Banco Central anuncia nova redução Selic

Banco Central anuncia nova redução na Selic e alcança menor índice da história
Por conta da grave crise econômica que o país vem vivendo, Banco Central anuncia nova redução na Selic (taxa básica de juros). Assim, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central reduziu a taxa de juros em 0,25% e alcançou a marca histórica de 2%. Desde o início da série, no ano de 1996, este foi o menor valor alcançado pelo índice.
A decisão foi tomada pelos analistas de mercado e não houve divergência na hora de definir o assunto. A preocupação com a crise gerada pelo coronavírus influenciou diretamente para haver o quinto corte somente em 2020. Além disso, esta é a nona redução seguida desde outubro de 2016.
Futuros cortes ainda poderão acontecer, no entanto, a análise será mais aprofundada. Desta forma, deverão serem analisados os dados referentes a trajetória fiscal e a inflação do país. Em sua ata, o Banco Central explicou a possibilidade de nova redução da taxa de juros Selic.
“Apesar de uma assimetria em seu balanço dos riscos, o Copom não antevê reduções no grau de estímulo monetário, a menos que expectativas de inflação, assim como projeções de inflação de seu cenário básico, estejam suficientemente próximas da meta”, explicou o Banco Central.
Lobo-Guará será a estampa da nota de R$ 200

Como o lobo-guará será a estampa da nota de R$ 200, os especialistas acreditam que isso dará mais importância ao animal, que ajude na preservação da espécie
Com diversas especulações sobre a nova nota do real, está definido que o lobo-guará será a estampa da nota de R$ 200. O animal está cada vez mais perto de correr risco de extinção, tendo perdido já grande parte de sua população.
Além disso, o lobo-guará é o maior canídeo silvestre de toda a América do Sul, sendo um símbolo importante do Cerrado. Mas, sua espécie está sendo devastada por conta da expansão gigantesca do agronegócio.
Em uma lista de animais ameaçados de extinção do Ministério do Meio Ambiente, o lobo-guará é um deles. Visto que, eles morrem diariamente atropelados em estradas e são considerados como inimigos para os produtores rurais, que os matam com frequência.
De acordo com os especialistas, a espécie do animal corre risco por conta de intervenção humana, tendo reduzido em mais de um terço nas últimas décadas. Além disso, estima-se que atualmente haja 24 mil destes animais no Brasil, sendo 80% da população mundial deles. Ou seja, esse número é muito baixo para a espécie. Além disso, eles podem ser encontrados também na Argentina, Uruguai, Bolívia e Peru.
Então, segundo os especialistas, é de extrema necessidade que os produtores rurais passem a entender a importância da preservação da espécie. Pois, se continuar assim, não irá demorar muito para mais a frente, os animais entrarem de fato em alto risco de extinção. Lobo-guará na nota de R$ 200
Lobo-guará na nota de R$ 200
De acordo com o Banco Central, a escolha pelo lobo-guará ser a estampa da nota de R$ 200 segue uma pesquisa, que ocorreu no ano de 2001, quando foram escolhidos animais para algumas cédulas. Assim, os dois mais votados na época foram a tartaruga-marinha (R$ 2) e o mico-leão-dourado (R$ 20), tendo o lobo-guará como terceiro mais votado. Então, segundo a ordem, é a vez do canídeo.
Dessa forma, os especialistas acreditam que o lobo-guará estampado na nova cédula, será um ponto muito positivo e importante, levando mais destaque e importância a espécie. Para assim, as pessoas terem mais cuidado com os animais, os preservando.
A nova nota de R$ 200 se juntará a seis outras que circulam hoje em dia, como a de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Agora, em 18 anos essa será a primeira vez em que a moeda brasileira irá ganhar nota nova e outro valor.
Para relembrar, esta é a segunda vez que o lobo-guará irá estampar a moeda brasileira, pois de 1993 a 1994, o animal estava na moeda de 100 cruzeiros reais.
PIB teve crescimento em maio

No mês de abril havia tido uma grande queda no Indicador, mas o PIB teve o seu crescimento em maio
O PIB (Produto Interno Bruto) teve crescimento em maio. É o que informa o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), a qual foi o Banco Central foi quem divulgou nessa última terça-feira (14).
Dessa forma, o IBC-Br mostrou o crescimento do PIB de maio em 1,31%. Aliás, no mês de abril o indicador mostrava uma grande baixa de -9,73%, por conta do Covid-19.
Entretanto, o mercado financeiro estima que o PIB ainda chegue em 6,1% neste ano de 2020. Além disso, vale relembrar que PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país. Assim, podendo ser medida a atividade econômica através do mesmo.
Pagamentos via WhatsApp são suspensos no Brasil

