“Tokenização” da economia veio para ficar
De acordo com o presidente do Banco Central, “tokenização” da economia veio para ficar.
Já não é mais novidade que os assuntos ligados à criptoativos, NFTs, tokens e ativos financeiros digitais estão cada vez mais em alta. Observando muito bem esse cenário, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que o movimento da “tokenização” da economia é a principal tendência a ser debatida logo à frente. Segundo Campos Neto, o assunto passou à frente das discussões sobre criptoativos e CBDC (Moeda Digital do Banco Central, na sigla em inglês).
“O que está no centro do debate? Acho que não é sobre cripto ou CBDC, é sobre esse movimento de “tokenização”, que você pode colocar valor e pode negociar coisas na forma de “tokens”, disse Campos Neto, nesta segunda-feira (6), no Valor’s Crypto Summit Rio 2022, evento que é promovido pela Valor Capital Group.
Para Roberto Campos Neto, o movimento da “tokenização” veio para ficar e isso decorre de um grande avanço tecnológico. Além disso, o presidente do Banco Central afirmou que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira mais barata e inclusiva.
O que é a “tokenização”?
Tokenização nada mais é do que a transformação de um ativo real em um ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas (os tokens). As transações desses tokens ocorrem dentro de uma blockchain, que é uma rede computacional descentralizada de registro público e seguem algumas funcionalidades de comunicação e interação pré-programadas na sua origem. Esses tokens são criados de tal forma que podem ser subdivididos, negociados e armazenados em tecnologia de contabilidade descentralizada (DLT).
Economia apresentou recuo
Mês de janeiro registrou recuo na economia.
O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (17) o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente ao mês de janeiro. Segundo a instituição, a economia do país apresentou um recuo de 0,99% em janeiro, isso já considerando o percentual dessazonalizado para compensar eventuais diferenças entre os períodos, como o número maior de feriados ou fins de semana.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) atingiu a marca de 138,48 pontos ao final do mês de janeiro. Em comparação com o mesmo período de 2021, houve um crescimento de 0,01%. Já no comparativo com os últimos três meses, o índice se manteve positivo com 0,43% e no total de doze meses houve um avanço de 4,73%.
O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos. Através dele é possível avaliar a situação econômica do país, até mesmo pelo fato de ser considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em relação ao PIB, o Ministério da Economia estima que o crescimento de 2022 esteja na casa de 1,5%.
Banco do Brasil registra lucro recorde
Em 2021, Banco do Brasil registrou lucro bilionário recorde.
Na noite desta segunda-feira (14), o Banco do Brasil divulgou o seu balanço referente ao ano de 2021. Conforme dos dados divulgados pela instituição financeira, seu lucro líquido ajustado atingiu a marca recorde de R$ 21 bilhões, ou seja, um crescimento de 51,4% se comparado com o ano de 2020.
Somente no último trimestre do ano passado o Banco do Brasil registrou um lucro de R$ 5,9 bilhões, o que corresponde a uma alta de 60,5% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo a instituição, o crescimento no lucro é derivado de uma queda nas despesas com provisões de crédito (reserva do banco para cobrir eventuais calotes), que teve uma retração de 40,2%. Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, falou sobre o assunto.
“O nosso lucro recorde fez com que nossa rentabilidade ficasse ainda mais próxima dos pares privados. O resultado que entregamos concilia retorno e solidez. É uma demonstração de nosso compromisso com todos os acionistas”, disse.
É importante destacar que o crescimento na carteira de crédito, o aumento nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta, também foram fatores importantes para que o Banco do Brasil batesse um recorde no seu lucro. Para 2022, a previsão da instituição é que o lucro líquido ajustado fique entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões.
Atividade econômica apresentou queda em setembro
Segundo o Banco Central, a atividade econômica apresentou queda no mês de setembro.
No mês de setembro deste ano, a atividade econômica brasileira apresentou queda segundo os dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (16). A queda foi de 0,27% no IBC-Br (Índice Atividade Econômica do Banco Central) de setembro de 2021, se comparado ao mesmo mês do ano passado.
Com isso, segundo os dados dessazonalizados (ajustados ao período) que chegou a 138,56 pontos. Se comparado a setembro de 2020, houve um crescimento de 1,52%, no entanto, sem ajuste para o período, pois a comparação é realizada entre os mesmos meses.
Terceiro trimestre
No terceiro trimestre, se comparado aos três meses anteriores, foi registrada a queda de 0,14%. Se a comparação for com o período de julho a setembro de 2020, houve crescimento de 3,91% na atividade econômica.
Durante o ano, a alta foi de 5,88%, é o que apresenta o IBC-Br. Já com os 12 meses fecharam no mês de setembro, o registro foi de alta em 4,22%.
Estimativa
A última estimativa realizada pelo Ministério da Economia para o indicador foi divulgada no mês de setembro, registrando o crescimento de 5,3% no Brasil em 2021. A projeção do mercado financeiro para o PIB teve alta de 4,88% em 2021.
