Banco Central limita transferências por PIX

Banco Central limita transferências por PIX à noite.
Em virtude dos inúmeros casos de golpes, fraudes e crimes violentos, o Banco Central anunciou que as transferências via PIX serão limitadas à noite. De acordo com João Manoel Pinho de Mello, diretor do BC, entre as 20h e 6h o valor máximo por transferência será de R$1.000,00. Segundo Mello, o valor foi estipulado com base nos dados e médias dos valores que são transferidos por PIX.
“Vimos que na média as transações eram de cerca de R$ 500. E vai proteger o patrimônio do usuário, bem como evitar crimes como sequestro relâmpago, já que o valor não é tão alto”, disse João Manoel Pinho de Mello.
Apesar do Banco Central limitar as transferências por PIX na parte de noite, a medida não foi exclusiva a este meio de operação. Segundo a instituição, outros meios de pagamentos serão afetados, porém houve o direcionamento maior ao PIX devido aos problemas que vem acontecendo desde a sua implementação em novembro de 2020.
“O BC acompanha todos os sistemas no seu perímetro regulatório e há efeitos colaterais no Pix, assim como há com cartões de créditos. Após monitorar e fazer um diagnóstico preciso e avaliar os custos, como fraudes, golpes e crimes, como sequestros relâmpagos, entendemos que era necessário fazer uma intervenção. “E essas alterações tem como objetivo não onerar com burocracia os participantes dos arranjos de pagamentos (bancos, coorporativas, fintechs) e sem desincentivar o usuário a usar o meio de pagamento. A agenda de digitalização é inevitável e extremamente positiva”, afirmou Mello.
Abaixo, confira as principais mudanças realizadas:
Como era antes |
Limite do Pix diurno: limitado a TED como referência; |
Período do Pix noturno (entre 20h e 6h): limite do cartão de débito como referência; |
Clientes podem reduzir ou aumentar seu limite, pelo app, com efeitos imediatos (redução) e entre 1 horas e o dia útil seguinte (aumento); |
Como ficou |
Limite do Pix diurno: limitado a TED como referência (não muda); |
Período do Pix noturno (entre 20h e 6h): R$ 1.000; |
Clientes podem reduzir ou aumentar seu limite, pelo app ou canais digitais, com efeitos imediatos (redução) e entre 24 e 48 horas (aumento); válido para Pix, TED, DOC, boleto e cartão de débito. |
Novos limites valem apenas para transferências entre pessoas físicas e entre pessoas físicas e MEI; |
Transações para empresas/PJ não tem limites em nenhum horários; |
Pode pedir para aumentar o limite diretamente com o banco no caso de contas pré-cadastradas pelo usuário, ou seja, um contato cuja transferência já foi feita alguma vez. Mas esse aumento só será disponibilizado após 24 horas para garantir mais segurança; |
O usuário poderá optar por zerar o limite, mas demorará entre 24h e 48h para reaver o limite maior seja igual ao anterior ou não; as instituições; |
Itaú Unibanco deixa a administração da XP

Após aprovação do Banco Central, Itaú Unibanco deixa a administração da XP.
A XP Inc. é uma das maiores empresas brasileiras de gestão de investimentos e está havendo mudanças na sua administração. O Banco Central aprovou a cisão e o Itaú Unibanco está deixando a administração da empresa. A alteração societária só foi aprovada após uma análise concorrencial e prudencial. De acordo com o BC, houve uma transferência das ações da XP Inc., de titularidade do Itaú Unibanco S/A, para a XPart, uma nova empresa do grupo Itaú, com sede nos Estados Unidos e não pertencente ao conglomerado bancário Itaú Unibanco.
“A XPart, por sua vez, torna-se parte do acordo de acionistas com a XP, com os mesmos direitos e obrigações atribuídos até então ao Itaú Unibanco, de modo que o conglomerado bancário Itaú Unibanco deixa de participar da administração da XP”, diz a nota do BC.
O fato do Itaú Unibanco ter deixado a administração da XP e passado suas ações para a XPart não irá gerar riscos ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). Aliás, o Acordo em Controle de Concentração (ACC), celebrado entre o Banco Central e as empresas controladas pelo Itaú Unibanco e pela XP Controle Participações, foi encerrado. De qualquer forma, o BC afirma que seguirá analisando o mercado visando preservar a concorrência.

