Azul e Gol assinam acordo para fusão

Duas das maiores companhias aéreas do Brasil, Azul e Gol assinam acordo de fusão.
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras e a Abras, dona da Gol Linhas Aéreas, emitiram um comunicado muito importante para o setor da aviação. As empresas confirmaram que assinaram um memorando para começar a trabalhar na fusão das duas companhias. De acordo com as informações divulgadas, as negociações continuarão a partir do mês de abril, após processo de reestruturação da Gol.
Para Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, a fusão entre Azul e Gol pode ser muito benéfica para o país, principalmente no quesito redução no preço das passagens aéreas. Por outro lado, o ministro ressaltou que a fusão precisará da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão responsável por impedir que haja um preço abusivo nas passagens aéreas.
“Temos também a Anac e a imprensa fazendo papel de fiscalização. Acredito que o Cade não vai permitir movimento errado nesta fusão. Mas vamos aguardar”, disse o Costa Filho.
Caso a fusão da Azul e da Gol seja confirmada, ambas as empresas seguirão atuando no mercado aéreo com as suas marcas. A grande diferença é que as companhias continuarão a existir de forma independente, mas poderão compartilhar aeronaves, com uma companhia fazendo voos da outra, de modo a aumentar a ligação entre grandes cidades e destinos regionais. A princípio não serão feitos novos investimentos e a fusão engloba os ativos atuais das duas empresas.
Querosene de aviação sofre reajuste

Seguindo a linha dos demais combustíveis, querosene de aviação também é alvo de reajuste.
Já não é mais novidade que a Petrobras vem aumentando os preços dos combustíveis constantemente. Os mais comuns nos últimos meses foram a gasolina, o diesel e o GLP (gás liquefeito de petróleo), porém a estatal acabou informando que outro combustível também sofreria reajuste no seu preço. A petrolífera brasileira confirmou o aumento de 3,9% no querosene de aviação (QAV) no mês de julho, tendo informado que o reajuste no preço do QAV é mensal.
“Conforme prática que remonta os últimos 20 anos, os ajustes de preços de QAV são mensais e definidos por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras. Os preços de venda do QAV da Petrobras para as companhias distribuidoras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. Conforme resultado da aplicação da fórmula contratual, em primeiro de julho foi implementado reajuste médio de +3,9%”, diz a nota da estatal.
Assim como em outras ocasiões, a Petrobras afirma que o reajuste no preço do querosene de aviação segue o parâmetro dos demais combustíveis, ou seja, busca o equilíbrio com o mercado internacional e acompanha as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. Com esse aumento, as passagens aéreas acabam sendo atingidas diretamente, afinal seus preços devem subir por conta do maior custo operacional das aeronaves.
Ainda em comunicado, a Petrobras informou que o mercado é aberto à livre concorrência e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV.