Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações

O Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações no último trimestre de 2020.
Se tem uma coisa que os clientes de bancos geralmente reclamam é da prestação de serviço e auxílio que as agências prestam. Tendo em vista esta situação, o Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações no último trimestre de 2020. Na lista, entraram os principais bancos do país, ou seja, aqueles que possuem pelo menos quatro milhões de clientes ativos.
No topo da lista, aparece o Banco Inter, conhecido por ser totalmente digital, algo que os mais jovens vêm aderindo com frequência. Em seguida e fechando o Top 3 nas reclamações, aparecem o Itaú e a Caixa Econômica Federal. Para o Banco Central conseguir elaborar a lista, as reclamações procedentes são divididas pelo número de clientes da instituição e multiplicadas por 1 milhão. O índice gerado representa o número de reclamações do banco para cada grupo de 1 milhão de clientes.
Com 8.069.837 de clientes, o índice do Banco Inter alcançou a marca de 111,52, já o conglomerado do Itaú, que possui 83.674.760 de clientes, ficou com o índice 31, enquanto a Caixa Econômica Federal, que possui 143.971.402, ficou com o seu índice em 30,85. Os números mostram que há uma grande diferença entre o primeiro colocado e os demais que aparecem no ranking.
Como visto, o Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações no último trimestre de 2020. Diante desta situação, tanto o Itaú como a Caixa Econômica Federal falaram que estão trabalhando bastante para tentar resolver os problemas em que foram alvos de reclamação. Já o Banco Inter, não foi diferente das demais instituições recém mencionadas, tanto que emitiu uma nota sobre o assunto após questionamento da Agência Brasil.
Nota Banco Inter
“O Banco Inter tem trabalhado continuamente para aperfeiçoar todos os seus canais de atendimento e que segue investindo em pessoas e em tecnologia para garantir a melhor experiência possível para seus quase 9 milhões de clientes. Outra forma de avaliar a qualidade dos serviços do Inter é por meio do NPS (Net Promoter Score). Em outubro de 2020, a instituição atingiu a zona de excelência do seu NPS, com 82 pontos, o maior de todo o setor bancário. O índice mede o nível de satisfação dos clientes com os produtos e serviços e monitora toda a jornada na plataforma. O Inter esclarece ainda que a base comparativa usada pelo ranking (que engloba correntistas e não correntistas) não necessariamente retrata a realidade de quem é atendido pelas instituições. A plataforma reitera também o seu compromisso de estar junto aos clientes e o propósito de oferecer uma jornada completa, do banco ao shopping, digital e gratuita para todos”.
Dólar em queda

Nesta primeira sessão do ano, foi registrado o dólar em queda contra o real.
Contra o real, foi registrado o dólar em queda, após o ano de 2020 ter registrado ganho acumulado. Os mercados internacionais se mostraram felizes nesta segunda-feira, esperançosos por conta das vacinas do coronavírus, visando um impulso na economia global.
Às 9h14 da manhã desta segunda, o dólar em queda havia recuado em 1,34%, ficando a R$ 5,1230 na venda, já o contrato líquido do dólar futuro havia ficado com a queda de 1,34% com R$ 5,1275.
Já na última sessão do ano de 2020, o dólar havia avançado em 0,17% com R$ 5,1915 para a venda, o que totalizou o registro por ano de 29,37%.
De acordo com um anúncio realizado pelo Banco Central, a partir desta segunda-feira (4), a rolagem de 236.430 contratos de swap cambial cujo vencimento no dia 1º de fevereiro de 2021, com o montante registrado em 11,8 bilhões de dólares. Dessa forma, o Banco Central irá ofertar 16 mil contratos com rolagem do vencimento neste pregão.
Contas públicas de novembro tiveram saldo negativo