Banco Central e Cade irão analisar os riscos deste meio de operação
Recentemente, o Facebook anunciou que iria adicionar uma nova funcionalidade ao WhatsApp. Para facilitar a vida de seus usuários, haveria a opção de realizar pagamentos através do aplicativo. Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas iriam se beneficiar da inovação. Contudo, a proposta desenvolvida pela empresa de Mark Zuckerberg durou pouco.
O Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciaram a suspensão das transferências e pagamentos realizados através do aplicativo WhatsApp. As entidades já informaram as bandeiras Visa e Mastercard, que eram parceiras e viabilizariam as operações, para cessarem os serviços imediatamente. O BC visa analisar quais os riscos dessas operações e se haveria um funcionamento adequado ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Já o Cade, acredita que isso possa gerar riscos à concorrência.
“A motivação do BC para a decisão é preservar um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato. O eventual início ou continuidade das operações sem a prévia análise do regulador poderia gerar danos irreparáveis ao SPB notadamente no que se refere à competição, eficiência e privacidade de dados”. afirmou o BC em nota.
Entre as parceiras do WhatsApp na realização dessas operações, estavam o Banco do Brasil, Sicredi e Nubank, além da Cielo, operadora de máquina de cartões. Foi baseada principalmente nesta última empresa que o Cade resolveu barrar, ao menos momentaneamente, as operações digitais da empresa americana.
“Tal base seria de difícil criação ou replicação por concorrentes da Cielo, sobretudo se o acordo em apuração envolver exclusividade entre elas. De qualquer modo, fica evidente que a base de usuários do WhatsApp propicia um potencial muito grande de transações que a Cielo poderia explorar isoladamente, a depender da forma como a operação foi desenhado”, afirmou o conselho.
De acordo com o WhatsApp, as pessoas físicas poderiam realizar transferências e fazer compras através do aplicativo sem ter custos. Cada transação estava limitada a R$ 1 mil, com limite de 20 transações por dia e de R$ 5 mil por mês. Em relação às pequenas empresas, estas deveriam utilizar o aplicativo WhatsApp Business (versão comercial) para receberem pagamentos de clientes com taxa fixa de 3,99%, semelhante ao sistema usado nos cartões de crédito.
Instituições financeiras poderão pegar empréstimo com o Banco Central

BC anuncia que estarão disponíveis R$650 bilhões
Em meio à crise em que estamos vivendo, o Banco Central anunciou que irá liberar até R$ 650 bilhões na economia. Esse valor se refere a disponibilidade para empréstimo para instituições financeiras. As carteiras de crédito das instituições que optarem pelo dinheiro, ficarão como garantia de pagamento ao BC. Serão aceitos créditos com baixo nível de risco, sendo que dentro das exigências existe a garantia de valores superiores ao empréstimo. As operações terão prazo de, no mínimo, 30 dias e, no máximo, 359 dias corridos. A decisão foi tomada na última quarta-feira (1º), em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional.
“A fim de conferir maior segurança à operação, os créditos serão dados em garantia no âmbito de registradora de ativos financeiros e transferidos ao BC mediante a emissão de uma Letra Financeira Garantida (LFG), depositada em depositário central”, diz o comunicado emitido pelo BC.
Segundo o Banco Central, a medida é necessária para que o sistema financeiro nacional possa se manter estável em meio à pandemia do COVID-19. Em nota, o BC ainda informou que os principais bancos centrais do mundo têm utilizado essas linhas especiais de liquidez para combater a crise.
Presidente Jair Bolsonaro fala em vincular Coaf ao Banco Central

Bolsonaro afirma que no Banco Central o Coaf irá atuar sem “qualquer suspeição de favorecimento político”
Nesta sexta-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo pretende transferir o COAF ao Banco Central, tirando-o assim das responsabilidades do Ministério da Economia. Segundo o presidente, o objetivo é tirar o órgão do “jogo político”, como chamou.
Conselho responsável por atuar no combate à lavagem de dinheiro atualmente é de competência do Ministério da Economia.
No início do mandato de Bolsonaro, o Coaf, que atua combatendo a lavagem de dinheiro, passou por uma polêmica. Logo que assumiu, o presidente alterou a medida provisória da reforma administrativa, mudando estruturas de ministérios. Em uma dessas mudanças, previa que o Coaf fizesse parte do Ministério da Justiça, onde atua o ministro Sergio Moro.
Durante o processo das medidas no Congresso, os parlamentares votaram a favor da volta do Coaf para a Economia.
O presidente ao sair da residência oficial do Palácio da Alvorada afirmou “É natural, em indo para Economia, que tenha alguma mudança. O que nós pretendemos é tirar o Coaf do jogo político, pretendemos”.
Ao ser questionado sobre a vinculação do órgão ao Banco Central, o presidente confirmou a possibilidade.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos, seria o responsável por escolher o comando do Coaf.
Quando o órgão ainda era vinculado ao Ministério da Justiça, o ministro Sergio Moro indicou como presidente do conselho Roberto Leonel.