“Não obstante, é importante ressaltar que o Banco Central do Brasil permanecerá vigilante aos efeitos concorrenciais de movimentações societárias ocorridas nos mercados sob sua supervisão, podendo adotar medidas de ajuste que se façam necessárias à preservação da concorrência”, afirma o BC.
PIB deverá continuar crescendo

Presidente do Banco Central acredita que PIB deverá continuar crescendo.
Já não é mais novidade que o país vem vivendo momentos conturbados por conta da pandemia do Covid-19. As preocupações com os contagiados e com as mortes são grandes, porém a economia também não pode ser deixada de lado. No entanto, as perspectivas de futuro estão melhorando e com a continuação da vacinação as coisas devem melhorar ainda mais. Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantendo a linha atual, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá continuar crescendo.
“O que gente está vendo em alguns países onde a vacinação foi efetiva é que o número de óbitos caiu barbaramente, e as pessoas estão voltando a viver uma vida muito próxima da normalidade. Então, nós entendemos que isso é um processo que vai acontecer, uma vez que o Brasil está acelerando na vacinação de forma considerável agora”, disse o presidente do BC.
No último relatório divulgado pelo Banco Central em relação à economia do país, a estimativa do PIB passou de 3,6% para 4,6%, o que mostra que segue crescendo e pode ser superior aos números atuais. Por outro lado, Roberto Campos Neto afirmou que não se pode afirmar como vai ser o segundo semestre, ainda mais por existirem incertezas em relação à pandemia, porém sempre frisando que a vacinação poderá ser a grande arma para a evolução da economia.
“Existe muita incerteza em relação ao segundo semestre, nós entendemos que o avanço da vacinação e essa reabertura vai ser um processo contínuo, entendendo que, obviamente, existe um elemento de incerteza em relação a essa reabertura, em como esse processo vai se dar”, concluiu Campos Neto.
Números de casos de Covid-19 no Brasil:
Infectados: Mais de 18,3 milhões
Mortos: Mais de 511 milRecuperados: Mais de 16,1 milhões
Brasil deverá ter moeda digital

Com emissão pelo Banco Central, Brasil deverá ter moeda digital.
Não é novidade para ninguém que a tecnologia vem evoluindo com o passar dos anos. Isso fomentou a economia mundial e até mesmo as formas de pagamentos e transações seguiu a linha da evolução. Hoje, o uso de dinheiro físico vem caindo, afinal o uso de cartões de crédito e débito, além de transações eletrônicas, facilitaram a vida das pessoas. Visando o dinamismo da evolução tecnológica da economia brasileira, o Banco Central pretende inovar, tanto que o Brasil deverá ter uma moeda digital.
De acordo com a instituição, a ideia é que real digital faça parte da vida das pessoas no dia-a-dia, sendo utilizado por quem faz uso de contas bancárias, contas de pagamentos, cartões ou dinheiro vivo. A moeda digital vai de encontro com a agenda de modernização do Banco Central e chegaria num momento onde o “dinheiro eletrônico” está em alta.
“Com uma CBDC (Central Bank Digital Currency, na sigla em inglês) brasileira, o BC vê potencial para a aplicação de novas tecnologias, como smart contracts, IoT (Internet of Things – internet das coisas) e dinheiro programável, em novos modelos de negócio, que aumentem a eficiência de nosso sistema de pagamentos”, disse Fabio Araújo, da Secretaria Executiva (Secre) do Banco Central.
Ainda não há prazo pra lançamento da moeda digital no Brasil
As diretrizes do Banco Central para que o Brasil tenha uma moeda digital são o funcionamento, garantias legais e premissas tecnológicas. Dentro dessas três categorias, o BC pretende adequar o uso da moeda de acordo com a necessidade dos brasileiros, sempre mostrando o lado positivo da nova tecnologia e a sua segurança. Apesar de ser um assunto bastante debatido nos últimos dias, ainda não se tem uma previsão para que haja o lançamento da moeda digital brasileira.
“O diálogo com a sociedade permitirá uma análise mais detalhada não apenas de casos de usos que possam se beneficiar da emissão de uma CBDC [sigla em inglês referente a Central Bank Digital Currencies, moedas digitais emitidas pelos bancos centrais], como também das tecnologias mais adequadas para sua implementação”, afirmou a entidade em nota.
Inflação no país será temporária

