Preço dos combustíveis irá subir
Preço dos combustíveis irá subir mais uma vez.
Até pode parecer que você está lendo uma notícia antiga, mas não, não está, afinal a partir de hoje (06) o preço dos combustíveis irá subir mais uma vez. A elevação dos preços dos combustíveis é o que mais está acontecendo em 2021 e quem sofre com isso é a população brasileira. A Petrobras alega que a variação valores ocorre conforme o mercado internacional e a grande desvalorização do Real frente ao Dólar acaba prejudicando ainda mais a população, que é quem realmente sente o impacto.
O novo aumento no preço dos combustíveis é aplicado nas refinarias, mas chegará com um valor ainda maior no consumidor final. De acordo com a Petrobras, a gasolina, o diesel e o gás liquefeito de petróleo (GLP), popular gás de cozinha, sofreram um aumento de 6,3%, 3,7% e 5,9%, respectivamente. Agora, esses combustíveis sairão das refinarias com o preço de R$2,69, R$2,81 e R$3,60 respectivamente (valor referente ao litro e o quilo).
Apesar de garantir que não passa imediatamente ao mercado interno a volatilidade dos preços no mercado internacional, a estatal garantiu que é necessário fazer este repasse ao consumidor para que não ocorra um desabastecimento em massa, o que prejudicaria a população ainda mais. Além disso, volta a afirmar que os fatores externos é que são os principais responsáveis por fazer o preço dos combustíveis subir.
GLP com PIS e COFINS zerados
O gás liquefeito de petróleo (GLP), popular gás de cozinha, foi mais um que viu o seu preço subir, no entanto, a Petrobras frisa que o combustível está com as alíquotas do PIS e COFINS zeradas para uso doméstico em recipientes até 13kg.
“Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, afirmou a estatal.
Safra da cana-de-açúcar deve apresentar crescimento
Produção atual da safra da cana-de-açúcar deve apresentar crescimento
O ano vem chegando ao fim e as análises do futuro de alguns setores estão sendo feitos. De acordo com o terceiro levantamento anual feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção atual da safra da cana-de-açúcar deve apresentar crescimento. A safra 2020/21 tende a ser 3,5% maior que a safra anterior a esta. O volume total da produção, em toneladas, deverá ser bem próximo do recorde histórico de 665,6 milhões de toneladas, atingido em 2015/16.
A Conab vê com bons olhos a safra atual da cana-de-açúcar e já consegue enxergar os números que o produto pode gera. Segundo a companhia, 53,8% do total da safra será destinado à produção de 29,8 bilhões de litros do biocombustível, enquanto o restante será utilizado como matéria-prima para uma produção de açúcar, estimada em 41,8 milhões de toneladas.
Como vimos, a safra da cana-de-açúcar deve apresentar crescimento, mas outro ponto importante também merece destaque. Trata-se da exportação de açúcar, pois se espera um aumento significativo neste tocante. Entre abril e novembro deste ano, já foram exportados 23,7 milhões de toneladas, quase 80% a mais que no mesmo período de 2019. Além disso, já é 25% a mais do que foi exportado na última safra (abril de 2019 a março de 2020).
Abaixo, confira a nota emitida pela Conab
“O volume de cana estimado para a atual safra é de 665,105 milhões de toneladas, muito próximo do recorde de 665,6 milhões de toneladas colhidas em 2015/16. Na comparação com a temporada passada, o crescimento é previsto em 3,5%.
A estimativa é do 3º Levantamento da Safra 2020/21 de Cana-de-Açúcar, divulgado nesta terça-feira (15), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Do total de cana, 53,8% devem ser destinados à produção de 29,8 bilhões de litros do biocombustível, enquanto que o açúcar absorverá 46,2% da atual colheita, devendo gerar 41,8 milhões de toneladas de açúcar.
A produção de cana varia em função do clima de cada região. No Sudeste, principal região produtora do país, o incremento da produção deve ser da ordem de 5,2%, alcançando 436,4 milhões de toneladas. São Paulo e Minas Gerais são os grandes destaques da região. Já o Centro-Oeste deve produzir 0,5% a menos, totalizando 139,8 milhões de toneladas; o Sul deve ter redução, de 2,7%, com a colheita estimada em 34,5 milhões de toneladas.
Já o Nordeste, favorecido pelo clima, deve aumentar em 3,6% a oferta de cana, que chegaria a 50,9 milhões de toneladas. O Norte, responsável por menos de 1% da produção nacional, deve ter aumento de 2,2%, com sua produção subindo para 3,6 milhões de toneladas.
O boletim da Conab destaca a produção de derivados da cana e também a geração de etanol de milho. A produção total de etanol, proveniente de cana e de milho, deve chegar a 32,8 bilhões de litros, o que representará diminuição de 7,9% em comparação com a safra anterior. O etanol de cana-de-açúcar deve ter queda de 12,3%, limitando-se a 29,8 bilhões de litros, enquanto o de milho deve crescer 80,3%, alcançando 3 bilhões de litros.
A geração de etanol anidro de cana-de-açúcar, utilizado na mistura com a gasolina, deverá diminuir em 5,6%, ficando em 9,5 bilhões de litros, ao passo que o anidro de milho está estimado em 932,9 milhões de litros, com 130,2% a mais do que o produzido na safra anterior.
Para o etanol hidratado de cana-de-açúcar, a estimativa de produção é de 20,3 bilhões de litros, com redução de 15,1%, e, para o hidratado de milho, de 2,1 bilhões de litros, aumento de 64,4% sobre a temporada 2019/20.
Mercado – A exportação de açúcar segue aquecida desde o começo do ano. No acumulado de abril a novembro, houve aumento de 79,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. As atuais 23,7 milhões de toneladas já embarcadas superam em cerca de 25% o total da safra passada inteira (abr/19 a mar/20). A expectativa é que seja superado o recorde de 2016/17, quando o Brasil exportou 28,3 milhões de toneladas.
As vendas externas de etanol tiveram aumento de 49,2% no comparativo com igual período da safra passada, beirando a 2,2 bilhões de litros. Já a importação de abril a novembro diminuiu 65,1%, ficando em apenas 306 milhões de litros. A justificativa é a desvalorização do real frente ao dólar, mesmo diante de uma redução de 14,3% na produção do biocombustível e no consumo interno, devido à pandemia do Coronavírus.”