Contas públicas de novembro tiveram saldo negativo

Com o pior resultado para o mês desde 2016, contas públicas de novembro tiveram saldo negativo.
Gerir um país do tamanho do Brasil não é fácil, em meio a uma pandemia as coisas acabam se tornando ainda pior. Esse foi um dos motivos para existir um resultado negativo nas finanças do país. De acordo com a informação divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional, as contas públicas de novembro tiveram saldo negativo em novembro.
O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) acabou registrando um déficit primário de R$ 18,241 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2016. Naquela época, o déficit alcançou a incrível marca de R$ 44,324 bilhões. Agora, se comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento real (descontada a inflação) do déficit foi de 5,5%.
As contas públicas de novembro tiveram saldo negativo e isso não tem como mudar. Por outro lado, o resultado de novembro acabou sendo bem melhor do que os economistas esperavam. A expectativa era que o déficit primário alcançasse a casa dos R$ 55,1 bilhões, o que felizmente não ocorreu.
“Assim como nos meses anteriores, o déficit observado em novembro é influenciado pelo aumento das despesas do Poder Executivo decorrentes de medidas de combate à crise da Covid-19”, informa o Tesouro Nacional.
O ano de 2020 realmente foi atípico e a economia foi bastante afetada, além disso, os gastos para combater o Covid-19 acabaram afetando as finanças públicas. No aglomerado geral, de janeiro a novembro, o déficit primário atingiu R$ 699,105 bilhões, sendo que no mesmo período do ano passado o valor era de R$ 80,428 bilhões.
Pix já está em funcionamento

Agora, de maneira definitiva, Pix já está em funcionamento
A tecnologia é algo muito importante para a sociedade e ela está inserida em todas as áreas. No setor financeiro, isso não seria diferente, tanto que foi criado um novo sistema de pagamento e transferência eletrônico. O Pix já está em funcionamento sem restrições para os seus usuários e os mesmos poderão realizarem transferências pelo novo sistema que vai funcionar por 24h todos os dias.
Ao todo, o Banco Central autorizou 762 instituições financeiras a utilizarem o sistema Pix para pagamentos e transferências. Segundo o Banco Central, o sistema não tem uma limitação de valores diário para realizar transações. Entretanto, visando principalmente combater os riscos de fraude, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, as instituições que ofertam o serviço poderão estipular um valor máximo diário.
Para Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, “o Pix é rápido, barato, seguro, transparente e aberto”. Disse ainda que o sistema terá novas funcionalidades no futuro, fazendo com que a vida dos usuários se torne ainda mais fácil. O Pix já está em funcionamento e pode ser utilizado tanto por pessoas físicas como por pessoas jurídicas.
Para as pessoas físicas, as operações de transferência e de compra serão gratuitas, por outro lado, as instituições financeiras poderão tarifar recebimento de vendas de produtos e de serviços. Enquanto isso, se tratando de pessoas jurídicas, poderá ser realizada a cobrança de tarifas por parte da instituição financeira.
Brasil está saindo da recessão econômica

Segundo afirmação de Paulo Guedes, o Brasil está saindo da recessão econômica
A pandemia do coronavírus afetou todo o mundo e isso acabou gerando um forte impacto na economia. Contudo, as coisas parecem estarem mudando, ao menos para o ministro da Economia. De acordo com Paulo Guedes, o Brasil está saindo da recessão econômica. A afirmação do ministro ocorreu no 39º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex).
“Recebemos hoje a notícia de que o Brasil está oficialmente está saindo da recessão”, disse Guedes, que ainda completou: “O Brasil está conseguindo combater a doença. Isso é um fato que está acontecendo do lado da saúde. Do outro lado, da economia, é um fato que o Brasil está saindo da recessão.”
O ministro também falou sobre o tempo para o governo trabalhar e tornar a retomada da economia num crescimento sustentável. Segundo Guedes, o governo terá cerca de um ano e meio para fazer isso acontecer.
“Em vez de uma onda de consumo, em uma forte recuperação cíclica, o desafio é transformar isso na ampliação da capacidade produtiva”, disse o ministro.
Nesta sexta-feira (13), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) foi divulgado e nele se constatou que houve um crescimento de 9,47% no terceiro trimestre se comparado ao segundo trimestre. Contudo, se comparado ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 3%.
Banco Central anuncia nova redução Selic

Banco Central anuncia nova redução na Selic e alcança menor índice da história
Por conta da grave crise econômica que o país vem vivendo, Banco Central anuncia nova redução na Selic (taxa básica de juros). Assim, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central reduziu a taxa de juros em 0,25% e alcançou a marca histórica de 2%. Desde o início da série, no ano de 1996, este foi o menor valor alcançado pelo índice.
A decisão foi tomada pelos analistas de mercado e não houve divergência na hora de definir o assunto. A preocupação com a crise gerada pelo coronavírus influenciou diretamente para haver o quinto corte somente em 2020. Além disso, esta é a nona redução seguida desde outubro de 2016.
Futuros cortes ainda poderão acontecer, no entanto, a análise será mais aprofundada. Desta forma, deverão serem analisados os dados referentes a trajetória fiscal e a inflação do país. Em sua ata, o Banco Central explicou a possibilidade de nova redução da taxa de juros Selic.
“Apesar de uma assimetria em seu balanço dos riscos, o Copom não antevê reduções no grau de estímulo monetário, a menos que expectativas de inflação, assim como projeções de inflação de seu cenário básico, estejam suficientemente próximas da meta”, explicou o Banco Central.
Instituições financeiras poderão pegar empréstimo com o Banco Central

BC anuncia que estarão disponíveis R$650 bilhões
Em meio à crise em que estamos vivendo, o Banco Central anunciou que irá liberar até R$ 650 bilhões na economia. Esse valor se refere a disponibilidade para empréstimo para instituições financeiras. As carteiras de crédito das instituições que optarem pelo dinheiro, ficarão como garantia de pagamento ao BC. Serão aceitos créditos com baixo nível de risco, sendo que dentro das exigências existe a garantia de valores superiores ao empréstimo. As operações terão prazo de, no mínimo, 30 dias e, no máximo, 359 dias corridos. A decisão foi tomada na última quarta-feira (1º), em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional.
“A fim de conferir maior segurança à operação, os créditos serão dados em garantia no âmbito de registradora de ativos financeiros e transferidos ao BC mediante a emissão de uma Letra Financeira Garantida (LFG), depositada em depositário central”, diz o comunicado emitido pelo BC.
Segundo o Banco Central, a medida é necessária para que o sistema financeiro nacional possa se manter estável em meio à pandemia do COVID-19. Em nota, o BC ainda informou que os principais bancos centrais do mundo têm utilizado essas linhas especiais de liquidez para combater a crise.