consumo de energia elétrica da atividade de mineração de criptomoedas apresenta um perfil de consumo caracterizado por sua intensidade e consistência, tanto a cada hora quanto sazonalmente, cuja emergência apresenta desafios à infraestrutura da área de concessão à qual eles se conectam”, diz parte do estudo conduzido pelo governo argentino.
Entre fevereiro e abril do ano passado, o governo argentino, com base no referido estudo, também aumentou a tarifa de energia para as mineradoras de criptomoedas. Agora, torna a aumentar o preço, o que está preocupando as empresas ligadas ao ramo de ativos digitais.
Mineradora de Bitcoin irá utilizar energia de Itaipu
Usina hidrelétrica de Itaipu irá fornecer energia para mineradora de Bitcoin.
O mercado de criptoativos, mesmo que apresente algumas oscilações de mercado, segue em alta. Prova disso é que a empresa canadense Bitfarms irá expandir a sua operação de mineração de Bitcoin no Paraguai. A gigante do ramo de mineração de ativos digitais adquiriu dois contratos de compra de energia ecológica, ou seja, ira utilizar a energia produzida na usina hidrelétrica de Itaipu.
A escolha pelo Paraguai se deu por conta do baixo custo da energia elétrica no país sul-americano. Em relação ao começo das operações, a Bitfarms pretende começar a operar o mais breve possível, principalmente por conta da aproximação do novo halving do Bitcoin, ou seja, uma atualização que irá reduzir pela metade a emissão da principal criptomoeda do mundo e que está prevista para a metade do ano que vem.
“À medida que nos aproximamos do próximo halving, estamos alavancando nossa experiência em design de fazendas e aproveitando nossa experiência operacional para ampliar nossa presença geográfica e otimizar recursos globais de energia subutilizados”, disse Geoff Morphy, CEO da Bitfarms.
Em relação aos custos, Geoff Morphy afirmou que cada kWh terá o custo de 3,9 centavos de dólar, isso antes da aplicação do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado). Outro ponto destacado pelo CEO da Bitfarms é que o Paraguai, por conta da usina de Itaipu, possui abundância de energia renovável excedente, o que garante um contrato voltado à energia sustentável.
Bitcoin pode virar moeda de IA
O bilionário Arthur Hayes, estima que em pouco tempo o Bitcoin deve ser adotado como a moeda da Inteligência Artificial (IA).
Arthur Hayes, que é o Fundador da BitMEX, uma corretora de criptomoedas, acredita que nos próximos 3 anos, a Inteligência Artificial (IA) passará a utilizar Bitcoin como moeda. Hayes escreveu um artigo sobre o assunto, o qual ele demonstra otimismo no crescimento da economia global por conta da IA.
“Esse dinheiro recém-criado desejará investir em algo que prometa dar à economia global uma nova vida. Nesta década, acredito que isso estará relacionado a tudo que envolva IA e robótica. Enquanto muitos outros setores ‘chatos’ da economia enfrentarão escassez de capital, as empresas de IA e robótica serão inundadas com mais dinheiro do que necessitam neste estágio de desenvolvimento.” disse Arthur.
De acordo com Hayes, é provável que a IA passe a utilizar Bitcoin e isso deve combinar duas manias diferentes.
“Se o Bitcoin for visto como provável de ser – ou mesmo começar a ser – usado pelas IAs, poderemos presenciar a combinação de duas manias distintas em uma mega mania: a mania de querer escapar da inflação dentro do sistema financeiro fiduciário e a mania de querer possuir uma parte da próxima fase da evolução humano + computador. A sobreposição dessas duas manias provavelmente levará os investidores a pagar um valor excessivo pelo crescimento, elevando o valor da rede do Bitcoin a níveis absurdos.”
O bilionário ainda acredita que isso deve fazer com que muitos investidores migrem para a IA e o Bitcoin muito em breve. “Acredito que o pico do investimento insano em crescimento ocorrerá no período de 2025 a 2026.”