No ano passado, durante a pandemia da Covid-19, o PIB do Brasil caiu 4,1%, o que totaliza R$ 7,4 trilhões. Com isso, essa foi registrada como a maior queda anual da série do IBGE, que se iniciou ainda em 1996, interrompendo o crescimento de três anos seguidos, que foi de 2017 a 2019, com o indicador acumulando a alta de 4,6%.
Como visto, a atividade econômica do país caiu 0,27% no mês de setembro, de acordo com o Banco Central.
96% da população adulta tem relacionamento com bancos
De acordo com o banco central, 96% da população adulta tem relacionamento com bancos.
Que a tecnologia vem sendo aliada da população não é nenhuma novidade, sendo que isso também chega nas instituições financeiras. De acordo com o Relatório de Cidadania Financeira, publicação trienal divulgada hoje (11) pelo Banco Central, 96% da população adulta brasileira tem relacionamento com bancos. Segundo o BC o acesso ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem crescido bastante nos últimos três anos.
Neste período 261 milhões de contas foram criadas, sendo que só no ano que passou 14 milhões de pessoas ingressaram no SFN. Um ponto que merece destaque e que fez com que 96% da população adulta tivesse relacionamento com os bancos foi a diversificação das instituições financeiras. Houve um aumento significativo da participação das instituições de pagamentos (IPs). O número de relacionamentos nas IPs apresentou crescimento de 179%, enquanto isso, todo o SFN cresceu cerca de 49%.
“Mesmo as faixas de renda mais baixas têm procurado cada vez mais relacionamentos com IPs, que se concentram bastante na oferta de serviços financeiros digitais. Essas faixas também adotaram de forma crescente o Pix nos primeiros meses após sua implementação. A migração para o digital ocorre mesmo em um cenário em que a renda se configura como principal entrave do brasileiro no acesso à internet e a meios de pagamento digitais” nas IPs apresentou crescimento de 179%, enquanto, considerando todo o SFN, o crescimento foi de 49%”, diz o relatório.
É importante frisar que não são apenas bancos e instituições de pagamento que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional, sendo que também podem serem incluídas cooperativas, instituições de crédito e movimentações no mercado de capitais.
Banco do Brasil registra lucro bilionário
Lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre foi bilionário.
Já não é mais novidade que a economia brasileira vem começando a reagir e, aos poucos, os números positivos voltam a aparecer. O Banco do Brasil encerrou o terceiro semestre de 2021 com um lucro líquido ajustado bilionário. O lucro da instituição financeira foi de R$ 5,1 bilhões, ou seja, um aumento de 47,6% em comparação com o mesmo período de 2020 e de 2% em relação ao segundo trimestre de 2021.
Já no acumulado de 2021, o lucro do Banco do Brasil segue sendo bilionário. De acordo com os dados divulgados, somente neste ano a instituição registrou R$ 15,1 bilhões, o que significa um crescimento de 48,1%. Já em relação ao retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL), o trimestre encerrou em 14,3%, com um acumulado geral de 15%.
“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas”, diz o comunicado emitido pelo Banco do Brasil.
Com o momento positivo nas suas operações, o Banco do Brasil acabou revendo suas projeções corporativas. Antes do balanço do último trimestre, o previsto para o lucro líquido era um faturamento entre R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões em 2021, porém acabou passando para R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões. Em relação ao Índice de Basileia, utilizado para medir a saúde financeira dos bancos, o BB atingiu a marca de 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.
Novembro começa com dólar em alta
Novembro começa com dólar em alta e atingindo maior cotação dos últimos seis meses.
O mês de novembro mal começou e o dólar já registrou alta, tendo atingido a maior cotação dos últimos eis meses. Em meio à cautela no mercado local e às expectativas com a decisão do Banco Central norte-americano, a moeda americana fechou o dia com uma alta de R$ 0,024 (+0,43%), alcançando a marca de R$ 5,67, maior valor desde o mês de abril. Durante o dia, chegou a ser registrado R$ 5,69.
Nem mesmo a venda de US$ 700 milhões em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro, fez com que a moeda baixasse. No acumulado de 2021, a moeda americana registra uma valorização de 9,27%. Mas não foi só o dólar que começou em alta em novembro, pois o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia com uma valorização de 1,98%.
Após dois dias de quedas, o Ibovespa fechou o primeiro dia de novembro com fechou aos 105.551 pontos. O que mais movimentou o mercado de ações foi a Petrobras, cuja duas ações subiram 3,72% (ordinária) e 2,75% (preferencial). A baixa adesão na greve dos caminhoneiros influenciou na sua das ações da estatal brasileira. Os papeis das instituições financeiras também tiveram valorizações consideráveis.
Itaú Unibanco deixa a administração da XP
Após aprovação do Banco Central, Itaú Unibanco deixa a administração da XP.
A XP Inc. é uma das maiores empresas brasileiras de gestão de investimentos e está havendo mudanças na sua administração. O Banco Central aprovou a cisão e o Itaú Unibanco está deixando a administração da empresa. A alteração societária só foi aprovada após uma análise concorrencial e prudencial. De acordo com o BC, houve uma transferência das ações da XP Inc., de titularidade do Itaú Unibanco S/A, para a XPart, uma nova empresa do grupo Itaú, com sede nos Estados Unidos e não pertencente ao conglomerado bancário Itaú Unibanco.