Para o presidente do Banco Central, a inflação no país será temporária.
Além de estar vivendo a maior crise sanitária de sua história, o Brasil vem sofrendo duros golpes na economia. A corda anda “estourando” pelos dois lados, ou seja, tanto o empresário como a população em geral acaba sendo afetada. No entanto, é o cidadão brasileiro quem mais sofre com isso tudo, pois vê os preços das coisas subir cada vez mais. No entanto, para Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, a inflação no país é apenas temporária.
O que diz Campos Neto?
Segundo Campos Neto, alguns fatores acabam influenciando para que isso aconteça, porém isso não deve perdurar por muito tempo, sendo apenas de maneira temporária. Mesmo assim, salientou que a reprecificação dos alimentos teve papel fundamental para a inflação, mas situações externas como a grandiosa desvalorização do Real e as análises que o mercado faz da relação entre dívida pública, capacidade de pagamento e crescimento potencial do país também influenciaram.
“Faremos o necessário para garantir que a inflação atinja o target. Mesmo reconhecendo que a inflação está aumentando, reconhecemos que a maioria dos componentes que levam a isso são temporários. Entendemos que a desvalorização da moeda tem impacto na persistência. A não ser que algo muito diferente aconteça, acho que estamos preparados para um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa (Selic). Isso está decidido? Não. Mas sempre explicamos que o Banco Central sempre pode mudar. Se algo acontece diferente, a primeira coisa que fazemos é comunicar ao mercado o que está acontecendo”, disse o presidente do BC.
Outro ponto citado por Roberto Campos Neto em sua live, onde abordou a inflação e seu caráter temporário, foi a diferença como países emergentes e países desenvolvidos encaram a pandemia. Afirmou que países com o Brasil sentem mais o impacto, mas voltou a dizer que esta situação é temporária, apensar de não ser fácil encarar este grande problema.
“Em termos de efeito de curto prazo, como os emergentes tiveram de emitir muita dívida para enfrentar a pandemia, estamos vendo variáveis se comportando de um jeito que não é esperado. Por exemplo, as moedas em mercados emergentes não estão se comportando da forma esperada com as commodities subindo. Em parte, isso é explicado porque as pessoas [o mercado] colocam na equação essa dívida, que é de risco, mais elevada”, disse Campos Neto.
Inflação deverá beirar os 4% em 2021

De acordo com o mercado financeiro, a inflação deverá beirar os 4% em 2021.
No que se refere à economia, as notícias seguem sendo desanimadoras para o cidadão brasileiro. De acordo com o mercado financeiro, a inflação deverá beirar os 4% em 2021. A expectativa é que haja um aumento de 3,87% para 3,98% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país). Os dados foram divulgados hoje (08) pelo Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central com informações sobre os principais indicadores econômicos.
Se por um lado a estimativa é que a inflação deverá beirar os 4% em 2021, para os anos seguintes a tendência é que haja uma redução. Estima-se que a inflação em 2022 seja de 3,50%, enquanto isso, em 2023 e 2024, as previsões apontam que a inflação deverá estar na casa dos 3,25%. Em relação à 2021, o cálculo está acima do previsto pelo Conselho Monetário Nacional, pois o máximo previsto é 3,75% para este ano.
Para conseguir alcançar a meta desejada, o Banco Central terá que agir e isso indica que mudanças acontecerão na taxa básica de juros, a Selic, atualmente estabelecida em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é que a Selic encerre o ano em 4%, chegando a 6% em 2024, subindo um por cento ao ano. Quanto maior for a taxa básica de juros, menos demanda existe no comércio, fazendo com que os preços baixem.
Estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021

Segundo economistas, estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021.
O país vem sofrendo com os efeitos da pandemia de coronavírus, sendo que a parte econômica preocupa bastante a população. Por mais que se espere um ano promissor, as notícias não são nada boas. De acordo com especialistas da área da economia, a estimativa da taxa básica de juros é de alta em 2021. Assim, a popular Selic deverá encerrar o ano na casa de 3,75%, ou seja, mais do que os 3,5% estimados anteriormente.
O anúncio foi feito através do boletim Focus de hoje (17), que se trata de uma pesquisa do Banco Central (BC) que é divulgada semanalmente e conta com a projeção para os principais indicadores econômicos. Se tratando de 2022, a estimativa é que a taxa de juros básico alcance os 5%, chegando a 6% ao fim de 2023 e 2024. A Selic serve para o Banco Central alcançar a meta de inflação.
Em outras palavras, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta e baixa a taxa básica de juros para aquecer o esfriar o mercado. Quanto mais alta for a taxa de juros, a procura por crédito irá diminuir e a demanda por produtos também, fazendo com que a população poupe mais.
Por outro lado, quando o mercado precisa ser aquecido, a taxa Selic é reduzida, fazendo com que o crédito fique mais barato, havendo incentivo à produção e ao consumo. A consequência disso é a redução do controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020

Mesmo tendo apresentado queda, Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020.
O ano que passou foi marcado pelo auge da pandemia do coronavírus, o que ceifou muitas vidas e atingiu a economia de maneira severa. No entanto, mesmo tendo apresentado queda, o Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020. De acordo com o levantamento divulgado pela instituição financeira, o lucro líquido recuou 22%, mas, mesmo assim, atingiu R$ 13,9 bilhões.
Segundo o Banco do Brasil, a queda no lucro aconteceu por conta da antecipação, em caráter prudencial, de R$ 8,1 bilhões em provisões que foram feitas ao longo dos trimestres. Mesmo assim, no último trimestre de 2020, a instituição registrou um lucro de R$ 3,7 bilhões, ou seja, 6,1% a mais se comparado com o trimestre que o antecedeu.
O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tranquilizou os acionistas da instituição. Em declaração, disse que conseguiram enfrentar a pandemia de Covid-19 com crescimento na carteira de crédito. Além disso, destacou a liberação de linhas emergências durante o ano que passou, como o Pronampe e o Peac Maquininhas. Por conta disso, mesmo tendo apresentado uma queda de faturamento, o Banco do Brasil registrou um grande lucro em 2020.
“O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio”, disse André Brandão.
Bancos não irão abrir no feriado de Carnaval