Para completar, Arthur Hayes afirma que o Bitcoin é a moeda ideal para qualquer IA. “É puramente digital, resistente à censura, comprovadamente escasso e seu valor intrínseco é totalmente dependente do custo da eletricidade. Não há nada hoje que chegue perto de desafiar o Bitcoin nesses aspectos.”
EUA promete mais taxas aos negociadores de criptomoedas
O presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou que irá impor novos impostos às pessoas que investem em criptomoedas.
Nesta última quarta-feira (28), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que irá continuar impondo impostos aos investidores de criptomoedas. De acordo com o presidente estadunidense, a ideia é a de “fechar as brechas” em que os detentores dos ativos digitais passam sem pagar os impostos.
O presidente dos EUA tem se posicionado e vem fazendo pronunciamentos como este, envolvendo as criptomoedas. Em maio, por exemplo, o mandatário disse que a assistência alimentar de 1 milhão de pessoas estava em risco, por conta dos traders.
Mesmo com os pronunciamentos polêmicos do governo estadunidense, o Bitcoin segue operando com crescimento. Inclusive, minutos após o pronunciamento de Joe Biden, a moeda estava sendo vendida ao valor de US$ 30.542,00.
Inclusive, o Bitcoin vem valorizando desde o dia 1º de janeiro, valorizando 84,7% e segue em crescimento.
Motivos das taxas envolvendo as criptomoedas
Biden, em seu pronunciamento no site oficial da Casa Branca dos Estados Unidos, disse que um dos motivos pelo qual seguirá intensificado as taxas aos traders, é que esta é a maneira mais rápida de efetuar mudanças na economia dos EUA.
“Alguém aqui acha que o sistema tributário federal é justo?” … Possui um plano que mudará as coisas rapidamente” disse Joe Biden.
Que ponderou: “Não importa quanto dinheiro você ganha. Vamos tornar [o sistema tributário] justo, eliminando brechas usadas por traders de criptomoedas e gerentes de fundos de hedge.”
Confira um trecho abaixo:
98% dos brasileiros já ouviram falar em criptomoedas
Pesquisa mostra que 98% dos brasileiros já ouviram falar sobre criptomoedas e 20% possui ativos digitais.
A tecnologia vem cada vez mais tomando conta do mundo e isso também afeta diretamente o mercado de criptoativos. Em meio à ascensão do tema nos últimos anos, a ConsenSys divulgou uma pesquisa sobre criptomoedas e Web3 no Brasil, sendo que os números foram interessantes, principalmente pelo fato de que 98% dos brasileiros entrevistados já ouviu falar em criptos.
Na pesquisa encomendada pela ConsenSys e conduzida pela YouGov, 1005 brasileiros com idades entre 16 e 65 anos foram ouvidos entre os dias 26 de abril e 16 de maio deste ano. Ao todo, 32 perguntas foram realizadas e através delas pôde se extrair informações mais precisas sobre o perfil do brasileiro e o seu conhecimento em criptomoedas.
De acordo com os dados divulgados, 20% dos brasileiros possuem criptomoedas e 24% já investiu em ativos digitais em algum momento da vida. Ainda ficou constatado que 25% dos entrevistados investiram em criptoativos por curiosidade, enquanto 13% fizeram investimentos por conta de especulação e para variar o portfólio de investimentos que faziam.
Já sobre a realização em novos investimentos, 13% afirmaram que tem certeza que voltaram a investir, enquanto 33% admitem a possibilidade de investir novamente em criptomoedas. Por outro lado, 15% afirmou que não voltariam a investir em ativos digitais, enquanto outros 24% disseram que provavelmente não irão apostar nos criptoativos como forma de investimento.No geral, 98% dos entrevistados já ouviram falar em ativos digitais, sendo que apenas 2% afirmaram nunca terem ouvido falar em criptoativos. Dos que já ouviram falar sobre o assunto, 59% afirmam saber o que são criptomoedas, enquanto 39% já ouviu o termo, mas não sabe especificamente o que é.
Bélgica ordena que Binance suspenda as operações no país
Binance foi notificada pela Bélgica para suspender suas operações no país.