Com o pior resultado para o mês desde 2016, contas públicas de novembro tiveram saldo negativo.
Gerir um país do tamanho do Brasil não é fácil, em meio a uma pandemia as coisas acabam se tornando ainda pior. Esse foi um dos motivos para existir um resultado negativo nas finanças do país. De acordo com a informação divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional, as contas públicas de novembro tiveram saldo negativo em novembro.
O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) acabou registrando um déficit primário de R$ 18,241 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2016. Naquela época, o déficit alcançou a incrível marca de R$ 44,324 bilhões. Agora, se comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento real (descontada a inflação) do déficit foi de 5,5%.
As contas públicas de novembro tiveram saldo negativo e isso não tem como mudar. Por outro lado, o resultado de novembro acabou sendo bem melhor do que os economistas esperavam. A expectativa era que o déficit primário alcançasse a casa dos R$ 55,1 bilhões, o que felizmente não ocorreu.
“Assim como nos meses anteriores, o déficit observado em novembro é influenciado pelo aumento das despesas do Poder Executivo decorrentes de medidas de combate à crise da Covid-19”, informa o Tesouro Nacional.
O ano de 2020 realmente foi atípico e a economia foi bastante afetada, além disso, os gastos para combater o Covid-19 acabaram afetando as finanças públicas. No aglomerado geral, de janeiro a novembro, o déficit primário atingiu R$ 699,105 bilhões, sendo que no mesmo período do ano passado o valor era de R$ 80,428 bilhões.
Prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país

Para presidente do Banco Central, a prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país
A pandemia do coronavírus fez o Brasil parar e a parte econômica foi uma das que mais preocupou a população. O governo federal agiu rápido e criou auxílios, o que ajudou de forma significa os brasileiros. Contudo, parece que nem todos enxergam com bons olhos a manutenção disso. Para presidente do Banco Central, a prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país.
Segundo Roberto Campos Neto, prorrogar a existência desses benefícios poderá resultar em contração e fuga de investimentos no país. A fala do presidente do Banco Central foi registrada na 3ª Conferência Anual da América Latina, que é um evento organizado pela Chatham House e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
“Passamos de um ponto de inflexão. Estender mais os auxílios agora pode significar menos [efeitos positivos]. Foi o teto de gastos que nos permitiu gastar mais na pandemia. Assim que se começou a questionar o teto, o mercado reagiu imediatamente nos preços dos ativos”, disse o presidente do BC.
Ainda em sua fala, onde dizia que a prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país, Roberto Campos Neto também entrou no mérito do aspecto fiscal. Para ele, tentar furar o teto de gastos irá gerar uma instabilidade financeira, fazendo com que fique mais difícil existirem investimentos privados. Por isso, está mais do que na hora de reencontrar um equilíbrio nas contas públicas.“Não acho que tenhamos opção. O déficit fiscal tem de ser revertido a partir do próximo ano. Para atrair investimento privado, é preciso termos essa credibilidade. Só assim poderemos ter crescimento sustentável no longo prazo”, concluiu Campos Neto.
Pix já está em funcionamento

Agora, de maneira definitiva, Pix já está em funcionamento
A tecnologia é algo muito importante para a sociedade e ela está inserida em todas as áreas. No setor financeiro, isso não seria diferente, tanto que foi criado um novo sistema de pagamento e transferência eletrônico. O Pix já está em funcionamento sem restrições para os seus usuários e os mesmos poderão realizarem transferências pelo novo sistema que vai funcionar por 24h todos os dias.
Ao todo, o Banco Central autorizou 762 instituições financeiras a utilizarem o sistema Pix para pagamentos e transferências. Segundo o Banco Central, o sistema não tem uma limitação de valores diário para realizar transações. Entretanto, visando principalmente combater os riscos de fraude, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, as instituições que ofertam o serviço poderão estipular um valor máximo diário.
Para Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, “o Pix é rápido, barato, seguro, transparente e aberto”. Disse ainda que o sistema terá novas funcionalidades no futuro, fazendo com que a vida dos usuários se torne ainda mais fácil. O Pix já está em funcionamento e pode ser utilizado tanto por pessoas físicas como por pessoas jurídicas.
Para as pessoas físicas, as operações de transferência e de compra serão gratuitas, por outro lado, as instituições financeiras poderão tarifar recebimento de vendas de produtos e de serviços. Enquanto isso, se tratando de pessoas jurídicas, poderá ser realizada a cobrança de tarifas por parte da instituição financeira.
Quase mil empresas irão ofertar o Pix

Quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira
Não é mais novidade que a tecnologia vem tomando conta do mundo e, com isso, até mesmo as instituições financeiras devem se adaptar. Com isso, quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira, que começará a ter validade a partir de 16 de novembro.
Para ser mais específico, 762 instituições, incluindo bancos, financeiras, fintechs (empresas de tecnologia no setor financeiro), instituições de pagamentos, entre outras, passarão a ofertar a tecnologia. No entanto, pelo menos momentaneamente, novos interessados não poderão ofertar o serviço, afinal a adesão foi encerrada no dia 16 de outubro.
“Os interessados foram aprovados com sucesso em todos testes necessários e estão prontos para ofertar o Pix de forma segura e em conformidade com os requisitos definidos pelo Banco Central. A quantidade e a diversidade das instituições que estão aptas a ofertar o Pix reforçam o caráter aberto e universal do arranjo de pagamento, evidenciam a grande competitividade que o Pix traz ao mercado e demonstram o forte engajamento dos diversos agentes para a adoção do Pix”, informou o Banco Central.
O que é o Pix?
O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que vai ser uma nova opção ao lado de TED, DOC e cartões para pessoas e empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos. Com o Pix, as pessoas e empresas poderão fazer essas transações em menos de 10 segundos, usando apenas aplicativos de celular.
Circulação da nota de R$ 200 pode ser suspensa

A Defensoria Pública da União entrou com um pedido e a circulação da nota de R$ 200 pode ser suspensa
Nesta terça-feira (13), a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação civil pública na justiça e assim a circulação da nota de R$ 200 pode ser suspensa. O pedido foi diretamente para o Banco Central, para que pare de produzir e distribuir as notas.
Isso porque, segundo a ação, a nova nota não cumpre as regras de acessibilidade, uma vez que, possui o mesmo tamanho da nota de R$ 20. A diferença no tamanho da nota é que pessoas com deficiência visual possam diferenciar. Todas as notas da 2ª família do real possuíam tamanhos crescentes, de acordo com seus valores nominais.
De acordo com a ação, as 400 milhões de cédulas que ainda serão produzidas, terão de respeitar as regras de acessibilidade.
Defensoria Pública da União
A DPU enfatizou que “a inclusão de cédula, na segunda família do real, que não segue o padrão de diferenciação no tamanho configura um retrocesso no que diz respeito aos direitos da mencionada parcela da população, indo contra a Convenção Internacional Sobre Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão. A inviabilização da identificação da nova cédula pelas pessoas com deficiência visual, por gerar efeitos de exclusão e prejuízo ao exercício dos direitos dessa comunidade, caracteriza discriminação por parte da Administração Pública”.
Déficit histórico nas contas públicas