Em nota, Febraban comunica que os Bancos não irão abrir no feriado de Carnaval.
O ano de 2021 já chegou e os efeitos da pandemia do coronavírus ainda são sentidos. Por conta disso, muitas cidades estão cancelando as festas de um dos feriados mais importantes do país, mas isso não mudará o funcionamento das agências bancárias. Conforme nota divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos não irão abrir no feriado de carnaval.
De acordo com a Febraban, por mais que muitos municípios tenham cancelados os seus pontos facultativos, há uma resolução do Banco Central que determina que nos dias 15 e 16/02, ou seja, na segunda-feira e terça-feira de carnaval, não haja expediente bancário. Portanto, os bancos não irão abrir no feriado de carnaval, tendo o seu expediente retomado na quarta-feira de cinzas a partir do meio dia.
Confira a nota divulgada pela Febraban
“Em razão da pandemia causada pela Covid-19 muitos estados e munícipios brasileiros revogaram seus pontos facultativos e cancelaram suas festas e desfiles. Apesar disso, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) informa que, em razão de resolução do Banco Central do Brasil, o calendário de feriados bancários está mantido e nos dias 15 e 16/02 – segunda e terça-feira de carnaval – não haverá atendimento ao público nas agências. Já na quarta-feira de cinzas (17/02) o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências.
Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de funcionamento.
A FEBRABAN orienta os clientes a utilizarem preferencialmente os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.
As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 15 ou 16 de fevereiro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (17). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.
Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).
Para aqueles clientes que irão passar a semana inteira viajando e não dispensam a ida até uma agência, é possível consultar o endereço dos bancos no site Busca Banco da FEBRABAN. Basta acessar o link www.buscabanco.com.br e fazer a busca de acordo com o Estado e município desejado.”
Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações

O Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações no último trimestre de 2020.
Se tem uma coisa que os clientes de bancos geralmente reclamam é da prestação de serviço e auxílio que as agências prestam. Tendo em vista esta situação, o Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações no último trimestre de 2020. Na lista, entraram os principais bancos do país, ou seja, aqueles que possuem pelo menos quatro milhões de clientes ativos.
No topo da lista, aparece o Banco Inter, conhecido por ser totalmente digital, algo que os mais jovens vêm aderindo com frequência. Em seguida e fechando o Top 3 nas reclamações, aparecem o Itaú e a Caixa Econômica Federal. Para o Banco Central conseguir elaborar a lista, as reclamações procedentes são divididas pelo número de clientes da instituição e multiplicadas por 1 milhão. O índice gerado representa o número de reclamações do banco para cada grupo de 1 milhão de clientes.
Com 8.069.837 de clientes, o índice do Banco Inter alcançou a marca de 111,52, já o conglomerado do Itaú, que possui 83.674.760 de clientes, ficou com o índice 31, enquanto a Caixa Econômica Federal, que possui 143.971.402, ficou com o seu índice em 30,85. Os números mostram que há uma grande diferença entre o primeiro colocado e os demais que aparecem no ranking.
Como visto, o Banco Central divulgou o ranking dos bancos com mais reclamações no último trimestre de 2020. Diante desta situação, tanto o Itaú como a Caixa Econômica Federal falaram que estão trabalhando bastante para tentar resolver os problemas em que foram alvos de reclamação. Já o Banco Inter, não foi diferente das demais instituições recém mencionadas, tanto que emitiu uma nota sobre o assunto após questionamento da Agência Brasil.
Nota Banco Inter
“O Banco Inter tem trabalhado continuamente para aperfeiçoar todos os seus canais de atendimento e que segue investindo em pessoas e em tecnologia para garantir a melhor experiência possível para seus quase 9 milhões de clientes. Outra forma de avaliar a qualidade dos serviços do Inter é por meio do NPS (Net Promoter Score). Em outubro de 2020, a instituição atingiu a zona de excelência do seu NPS, com 82 pontos, o maior de todo o setor bancário. O índice mede o nível de satisfação dos clientes com os produtos e serviços e monitora toda a jornada na plataforma. O Inter esclarece ainda que a base comparativa usada pelo ranking (que engloba correntistas e não correntistas) não necessariamente retrata a realidade de quem é atendido pelas instituições. A plataforma reitera também o seu compromisso de estar junto aos clientes e o propósito de oferecer uma jornada completa, do banco ao shopping, digital e gratuita para todos”.