A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, vem sendo alvo de manchetes nos últimos tempos. A mais nova situação em que se envolveu é que a Comissão de Valores Mobiliários da Bélgica, FSMA, ordenou que a exchange suspendesse suas operações imediatamente no país. De acordo com o FSMA, a empresa de ativos digitais está operando ilegalmente e sem autorização na zona do euro.
Por meio de nota, a Binance informou que foi intimada pela Comissão de Valores Mobiliários da Bélgica para cessar toda sua oferta de serviços e produtos no país.
“A FSMA observou que a Binance está oferecendo e fornecendo serviços de câmbio na Bélgica entre moedas virtuais e moedas legais, bem como serviços de carteira de custódia, de países que não são membros do Espaço Econômico Europeu. A FSMA, portanto, ordenou que a Binance cessasse, com efeito imediato, oferecendo ou fornecendo todo e qualquer serviço na Bélgica”, diz a nota da corretora.
Conforme divulgado pela FSMA, a Binance não tem sede no país, logo, está descumprindo a legislação local. Além disso, informou que a corretora não respondeu aos questionamentos que foram feitos, fazendo que fosse determinada a suspensão das suas atividades em solo belga. Vale lembrar que recentemente a Binance passou a ser investigada nos Estados Unidos sob a suspeita de fraudes de valores mobiliários.
BC de Portugal concede licença ao Mercado Bitcoin
O Mercado Bitcoin recebeu a licença do Banco Central de Portugal, que irá facilitar a comercialização dos ativos digitais.
O Banco Central anunciou liberou a licença para o Mercado Bitcoin, que facilita as transações de compra e venda dos ativos. A Fintech será a responsável por administrar, controlar, armazenar ou fazer transferências, bem como as chaves criptográficas.
O CEO da Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo, contou um pouco sobre a licença: “Essa licença reconhece a governança e as melhores práticas adotadas pelo MB no que respeita à guarda e segregação patrimonial, antecipando os princípios orientadores da regulação na União Europeia (MiCA) e permitindo a oferta de serviços para todo País que reconheça essa licença”.
O Mercado Bitcoin Portugal foi criado em 2021 e foi a própria entidade quem solicitou a licença ao Banco Central português. Inclusive, agora possui autorização para trabalhar em Portugal e na Espanha.
“Além de ser uma grande oportunidade para diversificarmos e ampliarmos a oferta de produtos para nossos clientes europeus, a autorização para a custódia nos permite também atingir os investidores institucionais em todo o mundo, como Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas” disse Pedro Borges, o co-fundador do Mercado Bitcoin Portugal.
Ativos digitais no Brasil
O Mercado Bitcoin conseguiu pela segunda vez a licença de um BC, já que, recentemente havia recebido uma para trabalhar como Instituição de Pagamento, sendo a moeda eletrônica a modalidade emissora. A aprovação ocorreu por parte do Departamento de Organização do Sistema Financeiro.
Agora, o MB terá permissão para gerenciar contas de pagamento pré-pagas, com os ativos sendo depositados de forma prévia, além das emissões dos cartões pré-pagos através da moeda nacional.
“A aprovação do Banco Central é um passo importante, pois possibilita seguirmos com nossos planos de expansão de negócios para proporcionar uma experiência ainda mais completa para nossos clientes”, disse o CEO Global da MB, Roberto Dagnoni.
MB Pay
O MB Pay disponibiliza serviços contas de pagamentos para as transações, com os recursos adicionados de forma prévia pelos usuários, sem a cobrança de taxas extras. Assim, as pessoas terão mais confiabilidade e segurança nas transações dos recursos, podendo efetuar diretamente pelo aplicativo.
BitcoinTrade muda de nome
Após ser adquirida pela Ripio, BitcoinTrade mudou seu nome
A BitcoinTrade, exchange brasileira de criptomoedas, mudou de nome. A empresa, que foi adquirida pela empresa argentina Ripio no ano de 2021, agora se chama Ripio Trade. A mudança de nome vem de encontro com a expansão e o fortalecimento da marca que a empresa do país vizinho quer fazer em solo brasileiro. A ação ocorre justamente no período em que vai completar dez anos de sua criação.