Mês de agosto registrou déficit histórico nas contas públicas
A crise econômica instalada por conta da pandemia do coronavírus parece não ter prazo para terminar. Em meio a esta situação, o mês de agosto registrou déficit histórico nas contas públicas. De acordo com o Banco Central, as despesas extraordinárias para enfrentar o Covid-19 fizeram com que o setor público (União, Estados e Municípios) fechassem o mês de agosto com um déficit primário de R$ 87,594 bilhões. Este foi o pior resultado desde que a série começou a ser analisada, em dezembro de 2001.
Para se ter uma noção da real gravidade da situação, no mesmo período do ano passado, o déficit alcançou a casa de R$ 13,448 bilhões. Isso significa um saldo negativo de mais de R$ 70 bilhões se comparado com o mês de agosto de 2019. No entanto, conforme afirmou Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, estes números já eram esperados dada à situação. Além disso, se for feita uma comparação interanual, as receitas cresceram quase 6%.
“Isso mostra que o período de postergação de pagamento de impostos já está terminando e mesmo a própria evolução da atividade econômica, com a redução do distanciamento social, começa a ter maior normalização”, disse Fernando Rocha.
O déficit histórico nas contas públicas se refere exclusivamente ao déficit primário. Isso significa que são os números do endividamento do setor público sem estar considerando os juros da dívida pública. Somando os períodos de janeiro a agosto de 2020, o déficit primário do país está na casa de R$ 571,367 bilhões.
Crescimento na economia brasileira

Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira
O país vem vivendo uma grande crise econômica e isso já não é novidade para ninguém. Por outro lado, não são só notícias ruins que existem e há uma perspectiva de melhora dentro desta situação. Pela terceira vez consecutiva, há registro de crescimento na economia brasileira. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou no mês de julho um crescimento de 2,15%. Esta foi a terceira alta consecutiva, tendo em vista que em maio e junho houve crescimento de 1,86% e 5,32%, respectivamente.
Por outro lado, mesmo com o crescimento da economia brasileira pela terceira vez seguida, os números ainda não foram suficientes para superar as quedas do começo da pandemia. Entre março e abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou uma queda de 15,26%.
Ainda é cedo para afirmar quando a economia brasileira vai voltar a se estabilizar. Entretanto, percebe-se que aos poucos a normalidade está voltando a acontecer no país. É bem verdade que ainda se enfrenta uma séria pandemia, mas, apesar da retração econômica neste ano, sinais de melhora já começam a aparecer.
Nota de R$ 200 entra em circulação

Nota de R$ 200 entra em circulação nesta quarta-feira e sua apresentação será às 13h30
A população brasileira terá novidades ao sacar o seu dinheiro nas agências bancárias ou ao receber o seu salário. A nota de R$ 200 entra em circulação nesta quarta-feira (02) e sua apresentação ocorreu às 13h30. A divulgação da nova cédula foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do Banco Central na plataforma de vídeos Youtube.
Na apresentação, foram oficializados o desenho, a cor e as informações de segurança da cédula. A expectativa era a de que os de que nova nota de R$ 200 fosse cinza com detalhes em marrom, o que de fato foi confirmado. A informação é da Casa da Moeda e afirma que está seguindo as diretrizes do Banco Central.
Inicialmente, 450 milhões de cédulas serão produzidas, totalizando o valor de R$ 900 bilhões. Contudo, o Banco Central não deverá colocar todas as notas em circulação de uma só vez. A criação da nota de R$ 200 visa garantir que não exista a falta de dinheiro em espécie no mercado, mas a sua criação chegou a ser questionada pelo STF, pois poderia facilitar o cometimento de crimes.
BANCO CENTRAL EXPLICA A NECESSIDADE DE NOVA NOTA
A nova nota de R$ 200 reais entrará em circulação nesta quarta-feira, mas antes mesmo do ser lançada já foi envolvida em polêmica. Após denúncia de alguns partidos políticos, o STF questionou o Banco Central sobre a criação da cédula, porém a instituição afirmou que a nova nota era imprescindível, legal e constitucional, além de evitar que falte dinheiro em espécie por conta da alta demanda após a criação do auxílio emergencial.
“A principal demanda identificada está relacionada a saques em espécie pelos beneficiários do auxílio emergencial e de outros programas públicos de transferência de renda, sendo possível presumir que as novas cédulas serão preferencialmente destinadas a um número elevado de pessoas naturais (mais de 53 milhões de beneficiários) pertencentes às camadas menos favorecidas da população, com emprego direto em bens e serviços ligados à própria subsistência e não à atividade criminosa”, afirmou o BC.