“A XPart, por sua vez, torna-se parte do acordo de acionistas com a XP, com os mesmos direitos e obrigações atribuídos até então ao Itaú Unibanco, de modo que o conglomerado bancário Itaú Unibanco deixa de participar da administração da XP”, diz a nota do BC.
O fato do Itaú Unibanco ter deixado a administração da XP e passado suas ações para a XPart não irá gerar riscos ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). Aliás, o Acordo em Controle de Concentração (ACC), celebrado entre o Banco Central e as empresas controladas pelo Itaú Unibanco e pela XP Controle Participações, foi encerrado. De qualquer forma, o BC afirma que seguirá analisando o mercado visando preservar a concorrência.
“Não obstante, é importante ressaltar que o Banco Central do Brasil permanecerá vigilante aos efeitos concorrenciais de movimentações societárias ocorridas nos mercados sob sua supervisão, podendo adotar medidas de ajuste que se façam necessárias à preservação da concorrência”, afirma o BC.
PIB deverá continuar crescendo
Presidente do Banco Central acredita que PIB deverá continuar crescendo.
Já não é mais novidade que o país vem vivendo momentos conturbados por conta da pandemia do Covid-19. As preocupações com os contagiados e com as mortes são grandes, porém a economia também não pode ser deixada de lado. No entanto, as perspectivas de futuro estão melhorando e com a continuação da vacinação as coisas devem melhorar ainda mais. Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantendo a linha atual, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá continuar crescendo.
“O que gente está vendo em alguns países onde a vacinação foi efetiva é que o número de óbitos caiu barbaramente, e as pessoas estão voltando a viver uma vida muito próxima da normalidade. Então, nós entendemos que isso é um processo que vai acontecer, uma vez que o Brasil está acelerando na vacinação de forma considerável agora”, disse o presidente do BC.
No último relatório divulgado pelo Banco Central em relação à economia do país, a estimativa do PIB passou de 3,6% para 4,6%, o que mostra que segue crescendo e pode ser superior aos números atuais. Por outro lado, Roberto Campos Neto afirmou que não se pode afirmar como vai ser o segundo semestre, ainda mais por existirem incertezas em relação à pandemia, porém sempre frisando que a vacinação poderá ser a grande arma para a evolução da economia.
“Existe muita incerteza em relação ao segundo semestre, nós entendemos que o avanço da vacinação e essa reabertura vai ser um processo contínuo, entendendo que, obviamente, existe um elemento de incerteza em relação a essa reabertura, em como esse processo vai se dar”, concluiu Campos Neto.
Números de casos de Covid-19 no Brasil:
Infectados: Mais de 18,3 milhões
Mortos: Mais de 511 milRecuperados: Mais de 16,1 milhões
Brasil deverá ter moeda digital
Com emissão pelo Banco Central, Brasil deverá ter moeda digital.
Não é novidade para ninguém que a tecnologia vem evoluindo com o passar dos anos. Isso fomentou a economia mundial e até mesmo as formas de pagamentos e transações seguiu a linha da evolução. Hoje, o uso de dinheiro físico vem caindo, afinal o uso de cartões de crédito e débito, além de transações eletrônicas, facilitaram a vida das pessoas. Visando o dinamismo da evolução tecnológica da economia brasileira, o Banco Central pretende inovar, tanto que o Brasil deverá ter uma moeda digital.
De acordo com a instituição, a ideia é que real digital faça parte da vida das pessoas no dia-a-dia, sendo utilizado por quem faz uso de contas bancárias, contas de pagamentos, cartões ou dinheiro vivo. A moeda digital vai de encontro com a agenda de modernização do Banco Central e chegaria num momento onde o “dinheiro eletrônico” está em alta.
“Com uma CBDC (Central Bank Digital Currency, na sigla em inglês) brasileira, o BC vê potencial para a aplicação de novas tecnologias, como smart contracts, IoT (Internet of Things – internet das coisas) e dinheiro programável, em novos modelos de negócio, que aumentem a eficiência de nosso sistema de pagamentos”, disse Fabio Araújo, da Secretaria Executiva (Secre) do Banco Central.
Ainda não há prazo pra lançamento da moeda digital no Brasil
As diretrizes do Banco Central para que o Brasil tenha uma moeda digital são o funcionamento, garantias legais e premissas tecnológicas. Dentro dessas três categorias, o BC pretende adequar o uso da moeda de acordo com a necessidade dos brasileiros, sempre mostrando o lado positivo da nova tecnologia e a sua segurança. Apesar de ser um assunto bastante debatido nos últimos dias, ainda não se tem uma previsão para que haja o lançamento da moeda digital brasileira.
“O diálogo com a sociedade permitirá uma análise mais detalhada não apenas de casos de usos que possam se beneficiar da emissão de uma CBDC [sigla em inglês referente a Central Bank Digital Currencies, moedas digitais emitidas pelos bancos centrais], como também das tecnologias mais adequadas para sua implementação”, afirmou a entidade em nota.