De acordo com Sebastian Serrano, CEO e cofundador da Ripio, a compra da BitcoinTrade foi crucial para que a Ripio pudesse expandir as suas atividades no Brasil. Agora, operando sob o nome Ripio Trade, a empresa argentina tem a possibilidade de se consolidar ainda mais no mercado de criptoativos no país tupiniquim, acreditando que o rebranding realizado foi um passo importante para o crescimento da marca.
“Para nós, o reposicionamento da marca, oficialmente integrada ao ecossistema Ripio representa mais uma conquista emblemática nesta história de sucesso que começamos a escrever lá em 2021, com o processo de aquisição da exchange e que foi tão significativo para nossas pretensões de expansão no Brasil e na América Latina. Essa nova fase é nossa grande oportunidade para criar raízes ainda mais profundas junto ao mercado e com os nossos usuários”, disse Sebasitian Serrano.
Mesmo com a mudança de nome, os antigos usuários da BitcoinTrade não devem sentir muita diferença na “nova” plataforma. Disponível na versão web ou mobile, a Ripio Trade manteve as múltiplas funcionalidades da plataforma anterior, alterando apenas o nome da marca e seus elementos visuais para ficarem semelhantes à marca mãe, a Ripio.
Banco do Brasil apresenta Bitcoin em evento
Bitcoin e blockchain foram apresentados pelo Banco do Brasil em evento.
As instituições financeiras ao redor do mundo estão se reinventando desde o crescimento do mercado financeiro digital. Quem não ficou para trás foi o Banco do Brasil. Em evento realizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), um servidor de carreira da instituição fez uma apresentação falando sobre Bitcoin e Blockchain e a importância da tecnologia para o setor público.
A palestra de Luciano Pereira da Silva ocorreu no VIII Fórum Nacional das Transferências e Parcerias da União e nela afirmou que o Banco do Brasil já conta com uma equipe especializada em serviços Blockchain. Segundo Luciano, a instituição investe forte em tecnologia e está sempre em busca de novidades e troca de informações com o mercado. O funcionário do BB também falou sobre a importância do Blockchain.
“A blockchain vai muito além de registros financeiros. Ela tem o potencial de revolucionar não apenas as finanças, mas toda a troca de informações em comunidades de negócios e grupos sociais”, disse Luciano Pereira da Silva.
Por mais que pareça uma novidade associar o Banco do Brasil ao mundo dos ativos digitais, a situação não é bem assim. Luciano Pereira da Silva fez questão de lembrar em sua palestra que o BB testa a tecnologia blockchain desde 2015 e que é um dos participantes do piloto Real Digital. É importante lembrar que no último concurso do Banco do Brasil houve questões sobre criptomoedas.
Mercado Bitcoin passa a ser instituição financeira
Banco Central autorizou o Mercado Bitcoin a operar como instituição financeira.
Maior corretora de criptomoedas do Brasil, o Mercado Bitcoin agora passa a operar como instituição financeira. O Banco Central autorizou a empresa a operar como provedor de pagamentos, assim podendo lançar o serviço MB Pay. Com o lançamento desse novo serviço, os usuários do Mercado Bitcoin terão disponíveis funcionalidades de banco digital em seus aplicativos, mas seguirão utilizando ativos digitais.
De acordo com informações apuradas pelo Giro Econômico, o MB Pay, novo serviço disponibilizado pelo Mercado Bitcoin, permitirá que os usuários invistam em renda fixa digital, apostem em suas criptomoedas e acessem outras transações financeiras, além disso, haverá a criação de um cartão de débito que converte os ativos digitais em moeda fiduciária.
A liberação promovida pelo Banco Central para o Mercado Bitcoin operar como instituição financeira é um marco histórico no país. Isto é dito, pois mostra como a indústria cripto tem crescido ao longo dos anos no Brasil, fazendo com que seu processo de regulamentação possa ser acelerado. É importante destacar que recentemente a Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, também expandiu a sua operação em território brasileiro.